O passado de Kathryn
N/A: Aos leitores da fic só tenho mais dois capítulos escritos.. ^^'' E não estou inspirada para escrever.. Huhuh.. xD~ E agora eu posso dizer, até o capítulo 13 tinha no fanfiction.net desde que eu começei a publica ela na floreios e borrões.. >_<
-Certo, vou começar falando da Den, minha filha e... Conseqüentemente sua mãe. Minha esposa morreu quando ela tinha apenas cinco anos, desde então ela vivia em Hogwarts debaixo do meu nariz, como você! Só que quando ela fez onze anos, começou a estudar e acabou sendo uma Grifinória... Aonde eu não podia controlar seus passos o dia todo. –Dumbledor fez uma pausa parecendo lembrar enquanto Kath deu um sorriso disfarçadamente – Só que tinham dois garotos na Sonserina que por mais distante que estivesse dela fazia questão de mantê-la longe: Tom Riddle e Mikhail Kronney. Mas isso foi em vão, pois tal foi a minha supresa quando no quinto ano ela começou a namorar Mikhail.
-Dois anos depois eu acabei descobrindo que ela estava grávida, mas por ver, porque Den não fez questão de me contar. –Falou o nome da filha com rancor, levando a caneca de chocolate quente aos lábios e dando um longo gole.
-Você parece sentir raiva dela... Aposto que ela não sabia da maldição, estou certa? E Mikhail então é meu pai? Cadê ele? Não sofria da maldição sofria? –a morena foi fria.
-Bem... De certo modo eu não contei, não achei que fosse ter um filho tão cedo, o mesmo erro que cometi com você. Como eu disse, havia uma pessoa que sabia melhor essa história, e era ele, que morreu antes de você nascer. –falou com um certo pesar.
-...-Kathryn ficou muda por um tempo –Ele nem me viu então... –falou baixinho desenhando dois “K” na perna, imaginários, mudando em seguida bruscamente de assunto –Você tem foto deles?
-Tenho... –respondeu o diretor sem protestar, não queria que ela visse a foto, abrindo a gaveta e retirando dela uma pasta velha, dentro dela havia uma única foto amarelada, um casal de jovens, a morena lembrava a si mesma.
-Ela era parecida comigo... –disse a neta do diretor devagar observando seus pais, era a primeira vez que os via –Vô... Er... –mas o homem á frente dela sorriu, indicando que ela continuasse – Não há como interromper a maldição? – não evitou que mais uma lágrima caísse.
-Infelizmente não... Não um modo que eu conheça... A não ser que quem lançou a tire, e como quem lançou está morto, então... –disse se levantando e indo até a neta que também se levantou, ambos se abraçaram, tendo um momento como avô e neta. –falou devagar passando as mãos pelos cabelos da neta que chorava.
-Eu vou poder... Ver? –disse em meio aquelas gotas salgadas que manchavam sua face.
-Creio que poderá ter um mês depois que a criança nascer em vida... Não deve chorar por isso, só aumenta e aproxima a dor... –aquilo não foi um conselho definitivamente.
-Eu queria poder ver meu filho crescer, estar aqui... Quem teve a idéia de fazer uma maldição que todas as mulheres das 7 gerações morressem um mês depois de dar a luz? –disse aborrecida, a maldição que ambos já conheciam.
-Não há registros sobre isso, uma pergunta que eu adoraria saber a resposta! –mas Kathryn teve quase certeza que ele sabia o porquê –Agora... Acho que a Srta deveria contar essa história a quem deveria saber... –aconselhou.
-Hoje não... –foi a única coisa que ela falou antes de soltar-se dos braços que a acolhiam e deixar o escritório do diretor.
No dia seguinte...
Logo cedo Danielle encontrou Lílian dormindo no salão comunal da Grifinória, para sua surpresa sem um livro nos braços, chateada pois não encontrou nenhuma das duas amigas no dormitório, pegou um copo de água e espirrou na cara de Lílian.
-O que... Aconteceu? –disse abruptamente –Isso é modo de me acordar? –mais calma Lílian viu que era apenas a amiga.
-É! Vocês duas sumiram do dormitório e me deixaram sozinha. Alias, cadê a Kathryn? –perguntou se sentando e dessa vez enchendo o copo de água para beber.
-O que eu gostaria de saber também... Eu encontrei ela ontem a noite perto da cabana do Hagrid, aí o Dumbledor apareceu e disse que queria falar com ela... –Lilian falou rapidamente resumindo a história superficialmente.
-Calma aí! –a loira interrompeu –Ai o Dumbledor apareceu e disse que queria falar com ela numa boa?
-É! Estranho... Vamos para o salão comunal, porque aqui definitivamente ela não está! –disse a ruiva ajeitando a roupa e saindo pelo retrato da mulher gorda cortando o assunto sem esperar resposta.
Chegando no salão principal, encontraram Kathryn estranhamente animada lendo um livro, que logo gritou:
-Ae dorminhocas! –soltando o livro e correndo para abraça-las.
-Kath, você acertou na Mega Sena e não nos contou? –perguntou a ruiva olhando de lado.
-Que? –fez uma cara de “que bicho mordeu?”.
-É como uma loteria bruxa, só que é um milhão de vezes mais difícil de ganhar... Resumindo... Porque toda essa felicidade? –dessa vez foi a loira quem desconfiou.
-E porque eu não deveria estar feliz? Vixe, que desanimo! –disse Kath se sentando para voltar a ler o livro, enquanto conversavam chegou vários alunos e o café da manhã foi servido.
Lilian e Daniela olhavam de esguelha para a morena que retribuía com sorrisos, até que os meninos chegaram atrasados como sempre (leia-se: nas ultimas semanas).
-Bom dia meninas! - disseram os três animados em uníssimo já que Pedro estava com muito sono para falar algo.
-Bom diaaa! - Kath foi a única a responder tão animada, o tanto que todos olharam estranhamente para ela, como quem diz que está chamando muita atenção, mas ela parecia nem ligar.
-Kah, você viu um sapo verde hoje? - perguntou Sirius abraçando-a por trás e ela nem protestou.
-Nossa não gostou? - fez uma carinha tristonha levantando o rosto para beijá-lo - Falta um mês para nos formarmos!
-Só você mesmo! -disse Sirius e todos deram risada continuando a comer até que se dirigiram para mais um dia de aula, sem saber que o coração de uma certa ruiva se mantinha apertado.
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