O novo 'lar"
Cap 3 – O novo “lar”
Gina acordou ainda sentada na cadeira, e sorriu ao constatar que suas férias estavam bem longe de acabar, pelo numero de pergaminhos que estava em sua frente.
Porém, sua paz não demorou muito, logo se lembrou dos acontecimentos do dia anterior, e desceu rápida as escadas para olhar para o relógio, o nome de seu pai estava em “Viajando”. Agradeceu a Merlin e foi preparar o café da manhã, após, colocou um vestido simples, mas de lã.
Passou a manhã nervosa, porém esperançosa, porque se até agora nada tinha acontecido acreditava que não tinha muito o que temer. Leu o Profeta Diário, dando espiadinhas nervosas no relógio, seguidas de um longo suspiro de alívio.
Mas seu alívio durou apenas aquelas poucas horas do início da manhã. Estava lendo um artigo interessante sobre as novas medidas anti-trouxas do Ministério, quando repetiu sem se dar conta todo o ritual em que tinha passado a manhã.
Releu várias vezes o ponteiro onde o relógio se achava, tentando absorver as palavras em sua frente. Mas demorou o que pareceu uma eternidade.
Finalmente se levantou, ainda estarrecida, pegou uma capa que tinha deixado na sala no dia anterior, e se dirigiu para a porta da casa se perguntando o que iria fazer. Decidiu-se por, com uma seguir o trajeto de seu pai, esboçado em alguns mapas largados na garagem. Ao concluir o pensamento, reuniu as coisas necessárias, saiu de casa, ignorando o fato de estar nevando e da ineficiência de sua roupa contra o frio.
Com uma Capa da Invisibilidade em uma mão e uma Firebolt em outra, julgou-se preparada para ir atrás de seu pai.
Montou na vassoura e deu impulso, logo estava voando alto, embaixo de uma capa da invisibilidade, e consultando um mapa um tanto confuso. Embora os empecilhos fossem muitos Gina conseguiu seguir o caminho de seu pai. E foi o que fez nas horas que se seguiram, sendo que a cada hora seu desespero ia aumentando, desespero que aumentou ainda mais – como se isso fosse possível – quando se viu com fome frio e um tanto perdida, num mundo que não conhecia, e se dando conta que lera no jornal algo sobre “uma tempestade de neve inesperada”.
Sua situação mudou drasticamente quando viu marcas de pneu – num padrão que julgou conhecer – numa parte da estrada, e logo após viu uma estrada de terra com marcas que pareciam ser de carruagem, e um marca de pneu que parecia “nova”.
Pousou, se alegrou ao perceber que estava certa e seguiu esse novo caminho. Gina avistou o castelo depois de um tempo, e percebeu uma atmosfera de magia no ar, uma atmosfera um tanto fraca, mais existente.
Passou a observar esse castelo, um castelo de sonho, porém ao olhar bem para a escuridão da pedra com que era feito, e como suas torres eram pontudas e sombrias, penou que mesmo em dia claro, com míseros filetes de sol batendo em suas paredes, poderia referir-se a ele – com muito mais convicção - como um castelo de pesadelo.
Ao chegar em frente ao portão, desmontou da vassoura e guardou a capa no bolso, ela ainda poderia lhe ser útil, quanto a vassoura, também guardou no bolso com um feitiço de diminuição.
Teve calafrios ao olhar para aquele portão, quando realmente começou a observar os detalhes que a cercava. Como os dois “M” desenhados, a altura do portão, e o fato deste terminar em estacas bem afiadas.
Olhou também para toda a propriedade, com certa dificuldade até, porque a neve estava acumulada em várias partes. Neve, que agora roçava em suas pernas descobertas, fazendo-a tremer de cima a baixo.
Ao forçar os olhos para descobrir as formas embaixo da neve, viu algo que lhe era familiar, um certo carro, à direita, que ainda não fora coberto totalmente pela neve. Ao perceber isso, não sabia se ficava feliz ou triste, porque de um lado seu pai estava naquela casa, mas será que poderia dizer “a salvo” naquela casa? porque o ponteiro do relógio dissera ou contrário de manhã. Mas por outro lado, já tinha se passado várias horas, e ele bem que poderia ter sido acolhido pelo dono do castelo
De qualquer modo, o seu pai devia estar lá dentro, tinha que estar lá dentro.
