A Preocupação



Capítulo 21: A Preocupação


Na sexta á noite Karen teria treino antes do treino de Harry. Quando ele chegou ao campo, Karen veio em seu encontro.
-Boa Noite! – disse beijando-o.
-O que pensa que está fazendo, Mitzel?-perguntou Michael Barris desdenhoso, Harry lhe lançou um olhar enfurecido.
Naquela semana, Michael não largou do pé dela, Karen achava que seria por estarem próximos da final dos jogos de quadribol e sabia que Michael queria muito ganhar a taça, já que era seu último ano em Hogwarts. Mas não importava com isso, achava que seria mais interessante chegar pelo menos nas finais.
-Ele... É meu namorado, Michael. - disse ela se voltando para o garoto.
-Seu namorado, mas é apanhador da Grifinória. Devia sair com garotos que jogam na sua casa ou não jogam quadribol e...
-Ah é! Vai escolher os garotos com quem eu saio? Cai fora, Michael!- falou ela com raiva.
O garoto entrou no vestiário olhando feio para Harry.
-Que garoto idiota! – disse ela. - Tenho que ir... Quer que te espere?
-Não sei! Mas acho que não é uma boa. -disse sério, dando outro beijo nela. -Boa noite!
Ela sorriu e entrou no vestiário. Harry fez menção de segui-la, mas pensando melhor não seria uma boa idéia. A noite estava fria, mas hospitaleira, diria que era uma ótima noite para treinar quadribol, já que no sábado seria um grande dia, o penúltimo jogo daquele ano, Grifinória X Lufa-Lufa. Desde que voltaram no sábado passado da busca pela horcruxe, Harry e Karen resolveram não mencionar muito sobre esse assunto. Harry não soube por que, mas Karen ficara esquisita desde aquela noite. Um pouco cansado e já vestido para o treino resolveu dar algumas voltas para se esquentar. A lua brilhava sobre ele, como se quisesse dizer alguma coisa, algo que ele não podia explicar o que era. Quando se virou, o time da Grifinória já entrava no vestiário. Rony, que já estava vestido foi até ele.
-Está todo triste aí dando voltas. Brigou com a Karen de novo? – perguntou Rony com um leve sorriso nos lábios.
-Claro que não! Já chega de brigas. Só estava aproveitando para dar uma aquecida.
-Está com algum problema? – perguntou parecendo preocupado com ele.
-Não! Só estava pensando mesmo. Alguma coisa está incomodando a Karen, mas ela não me conta nada, só que é sobre o livro.
-Ela deve ta falando a verdade, não? Como alguém pode herdar uma coisa sem saber onde ela anda?
-Mas acho que não é só isso. Tem mais alguma coisa, eu não sei o que seria. Eu?
-Não tire conclusões precipitadas. Pode ser alguma outra coisa. - indagou apreensivo.
-Pode ser! – exclamou olhando seriamente para a porta do vestiário, onde Michael saía a passos largos.


