Qual o problema?



2.Qual o problema?

O mês passou sem novidades, agitos ou qualquer coisa interessante. O resultado foi que o dia dezessete, marcado para a chegada de Harry e Hermione na ordem parecia nunca chegar.
Horas, minutos, segundos, milésimos e centésimos se arrastavam. A carta, era lida e relida varias vezes e uma bola batia no soalho, de novo e de novo – o envelope havia chego na segunda, mas a carona vinha só no domingo, tempo suficiente para que o papel ficasse sujo e amassado o bastante para se tornar quase ilegível. Férias nunca foram a melhor época do ano e algum tempo atrás estaria furioso por ainda estar naquela maldita casa, mas agora, não sabia se lia a carta querendo que o dia da partida chegasse logo, ou demorasse um pouco mais. Não tinha superado a ultima morte e não sabia se queria encontrar com alguém que já o fizera.
Meio dia, e pela primeira vez não se atrasaram. Os Dursley,- gentis como sempre - estavam mais ansiosos do que ele próprio.


- Olá Harry querido! - A Sra. Weasley o abraçou assim que o viu – Merlin como você cresceu! Até parece o Rony, e pelo jeito não vão parar nunca! Parece mais magro, não tem se alimentado direito? – o analisa tão detidamente que nem percebe o desgosto estampado na cara de tia Petúnia com a insinuação “ultrajante”.
- Como vai Harry? – cumprimenta um sorridente Sr. Weasley.
- Bem Sr. Weasley – responde feliz – Então, podemos ir?
- Segure o braço de Molly, Harry. Eu vou levar as malas.
- Nós vamos para a Toca?
- Não querido, vamos para o Largo Grimmauld – a Sra responde e aparata logo em seguida não dando ao garoto nem o tempo de engolir em seco.

Quando abriu os olhos estava na sala dos Black, cercado de rostos ruivos lhe encarando.

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Jogado no sofá, não via a hora de reencontrar o amigo, se conheciam há tanto tempo e passavam por tantas coisas juntos que aquele tempo sem se ver já era demais. E os pais pareciam querer vê-lo sofrer; porque demoravam tanto?
Quando finalmente chegaram não teve outra reação senão abraçá-lo. Um abraço de boas vindas, marcando a força de uma grande amizade.

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Viu todos se adiantarem em sua direção logo depois de Rony, e quando terminou de cumprimentar toda a fila que se formara ao seu redor se viu sozinho com o amigo. Procura pela cabeleira castanha que lhe era tão familiar mas não encontra e dá inicio a conversa pela qual esperou tantos dias.

- Então, o que vocês andam fazendo aqui?
- Nada cara – diz com cara de tédio – chegamos fazem duas semanas, ajeitar a casa pra uma reunião, mas arrumamos tudo em um dia e estamos até agora sem fazer nada. Nada mesmo sabe, porque agora nem tem o que limpar.
- Então tem tido reuniões?
- Não, só essa, e a mamãe trancou a gente no quarto pra não podermos usar as orelhas extensíveis.
- E alguém da Ordem tem vindo?
- Aham, mas eles entram e saem tão rápido que as vezes a gente nem vê.
- Pelo jeito vocês sabem tanto quanto eu – diz derrotado
- Pois é, cara – concorda.
- Mas e cadê a Mione?
- Ah! Ela vem depois do almoço, papai e mamãe também vão buscá-la.
- Porque só foram nos buscar agora?
- Não sei, eu falei pra mamãe ir na primeira semana, mas ela disse “Não Rony, ordens de Dumbledore, só duas semanas antes de começarem as aulas”.Quer dizer, se o Dumbledore mandou deve ter motivo né... Não tem falado com ele?
- Não.
- Que droga cara, tava contando que você podia saber o que ele anda tramando pra Hogwarts.
- Como assim?
- Toks me disse que depois da reunião ele pediu pra falar com Snape e com a McGonagall, parece que ela deixou escapar que não entendia o porque de exames para o sexto ano. – conta excitado.
- Mas nós somos o sexto ano! – também se empolga
- Pois é, esperava que você soubesse alguma coisa. O Fred e o Jorge acham...- é interrompido por Gina que aparece na porta.
- Mamãe esta chamando vocês pra almoçar.
- Vamo Harry, to morrendo de fome – diz já de pé.

