Cap 2



Logo depois do jantar, Teddy, Kevin e Madeleine foram à biblioteca.


-Você quer mesmo seguir essas idéias malucas?- questionou Kevin


-Por que não?- questionou Madeleine ofendida


-Porque isso é insensato...


-Kevin, eu gostei das idéias da Mady- disse Teddy rapidamente- E você está muito implicante hoje cara, por Deus... Você não é assim!


-Dariam para discutir o relacionamento de vocês mais baixo e eu estou começando a ficar irritada com essas DR’s de vocês- disse Madeleine rindo


-DR’s?- disse Teddy e Kevin juntos


-Viu não é difícil para vocês concordarem com alguma coisa- sorriu Madeleine- E vejam, a bibliotecária está indo para algum lugar


-Vamos segui-la, ela vai nos mostrar onde fica o banheiro daqui- disse Teddy animado


Segundos depois...


-Puxa vida, nós precisamos da chave para poder entrar no banheiro...- disse Kevin olhando para a bibliotecária- Como vamos pegar aquela chave?


-Eu tenho uma idéia- sorriu sinistramente Teddy olhando para um grupo de quintoanistas- Olha para eles...


-Eu não entendi- disse Madeleine


-Mady- disse Teddy sem perceber que Kevin cerrou o punho de raiva- Aquele grupo é do time de quadribol da Grifinória e olha para o outro lado...


-Que tem?- questionou Madeleine


-Eles são do time da Sonserina, então...- respondeu Teddy


-Como que você sabe?- questionou Kevin de uma forma ríspida


-Cara qual é seu problema?!- respondeu Teddy- E eu sei pelo porte físico deles e porque ao passarmos por eles eu ouvi a conversa deles, além do fato de eu ter visto um par de luvas de quadribol na mochila daquele loiro ali...


-Você não faz idéia por quê estou assim?!


-Depois nós conversamos- disse Teddy revirando os olhos- Primeiro vou provocar uma briguinha e pegar as chaves enquanto a bibliotecária tem um infarto...


                Teddy passou discretamente entre os dois grupos e enfeitiçou um livro que estava na mesa da Grifinória de modo que ele atingisse a cabeça de alguém da mesa da Sonserina. Passado um minuto, os jogadores dos dois times estavam brigando um com o outro, feitiços e azarações para todos os lados, assim que a bibliotecária saiu, ela quase teve um infarto com a confusão e acabou esquecendo a chave na fechadura.


-Eu sou foda, podem falar- disse Teddy orgulhoso- Saiu melhor que o planejado, se eu fosse vocês, eu saia correndo, pois quem quer ser expulso sou eu, não é mesmo?


                Kevin e Madeleine assentiram, enquanto que Teddy entrou no banheiro.


-É hora do show!- disse Teddy girando o chaveiro com o dedo- Como é mesmo o feitiço... Ah lembrei, eu li no ano passado na biblioteca da casa do meu padrinho... BOMBARDA


                Teddy explodiu o vaso sanitário, mas por ser pequeno e inexperiente com a varinha acabou sendo lançado contra a porta devido a força do feitiço que tinha sido lançado. Todos se assustaram ao verem um garotinho voando junto com uma porta e logo à frente uma pequena onda de água que independente do tamanho, foi forte o suficiente para derrubar uma estante que provocou um efeito dominó que culminou com uma fileira de livros caídos no chão e se molhando devido a água que não parava de sair do banheiro.


                A briga parou imediatamente, a bibliotecária pediu para que Filch levasse os brigões para seus respectivos diretores e foi até Teddy que já estava em pé admirando o seu feito.


-Legal!- disse Teddy animado


-VOCÊ- gritou a bibliotecária


-Eu acho que isso é seu- riu Teddy jogando o chaveiro para a bibliotecária


-ME ACOMPANHA AGORA- gritou a bibliotecária pegando Teddy pelo braço- E A BIBLIOTECA ESTÁ FECHADA


                A bibliotecária expulsou todos os estudantes da biblioetca, fechou a porta da mesma assim que os últimos alunos saíram e levou Teddy até a diretoria.


