Pedidos inesperados
- Gi! Gi! Acorda!- dizia Hermione, abanando a ruiva.
- Mione, é sábado deixa- me dormir!
- Mas Gina já é tarde.
- Mas…….é que eu ontem adormeci tarde, e tive um sonho bom e por isso acordei de noite….- de repente a ruiva calou-se, já tinha falado de mais.
- O que sonhaste assim de tão bom?
- Deixa para lá, não era assim tão bom vendo bem! “ só sonhei com o beijo de Draco “ - completou a ruiva mentalmente - Vamos descer? - perguntou ela saindo da cama.
A bruxa mais velha apercebeu-se de que a ruiva escondia algo. “ o que será que se passa com ela?!”
Aquele estava a ser um sábado bastante normal. Virgínia passara a manhã nos jardins de Hogwarts na companhia do trio maravilha. Mas a ruiva não reparou que um para de olhos cinza a observou durante muito tempo de uma das janelas do castelo.
Durante o almoço aconteceu uma coisa que a ruiva não esperava, uma linda e emperuada coruja poisou à sua frente.
Assim que Virgínia recolheu a carta a coruja foi embora.
- De quem é? - questionou Ron interessado.
- Não sei, ainda não li! - e nesse momento abriu a carta. Ficou extremamente admirada com o conteúdo da carta.
“ Virgínia
Será que podes te encontrar comigo hoje à tarde na sala de ensaios, por volta das três horas?
Draco Malfoy “
- Então de quem é? - voltou a perguntar Ron quando a ruiva acabou de ler a carta.
A menina ficou parada a olhar para ele, e por fim respondeu:
- É anónima!
Levantou-se e olhou para a mesa da sonserina procurando pelo loiro, quando o viu reparou que este a olhava, e por isso, acenou afirmativamente com a cabeça.
Gina foi para o seu dormitório, encontrava-se imensamente confusa.
“ O que será que ele quer?!” - perguntava-se ela de minuto a minuto.
Quando saiu do dormitório eram quase três, e por isso encaminhou-se rapidamente para a sala de ensaios. Estava quase a chegar quando ouviu uma pessoa a chamá-la. Virou-se e deparou-se com….
- Harry! O que queres?
- Gina estou preocupado contigo!
- Preocupado?! Comigo?! Porquê?!
- Andas um tanto ou quanto estranha.
- Não ando nada, é só impressão tua.
E virou as costas, Draco já devia de estar na sala, mas enganava-se o loiro encontrava-se no corredor do lado a ouvir e a ver tudo.
- Eu lamento muito! - disse Harry
A ruiva virou-se para ele chocada, não percebia nada do que ele estava a dizer, na verdade ela não percebia nada do rapaz.
- Lamentas o quê Harry???
- De não ter reparado em ti mais cedo.
Nesta altura Virgínia encontrava-se de boca aberta e olhos esbugalhados.
Por sua vez Draco começava a desejar que aquela conversa acaba-se, pois ela estava a tomar um rumo que não lhe agradava nada.
“ Sai fora Potter! Será que é tão complicado perceberes que ela já não te ama?!”
A menina por sua vez mantinha-se a olhar para o moreno à sua frente.
- Eu ……. Te amo Gina - disse ele, aproximando-se dela, na tentativa de a beijar.
Ao se aperceber do que o Potter ia fazer, o loiro teve ímpetos de se meter na conversa, e socar o garoto até ele ir embora.
Mas para seu espanto Virgínia, que se apercebera das intenções do moreno, afastou-se dele.
- Não Harry. Eu não te amo………….e eu só beijo quem amo.
Nessa altura Draco sentiu o coração a bater forte.
“ Ela beijou-se. Ela só beija quem ama. Será que?! Não. É claro que não ela nunca se apaixonaria por um Malfoy!”
Gina também se apercebera do que acabara de dizer. “ Isso quer dizer que pela lógica eu amo o Draco!”
Corou por causa desse pensamento, ela sabia que há que pensava no loiro de maneira diferente, mas não queria admitir os seus sentimentos.
Harry reparou que a menina havia corado, mas como sempre pensara que o causador havia sido ele.
- É Gi, tens razão desculpa. Eu é que fui estúpido me não ter reparado em ti mais cedo.
Dizendo isto ele afastou-se da ruiva, e ela voltou a encaminhar-se para a sala. Sentia-se feliz, pois acabara de dar um grande fora a um rapaz, ainda por isso a Harry Potter. Mas também se sentia confusa, afinal acabara de admitir seus sentimentos em relação a Draco.
Quando entrou na sala, reparou que o loiro ainda não havia chegado.
Mas para sua surpresa ele apareceu logo a trás.
- Olá! Disse com a sua voz arrastada.
- Olá Draco, o que querias?
- Pedir-te um favor. Tu sabes representar e eu não sei, por isso o favor que eu te quero pedir é que me ajudes a representar.
A ruiva sorriu mas manteve-se calada, o que enervou o garoto.
- Então?
- Eu ajudo-te.
Desta vez foi a vez de ele sorrir, era um sorriso tão belo, que Gina pensou que o podia contempla-lo por horas sem se cansar.
O silêncio instalou-se, passados momentos a ruiva decidiu quebra-lo.
- Quando e onde?
- Aqui, depois depois dos ensaios, e aos sábados.
Voltaram a ficar calados, olhando um para o outro. Sem aviso Draco disse abruptamente:
- Virgínia!
- Sim
- Hã…. eu ……….bem……….eu ouvi a conversa com o Santo Potter.
- Ouviste? - perguntou ela aflita.
- Sim, tudinho. E ouvi aquela parte do beijo….. tu disseste…
- Eu sei perfeitamente o que disse.
- Tu beijaste-me.
- Eu………..não tu é que beijas-te.
- Virgínia tu correspondeste.
Draco ia aproximando-se lentamente dela, e ela na tentativa de se manter afastada ia-se chegando para traz, e por isso embateu na parede.
O louro encostou o seu corpo ao dela, e meteu uma das suas mãos não face da menina, e a outra na cintura.
Gina tremeu ao sentir a mão fria dele não sua pele. Draco foi aproximando calmamente o seu rosto dela, e por fim uniu os seus lábios, aos da ruiva.
Beijava calmamente, indo aumentando o ritmo, e ela correspondia arduamente ao beijo.
Quando se afastaram ambos arfavam com falta de ar. Quando a respiração do louro voltou a ficar regular ele olhou para a menina e disse:
- Então!
- Então o quê??
- Beijaste-me e tu disseste ao Potter que…
- Draco eu sei perfeitamente o que disse, e não menti, agora tira as tuas próprias conclusões.
- Namora comigo!
- Isso é um pedido? - questionou ela aparvalhada
- Tem sérias intenções de o ser.
- Mas porquê??
- Bem tu gostas de mim, e eu só penso em ti.
- Se namorasse contigo seria muito complicado. Eu sou uma Weasley e tu és um Malfoy.
- Às escondidas.
Gina olhava sorridente para ele, e por fim disse:
- Sim eu namoro contigo.
Draco voltou a beijar os lábios da ruiva, os lábios que tanto desejara agora eram só dele, mas aquele beijo fora diferente de todos os outros, fora um beijo calmo, carinhoso, longo e apaixonado.
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