Capítulo 11



N/A: Aqui está mais um capítulo, espero que gostem :)

Resposta ao comentário: 

M R C: Obrigada, novamente, pelo comentário :) E sério que essa é a fic mais inusitada que você já viu por aqui? o.O estou surpresa kkkk. E sim, a Jade Gordon vai aparecer na fic, ela é essencial! Ao contrário de você, eu não gosto muito dela kkkk não é nada de "odiá-la" por ser namorada do Tom, e tal, porque eu não conheço e não tenho que julgá-la, como vários shippers de Feltson fazem. Eu só não sinto simpatia por ela kkkk e quanto ao final, eu não vou contar nada sobre isso, até porque eu tenho duas opções para o final, e eu ainda estou indecisa. E obrigada, espero você aqui no próximo capítulo :) bjs.

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Capítulo 11

Cinco meses haviam se passado depois do ocorrido na casa de Emma, quando Tom a decepcionou. O relacionamento dos dois ia de mal a pior, brigavam até por motivos banais, e Emma achava que não poderiam mais coninuar com aquilo se brigassem a todo momento.

- Você ama ele, Emma? - Bonnie perguntou um dia, quando estavam almoçando em um restaurante no centro de Londres.


- Sim - Emma respondeu, com uma expressão pensativa no rosto.- É claro que o amo! Mas é tão difícil, Bonnie, é estranho. Nossas discussões começaram por um motivo diferente, eu diria até que um motivo bobo, e eu reconheço que fui um pouco idiota por questionar tanto o fato de ele não me pedir em namoro, ou simplesmente assumir que estamos juntos - Ela escondeu o rosto nas mãos. - E depois daquele dia, nós começamos a discutir com uma frequência que não tínhamos antes. E eu comecei a me irritar com tantas coisas que ele faz... E, ultimamente, eu tenho sentido uma vontade tão grande de, sabe... Bater nele e falar pra ele tudo o que eu estou guardando por meses, de conversar com ele, de perguntar o que ele realmente espera disso. Você consegue entender?


Emma pegou um lenço e assoou o nariz, enquanto tentava não deixar que as lágrimas caíssem.


- Entendo, sim - Bonnie respondeu. - Então, se você ama Tom, converse com ele e exponha seus medos!


- Pare de ser dramática, Bonnie - Emma apoiou a cabeça nas mãos e deu um profundo suspiro. - Estou com dor de cabeça...


Bonnie murmurou algo que Emma não conseguiu entender, e pegou um lenço na bolsa e entregou a morena.


- Em, se isso está aborrecendo você, esse é o meu conselho: termine isso de vez, ou converse com ele e parem de brigar tanto.


Emma olhou espantaa para a amiga.


- Terminar? - ela susurrou. - Terminar? Mas eu não consigo, eu amo ele, Bon, você não entende? E eu não quero nem imaginar ele com outra garota, se nós terminarmos isso.


- Pense bem, Emma...


- Você me conhece, Bonnie. Sabe que quando eu me apaixono por alguém, eu sou tão boba que já começo a imaginar quando nós vamos nos casar, ter filhos, e juntar nossas escovas de dentes, até envelhermos e morrermos juntos - Emma disse com uma expressão sonhadora no rosto. - Entenda que ele foi meu primeiro amor, eu só senti isso com ele. E, sinceramente, eu não estou com vontade alguma de ter um “segundo amor”, sentir isso com outra pessoa - ela completou.


A ruiva demonstrou um olhar de pena para a amiga.


- Então, converse com ele, Em. Talvez ele te entenda. Espere um pouco, se quiser, mas fale com ele.


- É, acho que vou esperar - Emma concordou, olhando para o céu nublado de Londres. - Sim, é melhor esperar.



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Emma estava sozinha ao atravessar o corredor que levava ao seu camarim no estúdio.


As filmagens de “O Enigma do Príncipe” tinham começado duas semanas atrás, e ela agradeceu pelas filmagens de “Ballet Shoes” terem encerrado, pois estava muito cansada, dividindo seu tempo entre as gravações de “A Ordem da Fênix” e entrevistas e divulgações dos filmes.


Ficou animada após ler o roteiro de “O Enigma do Príncipe”, principalmente pelo fato de que Draco Malfoy teria um papel muito importante nessa parte da história, o que significava que Tom ficaria mais tempo nos sets, e talvez com a maior convivência que teriam ali no estúdio, o relacionamento dos dois melhorasse.


Enquanto pensava em Tom, o próprio veio ao seu encontro, com as mãos dentro dos bolsos da calça preta, com uma expressão ligeiramente nervosa no rosto.


- Em, podemos conversar? - Ele perguntou, e Emma pode perceber tristeza em seu olhar, e ela não conseguiu entender o porquê daquilo.

- Agora? Mas o que aconteceu? - Ela perguntou, preocupada.


