A Missão de Voldemort
Snape piscou os olhos e viu-se só.Ainda na esquina percebeu que Bartô Jr também havia ido embora.Voltou ao seu caminho disposto a encurralar Bartô e arrancar-lhe explicações.Estava irritado com a possibilidade do Comensal estar guardando segredos...pricipalmente segredos do lorde das trevas...mas ele sabia que não seria por muito tempo,Voldemort descobria qualquer mentira de seus seguidores e punia cruelmente quem o fazia...Iria desmascara-lo se este fosse o caso!
Ao chegar no local marcado,Severo,observando o olhar frio e impassível de Bartô ao cumprimenta-lo,teve uma idéia:iria cautelosamente penetrar na mente do Comensal,pois sabia que se o pressionasse com violência de nada adiantaria,Bartô era astuto demais...
—Boa noite,Severo,você chegou na hora certa.É bastante pontual...
—Eu procuro ser fiel aos meus horários.Então...o que temos hoje?
—Temos um nome.Lobo Greyback conseguiu-o para nós de uma bando infiel de lobsomens.Parece que o tal auror estava se encontrando com eles...lobo indentificou-o como um de suas vítimas.
—E qual é o nome,Bartolomeu?
—Remo J. Lupin. Soa familiar?
Snape franziu o cenho,e por alguns segundos fechou os olhos deliciando-se com a informação...caçar Lupin, como um animal,seria realmente prazeroso...há muito não ouvia aquele nome...
—Sim...soa muito familiar.
—Então você o conhece? Isso simplifica tudo.
—Acredite,eu o conheço,melhor do que você possa imaginar...
—Òtimo.Greyback deu-nos o local que comumente ele encontrava-se com os lobsomens.Lobo organizou uma tocaia,mas Lupin de alguma maneira descobriu o plano e fugiu.Contudo,Lobo acredita que ele não tenha ido muito longe,os lobsomens seguiram-no e o encurralaram...ele deve estar nesta região—Bartô mostrou-lhe um pedaço de pergaminho em que havia um mapa desenhado—...muito ferido,de acordo com o relato que os lobsomens fizeram a Greyback.
—Por que não o mataram?Estavam com ele em mãos?
—Feitiços.
—O quê?
—A maioria dos lobsomens são ignorantes,e Lupin é um auror...
—Ótimo,deixe-o comigo,terei prazer em mata-lo...-sibilou Snape,saboreando cada palavra.
Fitou Bartô intensamente,o Comensal sustentou o olhar mas logo desviou-o .Severo não gostou da atitude.
—Sabe,quando caminhava até este lugar,tive quase certeza de que o vi,duas ruas abaixo,Bartolomeu...eh...sozinho.Mas é claro que foi somente uma confusão da minha mente não é? Senão,por que você estaria em um lugar quando deveria estar em outro? Snape continuou fitando-o,mas Bartô estava disposto a olhar para o chão e já não parecia tão seguro ou impassível.
—Eu passei por aquele local,Severo,mas não parei,era o meu caminho, só isso.Certamente você confundiu-se...
—Engraçado, eu raramente me confundo quanto a um rosto...
Subitamente Bartô ergueu o olhar,mas antes que Snape pudesse usar a Legilimência,sentiu seu antebraço arder.Apertou-o e puxou a manga das vestes.
A Marca Negra queimava.
—O lorde das Trevas quer nos ver-sussurrou Bartô,que assim como Severo,apertava * o braço fortemente.
Snape e Bartô caminhavam apressados pelo corredor.A única luz no escuro palpável,era a fresta vermelha que emanava no fim: a porta entreaberta do escritório de Voldemort.
Aproximaram-se,e antes que pudessem tocar na porta,ouviram a voz de seu mestre chamando-os como o sibilo de uma cobra.
Na sala,avistaram Lucius,o olhar frio em um misto de frustração e medo.
Snape adiantou-se,e se curvou diante de Voldemort,que estava sentado próximo a uma lareira apagada.
—Milord,encontramos a localização do misterioso auror,estamos prontos para extermina-lo...
—Òtimo,Severo,mas eu não chameio-os aqui somente por isso...houve uma mudança de planos...—Voldemort fitou Lucius com desprezo—graças a incompetência de meus seguidores...
—Milord eu...—choramingou Malfoy enquanto se aproximava.Snape percebeu que estava mais pálido que o normal,os cabelos levemente despenteados.
—Acredito que você não vai querer continuar o debate Lucius,já teve seu momento...recebeu o que merecia...portanto,se não quiser irritar-me é melhor permanecer...calado—sibilou Voldemort,a mão erguida. Malfoy estacou imediatamente, e quando curvou-se assentindo,havia medo em seu olhar.
—Severo,continue a missão, execute-a rápido e...sozinho.Quanto a você,Bartolomeu,fará o que Lucius foi incapaz de concluir—Seus olhos brilharam cruelmente—E para o seu próprio bem não me desaponte.
