Grifinória contra Corvinal



Capitulo 11


Grifinória contra Corvinal


 


O Natal se aproximava rapidamente. Eles estavam na segunda semana de dezembro e ainda estavam tendo jogos de quadribol. O próximo jogo da Grifinória, que estava em primeiro no campeonato, era contra a Corvinal. Alguns jogadores do time de Grifinória estavam ali só para substituir os jogadores do sétimo ano, que foram para Durmstrang.


Era dia dez de dezembro quando Alvo abrira os olhos e a chuva fraca batia na janela do dormitório. Não ousou olhar as horas no seu relógio que ficava no criado mudo. Nenhum dos outros quatro alunos havia acordado ainda.


“É cedo ainda” imaginou Alvo ainda deitado e debaixo das cobertas. Estava muito frio para sair da cama. Quando finalmente Alvo ouvira barulhos vindos do Salão Comunal, ele levantara os olhos para o relógio que marcava cinco e quarenta e sete.


Alvo sentou na cama e calçou seus chinelos. A chuva ficara mais forte. Agora o garoto caminhava para seu malão, onde pegaria seu casaco. O caminho até o Salão Comunal parecia uma eternidade. Elizabeth e Rosa já estavam acordadas no salão. Alvo caminhou até a janela onde ficara observando as gotas baterem na vidraça.


O restante dos alunos foi acordar mais ou menos cinco e cinqüenta. Alvo e Alicy se cumprimentaram tipicamente. Elizabeth já descera sozinha, à procura de Bruno.


- Tem jogo de quadribol hoje. – lembrou Drew, enquanto ele, Alvo, Alicy e Cristopher desciam a escadaria.


- E é contra a Corvinal. – completou Alvo tristemente.


- É a chance de vermos de que lado Elizabeth esta. Do nosso, ou do dele. – intrometeu Alicy.


Era uma boa questão para ser levantada. Lílian passou correndo ao lado de Alvo que trombara nele. Cassie viera junto.


- Ei! – bradou o garoto. – Tudo bem, Lili?


-Tudo, e com você, Al?


- Tudo. Você viu Hugo, Rosa e Ti?


- Ti já foi pro campo. Queria pegar o primeiro lugar. Hugo e Rosa estão no salão. Estou indo, tchau.


Alvo nem pudera se despedir da irmã, quando ela saiu correndo rumo ao Salão Principal, atrás da amiga Cassie. Ele ouviu Drew resmungar algo sobre “essas crianças”, mas nem deu atenção.


O salão estava agitadíssimo. Alunos da Corvinal usavam máscaras do animal representante da casa. Os da Grifinória também. Viam-se muitas bandeiras azuis, prateadas, vermelhas e douradas. Ao que Alvo viu, Escórpio convencera os demais alunos da Sonserina a torcerem pela Grifinória.


Já os alunos da Lufa-Lufa, aparentavam torcer pela Corvinal. Elizabeth estava entre o meio termo: queria torcer pela Grifinória porque é sua casa, mas também queria torcer pela Corvinal porque era a casa de seu namorado.


O café da manhã foi rápido, todos queriam ir para o campo, pegar o melhor lugar para ver uma das melhores disputas de quadribol. Alvo, Drew, Alicy e Cristopher tomaram o café rapidamente e já desceram para o campo. Eles ficaram perto de Tiago, Lílian, Hugo, Rosa, Escórpio, Cassie e Jones.


Elizabeth, por incrível que pareça, se juntou à Nicolle e Dominique do lado da Grifinória. O jogo iria começar às oito, e às sete e meia, a arquibancada já estava lotada.


Os alunos do sexto ano de todas as casas, sabiam mais feitiços, então eles ficaram encarregados de soltarem feitiços indicando qual casa estava torcendo.


- Estamos aqui hoje comparecendo a um dos jogos mais fantásticos do ano escolar! Grifinória contra Corvinal! Meu nome é Pinche Borlegue, sou da Lufa-Lufa, quinto ano, e vou narrar este maravilhoso jogo! Teddy Remo irá apitar o jogo! – gritava um garoto que falava em um tipo de microfone. Ele era alto, moreno, tinha os cabelos curtos e olhos negros, era magro também. – Agora, os jogadores da Corvinal entrarão no campo!


Um portão se abriu no campo e vários alunos montados em suas vassouras voaram. Estavam vestidos de blusões azuis e calças pretas. Usavam óculos para evitar o contado d’água ou do vento com os olhos. A chuva dera uma trégua para a platéia, mas o vento estava gélido. Alguns alunos levaram guarda-chuva, caso o tempo mude novamente.