- Não aconteceu nada, eu... só quero conversar, ok? Tenho um assunto importante que quero falar com você. Você tem tempo pra isso? - Tom respirou fundo, tentando conter sua irritação.


O que era aquilo? Porque estava se irritando, sendo que ela não tinha feito nada?


Depois de conversar muito com Daniel sobre a situação, e escutar o que ele tinha a dizer, resolveu que o melhor seria esclarecer tudo com ela. Tinha a impressão de que não podiam confiar um no outro, e sem confiança, onde aquilo iria chegar?


Ela destrancou a porta do camarim e entrou. Tom a seguiu, logo se sentando em um dos sofás. Indicou o lugar ao seu lado para ela.


Respirou fundo, olhando para o chão.


- Emma, você confia em mim? - Tom perguntou, tentando não olhar nos olhos dela. Sabia que se olhasse para ela, não teria coragem de dizer tudo o que tinha em mente.


- O quê? - ela perguntou, confusa.


- Perguntei se confia em mim.


Emma engoliu em seco.


- Confio, sim... eu... acho...


- Acha? Escute, Emma, eu tenho que saber se você confia em mim, porque, sinceramente, eu tenho sentido um desconforto ultimamente com o modo como você parece esconder algo de mim. Eu preciso saber o que você quer me contar, porque eu vejo nos seus olhos que você está querendo conversar comigo, mas segura isso. Vamos ser sinceros um com o outro?


Ela olhou espantada para ele. Então era isso, ele mesmo tomou a atitude que ela não teve coragem, e veio esclarecer o motivo do porque os dois estavam agindo estranhamente um com o outro.


- Er... hmm... Tom, escute, eu estou tentando ser sincera com você, mas acontece que... Bem, eu não consigo...


- Então... você não confia em mim? - Tom perguntou, a interrompendo.


- O quê? Mas eu confio, sim, em você. Eu só acho que... - “Vamos, não deve ser tão difícil. Ele vai entender, é coisa boba, Emma. Depois tudo vai ficar bem, como era antes”, ela pensou. - Por favor, não me interrompa.


Tom a olhou, esperando que continuasse.


- Eu tenho evitado você ultimamente, porque tudo isso está tão estranho, Tom. Vou ser sincera com você. No começo, antes de nós começarmos a discutir tanto, eu ficava furiosa com você pelo fato de você sempre parecer ignorar o quanto eu queria ser sua namorada. E isso estava estampado no meu olhar sempre que você olhava pra mim, e você parecia ficar indiferente a isto. - Tom abriu a boca para falar algo, mas Emma não deixou. - Eu sei que eu fui idiota, e eu reconheço que a culpa é minha por nosso relacionamento ter começado a “piorar”. E depois de eu ter compreendido que demoraria pra você “permitir” que nosso relacionamento fosse assumido publicamente, eu comecei a me irritar com quase todas as coisas que você fazia, e eu não tava mais aguentando aquilo, eu não estou conseguindo aguentar isso. Eu sei que todo casal discute, mas eu, simplesmente, não consigo ver um jeito de parar um pouco.


Emma começou a chorar, e ele ainda estava um pouco surpreso depois de ouvir aquilo. E tudo o que ele queria fazer naquele momento era abraçar ela e confortá-la em seus braços, dizer que não era importante,que ela parasse de chorar e que ele estava ali. Mas já que tinha começado, iria terminar aquela conversa.


- Sabe, - ele começou. - eu sempre tinha percebido o que você queria, mas eu tinha motivos pra não fazer aquilo. - Ele sabia que ela ficaria chateada, mas o que ele podia fazer? - Confesso que eu estava preocupado com o que as pessoas achariam disso.


Ela o olhou, e sua voz ficou fraca ao falar.


Então... então você está querendo dizer que estava ligando para as opiniões dos outros? Que... talvez sente vergonha de mim? 


- O quê? Emma, como você pode imaginar isso? Quem, no mundo inteiro, teria vergonha de estar ao seu lado? - a olhou, espantado.


- Não sei, talvez, me deixe pensar... você. - O tom de sua voz começava a aumentar, indicando que estava começando a se irritar. - Mas, o que me deixa mais chateada, é que você pensou primeiramente nas opiniões das outras pessoas, ao invés de pensar em nós dois em primeiro lugar.


- Mas eu pensei em nós dois primeiramente. Você não entende? As pessoas iriam comentar e...


- Mas é claro que elas iriam comentar, sr. Óbvio! - As lágrimas de tristeza se misturavam com as lágrimas de raiva.


- Emma, eu só queria proteger você, você não conhece aquelas pessoas? Você sabe muito bem como elas são, aliás. Elas sempre procuram algo ruim na situação só pra outra pessoa ser mal vista. Elas iriam fazer maus comentários, Em. E, principalmente, iriam “atacar” você, e eu quero protegê-la disso. Eu preciso estar seguro com relação a sua segurança...


