A vaca japonesa
A vaca japonesa
Querida filha,
Não fique preocupada quanto a escolha do chapéu seletor, apesar de não ter ido para a Grifinória eu e o seu pai estamos muito felizes por você estar se dando bem na sonserina, ainda mais depois de sabermos que o Slughorn ainda está trabalhando em Hogwarts! Ele foi um excelente professor, tenho certeza absoluta, que, assim como eu e o seu pai, você irá adorá-lo. Nós dois também fazíamos parte do clube dele, assim como a sua tia Hermione, só o Ron ficou de fora, você tinha que ver como ele ficava com ciúmes todas as vezes em que recebíamos o aviso das reuniões. (p.s.: Não conte a ele que eu te disse isso.)
Também estamos muito contentes por você já ter feito uma amiga. Seu avô, embora não tenha ficado muito contente por você ter isso para a Grifinória, adorou saber que você tem uma amiga trouxa e mandou dizer para que você aprenda com ela tudo o que for possível do mundo trouxa, você sabe como ele é fascinado pelos trouxas.
Seu pai pediu para que você ficasse longe do Malfoy, para evitar problemas de família.
Esperando que esteja bem, um grande beijo de todos.
Gina Potter.
P.s: Mande um abraço meu e do seu pai, para o professor Slughorn, para o professor Longbotton e a professora Minerva.
Eu ainda vou entender a cabeça do meu avô. Mas essa carta chegou tarde demais, agora não tem mais como eu evitar o Malfoy, mas nada que meu pai não precise saber.
- É de seus pais? – Me perguntou Scorpius.
- É sim. – Disse, pressionando a carta contra meu peito para evitar que ele visse.
- Crianças, creio que já está tudo bem podem voltar para a aula. – Disse a enfermeira.
- Tchau Lílian, foi bom te conhecer. – Disse ele apertando a minha mão.
- Foi bom te conhecer também.
Me retirei da Ala hospitalar, já tinha perdido o café da manhã, A aula começaria em três minutos então eu corri para a sala. Quando cheguei lá, quase todas as carteiras já haviam sido ocupadas. Marjory e Gabi estavam sentadas na mesma carteira lá atrás e cochicharam que depois da aula queriam falar comigo. Me sentei na única carteira disponível, ao lado de uma menina da Grifinória.
- Seu nome é Lílian, não é? – Perguntou ela a mim.
- Sim, e o seu?
- Tattyane, mas pode me chamar de Tatty. – Disse ela simpaticamente.
- Bom dia primeiro ano! – A professora entrou na sala. – Meu nome é Cho Chang e é com muita satisfação, que eu retorno a Hogwarts, não para estudar, mas sim para lecionar. A melhor época da minha vida, com certeza foi quando eu estudei aqui. Até as festas de Natal, nossos estudos serão muito fáceis, pois os primeiros capítulos da edição atualizada do livro de vocês é sobre uma história que todos já devem ter ouvido falar. Afinal, quem aqui não sabe a história do menino-que-sobreviveu, de você-sabe-quem, do eleito? – Uns três alunos levantaram a mão, eu como também não sabia, levantei a minha lentamente. – Como assim você não sabe? – Ela perguntou para mim.
- Eu não sei.
- Impossível. Você não é Lílian Potter?
- Sou sim. – Eu sinceramente gostaria de saber o que meu nome tem haver com tudo isso.
- Então como você não sabe nada sobre o seu pai? Harry Potter nunca te falou nada?
- Meu pai não, mas os amigos deles já me falaram algumas coisas da adolescência dele, mas nunca ouvi nada sobre nenhum ‘menino-que-sobreviveu’.
- Que tipo de coisas que esses amigos do seu pai te falaram?
- A minha mãe uma vez me falou que no 5º ano do meu pai ele começou a sair com uma japa, que mais parecia uma vaca, e vivia chorando pela morte do ex-namorado que tinha morrido no ano anterior, - A cada palavra dita por mim a professora arregalava mais os olhos puxados dela - ela disse também que quando ela chorava, parecia que o mundo inteiro ia inundar.
- SAIA LOGO DA SALA ANTES QUE EU TE DÊ UMA DETENÇÃO LOGO NO PRIMEIRO DIA DE AULAS! – A professora ordenou, não sei o porque dela ter ficado tão brava comigo.
Recolhi meu material e sai da sala, a professora continuou me olhando feio até eu fechar a porta.
No corredor eu encontrei com meu primo, Teddy.
