Continue Tentando!



Capítulo 11: Continue Tentando!


Naquela semana, o que só se falava era sobre o aviso que haviam fixado em todas as Salas Comunais.


Baile de Formatura

No dia 20 de Dezembro, ocorrerá o Baile de formatura dos formandos do 7º ano, às 8 horas no Salão Principal.
Estão convidados todos os alunos do 5º e 6º ano. Podem ser convidados alunos mais novos.
Vestes: a Rigor e máscara.


As garotas estavam muito entusiasmadas. Muitos garotos já começaram a convidar seus pares. Karen não estava muito preocupada com isso, não estava nenhum pouco a fim de ir ao baile. Ao contrário de Pâmela e Theury.
-Jura que eu não vou nesse baile! – falou Theury, na mesa da Corvinal, no café da manhã. - Parece que as Esquisitonas vão cantar nele.
-Ta falando sério? – perguntou Karen incrédula.
-Falo sim! Foi à própria Profª McGonagall que disse.
-Eles já vieram aqui em Hogwarts uma vez. – comentou Pâmela. - No Baile de Inverno, 4º ano. Foi muito irado! Que droga. Será que ninguém vai convidar a gente? – perguntou olhando para os lados, esperando que algum garoto aparecesse do nada para convidá-las.
-Pâmela, cala a boca! – disse Karen. – Sabe muito bem que falta muito pro Baile. Além disso, duvido que alguém não vá te convidar.
-Merlim te ouça! Preciso ir ao baile, onde já se viu EU não ir ao baile.
-Se sentiu! – falaram Karen e Theury ao mesmo tempo, caindo da gargalhada.
-Isso, riem bastante, se alguém não convidar vocês vou rir muito também. – disse Pâmela zangada.
As três ficaram em silêncio alguns minutos.
-Já mandou arrumar seu vestido, Karen? – perguntou Pâmela cortando o silêncio.
-Não! Só no sábado quando for a Hogsmeade. Eu não sei por que, mas acho que nem vou usá-lo.
-O que tem o seu vestido? – perguntou Theury sem entender a conversa das duas.
-Pâmela acha que o vestido está sem cor... Sem graça. Entende?
-Ah!
-E está mesmo. O vestido é só todo azul, que graça ele vai ter no baile? – perguntou Pâmela como se entendesse de moda, fazendo gestos exagerados com as mãos. – E quem disse que não vai no baile? Claro que vai!
Karen e Theury se entreolharam.
-O que foi? – perguntou indignada.
O correio-coruja começou a chegar e as asas das corujas abafaram os gritos de indignação de Pâmela. Uma coruja pousou em frente à Karen, espichando a perna, ela desamarrou a carta e leu.


Srta. Mitzel.
Desculpe a demora, espero que não tenha nenhum compromisso hoje para poder comparecer em minha sala à noite.

A senha é: Sapo de chocolate.
Profº Dumbledore.


-Droga! Hoje não dá realmente. – disse Karen pra si mesma em voz alta.
-De quem é? – perguntou Theury.
-Dumbledore.
-Hoje tem treino, né? – perguntou Pâmela.
-É por isso que eu não posso ir.
-Fala pro Harry dizer que você não pode. – sugeriu Pâmela.
-É! O Harry! – disse Karen, olhou para mesa da Grifinória. Logo avistou os lindos olhos verdes de Harry, lendo uma carta. – Vejo vocês mais tarde.
Levantou do banco e foi até a mesa da Grifinória.
-Harry! Posso falar com você um instante? – perguntou ela quando já estava bem próxima dele.
-Claro! – respondeu levantando e indo até a porta de carvalho.
-O Profº Dumbledore chamou você na sala dele hoje? – perguntou.
-Chamou sim. Por quê?
-É que eu tenho treino hoje. Será que você podia dizer a ele, que eu não vou poder ir por causa disso?
-Está bem, eu digo. Não se preocupe! – respondeu sorrindo.
-Obrigado. – retribuiu o sorriso. – Até mais!
-Tchau! – Harry suspirou profundamente enquanto ela se afastava.