-MacGonagall esse mini marginalzinho destruiu a minha biblioteca- disse a bibliotecária relatando o ocorrido


-Está bem, obrigada Sra Puft, pode se retirar


-O seu nome é Puff- disse Teddy espantado- Que nem aquele de sentar?! Mas que hilário!- disse Teddy rindo


-É PUFT, eu não vou perder meu tempo co você!- disse a bibliotecária saindo da diretoria


-Então Sr. Lupin, no seu primeiro dia de aula já fez questão de mostrar para que veio- disse Minerva pedindo para que Teddy se sentasse à sua frente- Posso saber por que o senhor fez isso?


-Porque eu quis, oras...


-E para alguém que está à um passo para ser expulso, está estranhamente calmo e satisfeito- disse Minerva examinando o semblante de Teddy


-Para de me olhar assim!- mandou Teddy constrangido


-Me respeite Sr. Lupin- repreendeu Minerva pegando um pergaminho e uma pena


 -O que você está fazendo?- questionou Teddy se erguendo um pouco e lendo o inicio da carta- Você escreveu Tonks errado


                Minerva parou de escrever e olhou para o Teddy, contendo o sorriso.


-O senhor é um garoto muito curioso e atrevido


-Esses são os meus adjetivos favoritos!- respondeu Teddy sorrindo e se ajoelhando na cadeira- Escreve aí: T-O-N-K-S


                Minerva corrigiu o sobrenome da avó do Teddy e continuou escrevendo a carta.


-Você está chamando a minha avó?


                Minerva ignorou o Teddy que pegou uma estatueta que estava na sua mesa.


-Isso é uma águia ou um gavião?- questionou Teddy


-Isso é uma águia- respondeu Minerva pegando a estatueta de volta


-Você está enganada- riu Teddy


                Minerva continuou escrevendo a carta.


-Falta muito para você acabar de escrever?


                Minerva dobrou o pergaminho e entregou-o para sua coruja.


-Sr. Lupin sente-se direito e não mecha nas minhas coisas- disse Minerva séria olhando para o Teddy que tinha pegado uma de suas penas


                Não demorou muito para Andrômeda chegar na diretoria.


-A sua coruja é bem rápida- disse Teddy enquanto a sua avó cumprimentava a diretora


-Theodor! Por que você inundou a biblioteca?- disse Andrômeda olhando firmemente para o neto que estava estranhamente à vontade e feliz


-Ela descreveu como eu saí voando do banheiro com porta e tudo?!- questionou Teddy animado


                Andrômeda suspirou e virou-se para Minerva.


-Eu irei compreender se a senhora expulsá-lo- disse Andrômeda séria


                Minerva observou o pequeno sorriso de Teddy ao ouvir a palavra expulsão.


-Não se preocupe, ele não será expulso e terá detenções todos os dias até o final do primeiro ano para não ter tempo para suas travessuras


-Obrigada, posso conversar com ele?- questionou Andrômeda fuzilando o neto com os olhos


                Assim que Minerva deixou-os a sós...


-Posso saber o que passou pela sua cabeça para fazer uma barbaridade dessas?- questionou Andrômeda


-Diversão- respondeu Teddy rapidamente sem medo


                Andrômeda não agüentou o atrevimento do neto e deu um baita tapa no rosto do menino.


-Se o senhor for expulso dessa escola por causa das suas gracinhas, eu juro que arranco o seu coro!


-Saiba que eu pouco me importo!- respondeu Teddy recebendo um outro tapa em seguida


-Me respeita Theodor e o seu padrinho ficará sabendo disso!


-Mais alguma coisa?- questionou Teddy cruzando os braços e indiferente


-Por enquanto não Theodor e nas férias vou dar um jeito no senhor ou não me chamo Andrômeda


                Teddy saiu derrotado da diretoria por não ter sido expulso.


-Você foi expulso?- questionou Madeleine ao ver o amigo sair da diretoria


-Não- disse Teddy relatando o ocorrido


-Por isso seu cabelo está cinza...- disse Madeleine- Mas relaxa, é só você continuar aprontando


-Ela é cruel Mady, nesse ano vou ficar feliz se conseguir respirar... E cadê o Kevin?


-Subiu para a Torre da Grifinória, ele está estranho...


                Teddy despediu-se de Madeleine e foi atrás do amigo.


