Sentimentos ocultos



Sentimentos ocultos


 


O Dance All Night estava lotado como de costume. Jovens dançando ao som de musicas eletrônicas do momento.


Quase não havia mais espaço para dançar.


 Ronald não parecia confortável, havia passado à noite todo sentado na mesa, com um copo de cerveja nas mãos olhando para o tempo.


- Ei, não quer dançar comigo? – Lilá tentava o máximo de aproximação com Rony, mas ele estava cada vez mais distante.


- Não, obrigado. – ele disse com rispidez.


- O que foi? Por que a grosseria?


- Nada – ele tentou se corrigir, apesar de achar Lilá irritante e arrogante, ele não gostava de ser grosseiro. - desculpe, eu só... Estou cansado.


- Pois eu te conheço muito bem e sei que não é cansaço, você está nervoso.


- Pois se me conhecesse tão bem assim como diz saberia que quando eu fico cansado eu fico nervoso.


- Qual é Rony? Tá estranho desde a tarde, fala o que você tem?


- Eu não tenho nada, mas quer saber Lilá? Tem uma coisa me irritando, o modo como você trata as pessoas, você pisa nelas como se fossem inferiores a você.


Ele estava sendo grosseiro com ela.


- E não são? – ela debochou - Meu querido, sou a primeira dama daquela escola, preciso impor respeito. – ela sentou-se no colo dele e passou as mãos no seu rosto. - Meu amor temos que ocupar nossos lugares, somos os reis de Hogwarts, eu sou sua rainha.


- Não sei por que se glorifica tanto, não sou nenhum rei e mesmo que fosse não sou seu namorado. E a Hermione não é inferior a você.


- Hermione? Já está tratando pelo primeiro nome? Parece que a amizade de vocês era mesmo muito forte não é Rony? Será que ela não teve motivos para acreditar que vocês tinham algo?


- E se teve? A vida é minha. E eu posso lhe garantir que ela tem muitos atributos para fazer um cara se gostar dela. Ela é legal, ela é inteligente, ela é uma boa pessoa, tem um coração bom, você sabe o que é isso?


Eles estavam discutindo alto.


- Você está mesmo brigando comigo por causa dela? Daquela horrorosa.


- Não, eu estou brigando com você por sua própria causa, e por essa sua mania irritante de ficar humilhando as pessoas. Não faça mais isso perto de mim. Nunca mais. E Não chame-a de horrorosa. Ela é linda, e se quer saber bem mais que você, por que ela é linda por dentro e por fora. Ela é pura, boa...


- Essa é boa. – ela debochou. – Está me comparando com ela?


- Essa é boa. – ela debochou. – Está me comparando com ela?


- Não! – ele gritou. – Eu jamais faria isso. Nunca poderia cometer tal crime.


Lilá riu contente.


- Nunca poderia manchar a imagem dela desta maneira tão deprimente.


O rosto dela se retorceu em fúria.


- Rony...


- Nunca mais Lilá. Nem com a Hermione e nem com ninguém ouviu?


- Você não deveria me tratar assim.


- E como eu deveria lhe tratar depois do que você me fez fazer? Devia lhe dar os parabéns?


- Deveria sim, eu livrei você dela.


- Eu não lhe pedi nenhum favor. E você não sabe se eu queria me livrar dela. Pois bem aqui vai a verdade. EU NÂO QUERIA. Ela é a melhor pessoa que eu já conheci. E eu gostava da companhia dela.


Lilá fez uma cara de nojo.


- Será que você não ver que eu sou a garota certa pra você? Sou a mais popular e é disso que você precisa.


- Eu preciso de paz Lilá, popularidade eu já tenho de sobra por mim sozinho. Já falamos sobre isso, se quiser nós mantemos isso que temos vai ser do jeito que está, se não, paramos aqui mesmo, não estou pronto para me prender a ninguém.