****


Karen chorou a noite toda no seu quarto. Havia sim coisas que queria contar a ele, mas não tinha coragem, só não queria colocar a vida do namorado em risco. Não sabia como dizer a ele, que havia achado o local do livro, só que com certeza teria que ir sozinha. Percebeu isso, quando Harry não queria deixá-la beber aquela poção, onde a horcruxe estava escondida. Tinha medo que poderiam brigar se buscasse o livro, sozinha, mas pelo menos Harry estaria seguro. Como as coisas haviam mudado de uns tempos pra cá, desde que o conhecera, todo o seu mundinho que era apenas o de Karen parecia ser um livro aberto, onde todos poderiam ler sobre sua vida a hora que quisessem. Sabia que boa parte do mundo bruxo sabia perfeitamente de sua história verdadeira. Ainda não se conformara sobre o pai não ter contado a ela, somente a irmã, mas tudo que queria saber agora era quem havia matado o bem mais precioso que tivera sua mãe. Pela manhã no café da manhã, tentou o máximo possível não falar o que estava acontecendo, por mais que Harry perguntasse. O amava, não queria que ele sofresse se caso a perdesse na busca daquele livro. Para completar, as cenas que presenciara enquanto tomava a poção não saíam de sua cabeça. A morte de sua mãe.
-Tem certeza que não está sentido nada? – perguntou Harry pela terceira vez naquela manhã.
-Tenho! – respondeu angustiada. – Pronto para o jogo?
-Acho que sim. Estaria pronto se me contasse o que te preocupa.
-Ai, Harry! De novo! – disse impaciente, descansando o garfo em seu prato. – Já disse que não tem nada me preocupando.
-É... O Barris? – perguntou cauteloso e preocupado ao mesmo tempo. – Olha... Se está a fim dele porque então...
-Cala a boca, Harry! Do que fosse está falando? Eu nunca tive nada com ele. Estamos felizes ou não juntos?
-Eu não sei! Responde você! – disse alterando um pouco a voz.
Karen riu incrédula.
-Como você é bobo, Harry! Eu amo você! Estamos felizes juntos. Não sabia que era tão ciumento assim! – disse ela com um sorriso maroto nos lábios.
-Não tenho culpa, se me apaixonei por uma garota tão bonita como você, e preciso enfrentar todos esses garotos para deixar-nos em paz.
-Falou o cara! Agora eu tenho um guarda-costas especial, é?
-Bom, é pra todo caso de... “Não me xaveque, tenho namorado!” – disse com uma voz fina, arrancando risos dela.
-Engraçadinho! – indignou-se ela sorridente. - Anda toma logo o seu café, já está todo mundo indo para o campo.
-O que você não me pede sorrindo, que eu não atendo sorrindo mais ainda.
Karen sorriu fracamente.
-Bom, eu já vou indo, vejo você depois do jogo. – disse ela ajeitando as vestes.
-E eu? Não ganho nenhum beijo de boa sorte? – perguntou indignado se levantando também.
-Desculpa! – respondeu levando as mãos a boca. Ela riu.
- Ta bom, sei! – disse abraçando-a pela cintura, antes de dar um beijo caliente nela.
-Boa sorte! – disse em voz baixa, já se desvencilhando dele.
A garota se dirigiu a porta de carvalho sozinha, uma leve brisa gélida passou pelo seu cabelo, fazendo alguns fios da sua franja cair sobre seus olhos. Colocou a capa mais próxima do corpo e seguiu pelos gramados, que naquela hora desaparecia o orvalho da manhã. Ouviu passos a suas costas, pensou que você Harry, mas para seu desagrado era Michael.
-Bom dia! – disse ele sorrindo ofegante, correndo para poder andar junto com ela.
-Bom? Pra quem? – perguntou mal-humorada.
-Acordou de pé esquerdo hoje, Mitzel? – perguntou sorridente.
-Não é da sua conta, é Michael? Não sabia que agora queria cuidar da minha vida.
-Desculpe se fiz alguma...
-Você fez tudo. – disse parando para encará-lo. – Vamos voltar no tempo, Barris. Foi você que mandou Malfoy contar ao Harry que eu tinha beijado você no corredor, não é?
-Não foi...
-Você queria bater nele, porque eu disse a você que não queria que me tocasse mais. Vive me perseguindo achando que tem alguma chance. – disse ela alterando a voz a cada frase. - Em primeiro lugar, sempre disse que eu era e sou muito, apaixonada pelo Harry. Nunca dei esperanças a você. Por isso, cale a boca e me deixe em paz!
Michael fez menção de agarrá-la, mas Karen lhe deu um tapa e correu para o campo, sem olhar para trás, estava sentindo muito ódio dele naquele momento.
-Nossa Karen o que aconteceu? – perguntou Pâmela. – Está com algum problema?
-O Barris que vive me enchendo a paciência, esse garoto não se toca não? – perguntou ela se sentando.
Não demorou muito e os jogadores entraram voando no estádio.