-Conseguiu?- questionou Kevin


-Não- respondeu Teddy


-Cara, você está tão estranho... Qual é seu problema?


-O meu problema Theodor!


-Pode parar, assim você me lembra a minha avó!


-O senhor não parou de chamar a Madeleine de Mady por um segundo!


-Fala sério...


-Vocês já estão tão íntimos!- disse Kevin irônico


-Kevin, por Deus, a Madeleine é só minha amiga, ok?- disse Teddy sério


-Sério?


-Sério


                Os dois apertaram as mãos e sorriram.


-Você está gostando mesmo dela, não é?- questionou Teddy rindo


-Talvez... Eu acho...- sorriu Kevin timidamente- Mas, me conta o que houve com seu rosto?


-A minha avó cara...- respondeu Teddy jogando-se na sua cama e relatando o ocorrido


-Você também...- disse Kevin pensativo- Eu não tenho coragem de responder à minha mãe desse jeito...


-Eu respondo mesmo e estou nem aí! Odeio quando os adultos acham que mandam em mim!


-Você é, sem dúvida, um rebelde sem causa- riu Kevin


                Teddy ia responder, mas foi impedido por Neville que entrou no quarto.


-Sr. Lupin me acompanha, eu tenho umas atividades para o senhor cumprir antes de dormir


-Ninguém merece...- disse Teddy com o cabelo vermelho de raiva


                Orion seguiu Teddy até a sua detenção...


-O que eu vou fazer na estufa?- questionou Teddy


-Regar as minhas plantas- respondeu Neville- Tome, vou terminar a minha ronda e te encontrarei aqui daqui à uma hora e meia


-Sim senhor- disse Teddy pegando o regador


-E saiba que eu vou saber se o senhor regou ou não as minhas plantas- advertiu Neville ao sair


“A minha deixa”- disse Orion entrando na sala assim que Neville saiu da estufa


-Orion!- disse Teddy animado ao ver seu amigo


                Teddy pegou Orion nos braços e fez carinho nele.


“É, eu sei, eu sou o máximo mesmo”


-Você pode ficar, mas se comporta, eu tenho que regar essas plantas...- disse Teddy colocando Orion no chão


                Teddy começou a regar as plantas quando um pensamento surgiu.


“Se eu quero ser expulso, por que eu estou regando essas plantas?”


-Orion- disse Teddy olhando para seu gato que estava sentado lambendo as patas- É hora de nos divertimos!


“Hã?”


-Vamos quebrar geral!- disse Teddy quebrando os vasos


“Ei, não! O que você está fazendo?!”- disse Orion assustado se desviando da destruição


-Maneiro!


“Socorro!”- disse Orion se escondendo de baixo de uma mesa- “Acabei de me limpar e ele resolve fazer essa sujeira... Como vou pegar as gatinhas desse castelo?!”


-Vem Orion é legal!- chamou Teddy


                Orion olhou para o Teddy, saiu do seu esconderijo e subiu em uma mesa.


“Não custa tentar”- disse Orion empurrando um vaso com as suas patas- “Ops, caiu”


-Muito bem Orion! Agora vamos embora!- disse Teddy depois que Orion empurrou mais dois vasos- Eu não disse que era divertido?


                Teddy pegou Orion no colo e saiu da estufa.


-Nós estamos pura terra!- riu Teddy- Para onde nós vamos agora?


“Você devia ter pensado nisso antes...”


-Droga! Eu não posso voltar para a Torre da Grifinória...- lamentou Teddy- E que ótimo começou a chover!


                Foi então que Orion se saltou dos braços do Teddy.


-Ei!- reclamou Teddy


Me segue”


-Que foi?- questionou Teddy colocando a sua mão na cabeça do Orion que aproveitou para puxar a capa do Teddy


                Teddy olhou para Orion e sorriu.


-Você conhece um lugar? Vamos então!


                Teddy seguiu Orion que o levou até o Salgueiro Lutador.


“Eu sei que você sabe como passar. Vamos você já leu muitos livros!”


                Teddy olhou para o Salgueiro Lutador e se sentiu intimidado com o tamanho da árvore.


-Eu não sei não Orion... Eu estou com medo...


