Hogwarts



Todos acordaram cedo. Andrômeda não conseguira dormir a noite toda, já que Narcisa tivera um noite difícil. Aparentemente tendo pesadelos, ela suou frio a noite toda e ficou murmurando algo que certamente tinha ver com suas aventuras de uma semana atrás.
Narcisa acordou com Rabastan sentado em sua cama, segurando um buquê de Narcisos.
- Eu soube que são seus preferidos.
- Obrigada.
A garota abriu em grande sorriso e agradeceu o garoto com um beijo na bochecha, o que obviamente o desapontou. Ele a deixou sozinha para que pudesse se trocar e se juntou a Andrômeda, Sirius e Régulus na sala.
Logo sua mãe estava dando gritos histéricos para que ela descesse senão perderiam o trem. Sirius estava se sentindo meio culpado, o que era anormal. A prima voltara a ser uma chata, mas ele ainda não tinha lhe pedido obrigado por ter salvo a vida deles.
Os Black e os Lestrange tinham tudo preparado. Como em todos os anos, eles reservavam em um hotel trouxa que ficava do outro lado da rua. Era um lugar simples e o recepcionista era um velho gagá. Eles aparatavam dentro do quarto, desciam e devolviam a chave do quarto, e o velho ficava pensando de onde teria saído toda aquela gente, mas sua própria mente o confundia ainda mais e logo ele esquecia.
Eles entraram na estação King Cross e chamavam bastante atenção, já que se recusavam a usar trajes trouxas. Atravessaram a barreira para a plataforma 9 ¼ e enquanto os jovens foram se juntar aos seus amigos ou procurar uma cabine no trem, os adultos se reuniam para debater algo tedioso.
Sirius correu para junto de Tiago, Remo e Pedro. Andrômeda entrou discretamente no trem. E Narcisa caminhou em direção a um grupinho de meninos, entre eles Lúcio e Severo. Rabastan já estava lá.
Ela abraçou Lúcio com força e lhe deu um beijo na bochecha.
- Eu lhe comprei um presente por ter se tornado monitora. Não enviei por uma coruja pois achei que seria grosseiro não entregar pessoalmente.
Ela sorriu. Ele passou os braços pelos ombros dela e ela deixou, parando para olhar os outros, até Severo, e viu que ele seria monitor junto com ela.
- Você também Severo? Que bom.
- Sim. É bom saber que fizeram um escolha acertada para os monitores desse ano.
Ela se desvencilhou dos braços de Lúcio e abraçou Severo, que ficou visivelmente constrangido. Ela havia gostado que ele a considerasse uma boa escolha, significava que a achava inteligente.
O apito soou e os garotos foram para o trem. Lúcio, que já havia posto seu malão em sua cabine, pegou o de Narcisa.
- Deixa que eu levo o seu malão pra nossa cabine, Cissy. Você terá que ir para o vagão dos monitores com Severo.
- Eu não deveria levar meu malão pra lá?
- De jeito nenhum. Uma dama como você não deve carregar peso.
- Obrigada.
Ela abriu seu mais largo sorriso e deu mais um beijo em Lúcio. Rabastan estava roxo de raiva. Eles subiram no trem e se separaram. Lúcio, Rabastan e Avery foram para um lado e Severo e Narcisa para o outro. Mais tarde um pouco, Perséfone e a maior puxa-saco de Narcisa que existia no mundo, Rachel, foram procurá-la na cabine e ficaram desapontadas em não encontrá-la.
No vagão dos monitores, Severo e Narcisa encontraram os outros monitores. Assim que colocou os olhos nos monitores da Grifinória, ela franziu o cenho. Sua expressão era de quem estava sentindo um cheiro ruim. Lílian Evans, a garota que ela mais odiava em toda Hogwarts, e Remo Lupin, o amigo de seu primo que usava vestes maltrapilhas e material de Segunda mão.
- Por que eles sempre escolhem os pobrezinhos para ser monitores na Grifinória? – ela cochichou no ouvido de Severo – Sempre é uma sangue-ruim e um garoto de família extremamente pobre.