“BOM DIA ESTUDANTES! VAMOS COMEÇAR O JOGO DE GRIFINÓRA x LUFA-LUFA!”

Uma algazarra, uivos e assobios, foram ouvidos nas duas extremidades do campo.
-Cadê o Harry? – perguntou Karen tentando acha-lo no meio dos jogadores.
-Acho que VOCÊ que está precisando de óculos. Olha ele ali! – disse Theury apontando para o jogador, na opinião de Karen, o mais charmoso de todos os jogadores. Harry que se preparava, lançou um sorriso cheio de dentes para ela, que a fez suspirar.

“MADAME HOOCH, SE PREPARA PARA LANÇAR AS BOLAS... E COMEÇA O JOGO! GRIFINÓRIA 0 E LUFA-LUFA 0!” - Locutava outra garota, só que dessa vez da Corvinal.

Gina já foi pegando a goles e se dirigia para uma das balizas. A jogou com toda sua força e marcou.

“GOL PRA GRIFINÓRIA... 10 PONTOS NA FRENTE DA LUFA-LUFA!”

-Isso! – gritou Harry para si mesmo. - Tente se concentrar Harry, tente se concentrar! – disse tentando o máximo possível não olhar para a arquibancada da Corvinal, para evitar o olhar sedutor de Karen.
Karen continuava atenta no jogo, nunca viu um jogo tão emocionante como aquele. A garota percebeu o olhar dele e sorriu.
-Engraçado, Potter! Você tem sorte de ter aquela garota, quando terminar com ela me avise! – disse Zacarias.
-Claro! Dando um soco no meio dessa sua cara mole! – respondeu nervoso, estava doido para derrubá-lo da vassoura.
-Calma Potter! Não falei nada de mais!– disse ele saindo de perto para dar uma volta no campo.
Os olhos de Harry faiscaram, odiava provocações, principalmente as de Malfoy, mas percebeu que as de Zacarias eram piores. Resolveu dar mais outra volta para encontrar o pomo de uma vez por todas.

“GOL DA GRIFINÓRIA!... NA FRENTE POR QUANTENTA A DEZ!”

-Karen eu estava pensando. - falou Pâmela em voz baixa ao lado de Karen. – Harry tem razão em pensar que tem alguma coisa preocupando você.
-Até você?
-Olha só, então porque não me responde a razão pelo qual você estava chorando ontem à noite?
-Já disse, não tem nada! Senti falta da família, só isso!- respondeu nervosa.
-Ta, sei! Então porque está tão nervosa? – perguntou por fim.
-Eu não sei! Não me faça perguntas, Pâmela!
-Desculpa! – disse ainda desconfiada.
Karen e Pâmela se voltaram de novo para o jogo que já estava 70 a 40 para a Grifinória.

-Pense só! Como seria bom ter aquelas pernas só pra você. Separe os dois imediatamente, Barris. – ordenou Malfoy zangado.
-O que eu vou ganhar com isso? Um tapa e um grande fora! – disse Michael intrigado.
-Seu idiota! Se os dois estiverem separados será muito mais fácil você tê-la de volta.
-Tem razão! Eles estarão brigados daqui a duas semanas.
-Já tava na hora! – disse Malfoy enfurecido.
-E porque você quer isso?- perguntou intrigado.
Malfoy sorriu fracamente.

Harry avistou o pomo próximo do chão, Zacarias estava bem longe dele, achava que era por medo das ameaças dele. Mergulhou a toda velocidade e sem esforçou agarrou o pequeno pomo na mão.

“HARRY POTTER PEGOU O POMO DE OURO! GRIFINÓRIA VENCEU!”