“Está bem, você consegue se eu consigo e para você é mais fácil”- disse Orion correndo até o salgueiro, desviando dos golpes e entrando na passagem secreta


-Orion!- gritou Teddy- Está bem, calma e respira...


                Teddy contou até dez.


-IMMOBILLUS- brandiu Teddy fazendo o salgueiro lutador paralisar


                Teddy passou pela pequena passagem e caminhou apreensivo, até que ouviu um miado familiar.


-Lumus- disse Teddy iluminando seu caminho- Orion!- chamou Teddy


“Você conseguiu! Eu sabia!”- disse Orion indo até seu dono


-Vamos Orion, eu não sei andar aqui...


                Orion entendeu o recado e mostrou o caminho até a Casa dos Gritos.


-Um alçapão- disse Teddy que com um aceno de varinha tirou a poeira e teias de aranha do mesmo de modo que enxergasse como abri-lo, mas tinha um pequeno detalhe- J, S, R e P- leu Teddy


                Teddy ficou olhando para o alçapão e passou o seu dedo indicador pela letra “R”.


-Pai- disse Teddy emocionado deixando uma lágrima cair do seu rosto


“Eu sabia que você tinha que ver isso”


-Alohomora- disse Teddy empurrando o alçapão com os braços logo em seguida- A famosa Casa dos Gritos- disse Teddy pegando Orion e entrando na casa- Acho que vamos ficar bem por aqui, certo?


                Teddy tirou a sua capa que estava toda molhada e secou-a, depois secou Orion que ficou muito contente.


-Aposto que você adorou esse feitiço- riu Teddy ao ver a alegria de Orion


“Certamente”


-Será que lá em cima tem uma cama?- questionou-se Teddy olhando para a escada


                Orion subiu às pressa e Teddy seguiu-o.


-Obrigado Deus!- disse Teddy animado ao ver uma cama de solteiro no quarto e limpando-a com um aceno de varinha- Vamos dormir Orion.


                No dia seguinte Teddy acordou com a luz do sol em seu rosto, pegou Orion no colo e saiu da Casa dos Gritos.


-Vamos para Hogsmade Orion procurar alguma coisa para comer- disse Teddy


                Teddy caminhava por Hogsmade quando teve a estranha sensação de estar sendo seguido, pegou a sua varinha e entrou na Dedos de Mel rapidamente.


-Olá garotinho- sorriu uma senhora que estava no galpão- O que você vai querer?


                A senhora olhou atentamente para Teddy e ao ver o uniforme, lembrou-se da conversa que tinha tido com dois aurores.


-Então?- questionou novamente a senhora


-Hã, não vou querer nada não- disse Teddy que estava apreensivo ainda


-E se eu te der um bolo de chocolate e leite?


                Teddy olhou para a senhora e sorriu.


-Aqui, fica à vontade e já volto


                A senhora saiu discretamente pela porta dos fundos da loja e foi atrás de um dos aurores que tinha visto.


-Senhor, senhor- chamou a senhora


                O auror olhou para a senhora.


-Algum problema?


-Eu encontrei o garoto que vocês estão procurando, ele entrou na minha loja


-Obrigado! Eu tinha o visto, mas o perdi!- disse o auror aparatando na Dedos de Mel- Theodor Lupin


                Teddy estremeceu ao ouvir seu nome.


-Quem... é você?- gaguejou Teddy


-Eu sou Richard Reynolds, eu trabalho para seu padrinho no Departamento de Bruxos Desaparecidos- disse Richard mostrando seu distintivo- Por favor, me acompanhe


-Por que?- questionou Teddy desconfiado


-Porque eu vou levá-lo para sua família- respondeu Richard


-Eu não tenho família- respondeu Teddy


-Não? Então quem é essa senhora nessa foto?


                Teddy olhou para sua foto com a sua avó.


-Foi no último natal, não foi? Ela me disse que vocês montaram a árvore de natal juntos...


-Foi... Ela é a minha avó...


-Que te ama muito e está preocupada com você, além do seu padrinho, você sabia que ele tem uma foto sua na mesa dele?


-Não- respondeu Teddy- É sério?