****


-Tudo bem! – disse Dumbledore, quando Harry lhe contou, o porquê de Karen não ter vindo. – Acho que assim posso falar com você sobre ela.
Harry não respondeu, continuou em silêncio.
-Harry! Acho que você já ficou sabendo de algumas histórias sobre ela, não?
-Sim!
-Pela forma brutal que a mãe morreu, o livro na qual a mãe guardava. Voldemort pode ficar muito poderoso se o encontra-lo. Enquanto Karen ainda herda o livro fica bem fácil de conseguimos encontrá-lo. É por isso que Karen está aqui, para procurar o livro. Karen não é uma bruxa, como todas as outras são, Harry. Ela é muito poderosa. Capaz de fazer magia sem varinha, é claro que muitos bruxos podem fazer isso. Mas não é um dom muito comum. Pelo que sei, esse é o dom de Corvinal. Assim como Sonserina que foi ofidioclota.
Harry observou o professor muito sério refletindo sobre o que ele dizia.
-Mas Karen não sabe de tudo isso, não é mesmo?
-Não! O pai a protege muito, não quer que morra como a mãe. A irmã dela é a única protegida, não é tão poderosa assim, apenas herdou acho que parte da inteligência da mãe. Shirley, que era a mãe delas, resolveu que Karen não precisava dessa proteção toda. Sempre achou que a filha mais velha ia herdar tudo isso, quando percebeu que Karen era a herdeira, já era muito tarde, não adiantava mais dar proteção a ela, assim não adiantaria ter dado a filha mais velha. Concluiu que Theury fosse precisar dessa proteção com o passar dos tempos, mesmo não tendo poder como a irmã. Depois de tudo isso Shirley morreu e deixou o marido e as filhas, ninguém nunca contou a Karen. Ela nem ao menos sabe que pode fazer feitiços sem varinha, como e porque a mãe morreu a história da proteção e é claro sobre a existência do livro.
-O senhor vai contar a ela?
-Receio, que só depois que convencer o pai dela, de que ela não pode passar a vida toda sem saber dessa história.
-Bom, Profº, continuo sem entender... O que eu tenho a ver com isso? Afinal, eu e Karen não temos nenhum parentesco ou coisa do tipo.
-Quero que a proteja, Harry. – sorriu bondosamente, atrás dos seus óculos de meia lua. – Fique sempre de olho nela.
-Por quê? – perguntou sorrindo, fingindo estar confuso.
-Penso que é um rapaz que seja capaz de cuidar dela. Vocês são amigos e com certeza ela pode não perceber que a sua presença é fundamental para a sua sobrevivência.
-Certo! Mas então aquela história das Horcruxes é tudo...
-Realidade. – completou. - Ela vai ajudá-lo nisso também, contarei melhor a vocês numa próxima noite quando ela estiver aqui também. Quero que seja o mais rápido possível, porque se não, logo Karen terá que voltar ao Brasil.
-O que? – perguntou incrédulo.
-Isso mesmo. Quando Alan descobriu que Karen ia ajudá-lo nas Horcruxes, ficou furioso e deduziu que fossemos atrás do livro também. Terei que persuadi-lo a deixá-la conosco, mas duvido que aceite. Espero que conte a ela sobre isso.
-O pai dela quer ajudá-la, não é? Mas escondendo tudo dela, vai acabar fazendo uma grande besteira.
-É! Karen tem uma personalidade muito forte, se descobrir isso e que tem poderes tarde demais, vai realmente fazer uma besteira. Precisa de treinamento para usar essas coisas. E as aulas de aparatação? Como vão indo?
-Até agora só consegui aparatar uma vez. – respondeu sorrindo. – Profº! Porque eu preciso aprender a aparatar agora? Porque não posso esperar para aprender com os outros?
-Acho que... Precisa aprender pelo menos o básico, antes que os outros. Não se preocupe se não conseguir aparatar agora. É meio difícil mesmo. – sorriu. – Acho que está tarde, Harry. É melhor ir andando.
-Boa Noite, Profº! – disse Harry se levantando da cadeira, na qual estava sentado.
-Ah Harry! Não esqueça, não conte a ela sobre nossa conversa e proteja muito ela, está bem?
-Sim! – Harry saiu pensativo. Proteger Karen era o que sempre tentou fazer, seria fácil agora, que já a amava. Mas estava muito enraivado com toda essa história de que ela teria que voltar pra casa e o fato de ela não ter contado a ele.