- Não! – ela espantou-se. Sabia que estava em terreno perigoso, não ia insistir. - desculpe, eu não quero parar, vamos continuar assim está bem? Eu sei que se um dia você for se prender a alguém, você vai se prender a mim.


- Eu não vou me amarrar a ninguém Lilá, você tirou o dia pra me encher hoje não foi?


Ela tentou desconversar quando percebeu que ele estava ficando cada vez mais irritado com o assunto.


- Que tal se nós fossemos relaxar num lugarzinho mais tranqüilo? – ela escorregou as mãos pelo seu rosto até o peito e beijou-lhe os lábios.


- Não Lilá. Estou cansado. – ele a afastou com as mãos. Irritada ela se levantou bruscamente.


- Chega Rony, se quer ficar ai fique. Eu vou curtir.


Lilá saiu rapidamente fervendo em raiva, quando chegou à pista de dança ela se atirou nos braços do primeiro que sorriu com a esperança de ver alguma reação de Rony, mas ele nem notou, estava perdido dentro de suas preocupações.


Ela por sua vez também não largou o outro rapaz.


Draco e Luna eram namorados há um tempo, mas ele não a tratava bem na frente dos amigos.


Draco parecia machista demais para demonstrar algum carinho pela namorada. Ele era um rapaz belo, alto, era atlético, tinha cabelos loiros e lisos caindo nos olhos e intensos olhos cinzentos, mas sua personalidade era fraca. Ele não respeitava a namorada, que era loucamente apaixonada por ele, achava que tinha de provar algo para os outros, achava que sua masculinidade estava acima de qualquer sentimento existente...


Pelo menos era isso que alguém que não o conhecesse bem e não conhece sua triste realidade acharia.


Passou por seus dois meio-irmãos Tristan e Zac e acenou com a cabeça depois seguiu para falar com Lilá que estava próxima a eles.


Ele aproximou-se de Lilá e a chamou, ela largou o rapaz na pista e foi falar com ele.


- Lilá! Preciso de um favor.


- O que é Draco, olha, eu estou sem paciência.


- Qual é, vai me negar um favor?


- Não, fala ai vai. Quem sabe amanhã eu não precise de um favor seu também querido.


- Escuta, tem uma garota ali que quer me conhecer melhor, preciso dar um jeito na Luna, vou levar ela pra casa, você vai lá e marca com a garota para ela me esperar aqui. Diz que eu volto em meia hora e depois diz pra Luna que vai embora tá?


- Tá. Eu já tava indo embora mesmo, mas não vou pra casa meu amor.


- Brigou com Rony?


- Ele tá um saco, vou fazer a noite valer a pena com um alemão que eu conheci.


- Aquele cara feio ali?


- Você lá tem gosto? Não se intromete.


- Não se preocupe com isso, pelo menos você e o Rony têm um relacionamento aberto, maldita hora em que eu fui me amarrar.


- Então por que não se desamarra?


- Por que eu gosto dela, não a quero ficando com outro cara.


- Deste jeito?


- É deste jeito mesmo.


- Você é muito cínico sabia?


- Qual é? Eu sou homem? Olha não se intromete você e vai lá fazer o que eu pedi.


- De nada querido. – ela falou cinicamente


Lilá falou com o homem que a estava esperando, em seguida foi até a garota que o Draco estava paquerando. De longe Rony observava tudo passivamente. Draco aproximou-se da mesa:


- Cara, eu vou me dar bem hoje. Olha lá a gata que eu descolei. – Ele disse tentando parecer animado, mas Rony era uma das poucas pessoas que conseguia conhecer os sinais de Draco, sabia que ele estava mentindo.


- Cara eu não sei por que você faz isso com a garota, e o que mais me surpreende é a cara de pau da Lilá, participando disso, olha, eu nunca teria coragem de fazer isso com você.


- Meu caro, mulheres não são amigas, são eternas rivais, nós homens é que somos cúmplices, eu também nunca faria isto com você.  Agora me diz, brigou com ela por quê? Ela tá saindo com um alemão hein!