-Sim e ele está morrendo de preocupação- disse o jovem auror com firmeza


                Teddy suspirou e sentiu uma mão firme segurar o seu braço.


-Eu não tenho escolha, não é?


                O auror sorriu e levou Teddy até seu carro, onde encontrou seu parceiro. Os dois levaram Teddy até seu departamento.


-Sr. Potter encontramos seu afilhado- disse Richard entrando na sala de reunião


-Graças à Deus!- disse Harry aliviado- Obrigado senhores


                Harry agradeceu o trabalho dos seus quatro aurores e saiu da sala de reunião do seu departamento, encontrando Teddy na sua sala.


-Teddy!- disse Harry aliviado puxando o afilhado para um abraço- Eu fiquei tão preocupado... Como que você está?


                Harry olhou Teddy de cima à baixo.


-Parece que você está bem...- disse Harry examinando Teddy- O senhor nos deu um grande susto! Por que você fugiu Teddy? O que passou na sua cabeça?!


                Teddy olhou para o padrinho, ele estava com a fisionomia cansada, provavelmente nem tinha dormido.


-Eu fiquei a noite toda te procurando, acionei os meus aurores, os quatro rapazes que estão lá fora fizeram questão de me ajudar...


-Eu...- disse Teddy pensativo e envergonhado, ele não sabia o que dizer


                Os dois ficaram em silêncio por um tempo.


-Eu sinto muito padrinho- disse Teddy sinceramente


-Por favor, Teddy nunca mais faça isso- disse Harry firmemente- Fugir nunca é uma solução razoável...


                Teddy assentiu.


-A sua avó deve estar chegando- disse Harry sério


                Passados cinco minutos...


-Teddy!- gritou Andrômeda emocionada correndo até o neto e dando um abraço bem apertado no mesmo- Fiquei tão preocupada! Com tanto medo!


                Teddy olhou para a sua avó, ela estava com os olhos inchados de tanto chorar, depois olhou para seu padrinho que o fitava com preocupação e pela primeira vez sentiu-se arrependido pelo que tinha feito.


-Desculpa vovó- disse Teddy sinceramente


-Está tudo bem Teddy, agora me prometa que nunca mais fará isso- disse Andrômeda com firmeza


-Eu prometo


-Ótimo- disse Andrômeda abraçando o neto mais uma vez- Harry quando você quiser nos levar para Hogwarts...


-Está bem, vamos então- disse Harry pegando a chave do seu carro- Mas antes vou falar com meus aurores


-Claro- disse Andrômeda


                Harry entrou na sala em que seus aurores ficavam, cada um estava na sua respectiva mesa trabalhando.


-Senhores- disse Harry fazendo todos se levantarem- Os senhores estão dispensados por hora, aguardo vocês às 16 horas


                Os quatro aurores se entre olharam e sorriram, todos agradeceram e aparataram. Harry se encontrou com Andrômeda e Teddy, e levou-os para o estacionamento da Divisão de Aurores.


                No carro...


-Você deve ter muita sorte, os quatro jovens parecem ser responsáveis- disse Andrômeda quebrando o silêncio


-São sim, os quatro são ótimos- sorriu Harry- Somos uma grande equipe


-Harry, eu sinto muito por todo esse trabalho que eu te dei- disse Andrômeda envergonhada


-Andrômeda, eu como auror e, principalmente, como padrinho precisava encontrar o meu afilhado


                Teddy corou ao ouvir aquilo e ficou com o cabelo rosado.


                Na diretoria...


-Senhor Lupin, o que o senhor fez foi lamentável, se não bastasse destruir a estufa do professor Longbotton, o senhor fugiu da escola!- disse Minerva vermelha de raiva- Como que o senhor fugiu da escola?!


                Teddy relatou o que tinha feito para sair da escola com uma segurança admirável.


-O senhor enfrentou o Salgueiro Lutador?- questionou Minerva espantada


-Sim senhora- respondeu Teddy com firmeza


-Interessante- sorriu levemente Minerva- Sr. Lupin, eu deveria expulsá-lo, mas algo me diz que o senhor irá tomar jeito nas férias- disse Minerva olhando para Andrômeda- Então, a partir de hoje os únicos tempos livres que o senhor terá serão as suas refeições e a hora de dormir. Todas as suas detenções serão supervisionadas por um professor e um monitor. E isso até o final do primeiro ano. Estamos entendidos?


