Tudo que se quer



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PhotobucketAutor: Josy Photobucket







 Emilio Santiago e Verí´nica Sabino - Tudo que se quer


Nome fic: Tudo que se quer.
Autora: Josy

- Não quero que você vá! – declarou a morena, olhando suplicante para o moreno, que se encontrava pronto para ir atrás de Voldemort. Era véspera de natal, e uma equipe estava pronta para ir à direção à mansão Malfoy, local em que aquele que não deve ser nomeado se escondia.
- Você sabe que eu preciso ir Hermione! – comentou Harry, olhando tristemente para a amiga. Quantas vezes já não discutiram isso?
- Mas é véspera de natal! E você sabe que eu adoro natal!
- E exatamente por isso que eu preciso ir: para que você continue adorando o natal!
- Mas não vai ser a mesma coisa sem você... E se acontecer alguma coisa? – declarou a menina, olhando assustada para o moreno.
- Não vai acontecer nada! Mas se acontecer, olhe para as estrelas: elas serão o meu olhar! – comentou o moreno, abraçando a morena logo em seguida.


Cinco anos havia se passado desde aquele momento. E agora, na véspera de natal, Hermione encontrava-se sozinha, sentada em um sofá de um enorme apartamento, com uma taça de vinho em mãos, sem importar-se com os enfeites de toda a Londres e com a alegria das pessoas. Não lhe importava nada, pois quem ela mais queria que estivesse ao seu lado, não estava. Cinco anos que ele não aparecia. O mundo estava em paz, mas do que adiantava, se ele não estava ao seu lado para aproveitar?
Olha nos meus olhos
Esquece o que passou
Aqui neste momento
Silêncio e sentimento



Ele era tudo para ela. Até hoje, com todos declarando que ela deveria tentar seguir em frente, não conseguia. Não conseguia aproveitar nenhuma data festiva, principalmente o natal, pois fora a última vez que falara com ele. Antigamente natal era seu feriado favorito, agora... Não passava de uma data a mais. Não, era pior do que isso: a data mais triste do ano, pois perdera a sua luz, o seu poeta, a sua estrada para continuar seguindo em frente e enfrentar todos os obstáculos.

Sou o teu poeta
Eu sou o teu cantor
Teu rei e teu escravo
Teu rio e tua estrada



Olhando para o céu, pode ver que a noite estava estrelada. Milagre para uma estação típica de neve. De repente, uma estrela cadente passou, e como se uma voz lhe mandasse fazer, pediu para que um milagre ocorresse e lhe trouxesse o seu amado Harry ao menos por uma noite, como um presente de natal! De repente, um sino ao longe tocou. Logo quando este acabou de tocar, ouviu a campainha. Estranhando, pois não esperava visitas, foi atende, deixando o copo de vinho na mesinha.

- Não acredito... – sussurrou, logo após abrir a porta.
- Pode acreditar morena! – declarou o homem, recebendo logo em seguida um abraço apertado da mulher a sua frente.

Seja sempre o meu melhor presente
Seja tudo sempre como é
É tudo que se quer


- Mas como? Você está sumido por cinco anos e... – começou a morena, finalmente soltando-o e o encarando, com um brilho que há muito tempo ninguém via em seus olhos e que somente uma pessoa o fazia aparecer: brilho de felicidade!
- Mione, vamos apenas aproveita a noite, depois nós falamos sobre isso! – declarou Harry, sorrindo amorosamente para a mulher a sua frente. – Vai me convidar para entrar? – indagou, olhando para dentro do apartamento da morena, que sem graça, que concedeu espaço para que este passasse. – Cadê os enfeites de natal? – questionou, encarando-a curioso.
- Não enfeito a casa desde que você sumiu! – declarou, encostada a porta, sem deixar de encará-lo. Como era lindo admira-lo. – Não tive mais ânimo!
- Então vamos animar esse natal: pegue seu casaco, vamos ver a Londres enfeitada! – decidiu o homem, encarando-a animadoramente.
- Harry, mas está frio e precisamos conversar e...
- Pegue o casaco morena, vamos aproveitar o natal. Afinal de contas, é a data que você mais ama o ano todo! – declarou, sorrindo animadamente, encorajando a morena, que saiu correndo atrás do casaco. Como um homem poderia animá-la tanto? Mas não era um homem qualquer, era Harry, o homem que amara por toda a vida! O que fazia o frio se tornar quente e o quente se tornar frio, tudo ao mesmo tempo.