- Ah, deixe que ela vá para o raio que a parta, estou cansado dela, é tão soberba, às vezes é até... Insuportável cara.


- Ih! O que tá acontecendo meu irmão?


- Draco, eu não vou mentir pra você, estou irritado com o que aconteceu hoje com a Hermione, não precisava daquilo.


- A patinha? Qual é irmão, vai brigar com a gata por isso.


- Não é só por isso, Lilá é superficial demais, isso tá enchendo. Eu sei que ela uma deusa, linda, mas assim como ela tem aos montes, e eu descubro isso em cada festa que eu vou, a gente fica com gatas que às vezes dão de 10 a zero nela. Ela é uma mulher linda de boca fechada.


- Acho que você tá precisando de um psicólogo amigo.


- Acho que eu Tô precisando é de uma mulher de verdade cara, uma mulher que me mostre outras faces, que tenha conteúdo, inteligência, - “Uma mulher como Hermione “ – ele pensou. Eu não pretendo mesmo me amarrar a Lilá.


- Se ela te escutar dizendo isso a casa cai, agora me deixa ir que eu vou aproveitar – virando-se ele grita para Luna, para estava sentada sozinha – Ei, vamos. Eu vou embora.


Ronald insistiu.


- Olha cara, eu vou pedir desculpas pra garota, o que você acha?


- Amanhã a gente fala disso tá, deixa eu me divertir. Tchau.


Luna se aproximou:


- A gente já vai amor? Você nem dançou comigo. – perguntou Luna, com a voz triste.


- Ah Luna, eu tô cansado, você sabe disso, ainda tenho que ajudar meu pai, eu nem queria vir, você que insistiu. Quer o que, que eu fique morto, e meu jogo amanhã? – ele foi ríspido.


- Não, tudo bem. A gente vai.


Ela deu um riso forçado para Rony:


- Boa noite Rony.


- Boa noite Luna. Até amanhã.


Rony observou-os sair, eles formavam um casal lindo, ela era louca por ele. “Esse idiota podia ser mais feliz se quisesse.”


Rony continuou com seu remorso naquela mesa, por vinte minutos, depois pagou o que devia e foi embora, sozinho, com muitas perguntas na cabeça e quase nenhuma resposta. “Preciso saber por que Lilá fez aquilo, o que será que tinha naquele caderno? Por que será que fui o único a quem ela não quis mostrar?”.


No dia seguinte estava tudo pronto para a viagem de Hermione, ela iria para Beuxbatons, morar com sua avó paterna.


- Bom dia querida, está melhor?


- Estou mãe, obrigada e bom dia. Pai bom dia. – ela beijou os dois.


- Bom dia Mione, tem noticias para você.


- Sobre o que?


- Sua viagem para a França. Está tudo pronto.


- Obrigada pai. – ela falou sem animo.


- O que foi? Pensei que fosse o que você queria.


- É o que quero pai, é só que... – Ela tentou disfarçar sua tristeza, sabia que o pai era um homem impaciente e não queria que ele desistisse da idéia. - Eu vou sentir falta de vocês, e da Liz.


- Ah é isso? Não se preocupe. Quanto a Liz, nós discutimos ontem e achamos melhor que ela vá com você.


- Sério? – Hermione demonstrou um pouco mais de alegria.


- Sim, mamãe não conhece seus costumes e com a Liz lá será mais fácil pra ela, já falamos com ela e ela aceitou.


- Quando eu viajo? – agora ela demonstrava mais entusiasmo pela viagem, seria sim mais fácil com Liz lá. Tudo seria bem mais divertido.


- No Domingo, está tudo arranjado. Você será testada Mione. Mas me diga o que houve pra você mudar de idéia assim tão de repente?