****


-Então o que ele falou? – perguntou Karen entusiasmada, na aula de aparatação. – Harry! Não esqueça dos três Ds.
-Como vou me esquecer? Você está sempre me lembrando. – respondeu ele, tentando se concentrar.
-Então! O que ele disse?
-Nada de importante, só o que disse aquele dia. - respondeu sério.
-Ah... Sei! – disse desconfiada.
-Estou falando sério. – respondeu se defendendo.
-Não falei mais nada. – disse sorrindo. – Você que acha que eu não acreditei.
Harry fechou os olhos mais uma vez. Karen o observou com um sorriso triste. Harry conseguiu aparatar e desaparatar.
-Agora você já está pegando jeito. –disse Karen sorrindo.
-Parece que sim! – Disse se calando de novo, fitou Karen sério. A garota segurou o olhar nele também. – Porque não me disse que vai voltar para o Brasil?
Karen ficou surpresa.
-Quem disse isso pra você?
-O Profº Dumbledore! Ainda não me respondeu Karen.
O silêncio reinou entre eles por alguns segundos.
-Eu ia te contar. Só... Não... Tive coragem! Além disso, eu não devo satisfações a você, somos somente amigos, lembra?
-Karen, não muda de assunto. Você sabe muito bem que o se passa com você, eu gostaria de saber.
-Obrigado por sempre se preocupar comigo, Harry! Mas acho que já está indo longe demais. – disse nervosa, não queria que ele soubesse de tudo assim.
-Só achei que você tinha que ter me contado, porque...Eu te amo! Só por isso.
-Ta bom, é por isso que eu não contei a você. Eu não queria deixar alguém muito especial aqui, entende? Pensei que ia conseguir esquecer você antes de ir embora, mas você não... Me deixa... Bom, sabe... Esquecer você. É difícil pra mim. Já perdi uma pessoa que amo muito, não queria perder mais uma.
- Era por isso que você disse que não me queria de volta? – perguntou ele andando de um lado para o outro na sala.
-Era! Além do mais, você já tinha feito várias coisas, que eu já não sabia se você ainda podia ter alguma chance. - dizia ela.
Harry não deu atenção.
-Se tivesse me contado, já poderíamos ter ficado juntos há muito tempo.
-Você não conhece meu pai, ninguém consegue persuadi-lo.
-Que se dane tudo isso! Droga! O que adiantava você me esquecer se eu ainda amo você.
-Entenda! Eu não queria voltar, mas o que eu posso fazer?
-Eu não sei, está bem? Queria com todas as minhas forças ficar com você pra sempre...
-Não precisa ficar comigo. Pode simplesmente ficar com uma garota digamos... A Cho, não é? A sua grande namoradinha do passado e do presente. Assim você me esquece bem rápido.
-Porque está falando da Cho?
-Sabe muito bem porque estou falando dela, foi o motivo de tudo isso estar acontecendo com a gente! Se você me amasse não teria beijado ela. É melhor você nunca mais falar comigo, Harry! Suas palavras não passam de mentiras. Eu acreditava em você naquela época. Não sei como pude ser tão idiota, pode estar escondendo coisas que nem imagino.
Harry se calou.
-Está vendo? Tem algo para me dizer! Se fosse realmente apaixonado por mim estaria me ajudando a ficar aqui e não brigando comigo por não ter te contado, acho que queria dar uma festa por eu estar partindo. Pode dar graças a Deus que não vai mais me ver, Harry. Fique feliz por isso! – Karen baixou a cabeça, quando levantou lágrimas corriam dos seus olhos. – Eu não entendo você!
-Karen eu... Sempre falei a verdade pra você. Eu admiti que beijei a Cho, não menti pra você.- Harry chegou perto dela para abraça-la, mas a garota lhe deu um tapa.
-Tire suas mãos de mim, idiota! Claro que mentiu! Você tinha esperanças em ficar com ela de novo. Eu te odeio Harry! Não se atreva a falar das decisões do meu pai!
-O QUE VOCÊ VAI FAZER SE NÃO PODE ME ESQUECER? – gritou com muita raiva.
-Qualquer coisa para te odiar pra sempre!
-Tem que acreditar em mim!
Karen foi à direção da porta.
-Aonde vai?
-Só volte a falar comigo quando você realmente tiver certeza que gosta de mim. Convença-me que realmente você me ama.
-Eu já tentei várias vezes!
-Continue tentando! – gritou furiosa. - Ou então me deixe em paz, que eu agradeceria você! – fechou a porta com estrondo.
Harry se atirou no chão, fitou o teto respirando ofegante.



N/A: E aí pessoas?! Ficou show esse cap, né?! Continuem comentando se gostaram...
Entrem aí no meu flog e deixem a sua marquinha...

www.flogao.com.br/fenomenopotter

Ta cheio d fotos lindas do Harry...
Vlw!!!!
Bjs :D:D:D:D:D:D:D:D~

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