- Eles tem péssimo gosto. – ele respondeu, de mau humor –
Os dois procuraram lugares confortáveis e longe deles. Frank Longbotton, da Corvinal era o monitor chefe. Os monitores da Corvinal era Alice Rosebaund, melhor amiga de Lilian e um garoto que eles nunca tinham visto mais gordo, um tal de Jack Hunt. Narcisa não foi com a cara dele. Havia Amélia Bones e Amos Diggory na Lufa-Lufa. E a monitora chefe também era da Lufa-Lufa, Demetris Lagen.
Tinha muitos sangue-ruins naquele vagão e Narcisa já estava começando a ficar com urticária. Eles receberam todas as instruções e foram dispensados.
Narcisa foi a primeira a sair e foi correndo para o vagão dos garotos, com Severo em seu encalço, apesar de saber que provavelmente as meninas estavam lhe esperando. Não tinha interesse em ficar com elas. Apenas passava algum tempo para que todos não saíssem por aí dizendo que ela só andava com meninos.
Quando entrou no vagão, tanto Lúcio quanto Rabastan haviam guardado lugares para ela na janela, mas ela preferiu sentar ao lado da porta, já que logo teria que sair para patrulhar os corredores. Só havia lugar vazio ao lado de Lúcio, que ficou radiante.
Eles recomeçaram a debater quadribol, mas assim que perceberam que nem Narcisa, nem Severo estavam participando da conversa, mudaram de assunto. Quando o carrinho passou, Lúcio e Rabastan compraram um monte de delícias para Narcisa, que ficou agradecida. A competição entre os dois garotos por sua atenção lhe era muito pertinente.
Comeu alguns sapos de chocolate e feijõezinhos de todos os sabores, e bebeu suco de abóbora, que estava bem gelado. Ofereceu um pouco a Severo, que aceitou.
Logo depois os dois saíram para patrulhar os corredores. Quando passaram pela cabine dos marotos, Severo parou e entrou.
- O que você quer Ranhoso? – perguntou Tiago já sacando a varinha –
Sirius fez o mesmo e Remo nem sequer desviou os olhos do Profeta que estava lendo. Severo também sacou sua varinha.
- Como vai sua amiga sangue ruim, Potter?
- Não fale assim da Lily.
Eles estavam prontos para começar a se azarar, mas Narcisa entrou e ficou entre as varinhas. Sirius rapidamente abaixou a sua, para surpresa de Tiago.
- Você não fazer com relação a isso como é sua obrigação de monitor, Sr. Lupin?
Ele levantou os olhos, bem calmo e olhou para ela. Mas foi Sirius quem falou.
- Parem com isso. Deixemos essa briga pra depois. Abaixe essa varinha Tiago.
- Você também, Severo, por favor. – Narcisa falou em um tom de súplica que ele não pôde resistir –
Deixou seu braço ser abaixado pela loura e deixou-se ser empurrado pelo corredor. A menina ainda deu um último olhar para Sirius, como que pedindo uma explicação, mas ele parecia ter achado algo de muito interessante no chão.
Eles se sentaram, e Tiago, Remo e Pedro continuavam olhando para ele sem entender.
- O que foi aquilo? – Tiago foi o primeiro a perguntar –
- Não foi nada.
- Acho que Sirius apenas ficou nervoso com a presença da prima, Tiago. – cutucou Remo -
- Eu não o culpo, ela é linda. – concordou Tiago –
- Deixe a Lilian ouvir você dizendo isso da Narcisa e suas chances realmente se tornarão nulas. Não é nada disso. É que durante esse verão, eu meio que fiquei em dívida com a Narcisa, e o mínimo que podia fazer era impedir que ela ficasse no meio de um duelo. Não que ela não saiba como se defender sozinha, ela sabe muito bem, aliás. Mas eu senti a necessidade de protegê-la mesmo assim.
Os garotos não entendiam onde ele chegaria com aquilo. Quiseram saber mais, o encostaram contra a parede, mas ele não disse nada. Não sabia como iria explicar aos amigos que tinha passado um dia inteiro caçando artes das trevas com a prima e Rabastan, como se estivesse em uma aventura com os marotos.