- Agora, os alunos da Grifinória entrarão no campo! – bradou Pinche.


Agora uma onda de alunos montados em vassouras vestidos de blusões vermelhos e calças pretas arrastou o gramado verde. Ouve um coro de vitória quando tal cena ocorreu.


Uma vassoura voava para a arquibancada dos professores. Ela passou ao lado da arquibancada e Teddy pulou em cima da mesma, fazendo uma curva na próxima arquibancada e entrando no campo. Fora um espetáculo e tanto. Ele mergulhara contra o chão, onde havia um baú no centro do campo. Com um movimento de varinha, o baú se abriu e quatro bolas voaram: goles, dois balaços e o pomo.


- Vocês já sabem as regras! – bradou o professor. Dizendo isso, levou um apito à boca e assoprou-o dando assim, inicio à partida.


- Susanny, da Grifinória pega a goles e ruma para os aros, sendo seguida por Carly e Thomas da Corvinal. O balaço voa direto para Luigi, da Corvinal, que este arremessa tal bola contra Susanny. Ai! Sorte da garota que Luke aparecera para salvá-la, arremessando o balaço para Thomas, mas este desvia. Susanny tenta desviar a atenção dos artilheiros da Corvinal trocando a goles com Julius. Matt, da Grifinória agora voa o campo atrás do pomo de ouro, mas Nica, da Corvinal, apenas observa o campo de cima e... PONTO PARA A GRIFINÓRIA!


Susanny arremessara a goles contra os aros, o goleiro da Corvinal não conseguiu pegar tal bola a tempo, e então ela atravessou os aros, marcando, assim, dez pontos para Grifinória.


- Thomas pega a goles e ruma para o aro da Grifinória. Carly e Yone o seguem para dar apoio caso ele precise, mas Luke arremessou um balaço contra Yone e... Ai! Acertou a garota a derrubando da vassoura, acho que ela está inconsciente. Agora Luigi aproveitara o balaço de Luke e arremessou contra o goleiro da Grifinória, Fábio, mas Keira, batedora da Grifinória, mandara o balaço pra longe, deixando assim, Fábio defender a goles de Thomas. Thai, a terceira artilheira da Grifinória, pegara a goles e seguiu rumo ao lado oposta do campo seguida por Thomas e Carly. E epa! O que é aquilo ali?


Todos os alunos levantaram o olhar para algo que brilhava no céu, um tipo de luz dourada: o pomo de ouro.


- Nica mergulhara para pegar o pomo seguida de Matt, e Thai marca mais um ponto para Grifinória. Nica avança na frente de Matt que quase foi acertado por um balaço arremessado de Luigi. O pomo deu meia volta fazendo Nica quase cair da vassoura, mas ela segurou o pomo e NICA PEGA O POMO DE OURO, DANDO A CORVINAL CENTO E CINQUENTA PONTOS!  CORVINAL VENCEU!


Alguns alunos da Sonserina e da Grifinória vaiaram, enquanto alguns da Lufa-Lufa e da Corvinal comemoraram com urros de alegria.


A saída estava uma algazarra toda que os garotos decidiram esperar para sair. Alvo viu Bruno se encontrar com Elizabeth e decidiu ir atrás deles, que iam abrindo caminho no meio do tumulto.


- Você viu? Ah, bem que eu queria ver a cara daquele palhaço do Alvo! – ria Bruno.


- Quem é palhaço? – perguntou Alvo.


Quando Bruno virara para trás para ver quem falara, Alvo já lhe sacara um soco na cara. Agora ele estava vermelho de raiva. Bruno custara se levantar, agora os alunos fez um circulo para ver a briga.


Quando Bruno fez menção de retribuir o soco, outro aluno da Corvinal o segurara. Era a chance de Alvo começar a bater no garoto, mas Drew o segurara também. Antes de Drew fazer isso, Elizabeth soltara um gritinho.


- Não Alvo! – gritava Drew para acalmar o garoto. – Venha.


Drew e Cristopher foram empurrando Alvo até o Salão Comunal da Grifinória, onde ele sentou no sofá e começou a se acalmar.


- O que aconteceu? – perguntou Drew. – Pra que você queria bater nele?


- Ele me chamou de palhaço! – bradou Alvo. – Ah, mas esse Bruno não sabe com quem ele está se metendo! 

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