- Nada, apenas vamos comemorar meu futuro na medicina pai, não quero falar de outra coisa além, disso.- ela disse forçando o riso -  E quanto ao teste, vou pegar alguns simulados na internet. Lembra da ultima vez que você falou com o Dumbledore a respeito de Beuxbatons? Ele me deu alguns testes e eu fiz, acho que passo sem problemas.


- Deixe me desabafar minha filha, eu não terei outra oportunidade como essa. Eu só quero que saiba que apesar de tudo, eu te amo. Eu te amo muito Mione. E sabe o que é mais engraçado? Eu só consegui ver isso quando você pediu pra ir embora. Eu vou sentir tanto sua falta. E já é tão tarde pra isso. Mione você não quer fazer medicina não é?


- Eu quero mãe.


- Você nunca quis isso.


- Mãe eu sonhava que a arte era o meu futuro, mas o pai tem razão. Meu futuro é a medicina, a arte é só um hobbie. Eu quero salvar a vida das pessoas. Eu quero ser importante.


- Você é importante Hermione, mas você só tem essa necessidade por que nunca a fizemos sentir-se assim. Não faça nada que não queira.


- Mãe. Eu te amo. Eu não me queixo de nada. Eu serei feliz assim. E eu não estou abandonando vocês.


- Nós não merecemos você meu anjo. Mas você é de longe a melhor coisa que eu tenho na minha vida.


- Essa conversa, foi a melhor coisa que podia ter me acontecido agora.


Elas se abraçaram, pela primeira vez em muito tempo, com tanto carinho, com tanta necessidade e sem barreiras. E ali permaneceram um longo tempo.


Hermione não foi à escola naquele dia, nem no outro, Rony começou a se incomodar.


No Sábado ele foi falar com Draco.


- Cara, a Hermione não veio mais pra escola, será que aconteceu alguma coisa?


- Que Hermione? – o loiro perguntou sem dar muita atenção.


- Hermione, a menina que a Lilá roubou o diário Draco. – Rony falou sem paciência. – Minha amiga. – ele disse com convicção.


- Você ainda tá com isso na cabeça cara? Tá virando idéia fixa hein, cuidado pra não se apaixonar.


- Pára de brincadeiras cara, só acho que ela pode se prejudicar na escola por causa da nossa brincadeira e, além disso, eu acho que peguei pesado com ela, todos nós pegamos. Ela não merecia isso.


- A gente não fez nada demais Rony, ela tá é com frescura, deixa isso pra lá cara.


- Não Draco, se você não liga tudo bem, mas eu vou lá pedir desculpas.


- Boa sorte, eu é que não vou.


- No dia seguinte ele foi até a casa de Hermione, se impressionou rapidamente com o tamanho da casa. “Nossa, ela deve ser muito rica, que casa enorme”. Uma senhora de aparência grossa atendeu a porta.


- Posso ajudar?


- Bom dia, meu nome é Ronald, eu gostaria de falar com Hermione.


- A mulher já ia responder, quando uma outra senhora, aparentando 35 anos mais ou menos a interrompeu e tomou a palavra.


- Hermione não está meu rapaz.


- Não? Senhora, meu nome é Ronald Weasley, sou um amigo dela, do colégio, sabe se ela vai demorar muito.


- Muito prazer rapaz, eu sou Ângela, mãe de Hermione, - Rony se impressionou, D. Ângela era uma mulher muito bonita - Eu sinto muito, mas ela não vai voltar, Mione embarcou hoje, ela foi estudar medicina em Beuxbatons, França.


- França?- Ele perguntou com desespero - Por quê? Quer dizer... Assim? E a escola?


- Eu sei que é estranho, mas Hermione colocou isto na cabeça, desde terça-feira, ela chegou e disse que queria ir com urgência para lá, não me explicou direito, mas como eu e o pai dela queríamos isso há muito tempo, resolvemos não questioná-la, para ela não mudar de idéia.


- A cabeça de Rony parecia um turbilhão, fora culpa dele, e dos amigos, eles fizeram aquilo.


- Eu não sei o que dizer...