Narcisa e Severo voltaram à cabine. Repetiram a patrulha mais duas vezes e dessa vez não tiveram mais problemas. Narcisa tinha dado um bronca em Severo, que não tinha gostado nada, mas achara melhor não fazer de novo para que a garota ficasse calada. Ela conseguia ser muito chata quando queria.
Logo a noite caiu. Eles deveriam estar próximos de Hogwarts.
- Vamos nos trocar? – foi Avery quem falou –
Narcisa foi se trocar na cabine das meninas e depois voltou. O trem começou a diminuir a velocidade e Narcisa e Severo saíram para supervisionar tudo. Narcisa deixando Lúcio responsável por sua bagagem novamente. Então ele tinha que carregar dois malões, mais sua coruja. Por sorte Narcisa não gostava de animais. Ele se lembrou do presente. Precisava encontrar uma maneira de ficar a sós com Narcisa depois do banquete.
Lúcio, Rabastan e Avery empurraram as crianças do caminho e foram pegar uma carruagem para eles. Logo Narcisa e Severo se juntaram a eles. A carruagem se pôs em movimento.
Eles chegaram ao castelo e subiram para o banquete. O saguão de entrada estava lotado e Lúcio empurrou os alunos para que Narcisa pudesse passar.
Se sentaram juntos na mesa da Sonserina. Logo entraram os alunos do primeiro ano para a seleção, o chapéu cantou sua música, nada em que nenhum deles estivesse prestando atenção.
Narcisa estava conversando com Perséfone e Rachel sobre alguma futilidade. Os garotos estavam mais quietos e pensativos, completamente alheios.
Todos ficaram em silêncio e começou a seleção. Narcisa estava pensando em sua própria seleção. Ela e Sirius estavam juntos. Ela tinha certeza que os dois iriam para Sonserina, mas quando Sirius foi para a Grifinória, ela tremeu de medo. Suas duas irmãs fizeram cara feia e morreu de medo de desapontar a família.
Mas ela conseguira. Bellatrix, que já estava em seu quarto ano, acolheu a irmã mais nova e a apresentou a um monte de gente mais velha. Andrômeda era um pouco ante social. Agora, ela é muito. Ela logo fez amizade com Perséfone e Rachel, e depois com Severo, com quem ela passou a sentar nas aulas, porquê ele era muito inteligente e ajudava em poções. Somente depois ela conheceu Lúcio e Rabastan, e foi através do garoto.
A seleção acabou e todos voltaram a cochichar. Então a professora McGonnagal recolheu o chapéu e o banco e o diretor se ergueu. Todos ficaram calados, mas os alunos de Sonserina não pareciam interessados nas palavras do diretor também.
- Para os nossos novatos - disse Dumbledore numa voz titilar, seus braços bem abertos e um alegre sorriso em seus lábios -, bem-vindos! Para os nossos alunos antigos. Bem-vindos de volta! Há uma hora para fazer discursos, mas não é agora. Sirvam-se!
A comida surgiu do nada em todas as cinco mesas. Todos começaram a comer e a conversar bem alto. Narcisa se afastou de suas fúteis amigas e chegou mais para perto dos meninos, a conversa deles era muito mais interessante.
Se serviu de torta e suco de abóbora, e comeu delicadamente como sempre, tomando muito cuidado para não falar de boca cheia. Tentou resistir, mas seus olhos acabaram não a obedecendo e dando uma espiada na mesa da Grifinória. Sirius, Tiago, Remo e Pedro estavam juntos. Eles conversavam e riam de alguma palhaçada que Sirius estava fazendo. Seu estômago se revirou com a possibilidade de ser algo sobre suas aventuras na mansão dos Lestrange. “Não, ele não falaria. Não tem nada para ele cantar vantagem. Ele não falará.” – ela tentou se tranqüilizar, desviou os olhos e voltou a comer.
Dumbledore ficou de pé novamente e começou seu discurso. O salão estava em silêncio. Apenas Severo prestava atenção. Rabastan brincava com o garfo. Lúcio cochichou no ouvido de Narcisa:
- Não pense que eu esqueci do seu presente.
