Prólogo
“Poção XVII-
Poção do amor.
(...)
Nota da autora:
Na magia, uma das regras mais conhecidas é a proibição às poções do amor. Se um bruxo ou uma bruxa decidir fazê-la, deve estar ciente de seus riscos e seus efeitos. Amor não é algo que se possa ser engarrafado, muito menos uma obrigação, resultado de um encantamento. Se mesmo assim decidires utiliza-la, saibas da grande chance de o próprio feitiço se virará contra o feiticeiro, transformando o amor em ódio, amaldiçoando a vida de quem tentou aprisiona-lo.”
(Trecho retirado do livro “Encantamentos, feitiços e fórmulas
-Nível avançado”, Matilde Richie, Editora livrinhos vermelhos)
Merope Gaunt provavelmente não leu isso, e se leu, simplesmente ignorou. Chegamos a essa conclusão devido ao fato desta menina ter cometido o erro de passar por cima de um ensinamento milenar e ter enfeitiçado um trouxa, Thomas Riddle, com o que chamamos de “poção do amor”. É sabido que esta funcionou por algum tempo, no qual Merope viveu com Thomas, chegando a gerar um filho, mas por alguma razão desconhecida deixou de surtir efeito, fazendo com que ela fosse abandonada por seu amor, ainda grávida de uma criança.
Desde este momento a punição de Merope havia se iniciado, pois um de seus maiores temores estava se concretizando, ela estava sozinha, sem ninguém para apoiá-la, nem ao menos para acompanhá-la, exceto, é claro, o ser que carregava no seu ventre. Ela veio a falecer logo depois de dar a luz, ainda sentindo na pele as conseqüências do que havia feito.
O que não se esperava, contudo, é que o fardo que deveria ser carregado pela mãe fosse transmitido ao filho. Tom Serveolo Riddle, desde seu nascimento, estava fadado a sofrer do mesmo mal de sua mãe, porém em uma intensidade maior. Indesejado, sem uma família para acolhê-lo, sentindo desde cedo à injustiça do mundo onde vivia, era de se esperar que qualquer semente do bem fosse sufocada.
O único jeito de que ela nascesse, era se alguém lhe desse o amor a ele destinado, e dele tão cedo retirado. Com o passar dos anos, a criança infeliz tornou-se um adulto desalmado, amargurado pelas suas condições nas quais viera ao mundo e como nele permanecera, e sem descobrir o que tantos chamavam de “amor”. Hoje em dia é muito conhecido como “Lord Voldemort”, que recentemente vem trazendo o mundo bruxo ao caos, trucidando famílias inteiras e acabando com a vida de tantas pessoas.
As esperanças para ele então foram perdidas, afinal, quem poderia amar um alguém assim?
- N/A:
Ola! Primeiro capítulo bem pequeno, minúsculo, aliás. Entendam, é apenas uma introdução...
Não que a fic seja muito grande, não pretendo fazer isso... Cinco capítulos no máximo... (incluindo esse), só que beeemmm maiores...
A quem esta lendo isso agradeço muito, é minha primeira investida com shippers não muito tradicionais... Se pudesse comentar, então, eu agradeceria muito!
Bjs!
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