- Já que é amigo dela, não poderia me dizer o que houve? Não sabe por que Mione estava Tão aflita para ir embora? Aconteceu algo no colégio?


- Eu... Não sei... - a garganta dele estava seca.


 “Foi por minha culpa senhora, eu a humilhei em frente ao colégio inteiro


Ele precisava mentir.


- Eu estive fora por quinze dias e não sabia.


- Eu sinto muito, mas tenho certeza de que ela escreverá para todos os amigos.


- Claro, vou esperar, até mais e obrigado.


- De nada e até logo.


Rony caminhou sem rumo por muito tempo pensando no que ele e os amigos fizeram com ela, mas apesar de tudo Ter se iniciado por Lilá ele só conseguia culpar a si mesmo pelo que havia acontecido.


Se eu tivesse feito algo para parar, se eu não tivesse deixado, minhas atitudes mudaram a vida daquela menina. Será que ela está bem? O que eu fiz? Mudei a vida desta garota completamente”.


E ele nem sabia o quanto.


O resultado do que ele e seus amigos fizeram pesou na cabeça de Rony por muito tempo, ele não conseguia esquecer a expressão de pavor de Hermione no meio daquela roda que só se importava em humilhá-la, de noite na cama ele só conseguia sentir nojo de si mesmo.


 “Ela me amava, deve estar me odiando agora”.


Mesmo sem se dar conta a única coisa que de fato lhe incomodava era que Hermione podia estar lhe odiando.


Lembrou da primeira vez que falou come ela e como ela se mostrou prestativa.


Posso fazer pra você”. “Sei que você é ocupado, mas eu tenho o resto do dia livre”.


Sempre que ele precisava ela o acudia, Hermione dispensava a hora do seu intervalo para ensinar-lhe matemática, chegava muito cedo á escola em dia de prova para ajuda-lo em algumas duvidas, e sempre que ele pedia fazia seus trabalhos e depois reservava um tempo para explicar-lhe o conteúdo afim de que se ele fosse questionado soubesse responder a respeito do assunto. Ela sempre fora tão atenciosa.


Agora ele sabia por que.


Acima de tudo ele sabia que tudo o que ele havia feito para retribuir sua ajuda e até mesmo o amor que ela sentia por ele, foi deixar que a humilhassem.


Sem que ele pudesse controlar, as lágrimas começaram a rolar pelo seu rosto, um sentimento insuportável de remorso lhe corroia, sabia que jamais poderia se redimir do que tinha feito, ela fora embora para sempre e ele nunca mais a veria de novo. Nunca mais veria aquele sorriso de menina inocente e ansiosa, nunca mais ouviria sua voz, nunca mais lhe beijaria de novo, havia uma dor forte em seu peito, tão forte que ele aninhou-se em si próprio buscando proteção contra ela. Algo que ele não conseguiria curar com remédios, Rony sentiu falta de ar, vontade de chorar desesperadamente, de suplicar sua volta.  E enfim ele percebeu que havia se apaixonado por ela. Mas era tarde...


 


Sem perceber, deu-se inicio a uma grande mudança na vida de Ronald, seus pensamentos começaram a mudar, sua maneira de ser e de agir, de certa forma, os acontecimentos daquele dia iniciaram seu processo de amadurecimento.


A partir dali, o relacionamento de Rony e Lilá foi se desfez, ele sequer suportava ouvi-la por alguns minutos...


Depois dali, tudo mudou...


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Disomers, gostaria de agradecer seu comentário. Agradeço também a todos que estão lendo.


Sei que vão odiar o Draco, por algum tempo vão continuar odiando, talvez odeiem a Luna por ela ser tão passiva, mas as coisas vão mudar para eles. Com est historia eu quis abordar alguns temas importantes como bullying, violencia domestica, violencia nas ruas, machismo, mas também outras coisas como, volta por cima, superação e também como o amor verdadeiro pode mudar as pessoas, espero que goste. bjos.

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