Capítulo 3 - Nas profundezas d

Capítulo 3 - Nas profundezas d



Excepcionalmente escrito por Lucas Sasdelli, [email protected], www.sasdelli.cjb.net.





- Creevey.

- Quem está ai? - Respondeu um assustado aluno do primeiro ano da Grifinória.

- Andando pelo lago de Hogwarts há essa hora, isso não está certo. - O dono daquela perturbadora voz saiu da sombra, revelando um par de olhos cinzas e sedosos cabelos loiros platinados.

- Malfoy. - Colin cerrou os seus olhos encarando-o - O que você quer?

- O mesmo que você, Creevey. - Draco chegou bem perto do ouvido de Colin e sussurrou provocativamente. - Harry Potter.

- Eh.. você está louco? - O inexperiente aluno da Grifinória ficou aparentemente nervoso, excitando ainda mais o intrépido sonserino.

- Não tente desconversar, Creevey, eu sei que o que você sente por ele, é mais do que admiração, é amor. - Draco balançou a cabeça negativamente. - Uma pena, o garoto que sobreviveu não tem muito tempo para um verme como você, não é mesmo? Do contrário, você não estaria aqui lacrimejando e murmurando o nome dele, estou enganado?

- Você andou me espionando Malfoy? Como você sabe d...dd..disso????

- Eu suspeitava. - Draco riu maliciosamente. - Mas você acabou de me confirmar! Que estúpido.



Colin perdeu o controle e partiu para cima de Malfoy, acertando-lhe um soco na cara, mas não mais do que isso, pois o sonserino era claramente mais forte do que ele.



- Obrigado, Creevey, eu estava mesmo precisando. - Draco jogou-o na grama. - Hogwarts iria adorar saber sobre a paixão secreta do “fã número um do menino que sobreviveu”.

- O que você quer Malfoy?

- Quantas vezes eu vou ter que repetir??? Eu quero o mesmo que você! Ou seja, eu quero o Harry Potter, é tão difícil de entender? - Colin ficou assustado com a sinceridade do garoto a sua frente.

- Aonde que eu entro nisso?

- Elementar, nós temos um só objetivo, e compartilhamos das mesmas dificuldades de conquistá-lo. - Draco sentou ao lado do grifinório e pegou na mão do mesmo. - Ao contrário de você, eu já transei com ele. - Colin arregalou os olhos e suou frio...

- Como é que é?

- Calma, Creevey, não somos namorados. - “Infelizmente” acrescentou em pensamento. - Eu o estuprei! - Notando a inquietação no rosto de Colin, Draco enfatizou. - Foi um erro, eu não estava agüentando mais... Estava pior do que você.... - Colin estava paralisado com a revelação, não sabia o que fazer e nem o que dizer.

- No início ele lutou muito... mas foi cedendo, e no final, acabou gostando. Mesmo assim ele continuou a me ignorar. - Draco abaixou a cabeça tristemente. - Então eu vim aqui procurar a sua ajuda.

- O que você fez é terrível Malfoy.

- Eu sei disso.... Mas eu acabei me apaixonando por quem eu tanto odiava... - Colin se surpreendeu em perceber que estava afagando os sedosos cabelos loiros de Draco. - Mas me diz uma coisa, Creevey, você nunca chegou perto do Potter?

- Claro que sim, eu cheguei a transar com o melhor amigo dele para, dessa forma, ampliar o meu acesso a ele. Mas não deu certo, creio que o Rony Weasley apenas quis me usar, e depois continuou a usufruir sozinho do menino mais desejado de Hogwarts.

- Então o Harry? - Dessa vez era Draco que estava surpreso.

- Harry e Rony? Eu não sei, estou supondo apenas.

- Então me conte sobre você e o Weasley!!! - Draco fez uma cara bastante safada, entretendo assim o jovem grifinório.

- Porque eu deveria? - Colin o provocou.

- Porque assim eu poderia te descrever a sensação de possuir o garoto mais famoso e bonito de Hogwarts. - Essa era realmente uma proposta tentadora para Colin, ele sempre sonhara, dormindo ou em outros tipos de “sonhos induzidos”, com o menino que sobreviveu, ter um relato real sobre as suas intimidades era por demais tentadora. - Então, Creevey, vai me entreter um pouco com o seu casinho com o Weasley?

- Ah Malfoy, não tenho como negar. Mas como terei certeza de que você cumprira a sua parte?

- Não seja tolo Creevey, estamos no mesmo barco, e além disso, não custa nada te fazer um pouco de inveja. - Colin olhou desdenhoso para o sonserino, mas ele tinha razão, o que ambos poderiam perder?

- Bom, eu estava escondido no vestiário da Grifinória para, mais uma vez, tirar fotos do Harry, pelado. - Colin começara a sua narrativa sobre os eventos que culminaram na sua primeira experiência sexual.