- O que você está fazendo aqui em horário de aula mocinha?? – perguntou Teddy
- Te pergunto o mesmo. – retruquei a ele.
- A professora me expulsou da sala de aula. Mas pera aê! Eu é que sou o mais velho, e sou eu que exijo as respostas aqui!
- Idem, sabe a professora de história da magia. Ela me expulsou da aula porque eu não sabia nada sobre meu pai, aí eu disse que só sabia o que meus tios e amigos do meu pai me contaram e ela me pediu um exemplo, aí eu contei a história da vaca japonesa [n/a: a Lílian que fala ‘aí’ demais, não é a autora que repete as palavras quando escreve XD], e cá estou eu.
- Você é louca Lílian?
- Não, porque?
- Vai me dizer que você não sabia que a Senhora Chang é a vaca japonesa?
- Mentira! Dessa eu não sabia. – Ele riu. – Para de rir, por favor. Só pra você ter uma idéia, só hoje eu fui descobrir que meu pai matou um basilisco com um estilingue trouxa! E eu nem sei o que é um basilisco, muito menos o que é um estilingue trouxa!
- Quem te contou uma barbaridade dessas?
- Alguém, Por quê?
- Lílian, Lílian você tem muito para saber do seu próprio pai. Vamos para a biblioteca, é um bom modo de gastar o tempo perdido.
Eu e o Teddy ficamos horas na biblioteca, descobri coisas incríveis sobre o meu pai. Desde quando ele escapou da maldição da morte, até quando ele derrotou o Lord Voldemort. Depois de muito estudo a minha barriga começou a roncar –também para que não tomou café da manhã, se a minha barriga não se manifestasse eu provavelmente estaria sendo atacada por alguns exinólios dos quais a tia Luna me falou – revelando que já era hora do almoço.
Fui para o salão principal com o Teddy e na mesa da Sonserina Marjory e Gabi me chamavam.
- Você vai contar tudinho pra gente. – falou Gabi.
- É fala logo, porque você não veio para o café da manhã? – perguntou Marjory.
- O.K. vamos por partes: Eu sai atrasada do dormitório, aí eu me esbarrei no Scorpius Malfoy, aí o nariz dele começou a sangra, aí agente foi p/ a ala hospitalar, aí ele amarrou a minha gravata, aí ele apertou a minha mão.
- Aí.... – falou Gabi
- E só. – Eu completei
- Ele apertou a sua mão com a mão esquerda ou com a direita? – Perguntou a Marjory.
- Com a direita ele não é alejado. – respondi
- Que diferença faz se é a direita ou a esquerda? O que importa é que é Scorpius Malfoy. – falou Gabi.
- Claro que importa, se ele apertasse com a esquerda, seria por que ele confia em você, porque assim ele tiraria o escudo que protege o coração dele. – respondeu Marjory, eu sinceramente acho que essa é a coisa mais linda que ela já falou desde que eu a conheci.
- Que fofo! De onde você tirou tanta inspiração? – Perguntei enfiando um pedaço de carne na boca.
- No escotismo agente se cumprimenta assim, mas a história desse aperto de mão é muito longa. Só que ainda tem uma paradinha com o dedo mindinho. – respondeu novamente, a Marjory.
- Eu sinceramente não fazia idéia que os esponteiros eram tão sentimentais. – eu disse
- É escoteiros. – disse a Marjory
- Que seja! – Disse Gabi.
FIM DO CAPÍTULO
n/a: Depois de 8 capítulos desta fic, eu tenho alguns esclarecimentos quanto a ela para fazer:
1 – Eu odeio a Cho.
2 - Eu amo o Teddy.
3 – Por uma grande falta de criatividade, muitos personagens desta fanfic, criados por mim, possuem nomes de amigos meus, com a autorização dele, é claro (: Ficando Assim como uma homenagem minha para eles *-*
4 – Eu sou escoteira, assim como a Marjory, que é uma amiga minha também, então vira e meche vai ter alguma coisa sobre escotismo perdida na fic.
Bom, agora a ‘Sonserina com sangue Grifinório’ tem uma beta reader *-* que é a Marjory “novidade”. Bem, ela já lia a fic antes de eu postar, dava sugestões e concertava uma coisa aqui e outra acolá. Ou seja é uma beta de natureza sausahusahaushsauh, ela também escreve fanfics depois eu coloco o link aqui.
Agradeço todos os comentários. Comentem mais *-*
N/B: Carol, te amo, mais um capítulo perfeito, quero mais descobertas da Lily sobre os "esponteiros"
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