Pensamentos
N/A: Essa é a minha primeira fic... Espero que vocês gostem! Todos os personagens desta fic são da autoria da Tia Jo. Essa fic não tem nenhum fim lucrativo.
Capítulo Um - Pensamentos
Harry estava há um mês na casa dos Dursley e já estava entediado. Dali a duas horas, Moody viria buscá-lo. Nem acreditava que estaria livre dos Dursley! Não seria mais saco de pancadas do Duda; tia Petúnia não o faria mais de escravo; tio Valter não ia mais culpá-lo de tudo de ruim que acontecia.
Como sempre, Harry deixou para arrumar o malão em cima da hora. Primeiro, tirou tudo que não prestava de dentro dele: penas amassadas, frascos de tintas vazios, pergaminhos sujos... Depois, foi colocando as coisas essenciais que precisaria na sua busca às horcruxes: roupas, a Firebolt, alguns livros, o que restou dos ingredientes de poções, o medalhão de Slytherin e o bilhete de R.A.B e algumas coisas mais.
Quando acabou de arrumar o malão, Harry foi tomar banho e em seguida foi esperar Moody na sala de estar. Duda estava no sofá assistindo TV e comendo salgadinhos e tio Valter estava em sua poltrona lendo o jornal. Tia Petúnia, provavelmente, estava na cozinha, onde podia se esbeirar pela janela e saber o que os vizinhos estavam fazendo. Harry se sentou no sofá que estava vazio e olhou para o relógio, ele marcava 14:00. Exatamente a hora em que marcara com Moody.
- A que horas eles vêm te buscar? – perguntou tio Valter resmungando. Estava louco para se livrar de Harry.
- Marcamos às duas. Moody já deve estar chegando. – respondeu Harry.
- E você volta ano que vem? – perguntou tio Valter, sem tirar os olhos do jornal.
- Não. – Harry já havia lhe dito isso, mas ele queria ouvir novamente, para ter certeza que estaria livre de Harry e de suas “anormalidades”. Neste momento, a campainha tocou. E Harry, imediatamente, se levantou e abriu a porta.
- Olá, Potter. – disse Moody, apertando a mão de Harry. – Está pronto? - Oi! Entre... – disse Harry levando Moody à sala. - É... Bem... – disse Harry virando-se para os Dursley – já vou indo... Tchau! Duda murmurou “Tchau” sem tirar os olhos da TV, tio Valter resolveu imitar a atitude do filho e murmurou o mesmo sem tirar os olhos do jornal. Já tia Petúnia, que havia ido para a sala quando a campainha tocou, surpreendeu Harry e o abraçou. Harry ficou sem graça quando ela o soltou e disse apenas: - Adeus! – virou-se para Moody e perguntou: - Como vamos?
- Aparatando, pegue o malão e segure meu braço. - Já fez isso com Dumbledore, imagino - Harry concordou com a cabeça. Pegou o malão, e com a mão livre segurou o braço de Moody. Sentiu a sensação já conhecida: como se tivesse sido comprimido em um local muito apertado. Harry abriu os olhos e identificou o local rapidamente e perguntou surpreso:
- Beco Diagonal?
- Amanhã é o casamento de Gui e Fleur. Você precisa de vestes a rigor, imagino?
- É... As minhas antigas já estão curtas... – respondeu Harry.
Eles foram até a Madame Malkin. Harry comprou vestes pretas com verde garrafa.
Durante as férias, Harry não parou de pensar em Gina. Com certeza, ela era o amor da vida de sua vida. Pensando nisso, resolveu pedi-la em casamento antes de ir à busca das horcruxes. Ele também corria o risco de Gina não aceitar. Afinal, não sabia quando ia voltar e nem se ia voltar. Mas Harry preferiu correr o risco mesmo assim. Saindo da Madame Malkin, Harry disse a Moody que precisava comprar uma coisa. Eles foram até uma joalharia. Moody ficou na porta e Harry entrou sozinho.
Quando Harry entrou, viu um balcão bem grande onde as jóias eram expostas. Havia um vendedor atrás do balcão.
- Boa tarde! – exclamou o vendedor sendo bem simpático. – Em que posso ajudá-lo?
- Boa tarde – começou Harry – Eu procuro um anel de noivado...
- Nós temos vários deles aqui... – disse o vendedor para o lado esquerdo do balcão. – Algum lhe agrada?
Haviam várias alianças de vários tipos. Mas um anel de brilhantes lhe chamou atenção. Achou que Gina iria gostar.
- Eu gostei deste – disse Harry apontando para o anel de brilhantes. – Vou levá-lo. Eu queria um para mim também... Este! – Harry apontou para uma aliança de ouro lisa. – Quanto custam as duas?
- 100 galeões. – respondeu o vendedor. Harry abriu a mochila que levava nas costas, tirou de lá um saco com vários galeões. Dentro dele, haviam montinhos de galeões. Harry pegou dez montinhos e entregou ao vendedor.
- Obrigado – agradeceu Harry. O vendedor lhe entregou uma caixinha onde estavam as alianças. Harry saiu da loja e aparatou com Moody para a Toca.
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