Eles sorriram um para o outro e ficaram se olhando por um bom tempo. Dumbledore dispensou os alunos e eles finalmente acordaram com um grito de Severo.
- Narcisa, vamos.
Ela saiu correndo atrás dele para mostrar aos alunos do primeiro ano onde deveriam ir, lhe explicar as coisas habituais e dizer a senha.
- Novatos, por aqui. – chamava Severo –
Uma fila de pequeninos alunos foi se formando. Alguns estavam assustados. Quando Narcisa se juntou a Severo, eles foram mais receptivos. Certamente era mais agradável seguir a belíssima garota, do que aquele garoto estranho.
Eles conduziram os calouros até as masmorras, onde ficava a sala comunal da Sonserina. O resto do grupo já estava lá, com exceção de Lúcio.
Mas havia uma caixa negra ao lado de Rabastan. Quando Narcisa se aproximou, ele apenas avisou em tom aborrecido.
- Lúcio deixou para você e saiu.
- Obrigada.
Ela pegou a caixa e subiu para o dormitório. As meninas já estavam lá. Ela as evitou, sentando-se em sua cama e fechando as cortinas para ter mais privacidade. Havia uma carta.

“Narcisa,

Me encontre no corredor do sétimo andar, em frente a sala precisa, daqui a uma hora. E use o presente.

Lúcio”

Narcisa abriu a caixa e se deparou com um lindo vestido preto, de alça, bordado com várias pedras. Ela achou realmente lindo. E ainda havia um par de sandálias de salto combinando. Lúcio havia pensado em tudo.
Ela achou melhor esperar todas as meninas irem dormir para se arrumar e sair, e de qualquer maneira, tinha muito tempo. Abriu seu malão e procurou suas caixinha de jóias, de onde tirou o brinco de diamantes que havia ganho do pai.
Depois de quase quarenta minutos, todas as meninas já estavam dormindo. Narcisa se arrumou e saiu do quarto. Verificou com cuidado se não havia ninguém na sala comunal e saiu.
Nos corredores, andava rápido e com cuidado. Era monitora e não deveria ser pega andando pelos corredores àquela hora, principalmente vestida daquele jeito.
Quando chegou ao corredor do sétimo andar ao qual Lúcio se referira, ele a estava esperando do lado de fora, a porta estava aberta. Ele a recebeu com um beijo na bochecha.
- Feche os olhos.
Ela obedeceu e ele a conduziu para dentro e fechou a porta.
- Pode abrir.
O lugar estava totalmente diferente da última vez que ela estivera ali. Estava aconchegante e romântico. Havia uma mesa para dois bem no centro. Uma música linda tocava ao fundo. Ele a levou até a mesa e a ajudou a se sentar.
- Você é inacreditável.
Ele sorriu, pomposo. Um elfo apareceu e serviu vinho.
- O que vamos comer? – ela perguntou, esquecendo-se que haviam comido há pouco –
- O que você quiser.
Eles comeram todos os tipos de delícias, tudo o que Lúcio sabia que ela gostava. Beliscaram, já que não estavam com fome. Conversaram sobre várias coisas. Lúcio não era o garoto mais popular da Sonserina por acaso, ele sempre soubera como agradar uma mulher.
Conversaram sobre música, e ele sabia pelo menos uma coisa interessante sobre todas as bandas preferidas de Narcisa, sobre livros, sobre moda... Falavam sobre viagens, tendo Narcisa expresso seu desejo de visitar a Grécia, Lúcio começou a demonstrar seu extenso conhecimento em mitologia grega, deixando a garota muito interessada.
- Eu adoro essa música!!! – a garota o interrompeu abruptamente –
- Então vamos dançar? – galanteador como sempre –
Ele estendeu a mão e ela a agarrou e o seguiu. Era uma música lenta e Narcisa deitou sua cabeça no peito de Lúcio, fechou os olhos e deixou-se conduzir. Seus corpos trocavam calor. Era uma coisa boa demais, e ela não queria sair dali nunca mais.
Ela virou seu rosto para observá-lo e ele fez menção de beijá-la. Sem saber porque, ela virou o rosto e voltou a deitar a cabeça em seu peito, com um rapidez impressionante.