—Certamente não,milord—respondeu Bartô fitando Malfoy de esguelha.
Voldemort girou a varinha no ar e diante dela apareceu a imagem fantasmagórica de um livro;em sua capa,escrito com tinta dourada estava o nome SLYTHERIN.
—Este é o Diário Secreto de Slytherin.O manuscrito que muitos acreditavam não existir.Durante anos eu procurei-o afinal ele me pertence!Toda a vida de Salazar está contida nele,poções, antigas,feitiços gloriosos...a receita do PODER ABSOLUTO!
“ Hà pouco eu o encontrei...em mãos erradas...—a imagem do livro dissoveu-se.Voldemort tirou das vestes uma foto e entregou-a a Bartô,que pegou trêmulo.Snape olhou-a de esguelha e reconheceu ser a mulher que vira na esquina.Voltou-se para Bartô que empalidecera,a boca entreaberta;ao perceber seu olhar,o comensal endireitou-se e enxugando o suor do rosto,engoliu em seco.
—Esta garota está com o meu livro-continuou Voldemort-Ele está,neste momento,guardado em sua casa,da qual ainda não sabemos a localização.A casa está em segredo,e nem sabemos qual é o Fiel dela.Deixei Lucius cuidar do assunto juntamente com Narcisa,mas eles... falharam.
Incopententes,não obtiveram as informações que eu necessitava!
Malfoy iria falar,mas ao perceber o olhar assassino de Voldemort conseguiu somente gemer.
—Agradeça,Lucius,por eu ser clemente,a punição que recebeu é ínfima se comparada ao que merecia.Sua mulher conhecia a garota e vocês não fizeram nada para trazerem meu livro!
—Milord,nós fizemos tudo o que podíamos!—sussurrou Lucius—fomos nós quem descobrimos o atual herdeiro do livro,e acredite,não foi fácil...tentamos pega-la de todas as maneiras possíveis,milord,venenos,veritasserums,a maldição imperiatus...ela nunca bebia nada que oferecíamos,e apesar de nova,já sabia dominar o feitiço impereo! Ela é realmente poderosa demais,esperta demais,astuta...
—Não precisa repetir o que já disse-me,Lucius,suas desculpas são risíveis...não conseguir capturara uma menina de...quantos anos mesmo você me disse?18?É um absurdo indiscutível...principalmente quando você quer convencer-me de que não há Fiel do Segredo em sua casa,e somente ela sabe a localização da propriedade
—Isto não é possível,milord,ninguém com o mínimo de razão faria tal coisa...-interrompeu Snape observando ora Malfoy,ora Bartô,que estivera fitando o chão vidrado.
—Foi o que disse a Lucius,Severo...
—Mas é a verdade,milord...
—Cale-se,Lucius,você está realmente me enojando!—sussurrou Voldemort ameaçador—Bartolomeu,descubra onde ela está,traga o livro e a garota,pois quero mata-la pessoalmente...
“Seu nome é Luna Black,caçula da família de Régulo.
Snape sobressaltou-se.Não podia acreditar no que ouvira.BLACK?! a garota era irmã de Sirius!!! Um ódio profundo minou seu coração,desejou ser ele o captor da garota,queria mata-la,e Sirius também...
Bartõ erqueu o olhar assustado e pela primeira vez Voldemort observou-o cuidadosamente.Semi cerrou os olhos inclinando-se;Bartô deu um passo para trás mas não perdeu o contato visual,parecia fazer uma erforço descomunal para manter-se ereto.Severo obsevou ambos e teve certeza que o lorde das trevas descobriria naquele momento qualquer possível mentira de Bartolomeu,mas,para sua surpresa,Voldemort reencostou-se na poltrona piscando os olhos.Snape então lembrou-se de que Bartô também era um excelente Oclumente e decidiu agir rápido.
—Milord,talvez queira que eu auxilie Bartô...
—Não,Severo,eu já disse-lhe o que deve fazer.
—Talvez,milord,quando eu terminar minha missão,possa...
—Por que este interesse repentino?
—Eu posso fazer isso sozinho,milord—interrompeu Bartô ansioso
Snape fitou-o e percebeu ódio em seu olhar.
—A idéia de Severo é coerente,Bartolomeu,juntos cumprirão a missão rapidmente espero...
“Severo mate o auror e junte-se a Bartolomeu para pegar o diário.E não falhem.Agora podem ir.
Ao sair,Bartô lançou a Snape um olhar de profundo rancor;fora da sala viu-o conversar com Lucius aos sussurros.
—Tome cuidado,Bartô,ela não aparenta perigo,mas é terrível...
—Não preciso de sua preocupação,Lucius,sei me cuidar.
—Você está muito seguro de si
—Eu tenho razões para isso...
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