Todos nas arquibancadas vaiaram e uivaram de alegria, até mesmo os da Lufa-lufa que mesmo perdendo, estavam felizes pela derrota, porque mesmo assim estariam em terceiro lugar.
Karen sorriu e desceu correndo para o campo, em que Harry era abraçado pelos estudantes da Grifinória. Quando se aproximou correu até ele e o abraçou fortemente.
-Parabéns! – sussurrou ela no ouvido dele, fazendo se arrepiar.
-Obrigado! Não ganho nenhum prêmio? – perguntou sorridente.
A garota sorriu radiante e o beijou ardentemente.
-Olha que quase perdi por sua culpa!
-Ah, é! Por quê? – perguntou sem entender.
-Aquele seu olhar sedutor fazia qualquer um se derreter por você.
-Não sabia que olhar pra você como todos os dias faz seduzir você. É bom saber disso! – disse sorrindo, antes de lhe dar outro beijo.


****


“Você é uma idiota, Karen. Idiota!”. Pensava Karen admirando os gramados da escola pela janela do dormitório. “Idiota! Idiota! Idiota!”
-Problemas, maninha?-perguntou Theury.
-Que droga! Agora todo mundo acha que eu estou com algum problema!-disse Karen furiosa, se voltando para a irmã.
-E o que tem de mais?-perguntou incrédula. - Você não está?
-Não! Não estou! – já voltando a olhar pela janela.
-Karen! Eu conheço você. Sei quando está ou não está com problemas. -disse séria.
-Valeu maninha! - disse enfurecida. - Mas eu não preciso da sua ajuda. Preciso resolver sozinha.
-Karen! Fica calma!
-Eu estou calma! - disse chateada.
-Olha - chamou Theury indo até a irmã. -Fiquei sabendo que papai contou pra você sobre aquela história da mamãe... E do livro. Esse é o problema?
-Bom... Na verdade... É! Mas eu queria falar sobre isso outro dia, ta? – disse já levantando para ir deitar na sua cama. – Também qual é o dia que eu não terei problemas.
Theury a observou tristonha e resolveu ir deitar também.
-Boa Noite!-disse chateada se voltando para a janela.
-Boa... Noite! – respondeu Theury entre um bocejo.


****


-Porque não quer me dizer o que o Zacarias disse pra você?– disse Karen séria. Andavam pelo corredor depois do jantar.
Harry a encarou sério.
-Então? – disse Karen erguendo a sombrancelha.
- Porque quer saber tanto?
- Porque você me deixou curiosa. Quer saber? Deixa pra lá! Você anda muito desconfiado de mim. O que eu fiz hein?
- Porque você não quer me contar o que está te preocupando. – disse agarrando ela pela cintura.
-Não estou preocupada com nada. Está sendo ridículo!
-Então é ridículo querer cuidar de você? – respondeu debochado. – Anda logo! Conte-me!
Karen o encarou seriamente.
-Harry!– começou nervosa. – Juro que conto o que você quiser qualquer dia desses, o que quer dizer que eu não tenho problema nenhum... Até agora!
-Tudo bem! Você que sabe Karen querida! – respondeu irônico, Karen se soltou dele.
Ela riu.
-Fala como se fossemos casados! – disse risonha.
-Seria bom se fossemos! – disse sério.
Sorrindo voltou a andar pelo corredor. Harry a observou calado e muito sério.
-É bom estar com você de volta. – disse.
Karen se virou e sorriu.
-Por quê? Primeiramente você não me achava muito importante. – disse descaradamente, com um leve sorriso maroto nos lábios.
-Já falamos sobre isso! – disse ele se ajoelhando na frente dela. - Até pedi sua mão em namoro.
Ela o observou sem jeito.
-Ta bom!
Os dois riram e Harry se levantou abraçando-a pelos ombros.
-Eu já disse que amo você hoje?
-Não!...Que eu me lembre. – disse Karen sorrindo. Harry segurou sua mão.
- Eu te amo muito! Você não vai me deixar, não?
- Eu é que pergunto.
- Da minha parte... Não! Nenhuma garota vai ser melhor do que você!
Karen balançou a cabeça negativamente.
-Sempre falando coisas bonitas! – comentou sorrindo. – São os melhores meses da minha vida! Espero anos! É bem melhor do que sermos amigos.
-Amigos? Eu e você amigos? Isso não é o bastante! – Harry a abraçou e a beijou profundamente. Harry abriu a primeira porta a sua frente, sem deixar de beijá-la, a mesma sala que tinham aparatação. Sentou ela em uma mesa próxima. A garota foi tirando a capa dele e sua camisa desabotoando-a devagar, sem pararem de se beijar. Atirou a camisa a um canto deixando descoberto o peitoral do garoto. Um arrepio suave passou pela suas costas quando Karen passou suas mãos levemente acariciando seus cabelos.
-Harry! – chamou Karen, enquanto ele beijava seu pescoço.
-Fala!
-Acho que isso não é uma boa idéia!
-O que? – perguntou parando de beijá-la.
-É o que você ouviu! – falou insegura.
-Ah! – exclamou desapontado. – É... A gente ta indo rápido demais!
-Sabia que ia compreender. – disse Karen sorrindo. - Estraguei todo o seu clima! – Karen riu gostosamente. – Isso é meio... Estranho!
-É! – respondeu risonho. - Eu te amo!
-Eu mais ainda! – respondeu com um sorriso, o beijou e se levantou.
-Desculpa! Sabe... Hormônios. – disse sem graça.
-Não tem problema, foi bom enquanto durou. – disse sorrindo. - Boa Noite!
-Eu não ganho nenhum beijo?
Karen o observou ali todo amassado e sem camisa, a melhor visão que já vira, o beijou e saiu o mais rápido que pode para não se deixar levar.