- Me proteger? Sim, eu conheço essas pessoas, eu sei como elas são. Mas eu não preciso de “proteção” contra esses comentários. Na verdade, você só está me mostrando que se importa com a sua reputação com relação a isso. - Seu olhar demonstrava vários sentimentos, e ele não sabia como ela estava segurando tudo aquilo dentro dela. Tristeza, raiva, frustração, alívio, confusão, e outros tantos que ele não conseguiu compreender. - Eu não consigo acreditar que você me ame, de verdade, depois de ter ouvido isso.


Ele rapidamente se arrependeu de ter começado aquela conversa.


- Emma, olhe pra mim - ela se virou, hesitante, na direção dele. - Eu te amo, ouviu? Não duvide disso.


Ela não segurou as lágrimas e chorou mais ainda, e deitou-se no sofá, com o braço cobrindo sua visão.


Sem perceber, Tom começo a chorar também.


- Você... você precisa ficar sozinha, não é? - Ele perguntou, enquanto limpava a solução salgada do seu rosto, olhando para ela.


- S-sim... - Ela murmurou, soluçando.


Ele se levantou, andou até a porta e, hesitante, a abriu.


- Er... então, tchau, até mais... - “Seu idiota, o que você está dizendo? ‘Tchau, até mais...’, o que está esperando pra ir até lá e pedir desculpas?”.


- Tom... - Ele girou a maçaneta, mas parou para ouvir o que ela ia dizer. - Eu te amo, saiba disso. Você foi meu primeiro amor, é meu amor, e eu nunca vou esquecer como isso começou, como foi maravilhoso no começo. Mas não dá, Tom, não dá...


Ele suspirou, sentindo um aperto no peito, e saiu da sala.


 


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Bonnie observou Tom sair do camarim da amiga, esperou um pouco e logo seguiu o caminho pelo corredor.


- Em? - Bonnie chamou, batendo na porta e a abrindo.


- Estou aqui, Bonnie.


Se aproximou da amiga, que estava deitada no sofá sob a janela. Ela tinha uma espressão abatida, e se recusava a olhar para a ruiva.


- Emma, eu te avisei, isso ia acontecer, não fique assim. Eu estou com você, lembra? - Bonnie sorriu, fazendo a morena olhar para ela.


- Nós brigamos, de novo, Bonnie. Só que dessa vez parece que foi definitivo.


- É, deu pra perceber... Mas pense pelo lado positivo...


- E isso tem um lado positivo?


- Sim, agora vocês dois vão pensar mais na situação do outro, e depois vai ficar tudo bem.


- Você acha?


- Na verdade, não, mas eu aprendi que quando uma pessoa que a gente gosta tá triste, e precisa de conselhos, às vezes nós temos que mentir pra ela ficar bem - Bonnie riu, fazendo uma careta brincalhona. Esperava que a amiga risse, mas ela ficou séria. - Vamos, Em. Seu sorriso faz o meu!


Emma deu um sorriso de orelha a orelha, triste, mas foi o suficiente para Bonnie.


- E, sabe... agora, parece que foi um motivo tão idiota - Emma disse.


- É, eu entendo. Às vezes, quando paramos de chorar, o motivo parece tão bobo, não é? - Emma concordou. - Mas, Em, eu estou do seu lado, e se aquele babaca te magoar, eu...


- Bonnie, pare. Tudo bem?


- Ok... Mas lembre-se: seu sorriso faz o meu. - Bonnie abriu um enorme sorriso, fazendo uma careta engraçada, e Emma não conseguiu segurar seu próprio sorriso.


Jogou uma almofada na ruiva, sorrindo, mesmo que fosse um sorriso um pouco triste. Ela esperava que, no outro dia, as coisas estivessem mais calmas.


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N/A: Essa parte da fanfic se passa em 2007, depois do início das filmagens de "O Enigma do ´Príncipe". Eu estou tentando colocar vários acontecimentos que são importantes pra história, e eu pesquisei a data de alguns acontecimentos, e teve alguns que eu não consegui achar a data "oficial". Então, me desculpem se estiver algo muito adiantado ou atrasado na história.

E vocês tem ideia de como é chato ter leitores "fantasmas" que não comentam? Então, deixem comentários, please. Até o próximo capítulo ;)


Allie C.

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Comentários (1)

  • M R C

    poxaaa tadinha da emma!eles dois sao bem atrapalhados na conversa hein...um atropela os pensamentos dos outros....hahahahhahaempolguei agora que chegou na gravações de enigma do principe pq sei que foi durante essas filmagens que o Tom conheceu e começou a namorar a Jade. Mas acho que nao foi em 2007 nao ! foi em 2008 as filmagens, tanto que a musica que o Tom fez pra Jade tem uma parte assim "cause we belong in 2008, the best year in my life without a base" se referindo ao ano em que começaram a se relacionar...será que estou errada..??adoroo essa ficE LEITORES FANTASMAS...COMENTEM TAMBÉM ORAS !Beijos    

    2013-03-19
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