A Estrada
(A Estrada, Cidade Negra)
“O caminho do bruxo é a nuvem, o da nuvem é o espaço,
O da luz é o túnel, o caminho da fera é o laço.
E você ainda me pergunta aonde eu quero chegar,
Se há tantos caminhos na vida.”
(Raul Seixas)
Tiago abriu os olhos lentamente e fitou o teto de seu quarto por uns instantes, até que resolveu levantar-se de sua cama e ir comer alguma coisa.
Enquanto descia as escadas de sua bela mansão, olhou um relógio bruxo pendurado na parede e espantou-se com a hora que acordara. Logo depois ele entendeu o motivo: Hogwarts.
A mesma ansiedade que o maroto sentia todos os anos quando a data do regresso a sua escola se aproximava o invadia quase por completo.
Com esses pensamentos, Tiago atravessou a sala e entrou na cozinha, cumprimentando sua mãe e sentando-se para tomar café.
- Bom dia, filho. – falou o Sr. Potter, que acabara de chegar no aposento.
Tiago observou-o cumprimentar também sua mãe e dar um rápido beijo nela. Ao ver o carinho com que eles se tratavam, não pôde evitar pensar em uma bela ruiva, que provavelmente também deveria já estar acordada: Lílian Evans.
Tiago mal podia esperar a hora de enfim rever a menina que habitou boa parte de seus sonhos e pensamentos naquelas férias, de rever aqueles olhos incrivelmente brilhantes, de admirá-la respondendo todas as perguntas feitas pelos professores nas aulas.
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Lílian acordou com o barulho do despertador que ela programara para tocar bem cedo, com medo de perder a hora.
Ao abrir os olhos, ficou rolando de um lado para o outro em sua cama, com preguiça de levantar. Então, Lílian lembrou do motivo pelo qual programara o despertador: era o dia de enfim retornar a Hogwarts. Isso significava também livrar-se de sua insuportável irmã, rever seus amigos e aprender coisas novas.
Movida por esses agradáveis pensamentos, Lílian rapidamente levantou e resolveu tomar um banho. Ligou o chuveiro, deixando a água morna escorrer pelo seu corpo. Não demorou muito e a ruiva lembrou de uma pessoa nada agradável, pelo menos para ela: Tiago Potter.
A idéia de ter que voltar a aturá-lo diariamente a desanimou um pouco, mas a menina logo balançou levemente a cabeça, como que para espantar aqueles pensamentos.
Ao terminar seu banho, Lílian vestiu uma bela saia verde e uma blusa branca e saiu de seu quarto. Foi descendo as escadas que levavam ao primeiro andar, passando levemente a mão pelas paredes. Apesar de adorar ir para Hogwarts, sempre sentia uma ponta de saudade da família e de sua casa, seu canto.
- Bom dia, querida. – cumprimentou docemente a Sra. Evans, assim que Lily adentrou a cozinha.
- Bom dia! – exclamou a garota, de bom humor.
Muitos gostavam de falar que Lílian era uma menina nervosa e mal humorada, quando na verdade ela era exatamente o oposto. Às vezes era um pouco grossa, realmente, mas quase nunca sem motivo. Lily era o tipo de garota firme, que não admitia injustiça e detestava quando mexiam com as pessoas que ela gostava. E muitas vezes, por tomar a frente das situações e expor de maneira muito objetiva as suas opiniões, era rotulada como estressada. Mas quem a conhecia de verdade, sabia o quanto ela era doce e alegre – o que era um privilégio para poucos, já que a ruiva nunca foi de se importar muito com o que os outros pensavam dela.
- Filha, eu gostaria de alertá-la sobre uma coisa antes de você ir para a sua escola. – falou a Sra. Evans, parecendo um pouco aflita.
- Pode falar, mãe. – disse Lily, enquanto abria a geladeira para pegar um suco.
- Você sabe que seu pai e eu assinamos aquele jornal bruxo, o Profeta Diário, para tentarmos nos situar melhor no seu mundo. – ela continuou, colocando uma tigela de bolachas em cima da mesa da cozinha.
- Nem me lembre de ter que agüentar essas corujas malucas entrando pela janela todo dia! – gritou Petúnia da sala de estar.
- Eu andei lendo que mortes e desaparecimentos estranhos estão acontecendo. – continuou a Sra. Evans, ignorando o comentário inconveniente da irmã de Lílian. – Gostaria que você tomasse muito cuidado enquanto não resolvem essas coisas, está bem?