****


Durante o jantar, Karen estava sentada na mesa da Corvinal, conversando com a irmã. Até que percebeu que Harry a observava.
- O que aconteceu? -perguntou a Theury, entendendo tudo. - Vocês brigaram?
- Não! –disse fitando sua torta de caramelo.
- Chega! Já estou cansada, diga logo o problema! - disse ela indignada, só que num tom de voz mais baixo. –Tem algo a ver com ele?
- Não me faça perguntas, Theury! Não estou a fim de ser interrogada.
- Mas o que exatamente ele fez?
- Ele não fez nada! -disse incrédula. - A coisa é comigo mesmo!
- Diz logo, Karen! –disse zangada.
Karen balançou a cabeça.
- Quando chegar a hora eu digo. E não vem dar uma de irmã mais velha, porque você é péssima! – disse ficando enfurecida, já voltando para a sua torta.
- Ah! Então quer dizer que sou uma irmã sem cérebro? Não sei dar conselhos?
- Não é isso, Theury! Que droga! Se você quer me ajudar, então pára de fazer perguntas, poxa! Você quer é arrumar mais problemas pra mim?
- Ta bom, então! – disse irônica. – Não precisa de conselhos da desmiolada da sua irmã! Mas você vai me ouvir, Karen Mitzel! – tentando não alterar a voz para ninguém ouvir. – Eu sinto muitos ciúmes de você ter o namorado perfeito e ser a verdadeira herdeira, sim! Mas eu não admito ver você sofrendo. Tudo que vem sobre esse livro, eu também quero saber. Então anda logo, desembucha!
- Entendi tudo, não precisa continuar. Mas... Confie em mim eu vou contar quando eu puder, será a primeira, a saber, eu juro!
Theury a fitou seriamente e bateu na sua cabeça.
-Desculpa maninha! Eu confio sim em você. Só que você sabe que eu sou curiosa! Desculpa!
-Não tem problema! – disse sorrindo.
-Eu vou cuidar de você, maninha! – disse segurando a mão de Karen.
Karen sorriu.
-E eu de você!



N/A: ooi d novo! Nada a declarar...
Só vou pedir q comentem! Sejam sinceros sobre o q acharam desses dois capítulos que postei hoje 
Espero fazer alguém feliz por ter postado esses dois capítulos de uma vez só. 
B-jão

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