- Alô?? Tem alguém ai? – disse ela coma voz fraca e inconstante, e se atreveu a tocar levemente o portão, que para sua surpresa se abriu.
Entrou na propriedade, apreensiva, não sabia como achar seu pai, e não sabia se o dono não iria considerar isso como invasão.
Andou pelo jardim, tentando descobrir as formas da estátuas por baixo da neve. E logo se deparou com a entrada principal.
- Nossa!! – deixou escapar. Não sabia se deveria entrar, mas não via outra entrada, ao redor.
Subiu os degraus de pedra, e parou ao se deparar com um portão cravejado de pedras e entalhado com cenas de arvores e espinhos. Ao olhar mais de perto, viu que tudo parecia que não era usado há muito tempo. Se deixou viajar imaginando as grandes festas realizadas ali.
Bateu na porta. Ela também estava aberta.
- Olá?? Há alguém em casa?? – ouviu o eco de sua voz, passando pelas salas. Olhou para a sala em que se encontrava, melhor, o ante- salão, tão ostentativo quanto a porta pela qual entrara.
- Olá?? Desculpe se eu entrei assim, apenas quero saber se meu pai está aqui!
Ouviu murmúrios ao fundo.
- É ela, é ela, é uma mulher... – ouviu dizer uma voz de elfo alegre.
- Veio atrás do pai!!
- Talvez ela possa quebrar o feitiço!
- Olá?? Onde eu estou?? meu pai está aqui?? Ele está bem?? Me leve até ele... – disse ela chegando perto dos elfos.
- Sim senhorita, seu pai está aqui... venha comigo, vou te levar até ele.
- Não Peti!! Está maluco?? Você precisa avisar o...
- Eu preciso levá-la para ver o pai!! Siga-me.
Ela seguiu o elfo chamado Peti, e o outro também e seguiu.
Foi dando voltas no castelo, sem falar nada, apenas observando o ambiente, e logo percebeu como as salas estavam ficando mias sombrias e sem os adornos normais. Logo se viu em corredores de pedra crua com apenas archotes nas paredes.
- Onde ele está?? – disse desesperada ao entrar nas masmorras.
- Gina, minha filha!! – disse uma voz por trás de uma porta de ferro, Gina reconheceu a cara de seu pai por trás das grades de ferro no meio da porta.
- Oh, Papai! Nós temos que tirar você daqui! – Gina Gritou. Mas naquele momento, o dono do castelo entrou. Mas por causa da disposição das luzes na masmorra, Gina viu apenas a sombra de uma capa esvoaçante.
- Por favor, liberte meu pai. Ele vai ficar doente...
- Ele não deveria ter invadido meus domínios! Não há nada que você possa fazer, ele é meu prisioneiro.
Gina parou, em qualquer outra situação, teria retrucado as palavras arrogantes. Mas estava com o fome e com frio e seu pai estava preso naquela masmorra imunda...
- Trocarei de lugar com ele.
O homem pareceu refletir sobre a proposta.
- Então você tem que ficar aqui para sempre!
- Está bem!
O homem saiu da escuridão, e Gina viu, com uma expressão de surpresa, não um rosto, mas sim uma mascara de bronze aliais, não havia uma parte do corpo descoberta, a não ser os olhos cinza-azulados, que se mostravam frios.
- Tirem-no daqui! – disse para o elfos. – e você venha comigo! – disse ele a puxando pelo braço.
Ele a arrastou até um quarto na ala dos moradores, abriu a porta com uma chave entre as muitas que tinha no seu chaveiro e lhe entregou uma idêntica.
- Está será seu novo quarto, aproveite a estadia. – disse som um tom irônico. – sugiro que se arrume, - e olhou ela de cima abaixo com arrogância - e dentro de 3 horas, os elfos virão te chamar para jantar.
Ela entrou no quarto e ele trancou a porta.
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Nota da Autora: Povo... espero que vcs estejam entendendo que as modificações na história são necessárias, tipo, o Draco não virar fera, eu não achei que ele ia ficar muito bom de fera, então eu me inspirei no reizinho de Cruzadas ( o filme) e fiz ele assim, todo coberto... também da medo... e ele tah parecendo muito mal né?? Mas não é tanto, ele é só amargurado ^^
Bjuss p/ todos que leram ^^
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