Capítulo V

O corredor estava vazio, então ela arriscou dar uma batida na porta de Dumbledore. Ela esperou alguns segundos, então um Alvo Dumbledore de cabelos e barba curtos castanho-acaju abriu a porta, com cara de sono.

- Sim? – ele perguntou sonolento, esfregando os olhos.

- Professor Dumbledore? – ela perguntou e ele assentiu lentamente – Posso falar com o senhor por alguns minutos?

- Certamente. – concordou ele, fazendo sinal para ela entrar na sala.

Quando Hermione, puxando seu malão e sua mochila sentou-se na cadeira na frente da mesa do professor, ele começou.

- No que posso ajudar Srta.? – perguntou ele sentando-se em sua cadeira, e agora assumindo um tom curioso – Tenho certeza que nunca a vi em Hogwarts.
- Bom, isto é porque eu não estudo em Hogwarts…- falou ela fazendo uma pausa – ainda.

- Desculpe, não estou entendendo Srta... como é seu nome? – perguntou.

- Professor, meu nome é Hermione Granger, nasci no ano de 1987 e curso em Hogwarts o 3º ano, em 2000. Veja bem, o seu eu do futuro me enviou em uma tarefa. – acrescentou, vendo a expressão curiosa de Dumbledore – Eu devo impedir Tom Riddle de se tornar um dos maiores bruxos das trevas que o mundo já conheceu. Bom, ‘você’ me disse para procurá-lo na hora em que eu chegasse aqui, para que o senhor me ajude.

Dumbledore pareceu pensativo por alguns segundos.

- Certamente que irei ajudá-la Srta. Granger. Lhe dei alguma instrução? – perguntou ele encarando a garota.

- Sim senhor, o senhor me disse que era para eu pedir ao chapéu seletor que me colocasse na Sonserina, a casa de Riddle, e, bom, para eu pedir para o senhor como seria meu nome, já que meus pais são trouxas.

- Acho que o chapéu seletor ficará feliz em ajudá-la nesta missão Srta. Granger. Amanhã os alunos chegarão ao colégio, e, quando os alunos do primeiro ano forem selecionados, a Srta. poderá ser selecionada também, mas, é claro, que como uma aluna estrangeira. – falou o diretor calmamente. – Quanto ao seu nome, creio que poderá ficar com o mesmo, ninguém precisará saber que seus pais são trouxas, para todos os efeitos, a Srta. tem sangue-puro.

- Ok, – concordou ela respirando mais calma. – de qual Escola de Bruxaria direi que vim, professor?

- Podemos dizer que a Srta. é filha de conhecidos meus, e que estudava a magia com seus pais em casa. A Srta. não precisa necessariamente vir de uma escola de magia e bruxaria. – falou o diretor levantando-se – Mandarei por uma cama a mais no dormitório da Sonserina, para a Srta. passar a noite. Creio que já tem os materiais. – disse o diretor apontando para a mochila da garota.

- Sim, senhor. – afirmou ela.

- Bom, a senhorita conhece o caminho até a sala comunal da Sonserina Srta. Granger?
- Ah, conheço sim professor. – disse ela já se levantando – Posso me retirar?

- Claro, tenha uma boa noite de sono Srta. Granger. A senha é Mão da Glória. E não se atrase para a seleção.

- Boa noite professor. – disse ela, saindo da sala com suas coisas.

"OMG, OMG, OMG! Aiaiai, como é que vou sobreviver aos sonserinos, não sou nem um tiquinho parecida com aqueles carrancudos!", pensou ela já se arrependendo.
"Que isso?! Você veio aqui para acabar com uma guerra! É da maior importância que você se dê bem com os Sonserinos, ainda mais com o mini-Voldy, depois de tudo aquilo que aconteceu com a Gina, ela ainda descreveu ele quase como um deus grego...", ela ouviu uma voz que lembrava muito a da Luna em sua cabeça.
"Que ótimo, agora estou discutindo comigo mesma, é pra acabar uma coisa dessas, nem conheci o Voldy e já estou enlouquecendo", pensou ela por fim, carrancuda.

Chegando à entrada da sala comunal da Sonserina, Hermione disse a senha (Mão da Glória) e adentrou a sala comunal. Ela era totalmente decorada com verde e prata, estava extremamente arrumada, já que os alunos ainda não haviam chegado. Hermione subiu aonde dizia ser o dormitório feminino.

Chegando lá achou uma cama com seu nome nela, depositou suas coisas lá, abriu o malão, pegou seu pijama e foi em direção ao banheiro. Depois de um bom banho quente, ela foi se deitar. Afinal, amanhã seria um dia longo.

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