- Tudo bem, mãe. – falou a menina, após dar um gole em seu suco de abóbora.
- Termine o seu café com calma que o seu pai a levará até a estação de King’s Cross. – terminou ela, ajeitando alguns fios rebeldes do cabelo de sua filha e sumindo pela porta da cozinha.
Após terminar de comer suas bolachas, Lílian deu uma revisada geral em seu quarto para ter certeza de que não havia esquecido nada. Antes de fechar a porta, deu uma última olhada em suas coisas, abrindo um sorriso enviesado e respirando fundo. “E lá vou eu para mais um ano letivo.” – pensou a ruiva, ansiosa para encontrar seus amigos. Ela desceu rapidamente para o primeiro andar, com o seu costumeiro medo de se atrasar, e foi com sua mala até o carro, onde seu pai já a esperava.
- Filha, por que não me chamou para te ajudar a carregar isso? – perguntou o Sr. Evans, pegando a mala das mãos de Lílian e colocando-a no banco traseiro do carro.
- Tudo bem, pai, ela não está muito pesada. – disse a menina, gentilmente, enquanto se sentava no banco da carona.
O caminho foi tranqüilo, a não ser pelo nervosismo de Lílian, que inevitavelmente aumentava a cada instante em que ela se aproximava mais da estação.
Chegando lá, ela despediu-se do pai, beijando-lhe levemente a bochecha, e atravessou a plataforma nove e meia.
Um pouco mais a sua frente estava parada uma grande locomotiva vermelha, cuja fumaça se dispersava sobre as cabeças das pessoas que conversavam.
Os primeiros vagões já pareciam estar lotados, uns com estudantes debruçados às janelas conversando com familiares e amigos, outros discutindo por lugares naquele imenso trem.
Lílian respirou fundo e foi passando por aquela enorme aglomeração de bruxos, até avistar uma bela morena conversando animadamente com uma loira.
- Ash! Mel! – exclamou, indo abraçá-las.
- Lily, que saudade! – disse a morena, retribuindo o forte abraço da amiga.
Finalmente, depois de algumas semanas apenas se correspondendo por cartas, as três amigas puderam se reencontrar. Elas não moravam muito próximas umas das outras, o que dificultava muito para se encontrarem, mas depois da experiência de nem terem a oportunidade de se ver nessas férias, elas prometeram que o próximo ano não seria assim novamente.
Depois de conversarem um pouco, Melissa sugeriu que entrassem no trem para procurar cabines vazias, antes que elas acabassem. – o que, aliás, foi uma exceção nas atitudes de Mel. Ela não era uma menina muito preocupada com as situações, tinha um jeito um pouco mais avoado, e até meio “maluquinho”, as outras meninas se arriscavam a achar.
Ashley e Lily assentiram e, junto com Mel, pegaram seus malões, entraram no trem e foram caminhando pelo longo corredor à procura de uma cabine.
Quando já estavam lá pelo meio do trem, perceberam algumas garotas espiando por cima de seus ombros e cochichando com as amigas.
- Evans, até que enfim te encontrei! – as três ouviram uma conhecida voz exclamar atrás delas.
- Olá, Potter. – disse Lílian, revirando os olhos.
Ah, Tiago Potter. Sem dúvida, um garoto de personalidade, e que marcava presença por onde passava. Era incrível o modo como todos os olhares voltavam-se para ele por onde o maroto passava, e mais incrível ainda era a capacidade que ele possuía de tirar Lílian do sério, mesmo com sua simples presença.
- Tenho um ótimo convite para as senhoritas: Sirius, Remo e Pedro já arranjaram uma cabine, que tal se juntarem a nós? – perguntou Tiago, sorrindo.
Só para “variar” um pouco, lá estavam os marotos juntos novamente. Todo ano era a mesma tradição, os quatro garotos indiscutivelmente mais populares de Hogwarts dividiam a mesma cabine, colocando as novidades em dia e, de quebra, aprontando alguma para começar o ano letivo com o pé direito.
Ashley e Melissa assentiram, mas Lílian não aparentou gostar muito da idéia. Não pelos marotos, é claro. Ela gostava deles, de verdade, mas sempre espalhara aos sete ventos o quanto Tiago a irritava.
- Vamos, Lily! Nós já olhamos boa parte do trem e ainda não encontramos nenhuma cabine disponível! – disse Mel, animada.