***



- Eu sabia que não era apenas fanatismo. - Lembro que gelei ao ouvir esse comentário sussurrado no meu ouvido.

- Rony!!! - Assustei ao ver o amigo do Harry, mas tentei parecer natural. - O que você está fazendo aqui?

- Examinando o que você está fazendo. - O ruivo me segurou e me virou para encarar-me, lembro de ver um traço de divertimento em seu rosto. - No vestiário masculino da Grifinória e tirando fotos do meu amigo. Colin, isso não está certo!

- Não é bem isso....

- Não tente me enganar Colin, você acha que eu já não percebi as suas reais intenções com o meu amigo? - Eu estava perdido, não sabia o que dizer a ele, então estava nas mãos do melhor amigo do meu único amor.

- éh...

- Calma, vamos esperar que eles saiam do vestiário para termos a nossa conversa. - Lembro nitidamente que aqueles poucos minutos foram como horas.... A sensação de medo somada ao som da respiração dele no meu cangote estava, de uma forma bizarra, me excitando.

- Acho que eles se foram. - Falei quase em um sussurro, aquela situação me assombrava e me excitava, como acabei de te falar, mas, mesmo assim, é algo indescritível.

- Quem diria... - O ruivo comentou.

- Você pode me soltar agora?

- Como queira, mas... Diga-me uma coisa, tem muito tempo que você o ama? - Afirmo que não esperava aquela pergunta, mas até que gostei, foi bastante sincera, como pode ver.

- Sim, desde que o vi, e antes disso eu já o admirava, mas quando fitei pela primeira vez aqueles olhos verdes, não deu outra. - Encarei o ruivo e falei: - E quanto a você Rony? - Espantei-me ao ver que ele abaixou a cabeça em sinal de profunda tristeza.

- Ele é meu amigo, sabe, mas... Eu o amo de outra forma. - Rony respirou fundo e continuou. - Ele acha que eu brigo com ele por ciúmes, mas está certo, ciúmes de ele ser tão famoso, pois eu o quero só para mim. Sei que é egoísmo, mas eu o amo, e isso dói muito....

- Nossa Rony, jamais pude imaginar...

- Colin, quando eu o vejo trocando de roupa, só de meia e cueca branca... Quando o vejo a olhar para mim, com aqueles olhos lindos e o amor de um amigo estampado.... Uma parte do meu coração dói e a outra apenas sorri para ele, ambas dizem “eu te amo”!







***





- Imagina se ele descobre que eu transei com o amor dele? - Disse Draco interrompendo a narrativa.

- Acho que ele te mata, Malfoy, e eu faria o mesmo, se fosse ele. Posso continuar? - Draco sorriu e depois disse que sim.







***



Só sei que aquelas doces palavras me levaram a uma atitude que jamais poderei esquecer. Peguei naqueles cabelos ruivos e conduzi os lábios carnudos e rosados até os meus, o meu primeiro beijo... Senti a doce saliva e enlouqueci com o digladiar das línguas, foi perfeito, indescritível, único...

- Colin... Nós não podemos, amamos o Harry, esqueceu? - O ruivo tinha uma expressão de “quero mais” mesclada com culpa e espanto.

- Não, mas gostaria de esquecê-lo.

- Não posso dizer o mesmo, ele é o meu melhor amigo. Mas, esquecê-lo por alguns minutos, não faria mal algum, você não acha Colin? - Fiquei surpreso com a cantada do ruivinho, ainda meio nervoso, respondi:

- Porque não? Afinal, nós que vivemos nessa ilusão, temos direito há um pouco de diversão...

- Eu tenho cara de playground, Creevey?

- Rony, você falou igualzinho ao Malfoy agora.

- Não repita isso Colin. - Só sei que ele me pegou pelo braço e me beijou mais uma vez... Senti aquele cheiro de menino jovem e doce, assim como o meu... - Se quiser continuar vivo! Agora vamos, pague uma detenção por falar o nome daquele energúmeno.

- Rony, o que você quer que eu faça para me desculpar? - Só sei que além de excitados, estávamos nos divertindo muito. O ambiente não podia estar mais perfeito, descontraído e excitante.

- Ajoelhe! - Assim fiz. - Agora, você sabe o que deve fazer!



Ele estava sentado em um banco e eu estava entre as suas pernas, mas, embora soubesse que queria muito experimentar, estava bastante nervoso.

Coloquei a mão sobre o membro dele, ainda com calças, e senti a pulsação, o tamanho, o calor... Aquilo mexeu ainda mais comigo, e não agüentando mais, abaixei as calças dele e me deparei com um grande volume sob as cuecas brancas de Rony Weasley.

