Epílogos
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Epílogo um: Salem
Johnny acordou cedo.Seu destino seria decidido naquele dia.Era o momento que ele havia esperado.Hoje, decidiria qual seria sua punição por invadir o ministério, invadir a casa de outro bruxo.Apesar de tudo, Jack não perdeu a chance de denunciar o irmão por invasão.
-O Jackie ficou maluco.-Disse Michael.-Pra que fazer essa denuncia?
-Simples pai.-Disse Johnny.-A minha inocência foi provada, ele não pode mais me matar e resolveu ganhar dinheiro com uma indenização.
Os dois subiram até o gabinete do ministro.Finalmente o destino de Johnny seria resolvido.
-O Ministro estava em sua mesa.Ao lado estavam Jack, Frank Dorabont e Carson Riley.
-Muito bem.-Disse o Ministro.-Estamos aqui pra julgar as acusações contra John Robert Reisler.
-Agora você vai pagar.-Disse Jack.
-Eu gostaria de não ser interrompido.-Disse o Ministro.-As acusações são: Perturbação da paz, invasão de residência, ataque ao ministério, agressão a Defensores da Lei, seqüestro de um bruxo menor de idade e destruição de propriedade pública e privada.Tem algo a dizer em sua defesa?
-Sim, excelência.-Disse Johnny.-Como foi divulgado em todos os jornais bruxo nos últimos meses, estive tentando provar que minha irmã havia sido vítima de um crime monstruoso.Por esse motivo, invadi o Ministério. Um homem que possuía uma informação importante estaria aqui.Os Aurores me surpreenderam em uma armadilha e fui obrigado a usar de agressão mágica pra poder escapar.
-Você feriu muitos de meus homens!-Disse Riley.
-Quieto, Senhor Riley.-Disse o Ministro.-Deixe o jovem prosseguir.
-A perseguição foi até a estação da cidade, onde usei um feitiço de minha própria criação.Ele escapou de meu controle, mas eu consegui pará-lo antes que alguém se machucasse gravemente.
-Depois invadiu minha casa!-Disse Jack.
-Eu precisava de poção polissuco.Também peguei algumas poções extras, mas já as joguei fora, assim que vi que não precisaria usá-las.
-E quanto ao seqüestro do menor?-Perguntou o Ministro.
-Eu estava fugindo dos Aurores, que, aliás, estavam atirando feitiços em mim sem se importar em acertarem inocentes.E foi o que aconteceu.Uma Auror atingiu o menino em cheio.Se eu não o tivesse pegado, ele teria morrido.
-Mas por que não o entregou aos médicos?
-Porque eu era o mais procurado de todos.Tive uma amostra do que os Aurores eram capazes de fazer e não queria ser morto antes de provar a verdade.
-Mas você o manteve preso por dias.-Disse Riley.-E depois tentou negociar com o pai dele.
-Eu tinha que planejar uma saída.Entregar o menino sem ser pego.Por isso resolvi matar dois coelhos com um golpe só.Não estou dizendo que é certo, mas eu tinha que provar o que houve com Jennifer.
-Estou ciente desse fato.-Disse o Ministro.-Soube do ocorrido na Floresta Negra.Sei que sua irmã apareceu entre os vivos.Espero honestamente que os Campbell fiquem presos pelo resto de suas vidas.Mas o senhor cometeu muitas infrações e isso não pode ficar impune.
-Quantos anos ele pegará?-Perguntou Jack.
-Já estou com meus homens prontos para escoltá-lo até a prisão.-Disse Riley.
-Acalmem-se!-Disse o Ministro.-Hoje cedo, eu conversei com meu amigo Frank, aqui presente e ele me deu a idéia.
-Que idéia?-Perguntou Michael.
-Seu filho criou muitos feitiços, Michael.-Começou o diretor.-Alguns deles são muito perigosos para serem usados livremente.Posso dizer que John Robert é um perigo ambulante.Ele não pode usar esses feitiços por aí.Mas esses feitiços podem ser muito úteis se usados corretamente.
-O que quer dizer?-Perguntou Johnny
-Que você pode ser muito útil se usar esses feitiços como formas de defesa e ensinar isso aos alunos do Instituto.
-Eu estou ficando maluco ou o Senhor está me pedindo pra ensinar isso aos seus alunos?
-Estou te oferecendo um emprego.-Disse Dorabont.-O cargo de Defesa Contra as Artes das Trevas está vago.Você viu a morte de perto muitas vezes nesse último ano.Sua experiência seria muito útil para ajudar os mais jovens.