A verdade era que, no fundo, todos adoravam a companhia um do outro. Os marotos tornaram-se amigos inseparáveis logo no primeiro ano, assim como as meninas, até porque terem que dividir o mesmo quarto no dormitório ajudou muito. Mas os sete só começaram a andar juntos mesmo a partir do quinto ano – época em que Tiago colocou na cabeça que sairia com Lílian, e não tirou mais –, mas ainda assim a amizade entre todos era sincera e intensa, como se eles se conhecessem desde a maternidade.
- Vão indo na frente, daqui a pouco encontro vocês. – falou Ash, jogando um beijo no ar e continuando a caminhar pelo trem.
Lílian detestava quando a amiga fazia isso com ela: a deixava em uma situação que ela classificava como “roubada”. E o pior é que a garota vivia fazendo isso, saía de fininho para que Lily ficasse sem saída.
A ruiva acabou cedendo e os três foram ao encontro dos outros marotos.
- Olá! – exclamou Mel, ao entrar na cabine.
- Oi, Mel, Lily! Pelo visto o Tiago conseguiu convencê-las a vir para cá. – comentou Sirius, sorrindo e levantando-se para cumprimentá-las.
- Saiba que eu só vim por causa de vocês. Estava com saudades, Sirius! – falou Lílian, abraçando o amigo.
- Ainda acho muito estranha a amizade desses dois... – murmurou Tiago para Remo, no que o maroto riu.
- Eu também, Lily. Como foram as férias? – Sirius perguntou, voltando a se sentar.
- Meio monótonas, mas boas. – ela disse, um pouco desanimada. – E as suas?
- Insuportáveis... Não via a hora de ir embora daquela casa. – ele resmungou, passando os olhos pela cabine e notando a falta de alguém. – Ei, onde está a Ashley?
- Acho que foi encontrar o Johnny. – respondeu Lily, distraída.
- Eles ainda estão namorando? – perguntou o garoto, procurando parecer o mais displicente possível.
- Estão. Inclusive, se não me engano, completam hoje seis meses juntos. – explicou ela, abrindo um sorriso maroto pelo súbito interesse do amigo por aquele assunto.
Sirius simplesmente deu de ombros e começou a analisar a paisagem da janela, que mudava praticamente a todo o momento. Os seis ficaram um tempo em silêncio, o que era raro, até que Tiago resolveu puxar um assunto.
- E pensar que essa é a sexta vez que estamos nesse trem indo para Hogwarts... – falou ele, pensativo.
- E pensar que há um ano você tenta sair com a Lily, e é sempre mal sucedido. – Sirius disse, rindo, no que Lílian sentiu-se um pouco desconfortável.
A menina desligou-se por uns instantes da conversa dos amigos, e pôs-se a reparar a cabine. Ela era de um certo modo, ampla; finas cortinas vermelho-sangue estavam amarradas de cada lado da janela, confortáveis acentos eram espalhados pela cabine, enquanto esta levava uma cor próxima à ferrugem, com detalhes em preto.
- Perdi muita coisa?! – perguntou Ashley, que acabara de chegar, despertando Lily de seus pensamentos.
- Só a parte em que o Sirius se interessou em saber se você ainda está comprometida. – falou Tiago, para vingar-se do amigo.
- Ah Tiago, eu sempre soube que o Sirius se arrepende amargamente pelo Johnny ter me pedido em namoro antes dele. – disse Ash, divertida.
- E eu sempre soube que você se arrepende amargamente por ter aceitado namorar o Johnny e ter perdido a chance de ficar comigo. – rebateu Sirius, com seu típico jeito galanteador.
Sirius Black e suas tradicionais piadinhas – ele realmente não perdia uma. O maroto era do tipo que só precisava de um bom papo e daquele sorriso para conquistar a garota que quisesse. Se bem que, às vezes nem isso era preciso, muitas meninas já se jogavam aos seus pés. E como ele adorava aquilo, por Merlin! Sirius era o exemplo perfeito de uma pessoa que sabia – e adorava – aproveitar o máximo que a vida lhe oferecia, ele passava cada momento como se fosse o último.
Ashley apenas riu de seu comentário e sentou-se perto dele.
- Estava com saudades, seu malinha! – disse, abraçando-o levemente, no que ele abriu um sorriso maroto e a abraçou também.
