Início do Sexto Livro
Começo das férias de verão na rua dos Alfeneiros nº4. Em um quarto largo, bem decorado e triste, encontra-se harry, dormindo. É meio dia e tia Petúnia bate delicadamente na porta do quarto.
- Harry, querido. Acorde, o almoço está na mesa.
Harry ouve aquilo muito, muito longe se vira e vê sua tia com um rosto sonhador mas ao mesmo tempo forçado encarando-o... Mas pensa q está sonhando, e vira-se de costas para a porta. Assim que se vira, sente uma sensação terrível. Uma mistura de medo e um agradável prazer macabro. Então, ele se vira. Uma luz verde e incandescente paira sobre a cabeça de sua tia. Harry não pensa em nada, apenas grita “Cuidado!” Mas ao dizer isso, a luz se transformou em uma massa cinzenta e aconchegante, onde harry queria se deitar, dormir, sonhar...
- Ele abriu os olhos! –harry ouvia uma voz muito ao fundo.
- Harry! Harry, fale comigo querido! –uma voz meiga dizia a suas costas.
Ele abriu os olhos. Via uma imagem muito destorcida e algo que lhe parecia do cabelo ruivo de Sr. Weasley. Sentia algo quente o envolvendo, daí então se deu conta de que estava sendo abraçado. Olhou a sua volta e viu paredes brancas e murmúrios por todos os cantos. Então, percebeu que se encontrava no hospital público de Londres (mas este era de trouxas).
Harry se levantou e ficou sentado ali, contemplando aquelas pessoas todas o olhando. Todos. Absolutamente todos os membros da ordem estavam lá (inclusive Dumbledore). Algo muito sério devia estar acontecendo. Ele falava e todos continuavam o olhando com aquela cara de “coitado” e não respondiam.
- Meu deus! Será possível que vocês vão ficar aí com essa cara e não me vão explicar AGORA o que está acontecendo?!?! ARGHHHH FALEM COMIGO!!! – ele tinha mesmo perdido a calma. Harry começou a ficar muito, mas muiiito nervoso. Não sabia o por quê e nem como aquilo aconteceu. E como eles podiam fazer aquilo com ele? Por que ninguém o respondia? Ele tentou alcançar Dumbledore para sacudi-lo, para pedir uma explicação, mas...
Depois de um tempo Harry se deu conta de que estava em seu quarto. Escuro e frio. Não um frio normal, um frio vazio, sem vida. Aquilo tudo não passara de um sonho. É isso. Foi um sonho. Tinha de ser um sonho. Harry começou a se lembrar de tudo o q acontecera naquele dia, naquele sonho... Uma coisa o incomodava muito, ele não sabia porquê sonhava aquilo. Será que tinha algo em comum com a ligação que ele tem com Voldemort? Será que os membros haviam pegado ele, e harry, no sonho, estava em seu lugar? Só havia um meio de saber a resposta... Esperando o fim das terríveis e nostálgicas férias de verão, que, sem nenhuma surpresa, continuavam sendo terríveis. Nas horas em que não estava fazendo nada ele pegava os presentes que ganhara de seus amigos, e ficava os admirando e lembrando dos momentos que passaram juntos. Em uma dessas mexidas por suas coisas, harry viu o espelho que Sirius lhe dera. Uma terrível saudade e um grande arrependimento e sentimento de culpa invadiram sua mente e seu corpo. Harry começou a suar frio, se lembrava das palavras do padrinho ao lhe dar aquele presente, e sentia uma raiva de si mesmo e uma angústia por não ter usado aquele presente quando teve chance. Harry ainda não estava acostumado com a idéia de ter perdido um padrinho que esteve sempre ao seu lado, mas que ele só conheceu dois anos atrás. Uma lágrima cai de seus olhos e ao mesmo tempo ele volta à cena onde Dumbledore o olha, só que desta vez com um olhar frio, maldoso. Harry não entendia o que era aquilo, ele se levantou e começou a andar, procurando chamar a atenção das pessoas que estavam ali, estáticas, o olhando. Mas nada mudou, eles apenas seguiam harry com o olhar, mas não respondiam a nenhum sinal dele, a nada. Harry começou a ficar desesperado e saiu correndo pelo corredor, empurrando e derrubando todos que via pela frente. Ele precisava sair daquele lugar, ele tinha de achar a saída. É neste exato momento que Hermione e Rony entram por uma porta indicada como “saída de emergência”. Harry começa a falar atropelando as palavras:
-Ainda bem que eu achei vocês! –fala ele fazendo gestos frenéticos e limpando o suor do rosto.- Vocês não sabem o que está acontecendo! Todos os membros da ordem estão naquela sala e...- Harry pára de repente ao perceber a falta de correspondência de seus amigos. Ele olha para eles e os vê o olhando como se fosse um estranho maluco. Harry começa a se desesperar e de repente ele se vê em seu quarto, na rua dos Alfeneiros, olhando para o espelho que Sirius lhe dera.
Comentários (3)
Eiii.... cade os capitulos????? Pelo resumo a fic vai ficar muito boa.... entaum posta logo!!!!!
2004-11-15Ai posta logo que pelo reumo a fic é boa!
2004-04-04O resumo está bom, gostei mto da idéia que vc teve pro espelho, mas ele estava quebrado, não? De qualquer forma, porta logo.
2004-04-04