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- Cadê o Fred e o Jorge? – pergunta Rony não vendo os irmãos.
- Foram pra loja – serve Harry – Coma querido, você esta muito magro.
- Que horas vocês vão buscar a Hermione? – pergunta Gina a frente de Harry.
- Em 10 minutos – responde o Sr. Weasley.
- Sabe, seria bom se a gente pudesse sair – se queixa Rony – Porque nós não vamos com vocês?
- Ah Rony, e você pode me dizer como nós levaríamos vocês três e voltaríamos com mais Hermione e as malas sendo eu e seu pai apenas dois? – briga a mulher – Termine de comer e vamos Arthur, antes que o Rony tenha mais alguma idéia brilhante – deixa a cozinha.
- Ela anda muito nervosa essas dias – explica Rony – Com Fred, Jorge e Carlinhos no Beco Diagonal e o Percy no ministério...
- Não se preocupem garotos, são só mais duas semanas e creio que as cartas de Hogwarts chegam amanha, o que significa que vocês poderão ir fazer as compras – ameniza o senhor Weasley pondo o prato na pia – Não aprontem nada, nós voltaremos logo.
- Não quero nem ver os meus NOM’S... – lamenta Rony.
- Putz, é mesmo, eu tinha esquecido...
- Mas esse ano a Grifinória tem capitão novo lembra? – fala Gina.
- É mesmo – fala Rony mais animado – Aposto como vai ser você.
- Será? Acho que não hein. Dumbledore vai escolher alguém menos pirado que eu... – brinca fazendo os outros rirem.
- Claro que sim Harry – fala Gina entusiasmada – Você é apanhador, o jogador com mais tempo de time e é o melhor. Obvio que vai ser você.
A conversa sobre quadribol continuou até o fim do almoço, depois os garotos voltaram para a sala e Gina foi para o quarto, arrumar as coisas para a chegada de Hermione.
- A Sonserina também vai ter um novo capitão...- lembra Rony.
- Aposto como vai ser o Malfoy.
- Bem que ele podia morrer. Hogwarts ficaria bem melhor sem ele.
- Com certeza.

Divagar sobre a morte ideal para Malfoy sempre era um bom passatempo, e foi isso que fizeram até serem surpreendidos pelos altos estalos e a imagem de uma linda garota agarrada ao braço da Sra. Weasley como se sua vida dependesse daquilo.

De primeiro, quase não a reconheceu. Cabelos compridos, abaixo dos ombros, como nunca os tinha visto antes - não lembrava de serem tão compridos, tão bonitos, sempre presos e agora soltos caiam em cascata sobre os ombros. O rosto com traços mais definidos, olhos mais brilhantes. Regata e tênis branco, calça jeans clara, roupas trouxas, que antes lhe pareciam normais, agora lhe moldavam o corpo perfeitamente. Ganhou curvas durante o mês e meio que passaram sem se ver, o grau dos óculos havia aumentado ou então, suas vestes andavam largas demais.

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Se fosse um filme, aquela seria a cena cômica em que os garotos babam com cara de bobos. Ainda na mesma posição, olhando a amiga de boca aberta enquanto ela se mexe e fala incansavelmente, sem se dar conta da presença deles. Duas estatuas admirando uma bela paisagem.

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O coração deu um salto tão grande de felicidade, que quase saiu pela boca. Sentira tantas saudades, se preocupara tanto. Correu para os seus braços, uma reação tão natural e espontânea que nem sequer pensou antes de agir. Os abraçou, apertado, acabando com a angustia que se acumulara no peito enquanto estava longe. Não via hora de falar com eles e logo os puxou para o sofá junto de si.

Analisa e - Vocês cresceram! – arranca risadas – Então, como foram as férias? – pergunta animada mas logo se arrepende – Oh! Harry, me desculpe! Como você esta?
Pela primeira vez desde que chegara pensa, ou mesmo lembra do que lhe atormentara, mas percebe que estar com os amigos o faz esquecer e não se sentir mal – Eu to bem Mione, e você?
- Bem! Meus pais me levaram pro Canadá! Ah Harry, lá é tão lindo...mesmo! – lembra da viagem, mas logo volta a realidade – E você Rony? Como foram as férias?
- Uma droga – ela ri.
- Onde esta a Gina?
- Lá em cima.
- Eu vou falar com ela e desarrumar as malas, vejo vocês depois! – sobe correndo e mais uma vez os dois se perdem, olhando o topo da escada, por onde a amiga sumira.
- Aquela era mesmo a Mione? – pergunta Rony
- Era.