A relação daqueles dois era um tanto...conturbada. Os dois eram amigos, e se gostavam muito, mas o resto do grupo sempre apostava que existisse algo a mais naquela amizade. Porém, depois que Ashley começou a namorar, eles resolveram deixar – momentaneamente – essas especulações de lado.
Após uma leva de conversas sobre os assuntos mais mirabolantes, Pedro resolveu ir à procura da mulher que vendia doces pelo trem, enquanto Lílian foi falar com uma amiga da Lufa-Lufa e os outros acabaram adormecendo, ficando assim apenas Melissa acordada na cabine.
A menina sentou próxima a janela e pôs-se a admirar a paisagem, que mudava a todo o momento, como num lampejo. Mel ficou um pouco pensativa e suposições sobre como seria esse ano em Hogwarts invadiram sua mente, até que, lentamente, a garota adormeceu.
[...]
Pedro adentrou a cabine, quase caindo com diversos tipos de feijõezinhos e milhares de sapos de chocolate. Ao bater a porta, por ser estabanado, acabou fazendo um barulho excessivo e acordando os que ainda dormiam na cabine.
Aos poucos, todos foram se levantando e indo vestir o uniforme, quando uma voz ecoou pelo trem:
- Chegaremos em Hogwarts no máximo em dez minutos. Deixem suas bagagens no trem, mas tarde serão levadas para seus respectivos dormitórios.
O grupo foi saindo da cabine e misturando-se ao aglomerado de alunos que esperavam ansiosos nos corredores.
O trem foi diminuindo aos poucos, até que parou. Um a um, os marotos e a meninas foram saltando do trem e caminhando em direção às carruagens.
Ashley conversava animadamente com Remo e Tiago, até que se sentiu um pouco incomodada ao avistar os estranhos animais, que lembravam vagamente cavalos alados muito feios com uma estranha “pitada” reptiliana, junto às carruagens.
- Está tudo bem, Ash? – perguntou Tiago, ao notar que a amiga empalidecera levemente.
- ‘Tá, sim. – ela disse, desviando o olhar para não encará-lo.
Ashley já havia se conformado com o fato de apenas ela, de seus amigos, ser capaz de ver aqueles estranhos animais, – apesar de não saber o porquê. – mas ainda assim não gostava muito de vê-los.
Ela era uma garota muito fechada em certos assuntos pessoais, mas nada que a impedisse de estar sempre de bom humor. Ashley era muito espontânea, com um jeito totalmente impulsivo, e sem medir muito bem as conseqüências de seus atos. Mas ela não ligava para nada disso, e nunca ligou. O que ela realmente gostava era de se divertir, e viver a vida intensamente.
Depois de todos se acomodarem, as carruagens começaram a andar, percorrendo a estrada e cruzando os portões de entrada dos terrenos de Hogwarts.
Ao chegarem próximos a escadaria de pedra do enorme castelo, que agora destacava-se recortado contra o céu escuro, os alunos foram descendo e dirigindo-se as portas de carvalho que o abriam.
Aos poucos, todos foram adentrando o saguão e indo em direção ao Salão Principal, cujas velas flutuavam acesas por toda sua extensão e um céu estrelado imitava com perfeição o do lado de fora.
Uma gostosa sensação de alegria invadiu a todos. Eles admiravam cada canto e objeto do Salão daquele belo castelo como se não estivessem ali há séculos.
Os marotos puxaram as meninas e foram logo garantir seus lugares na mesa da Grifinória.
Depois de todos os alunos e professores devidamente acomodados, a professora McGonagall pegou a lista com os nomes dos alunos do primeiro ano e foi chamando um a um, após a tradicional canção do chapéu seletor.
- Abbott, Hillary!
A pequena menina, com o nervosismo estampado no rosto, sentou no banquinho indicado pela professora de Transfiguração e colocou o chapéu seletor.
- Coragem, ousadia... sem dúvida, GRIFINÓRIA! – anunciou o chapéu.
A Casa para que a menina fora escolhida explodiu em aplausos, com a exceção de um aluno, que resolveu assobiar, deixando a menina muito envergonhada.
- Sirius! – reprimiu Lílian, no que o garoto simplesmente riu.
- Baker, Craig! – continuou a professora.
- Justo, leal e paciente... LUFA-LUFA!
- Carlton, Angelina!
- SONSERINA!
Depois de todos os primeiranistas devidamente selecionados, Dumbledore levantou e, por trás daqueles oclinhos de meia lua, falou brevemente.