- Está tudo bem. – ele a confortou, alisando seus cabelos – Eu quero que tudo seja feito ao seu tempo, minha querida.
Ela ficou agradecida. Voltou a se sentir confortável. Poderia ficar ali para sempre, mas lembrou-se de que não podiam.
- Lúcio, que horas tem?
- Já são quase uma da manhã.
Ela se afastou rapidamente.
- O quê? Lúcio, nós vamos levar uma detenção. Isso não pode acontecer, eu sou monitora.
- Acalme-se. Você não vai levar detenção nenhuma porquê nós não seremos pegos.
Ele pegou seu blazer e colocou nas costas de menina. Saiu primeiro para verificar o corredor e depois a chamou.
- Tire as sandálias – ele aconselhou, pois os saltos fariam barulho –
Ela tirou e os dois se puseram a correr, com Lúcio repetindo o esquema em todas as curvas e escadas, ele verificava primeiro e depois os dois disparavam. O coração dela batia acelerado. Ela não achava que eles conseguiriam chegar as masmorras sem serem pegos por Filch, mas se enganou.
Quando eles entraram na sala comunal da Sonserina, parecia que estava vazia. Mas então um vulto saiu das sombras. Narcisa quase gritou e Lúcio ficou imóvel com a tensão. Mas era apenas Severo.
- Você quase nos mata do coração, Severo. – a menina reclamou –
- Vocês não deveriam estar andando por aí a essas horas.
- Bom, ninguém nos viu. A não ser que você resolva nos dar uma punição.
- É claro que não. Eu só queria falar com você Lúcio.
- Bom, então boa noite. – Se despediu Narcisa, indo para o dormitório feminino –
- Narcisa? – ela paralizou na escada ao chamado de Severo – Eu acredito que suas colegas de quarto terão muitas perguntas sobre esse blazer.
Ela voltou e devolveu o blazer a Lúcio, se despedindo dele com um beijo na bochecha.
- Boa noite. – os garotos desejaram em uníssono –
- Bem, o quê você quer? – perguntou Lúcio se sentando no sofá ao lado de Severo, depois que Narcisa já tinha desaparecido em direção ao dormitório –
- Eu acho que você está fazendo tudo errado, Lúcio. Está entrando no joguinho dela.
- O quê você quer dizer?
- Essa competição entre você e Rabastan pra ver quem fica com Narcisa. Ela vai acabar se cansando de vocês dois e ainda correm o risco de destruir a amizade de vocês.
- E o que você acha que eu deveria fazer?
- Parar de correr atrás dela que nem um cachorrinho.. Você está no sétimo ano e tem coisas muito mais importantes a se fazer.
- Não me venha falar dos N.I.E.M.s. Eu não sou a Andrômeda. Estamos no primeiro final de semana.
- Não é disso que eu estou falando e você sabe. Existem coisas mais importantes que os exames. E nós temos que começar a pensar nisso. Não deixe Narcisa ocupar todo o seu tempo porquê será em vão.
- Você está dizendo que se eu maltratá-la, eu a terei?
- Não. Narcisa se dá muito ao valor pra deixar que alguém faça isso com ela. Você não precisa maltratá-la, ser frio, indiferente, nada disso. Apenas não faça dela o centro da sua existência. Mostre a ela que você gosta dela e se importa com ela, mas que você vive a sua vida também. E pare de ficar passando o braço pelo ombro dela, a exibindo pra todo mundo como se ela já fosse sua, como se fosse um troféu. Ela não gosta disso.
- Por que você está me dizendo tudo isso?
- Porque você está agindo como um bobo e você vai acabar por perdê-la.
- Mas porque você está aconselhando a min e não ao Rabastan? Ele também é seu amigo.
- Sim, ele é. Mas infelizmente pra ele, até um cego percebe que Narcisa é apaixonada por você.
Tendo dito isso, ele se levantou e foi para o dormitório, deixando Lúcio sozinho com seus pensamentos. Ele só se cansou e foi dormir, quando os primeiros raios de Sol já surgiam.

N/A: O último capítulo que eu escrevi e o último que postarei até que haja comentários.

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