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Passaram o resto da tarde jogando xadrez em um dos quartos, enquanto as meninas fofocavam em outro. Desceram na hora do jantar, e na cozinha encontraram Lupin, Gui, Carlinhos e Hagrid já à mesa; foi uma hora animada, historias e piadas descontraíram até que Hagrid deixou escapar para Hermione e Gina sobre o ano cheio que teriam.

- Como assim Hagrid? – pergunta Hermione
- Nada, nada. Sabem o Prof.Dumbledore anda muito misterioso esses dias, como ele pediu testes para o sexto...- pára de repente percebendo a mancada - Molly, Arthur, obrigado pela janta, eu já vou indo – agradece já de pé.
- Hagrid. Espera! – tenta mas ele já estava se despedindo.
- Tchau garotos – acena – Harry, Rony, Hermione, Gina... Vejo vocês em Hogwarts.

E o clima que marcou o jantar segue até todos irem para a cama, o que faz com que os amigos adiem o plano de conversar, mas não por muito tempo.

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- Harry...Harry... – ao lado da cama do amigo tenta acordá-lo.
- Mione? O que você ta fazendo aqui? Que horas são?
- 6 horas...Desculpa, mas é que se não for agora acho que a gente não vai conseguir conversar. Rony...Rony...
- Ah não mãe, eu não quero sopa.
- Ronald! Acorda – chacoalha o amigo.
- Mione? Quê você ta fazendo aqui? Que horas são?
- 6 horas. Vamô, vai mais pra lá – senta na ponta da cama.
- O que foi Mione?
O olha seria antes de responder – A cicatriz tem doido?
- Não! Desde o dia do ministério nunca mais.
- E os sonhos?
- Pararam também.
- Acho que isso é bom né? – hesita – Quer dizer...pelo menos ele não anda mais mexendo com a sua mente...Mas pode ser ruim também – começa a andar – pode ser, que ele esteja se controlando pra que você não veja nada, porque ta planejando algo muito grande e realmente não quer que você veja.
- Pode ser...
- Você tem praticado oclumencia?
Abaixa a cabeça, embaraçado – Não.
- Ai Harry, você TEM que praticar, por mais que Você-Sabe-Quem não esteja fazendo nada AGORA é importante que você saiba como se proteger quando precisar.
- Ela tem razão Harry.
- Eu sei.
- Promete que vai praticar? – insiste
- Sim
- Ótimo! Agora, Harry, nós PRECISAMOS saber o que Dumbledore te disse.
- Dumbledore não me disse nada Hermione, eu não falo com ele desde o final das aulas e...
- Então Harry, antes de nós sairmos de férias, o que foi que ele te disse?
O silencio reina no quarto, a amiga não tinha mudado tanto afinal, não esperava que o pusesse contra a parede daquele jeito. Pensa na idéia de contar aos amigos sobre a profecia, mas...
- Sabe Harry, é realmente triste pensar que depois de tudo que nós passamos juntos você ainda não confie na gente. Tamo do teu lado desde sempre, e a gente ESCOLHEU ficar do teu lado, morrer por você se for preciso, ainda assim, você não confia em nós – fala triste e indignada e Rony olha o amigo com a mesma expressão de decepção.
- Ele me disse a profecia...
- Como assim? A profecia quebrou – surpreende Rony.
- É, acontece que ela foi feita pra ele, por isso sabia o que dizia.
- E o que dizia – pergunta Hermione hesitante.
- Que um não pode viver enquanto o outro sobreviver, e que só podemos morrer pelas mãos um do outro- mais uma vez o silencio se faz presente entre eles, acompanhando as expressões de pavor.
- Quer dizer...- balbucia Rony chocado.
- Quer dizer que ou ele me mata, ou eu o mato – completa Harry e Hermione volta a andar pelo quarto.
- Significa que não importa o quanto a gente lute. No final só quem pode salvar tudo é você, Harry.
- É
Silêncio.
- Bom, isso não explica historia dos testes...- muda de assunto bruscamente.
- Então você já sabe? – se interessa Rony, também tentando deixar o assunto anterior de lado.
- Aham, a Gina me disse. E ontem o Hagrid deixou escapar de novo, mas aparentemente, ninguém sabe do que se trata, alem do professor Dumbledore é claro.
Fica surpreso com a mudança de assunto. Achava que quando contasse, aquele seria o assunto de muitas discussões, por muitos dias. Mas entendeu que ela não tinha achado argumentos ou soluções e resolveu seguir em frente. Agradeceu mentalmente e tratou de voltar a interagir com os dois. - De certo outro Torneio Tribruxo? – sugere
- Não pode ser – ainda andava de um lado para o outro – Se fosse, seria necessário que as outras escolas também soubessem...
- Talvez elas saibam – interrompe Rony.
- Assim como o ministério – continua ela – Não, não é isso. – pára de repente com os olhos arregalados e se vira para os amigos – Será que teremos que fazer os NOM’S outra vez? – caem na gargalhada até que Rony consegue recuperar o fôlego.
- Não Mione, os NOM’S chegam hoje. - Cerra os olhos e começa a inflar, pronta para explodir por não terem-na avisado, quando escuta barulhos no andar de cima e corre de volta para o seu quarto.