-Sim senhora- disse Teddy com o cabelo cinza escuro


-Está dispensado, pode ir para a sua aula


                Teddy assentiu e se despediu da sua avó e do seu padrinho. Daquele dia em diante se Theodor fosse definir o seu primeiro ano em uma palavra, ela seria sem dúvida: “infernal”. Ele acordava cedo para ajudar na cozinha, tomava café da manhã e ia para aula, depois da aula almoçava e ajudava na cozinha, depois ia para aula e terminada a aula, ele jantava e ia para a cozinha, depois de ajudar na cozinha cumpria mais uma detenção, terminada a detenção, ele estudava até uma hora da manhã e dormia.


                Nesse ritmo frenético chegou a última semana de aula antes das férias de final de ano...


-Então meninos onde vocês vão passar as férias?- questionou Madeleine


-Vou para Paris- respondeu Kevin dando de ombros


-Nossa e você fala assim- riu Teddy- Eu vou ficar com a minha avó, mas o Natal e o Ano Novo ficamos com a família do meu padrinho, e você?


-Ah...- disse Madeleine tristemente- É que eu vou ficar aqui...


                Teddy compreendeu a tristeza da amiga.


-Vou ver se eu posso ficar aqui ou se a minha avó deixa você ficar lá em casa- disse Teddy animado- Ia ser legal!


-Vai sim!- disse Madeleine animada- Você é um amor sabia!- disse Madeleine abraçando Teddy e beijando a bochecha dele


                Teddy corou com o beijo e ficou com o cabelo rosado.


-Mady, sem beijos- disse Teddy envergonhado


-Desculpe- sorriu Madeleine sem graça- Foi a empolgação... Preciso ir meninos tenho que estudar agora...


                Teddy olhou para o Kevin que mal mexia no jantar.


-Cara, ela é minha amiga, só isso, você sabe- disse Teddy olhando para o amigo- Eu não quero nada com ela, ela é uma irmã para mim, ok?


-Não é isso. E a Mady é carinhosa com todo mundo mesmo...


-O que é então?


-A viagem... A minha mãe... Ela está namorando um curandeiro e ele vai com a gente...


-Nossa, vai ser estranho...


-Eu já falei para a minha mãe que mães não namoram!


-A Kevin, a sua mãe é bonita cara, chama atenção... E talvez o namorado dela seja um bom homem...


-Você acha a minha mãe bonita?! Como assim?


-Você me entendeu... Se eu fosse uns vinte anos mais velho- riu Teddy


                Kevin tampou uma maçã no amigo que segurou-a habilmente com a mão, algo que foi observado pelo capitão do time de quadribol da Grifinória.


-Agora sério, dá uma chance pro cara...- disse Teddy mordendo a maçã


-Você fala isso porque a sua avó não tem namorado!


-Verdade... Eu no mínimo infernizaria a vida do cara até ele desistir...- disse Teddy pensativo, mas ao olhar a cara do amigo- Nem pense nisso!


-Eu já disse que te amo?- disse Kevin animado


-Kevin não faça isso- disse Teddy sério- Dá pelo menos uma semana de chance...


-Ok, uma semana! Agora, vou dormir, estou exausto...


                Teddy pegou seu livro de poções e ficou lendo enquanto comia a maçã.


-Theodor- chamou o capitão do time de quadribol da Grifinória- Eu sou Thomas Reynolds, o atual capitão da Grifinória


-Ah, prazer, vocês jogaram muito no último jogo- disse Teddy fechando o livro


-Você sabe jogar quadribol?


-Claro! Eu jogo desde que me entendo por gente, por quê?


-Porque no próximo ano vai abrir vaga para batedor, na verdade, duas vagas, então se você tiver interesse, fique atento- sorriu Thomas


-Calma aí, você disse Reynolds?


-Sim, algum problema?


-Você conhece algum Richard Reynolds?


                Thomas riu.


-Ele é meu irmão mais velho, trabalha para seu padrinho. Vê se não foge de novo- riu Thomas despedindo-se


-Esse mundo é bem pequeno...


 

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