Vem comigo meu amado amigo
Nessa noite clara de verão
Leve como o vento
Quente como o sol
Em paz na claridade
Sem medo e sem saudade


- Pronta? – indagou ao ver a mulher se aproximar, animada.
- Sim! – respondeu, com um sorriso nervoso no rosto. – O que foi? – indagou ao observar o homem se aproximar. – Estou mal arrumada? – questionou, olhando-se por um momento. O homem apenas levantou o seu queixou, olhando-a nos olhos.
- Preciso fazer uma coisa que estou com vontade de fazer desde que entrei aqui! – declarou, sem soltá-la.
- O que? – sentido seu coração bater mais forte, a morena lhe encarava, confusa.
Sem ao menos dizer uma palavra, Harry lhe beijou, apaixonadamente. Pedindo permissão para aprofundar o beijo, o moreno lhe apertou a cintura com força, mas sem machucá-la, como se estivesse com medo de perdê-la. Hermione apenas deixou-se levar... Como aquele beijo parecia mais perfeito do que lembrava? Sim, pois quando Harry sumiu, os dois namoravam escondidos há três meses. Ah... Como o amava...
- Você me deixou sem ar... – declarou a morena, respirando pausadamente.
- Desculpe! – declarou Harry, sorrindo.
- Não! Só vou lhe perdoar se você me beijar de novo desse jeito e... – sem declarar mais uma palavra, Harry lhe beijou novamente, ainda mais apaixonado, se isso era possível.

Livre como um sonho
Alegre coma a luz
Desejo e fantasia
Em plena harmonia


Andando pela cidade de madrugada, Hermione sentia-se diferente naquela noite ao lado do seu amado. Observando todos os enfeites, não deixou de sorrir por um minuto sequer.
- Acho que já vimos todos os enfeites de Londres Mione!
- Será que não falta mais nenhum? – indagou, observando a árvore de natal do parque, sem deixar de segurar a mão do moreno. Parecia que se a soltasse, perderia suas forças, para sempre. Virando-a para si, harry acariciou o seu rosto, beijando-a ternamente logo em seguida.
- Precisamos conversar! – declarou, acariciando-lhe o rosto.
- Fale! – declarou a morena, assustada. Será que ele finalmente lhe contaria o que aconteceu?
- Mione, não sei por onde começar... – declarou Harry, sentando junto com a morena em um banco, sem deixar de encará-la. Hermione somente esperava a explicação que tanto esperara por toda a noite. – Durante cinco anos você me esperou, e eu também te esperei! – observando a morena encara-lo confuso, resolveu explicar. – Mione, na noite que fui atrás de Voldemort, eu ganhei a batalha, mas morri junto com ele! Na primeira noite de natal que você passou sozinha, eu estava ao seu lado, mas você não me sentiu. E então, eles me concederam a chance de poder passar todos os natais com você, e até hoje eu faço isso! – comentou, abaixando a cabeça e observando a mão da morena e acariciando-a.
- Mas por que eu nunca lhe vi? – indagou à morena, ainda assustada pela revelação feita.
- Por que você não desejou! – comentou, com um sorriso no rosto.
- Mentira! Eu sempre lhe quis de volta, todos os dias eu desejava isso: que você voltasse para mim! – declarou a morena, começando a chorar.
- Mas você nunca desejou no natal, que é a única data do ano em que eu estou com você!
- Por que só no natal? – questionou, acalmando-se.
- Por que é sua data favorita no ano inteiro! – comentou, com um sorriso triste no rosto, beijando sua mão logo em seguida.
- Podemos aproveitar então essa data de um jeito especial? – indagou a morena, encarando-o com desejo.
- Como?
A morena não respondeu, apenas o beijou, aparatando logo em seguida para o apartamento. Havia coisas que não se podia questionar, apenas aproveitar.

Eu sou o teu homem
Sou teu pai, teu filho
Sou aquele que te tem amor
Sou teu par, o teu melhor amigo
Vou contigo seja onde for
E onde estiver, estou


Cinco anos depois...


- Mamãe, não to conseguindo colocar a estrela lá no alto! – declarou um menino moreno de cabelo arrepiado, ficando na ponta dos pés, com uma estrela em mãos.
- Deixa que eu te ajudo! – declarou um homem muito parecido com um menino, pegando-o no colo, carinhosamente.
- Até que enfim você chegou papai! – comentou James, quando o pai lhe colocou no chão, encarando-o sorridente.
- Ora, mas você está muito exigente moleque! – declarou Harry, fazendo cócegas no menino, que gargalhava alto, gritando por socorro.
- Harry para com isso! – pediu Hermione, com um sorriso animador no rosto. – Vai lavar as mãos James, vamos jantar!
- Eba! – gritou o menino, correndo em direção ao banheiro.
- Demorou esse ano! – comentou Hermione, aproximando-se do homem.
- Todo ano você fala isso! – declarou Harry, abraçando-a pela cintura.
- É por que eu fico o ano todo sem lhe ver... Uma vez por ano é muito pouco! – comentou a mulher, fazendo uma careta de desgosto, fazendo o homem rir.
- E você sabe muito bem por que...
- Por que é a minha data favorita no ano todo! – declarou, finalmente beijando o homem. Havia coisas que não se podia questionar: principalmente o fato de uma mulher esperar o ano todo para que apenas uma data chegasse que para ela, era a data mais especial do ano: o dia em que toda a sua família estava reunida. Um único dia, mas que marcava durante todo o ano!

Eu sou o teu homem
Sou teu pai, teu filho
Sou aquele que te tem amor
Sou teu par, o teu melhor amigo
Vou contigo seja onde for
E onde estiver, estou
Vem comigo meu amado amigo
Sou teu barco, neste mar de amor
Sou a vela que te leva longe
Da tristeza
Eu sei, eu vou
E onde estiver estou.






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