perdendo o controle



N/A: E eis aqui o meu glorioso retorno com “A FIC”!!!!!!!!!!!!! Obrigada... Obrigada... Eu também amo vocês... Huahuahua!. Bom.... Primeiramente, desculpem a demora e o cap. Bobinho!!! Mais eu queria MUITO agradecer a Claudia (Claudinha Malfoy, dos coments...) pela capa, e resolvi postar!!! Brigada novamente!!! Gente, não to com muito tempo de responder todos os coments, desculpa, mas saibam que eu os li, e agradeço a todos!! Espero que gostem^^

Cap. 04: Perdendo o controle.

É impressionante como a noite parece mais longa quando você não dorme NADA. E querem saber? Eu não dormira nada... Absolutamente nada... No sentido mais claro da expressão... Sempre que eu quase pegava no sono lembrava de alguma coisa, que por sua vez me lembrava de outra coisa, que acabava me lembrando de James... Quando tentei parar de lembrar de coisas, comecei a somente lembrar da coisa mais problemática: o mesmo. Moral da história: estava com sono, ainda estava com fome, e realmente não queria sair do meu quarto quando o dia amanheceu. Fiz questão de deixar a porta fechada ao estremo, mas isso nunca fez muita diferença para James... Ou para Arty, que escancarou a maldita porta, aparecendo sabe-se-lá de onde.