-NÃO!-Berrou Jack.-Ele não pode sair livre!
-Chega, Jackie!-Disse Michael.-Estou farto desse seu comportamento!Você está noivo de uma moça maravilhosa e ao invés de se preocupar com seu casamento, fica querendo prejudicar seu irmão.
-Mas pai!Ele acabou com minha casa.Aquele símbolo pintado em minhas paredes foi pintado com uma tinta que não sai mais!
-Você criou aquela tinta, garoto.Tente disfarçá-la de alguma forma.Ponha um armário na frente!Se quiser viver como um trouxa, então resolva as coisas como um trouxa!
Jack se levantou e saiu revoltado.Foi uma derrota completa.Ele queria lutar contra todas as provas, mas era impossível.Seu irmão seria sempre o centro das atenções.
-Então, Senhor Reisler?-Disse o Ministro.-Aceita o emprego?
-Lógico!-Disse Johnny.-Vou adorar ensinar magia aos pirralhos.Muito irônico.Eu sempre quis ser trouxa e virei professor de magia.Meu irmão tinha orgulho em ser bruxo e agora vai viver como um trouxa!
-E quanto a mim?-Perguntou Riley.-Se ele foi absolvido, o que eu vou fazer?
-Você vai responder a um inquérito sobre seu comportamento no último ano.Toda a sua equipe será suspensa até o fim das investigações.
Johnny e Michael saíram satisfeitos.Era o fim da última preocupação.Johnny escapou de ser preso e ainda ganhou um emprego.
-E aí?Como foi?-Perguntou Ellen, que esperava do lado de fora.
-Melhor é impossível.-Disse Michael.-Ele está livre e empregado!
-Empregado?Como assim?
-Ele te explica.Tenho que voltar ao trabalho. Tchau, filho.
Johnny explicou tudo à Ellen.A garota riu das voltas que o mundo dá.
-Quem diria, hein, Johnny?Agora você é professor!Parece que não te falta nada.
-Falta sim.Falta uma coisa muito importante.
-O quê?
-Você do meu lado pelo resto da vida.
-Como assim?
-Depois de tudo o que eu passei, percebi que a vida é muito curta e precisa ser aproveitada.Por isso, quero aproveitá-la ao seu lado daqui por diante.
-Johnny!-Disse Ellen, surpresa.-Você está querendo...
Antes que ela terminasse de falar, Johnny se ajoelhou e pegou um par de alianças.
-Ellen Margareth Zucko, você aceita casar comigo?
Ela ficou sem fala por uns minutos.Reuniu forças e disse, comovida: ”É claro que eu aceito, John Robert Reisler!”.
Ele se levantou e a tomou em seus braços dando-lhe um beijo apaixonado.Agora era um final feliz!
Epílogo dois: Hogwarts
Após o jogo, o 3º ano de Alvo Severo Potter em Hogwarts chega ao fim. É chegada a hora de voltar pra casa.Ele guardava o presente que Johnny Reisler lhe dera.Era uma caixa que guardava as poções que Reisler não usou (N/A: Aquelas que ele alegou ter jogado fora.),Veritaserum,Felix Felicis,Poção do Morto-Vivo,Poção do sono e uma caixinha contendo 3 Bezoares.
-Até que foi ano calmo, não foi Corp?-Perguntou Al, quando ele e Scorpio faziam as malas.
-Bom...Tirando o fato de que você caiu do trem após ser atingido por um feitiço muito forte, escapou da morte por um triz, eu e a Sabe-Tudo fomos capturados na tentativa de te salvar, depois os aurores nos fizeram de reféns e eu tive que fugir, Pandarus torturou você, eu me arrisquei nas alturas pra salvar a Lí-Lú e você quase morreu, o ano foi muito tranqüilo!
-Ok.-Disse Al. -Não foi tão calmo assim.Mas ainda foi mais calmo que nos anos anteriores.
-Pode ser.Mas eu gostaria de saber porque todo ano eu preciso fazer um ato de bravura lá no alto.
-Não foi todo ano.
-Claro que foi Al. No 1º ano, a gente saltou do trem pra escapar de um bando de Inferi.No 2º, eu tive que resgatar Lí-Lú da Pirâmide Negra usando uma vassoura.E neste ano precisei voar pra salvá-la de novo.
-Tem razão.Foi todo ano.Mas tem outra coisa que me intriga:Por que o Teddy nunca nos disse que havia namorado a Jennifer Reisler?