- Muito boa noite a todos! – exclamou, sorrindo. – Gostaria de dar as boas-vindas a vocês e desejar que saboreiem o nosso, modéstia a parte, maravilhoso banquete! Depois voltamos a conversar e dou os costumeiros avisos de começo de ano.
Passado o maravilhoso e esperado ritual do primeiro jantar do ano letivo e do amistoso discurso de Dumbledore, todos foram liberados para seus respectivos salões comunais.
- Como eu adoro sentir o cheiro desse salão! – exclamou Sirius, largando-se na poltrona mais próxima.
- Pessoal, vocês andaram lendo o Profeta Diário nessas férias? – perguntou Remo, sentando-se em um sofá próximo aos amigos.
- Eu não, por quê? – perguntou Melissa, inclinando-se para frente e ficando ligeiramente interessada.
- Li várias reportagens sobre mortes e desaparecimentos muito estranhos. Nenhum caso foi resolvido ainda, mas acho que suspeitam de um tal de Riddle.
A simples menção daquele nome fez com que o estômago de Ashley revira-se, mas a morena resolveu tentar disfarçar.
- A minha mãe comentou sobre isso hoje de manhã comigo, você sabe de mais alguma coisa? – disse Lílian, interessando-se também pelo assunto.
- Se não me engano, suspeitam que esse Riddle esteja tendo ajuda de alguns bruxos chegados às Artes das Trevas, mas ainda não tem absolutamente nada confirmado. – Remo explicou, recostando-se no sofá, parecendo cansado.
Aquele era o maroto mais responsável e centrado dos quatro, é verdade, mas não ficava atrás quando o assunto era diversão ou alegria. Mais ligado a livros e estudos, acabou ganhando o título de “certinho” pelos amigos, e somado a sua enorme timidez, fazia de Remo o maroto mais... diferente. Mas ele não se incomodava com isso, muito pelo contrário, e inclusive adorava o seu cargo de monitor da Grifinória, mesmo com seus amigos tentando “avacalhar”.
- Deve ser um bando de maluco que não tem o que fazer da vida, daqui a pouco o Ministério prende. – comentou Sirius, dando de ombros.
- Eu não teria tanta certeza assim. – falou Ashley, logo percebendo que não deveria ter dito aquilo.
- Por quê? – o maroto perguntou, ajeitando-se na poltrona para ouvir melhor a resposta.
- Não sei, vai ver é algo mais sério do que você está supondo. – disfarçou ela.
- Vamos mudar de assunto, isso é muito para baixo! – sugeriu Mel, tentando quebrar o clima.
- Para mim já deu por hoje, vou dormir. – Ash comentou, levantando-se e forçando um bocejo.
A garota despediu-se de todos e sumiu rapidamente pelas escadas que levavam ao dormitório feminino.
- O que deu na Ashley? – perguntou Sirius, sem entender a atitude da amiga.
- Deixa ela, Sirius. Deve estar apenas com sono.
N/A: Hey!!! Meio monótono e com mais apresentações e narração do que diálogo, mas aí está o primeiro capítulo da fic! Eu sei perfeitamente que demorei bastante para postá-lo, eu nunca demoro desse jeito, é que estava fechando uma fic!
Não ficou O capítulo, mas eu sinceramente até que gostei!
Gostaria de esclarecer alguns pontos dessa fic:
- O sexto ano será voltado para os “encontros e desencontros” amorosos deles, enquanto o sétimo será mais sério, com o Voldemort, entre outras coisas que vocês verão mais para frente!
- Costumo mandar e-mails alertando sobre a atualização da fic, quem não quiser, peço que me avise para eu poder parar.
- Sim, a Lily e o Sirius SÃO amigos. Primeiro porque eu queria mudar um pouquinho, para sair daquela mesmice de fics dos marotos, segundo porque já que o Sirius é padrinho do filho da Lily, não só do filho do Tiago, achei que ficaria legal ele ser bastante amigo dela também.
- Sim, a Ashley TEM namorado, mas é temporário. O Johnny está aí só para ajudar no desenrolar da história.
Pronto, acho que acabou! Essa n/a ficou meio-totalmente gigante, é que me empolguei aqui, não reparem!
Muito obrigada MESMO a todos que comentaram aqui, fiquei SUPER feliz!
Milhões de beijos,
Fê Black ;)
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