-Bom dia, Lily! - Claro! Fantástico! O melhor de todos os outros dias da minha curta e cruel existência que agora se baseava nos movimentos de James Potter.
-Só se for pra você...
-Nossa, acordou de mau-humor?
-Claro que não! Poderia se dizer que sim se eu tivesse ao menos dormido, porque você só pode acordar de mau-humor quando se dorme um pouco para começo de conversa, se não o verbo “acordar” não se encaixa nem um pouco na história... Por tanto, não, eu não acordei de mau-humor, pois como já mencionei, nem cheguei a dormir antes de ter a possibilidade remota de acordar de mau-humor!
-E isso responde minha pergunta...
-Desculpa...
-Tudo bem... Não vai descer para tomar café da manhã? - Café da manhã! Eu sei o que é isso! Comida! Comida é bom! Quando se está com fome é uma boa idéia comer comida... Mas nada, repito, nada é uma boa idéia quando se trata de encontrar James... Principalmente nas atuais circunstancias...
-Ahn... Não, Arty... Não estou com fome.
-Como você não está com fome?! Ótima pergunta...
-Não estando, ora, pois, pois... Agora eu preciso até justificar porque diabos eu não estou com fome?! Vou transformar em conhecimento universal: Lily Evans não está com fome! Quem sabe assim as pessoas parem de me perguntar “como assim”. Sabe, não tem muita coisa que se possa responder para isso. Ou você está ou você não está... Por exemplo, você vai tomar café, logo está com fome... Como assim você está com fome?! Vai, Arty, responde essa! Responde!
-Lily, qual é o seu problema?! Tem nome, tem sobrenome, tem apelido, tem rosto... E tem um beijo muito bom... Uma chance para adivinhar!
-Meu problema?! Você quer saber qual é o meu problema? Eu te digo qual é o meu problema! O meu problema é James Maldito-Seja Potter! Esse é meu infeliz problema! Eu to surtando por causa desse... Desse... Desse... Desse ser estranho! Eu te disse, não disse! Eu disse que ele me enlouquecia! E o que foi que você disse?! Você disse: “ele não morde!” Pois é, ele não morde! Até agora não, pelo menos...
-Ah... To começando a entender...
-Meio lerdinha você, hein?
-Calma, Lily! É o James quem você odeia, não eu!
-Você não entendeu ainda, Arty! O problema é que eu não odeio ele! Tudo seria tão mais fácil se odiasse...
-Espera um minuto! Você ta me dizendo, que... Você está realmente me dizendo que, depois de cinco longos anos, FINALMENTE, admitiu que gosta do James?! Que realmente gosta do James?!
-O fato de eu gostar dele não significa que eu queira gostar, ou que eu pretenda fazer algo a respeito, ou que eu vou continuar gostando!
-Mas... Mas! Mas você gosta dele! E ele gosta de você!
-Ele não gosta de mim, Arty! Ele não gosta de ninguém...
-Í... Vai começar...
-Não vou começar nada! Só tenho que deixar claro... Essa conversa, não sai daqui. Fui clara?! Se, por alguma razão, não importa como, quando, onde nem porque, qualquer coisa que foi dita aqui, acabar repetida em outro lugar... Era uma vez uma menina linda chamada Ártemis!
-Ta... Relaxa, já saquei... Não vai mesmo tomar café?
-Só porque eu disse que não era pra contar pra ninguém, não significa que você pode me ignorar! Você não ouviu nada do meu... Do meu... Bom, da minha manifestação nada delicada de total sentimento de insatisfação em relação ao mesmo individuo que se encontra no mesmo lugar para o qual você insiste em me levar?!
-Claro que eu ouvi... Mas você não pode passar o verão inteiro aqui no quarto!
-Claro que posso! Se você for bem simpática e me passar comida por baixo da porta, acho que eu vou sobreviver melhor do que lá fora!
-Lily!
-Ta bem... Eu sei... Você ta certa... Eu poderia descer mais tarde, sabe?
-Agora.
-Agora?
-Agorinha. Vai... Espera... Dá uma penteada nesse cabelo, né Lily? Tenha dó... Se quiser mesmo espantar o James use técnicas mais nobres... Depois de perder meu precioso e insubstituível tempo penteado o meu cabelo, que estava como sempre, por sinal... (é meio difícil um cabelo liso desse jeito ficar tão despenteado quanto Arty disse!) , fomos para a copa, tomar café. Para minha total e completa desgraça... Adivinhem quem estava lá?! Dou-lhe uma! Dou-lhe duas! Opa! Ouvi alguém dizer Potter? Oh! Melhor, ouvi alguém dizer James Potter?! Vendido, para senhorita ali no espelho!
-Bom dia, Lily... que mania mais infeliz que as pessoas tem de dizer bom dia, sem ao menos perguntar educadamente se o dia está realmente bom... Sabe, você pode ferir o sentimento de muita gente, se gabando de um “bom dia”, quando o dia delas fede... Literalmente, fede...
-Se você diz...
-Olha... Alguém acordou de mau-humor!
-Escuta aqui, Potter... Eu não vou desperdiçar a minha saliva explicando para você os meus cinco bons motivos para poder dizer que não seria correto dizer que eu acordei de mau-humor... Fato que não é necessariamente verdade. ele se aproximou de mim, e sussurrou no meu ouvido...
-Preferia que desperdiçasse de outro jeito... Estava na hora do contra ataque! Estrategicamente, sussurrei de volta, no ouvido dele...
-Mas então não seria desperdício nenhum... Segurei uma risadinha triunfante ao ver a expressão surpresa dele... Ele com certeza não esperava essa! Nossa... Como eu adoro quando pego os outros desprevenidos...Hum... Na verdade, eu adorava quando o pegava desprevenido... Ficava tão absurdamente fofo... Mas isso não era bom! Não era! Não! Não! Merlin... Eu devo estar ficando louca! Não é possível.
-Olha só... Eu não esperava essa!
-Eu sei que não.
-Continua convencida?
-Ninguém muda do dia pra noite!
-Depende totalmente do que aconteceu durante a noite!
-E quem foi que disse que aconteceu alguma coisa?!
-Eu diria que sim...
-Você não devia dizer nada!
-Que pena, já disse!
-Poupe-me das suas bobagens...
-Bobagens?
-Sim, bobagens. Não ouviu?
-Ontem você não chamou nada de bobagem.
-Ontem você não me deixou dizer nada mesmo.
-Vai dizer que não agradece por isso!?
-Não agradeço por isso.
-Lily, você não devia falar isso!
-Que pena! Já falei!
-Não acha que ta me repetindo de mais?
-É a convivência... Que coisa curiosa, não?
-Muito.
-Pois eh. Talvez devêssemos parar de conviver juntos, já que se incomoda com minhas repetições.
-Nunca disse que me incomodava... Só acho que você podia “não desperdiçar saliva”, de outra forma!
-Cínico.
-Não vamos começar com isso de novo... Prefiro frases longas...
-Você é quem sabe
-É... Eu sei...
-Potter... Você não sabe de nada!
-Sei sim, eu sei se prefiro frases longas, você mesma disse...
-Chega disso! Não posso nem tomar café da manhã em paz?!
-Até o presente momento você não está tomando café,
-Pretendia poder faze-lo em breve.
-Não estou te impedindo!
-Tchau, James...
-Não vou a lugar nenhum!
-Eu vou...
-Pra onde, ruivinha?
-Pra longe de você, de preferência...
-Na minha casa é meio difícil...
-Deixa-me comer em paz, por favor!
-Já que pediu educadinha assim, claro... Todos no cômodo olhavam para mim e para James de jeito estranho... Não podia os culpar! Dois babacas discutindo da forma mais bizarra já vista, às dez horas da manhã, não falando nada que fizesse sentido... Bom... Ignorei os olhares curiosos e peguei uma maçã em cima da mesa. Já mencionei o quanto gosto de maçãs?! Adoro maçãs! São frutas divinas, com certeza...Voltando ao que interessa... Lá estava eu comendo minha maçã... James me observava como uma ave de rapina... Chegava a ser assustador.
-Mas o que é que você quer, moleque?!
-Que foi que eu fiz?
-Qual é o teu problema?! Foi urubu na outra vida?! Fica me seguindo que nem sombra... Sai de perto... Mais que coisa... Sai da copa, e fui comer no quintal. Não sei exatamente como aconteceu, mas um gnomo roubou minha maçã. O que me deprimiu um pouco... Estava com muita preguiça de sair correndo atrás do gnomo... Mesmo ele tendo pego a minha adorada maçã... Fora o fato de que ele havia encostado suas mãos imundas nela, e com certeza não a comeria... Percebi que James se aproximava... Fingi começar a perseguir o maldito gnomo ladrão de maçãs para fugir de James... Nunca tinha visto como gnomos corriam rápido.

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