-Pra não ser morto pela Vic,ora essa!Ela tem ciúme da própria sombra!
-Acho que você está certo.
Al arrumou as malas e foi esperar o amigo na sala comunal.Chegando lá, encontrou com Isabela.
-Oi, Al. A gente pode conversar.
-C-Claro, Be-Bela!Algum problema?
-Eu queria agradecer por você ter me salvado da queda.
-N-Não p-precisa.E-Eu não deixaria na-nada acontecer co-com você.
-Obrigada por isso.
Ela se virou e foi até a passagem, que se abriu na hora.Então ela parou, e se virou e andou até Al. Pôs os braços em volta de seu pescoço e deu-lhe um beijo.Al ficou com as pernas bambas.Nunca tinha beijado antes.Era uma sensação maravilhosa.Ele se recuperou do susto e retribuiu o beijo.
-Bom.Até o 4º ano.-Disse Isabela, se retirando.
-Até...-Disse Al.
Ela ainda deu um sorriso maroto para o menino antes de fechar a passagem.Al ficou sorrindo por um bom tempo.Nunca havia beijado antes.Era uma sensação maravilhosa.
-Que cara de bobo é essa?-Perguntou Scorpio, saindo do dormitório.
-Nada não.-Disse Al, ainda zonzo.-Vamos.As meninas estão esperando.
Os dois descem até as carruagens, que os levam até o trem.Como de costume, Rose e Nick dividem o vagão com eles.
-Por que está tão quieto.Alvinho?-Perguntou Nick.-O que houve com você?
-Nada de mais.-Disse Al.
-Mas você está muito aéreo.-Disse Rose.
-Impressão de vocês.-Al tentou disfarçar.Por que esse trem não anda.
Nesse instante, Lily abre a porta do vagão.Tinha um sorriso nos lábios.
-Corp.-Começou.-Você pode vir aqui um instante?
-O que houve?-Perguntou Scorpio.
-Vem comigo que você vai entender.
Scorpio a acompanhou até mais adiante.Ele mal podia acreditar no que via.A locomotiva estava no chão, toda desmontada.O maquinista tentava sair debaixo dos destroços.
-Mas quem fez isso?-O menino perguntou, mesmo sabendo a resposta.
-Amanda.-Disse Lily.
-Não foi de propósito!-Disse Amanda, quando Scorpio olhou para ela.-Eu só estava testando o feitiço que vi o Reisler fazer.
-Eu sei que vou me arrepender de perguntar, mas que feitiço?-Perguntou Scorpio.
-Esse aqui.-Disse Amanda, apontando a varinha para os outros vagões.-Desmontio!
Todos os vagões desmontaram.Alguns alunos pularam antes que de ficarem presos.Mas Al Rose e Nick não saíram a tempo.
-Sabia que eu ia me arrepender.-Disse Scorpio.
-Mas o que foi que houve?-Perguntou Al, se levantando dos Escombros.
-Aposto que foi obra da prima do Puro-Sangue!-Disse Rose.Todos começaram a olhar feio para Scorpio e Amanda.
-Acho melhor você tirar a Amanda daqui, Corp.-Disse Lily.-Eles já estão levantando.
-Corre, Amanda!-Gritou Scorpio.-Se não a gente é que vai ser desmontado!
Epílogo três: Pandarus
Era noite numa cidade bem longe da Inglaterra.Um homem habitava um enorme casarão.Ele estava parado entre as sombras.
Seus planos foram frustrados por três vezes.Alvo Severo Potter tinha que pagar.
-Senhor Pandarus!-Disse um homem que entrou correndo pela sala.
-Então?-Perguntou Pandarus.
-Meu informante confirmou a informação.Eles foram estúpidos o bastante para reproduzir doses extras antes de destruir o laboratório.
-E onde essas doses estão?
-No ministério.Os alquimistas querem analisá-las.
-Ótimo!De nada adiantou as intromissões de Alvo Severo!Em breve a rainha voltará!E o mundo cairá aos nossos pés!
Pandarus deu uma gargalhada horrenda, que foi ecoando pela escuridão adentrando os ouvidos e corações dos inocentes.
FIM
E terminou, pessoal.Analisando tudo, essa foi mais parada.Quero dizer teve menos ação que as anteriores e eu carreguei um ouço mais no drama.Espero que tenham gostado.O 4º ano de Alvo Severo e companhia já está em produção.Vocês não perdem por esperar as emoções de “A Ordem de Merlin!”.
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