Sem mais delongas, fechei os olhos, e abocanhei o membro dele... Jamais esquecerei o sabor.. era um doce amargo, uma delicia... Mas o mais excitante era ver aquele ruivo uivar de prazer com o estrago que a minha boquinha estava fazendo, ele segurava o meu cabelo, clamava pelo meu nome e eu correspondia cada vez mais, dando mordiscadas, passando a língua bem devagar naquele membro alvo e avantajado...



- Ah Colin.. que boquinha quente.. meu bebe lindo....continua.... - Estranhei a observação que Rony fizera, mas, em meio a tanto prazer, quem realmente fica ciente de todas as suas ações?



Então continuei a me deliciar, o gosto ia melhorando a cada lambida, era ótima a sensação de ter aquele membro quente e pulsante dentro da minha boca... Ah era demais... Ele agarrava o meu cabelo, acariciava, puxava... Enquanto eu investia mais e mais... Até que senti que o seu corpo estremeceu, o seu membro inchou ainda mais e, com isso, liberou o gozo dele em minha boca.

O fruto dele meio que grudou na minha boca, era meio estranho o gosto, bem salgadinho... Mas acabei gostando, estava adorando tudo aquilo, aquele clima...



- Nossa Colin, foi maravilhoso...

- Que bom que você gostou Rony, até que deu para esquecermos um pouco o Harry, não é?

- Se deu, mas imagino fazer isso com ele. - Admito que compartilhava do mesmo pensamento dele, portanto, não fiquei zangado, pelo contrário, queria mais!!!



Tirei a minha cueca, que também era branquinha, e vi que o jovem Weasley também me queria.

Olhei para o membro dele e conferi que ainda estava totalmente ereto, apenas me esperando para completar o serviço, fiquei incontrolavelmente excitado, queria ser possuído por aquele invasor delicioso.



- Rony, cuide bem de mim viu? É a minha primeira vez!

- Então fique numa posição que você possa controlar a situação. - Adorei a sugestão dele, segurei-o pois estava na posição perfeita, sentado e com o membro apontado para mim.

- Fique ai mesmo, Weasley. - Ele arregalou aqueles olhos azuis, eu dei um sorriso safado para ele e me postei sobre a sua virilha...



Já podia sentir aquele membro querendo me invadir, enquanto isso, eu beijava mais uma vez a boca do ruivo, que delirava com tudo aquilo..

Comecei a sentar no membro dele, apoiei as minhas mãos em seus ombros enquanto ele segurava o meu quadril, continuei a pressionar o meu anus contra aquele invasor... Como doía!!! Aquilo parecia abrir as minhas entranhas... Ardia.. Meus olhos encheram de lagrimas...

O que eu fiz? Fiquei parado por um tempo, com metade do membro dele dentro de mim, esperando para que eu tivesse condições de continuar...

Quando senti que o meu corpo tinha acostumado com aquele delicioso invasor, logo dei prosseguimento, apertei o ombro do Rony e sentei ainda mais naquele pênis majestoso.. Como foi bom.. a dor tinha quase que desaparecido e eu senti um prazer imensurável, um formigamento passou por todo o meu corpo, estremeci.. Então continuei.. Sentei gostoso e envolvi todo o falo do ruivo, gritei de tesão, junto com ele...

Eu e o Rony estávamos cada vez mais empolgados, eu já praticamente pulava no membro dele, arranhava as suas costas, enquanto ele fazia o mesmo com a minha, gritava o seu nome, implorava por mais... Que loucura!!! Não podia pensar que era tão bom ser dominado por um outro homem... E como era bom!!! Eu investia até sentir os pelos dele nas minhas ancas, sentia ser explorado, dominado... Tremia de tesão...

Uma estranha sensação percorreu pelo meu corpo, e pelo do Rony também, senti ele estremecer dentro de mim, e o meu corpo correspondera... Gritei!!! Que loucura... Gozei ao mesmo tempo em que ele o fez, dentro de mim...



**



- Então Malfoy, o que achou da minha primeira vez? - Draco ainda estava completamente atônito, a narrativa de Colin o pegara totalmente de surpresa.

- Surpreende Creevey, nem parecia que era a sua primeira vez...

- Porque diz isso?

- Um menino miúdo, loirinho, frágil.... Quem poderia imaginar que este poderia ser um caldeirão?

- Acho que você ficou é com vontade de experimentar do meu caldo... - Colin dera uma piscadela provocativa para o sonserino.

- Eu não iria tão longe, Creevey.

- Será mesmo?



n/a: O que acharam da minha participação nesta fanfic? Mandem comentários, [email protected].
Quero agradecer ao Sack por permitir que eu faça parte dessa fantástica fanfic, adorei escrever este terceiro capítulo, e anseio pelos próximos, que voltarão a sua batuta...

Parabéns e Obrigado!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.