Se moveu tão rápido que quando a porta se abriu outra vez, deixando a vista a senhora Weasley de roupão os chamando para o café, ainda procurava pela amiga que estivera ali segundos atrás.
Ao entrar na cozinha viu Gina sonolenta, Hermione torcendo as mãos ansiosa e a senhora Weasley cantarolando no fogão. Como de costume, sentou ao lado da caçula Weasley, de frente para Rony e Hermione, mas ao fazer isso recebeu da amiga um olhar tão zombeteiro que não estranharia se tivesse corado. Já estavam terminando quando as corujas chegaram com as cartas de Hogwarts. Cada um lê a sua em silencio até que Gina pergunta – E ai como foram?
- Até que bem – responde Rony com um enorme sorriso – eu não esperava passar em Adivinhação mesmo.
- E você Harry?
- Ótimo, só não passei em Adivinhação e História da Magia.
- Mione?
- É...eu fui bem...mas só ganhei excede expectativas em Defesa Contra as Artes das Trevas...
- Ah, cala a boca – toma a carta das mãos dela – Você tirou nota máxima em tudo menos em DCAT! – enquanto Gina briga com a amiga ele acha seu distintivo de capitão – Harry! – ela pula no pescoço do menino – Eu não disse que ia ser você!

Foi um dia de comemorações, principalmente pela noticia de que iriam ao Beco Diagonal no sábado, que chegou incrivelmente rápido. Acordaram cedo, e se prepararam felizes - animais enjaulados, loucos pela liberdade - à uma hora já estavam arrumados. O grupo chegou ao Beco Diagonal e logo se separou. Gui e Tonks que tinham ficado para aparatar com eles foram para seus empregos e Gina e os pais, comprar os materiais da garota, deixando o trio responsável por suas próprias compras.
Primeira parada, Floreios e Borrões onde Hermione se encarregou dos livros, depois, Madame Malkin.
Rony foi para um provador mais afastado e os outros dois puderam continuar a conversando.

- Então Harry...- fala com o amigo no provador ao lado enquanto a costureira arruma suas vestes – ...como vão as coisas entre você e a Gina?
- Bem, eu acho. – responde confuso – Não entendi...
- Ah, ela gosta de você, você sabe né...e essa semana vocês tem andado bastante juntos...
- Sei lá Mione, achei que ela já tinha esquecido isso, quer dizer, ela tava com o Miguel ano passado e tudo mais.
- É, ela TAVA, não tá mais... – insinua – dois dedos a menos por favor, ...você devia prestar mais atenção nela sabe...
Silencio.
- É isso mesmo – volta a falar com a costureira – eu quero três saias, duas calças e dez blusas. Ah! E dois suéteres e duas capas, por favor – sai do provador.
Harry também sai, faz o pedido, e juntos vão para o balcão, pagar e esperar por Rony. Deixam a loja, sem ver o garoto do provador ao lado do de Hermione. Garoto que escutara a conversa dos amigos e pensava no proveito que poderia tirar dela.

Terceira e ultima parada, Gemialidades Weasley. Saíram de lá só de noite, com seus devidos guardiões e muitas compras, tão cansados que até mastigar os sanduíches da senhora Weasley foi exaustivo, a cama era o destino que todos desejavam alcançar.

O outro dia foi monótono, acordar cansado e passar o dia inteiro sem fazer nada pode ser normal para pessoas com sintomas de depressão ou até mesmo quando se esta sozinho, mas não quando seus amigos estão bem do seu lado. Hermione se enrosca com um livro novo, Gina com bichento e Harry e Rony montam um artifício da Gemialidades Weasley, sem trocar uma palavra. A noite cai, jantam e como a companhia silenciosa de todos já tinha sido mais do que suficiente, foram para os quartos.

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Noite estranha, dia estranho, mas não sabia explicar porque. Como sempre, dormiu logo que deitou, estava sonhando com uma farta mesa de sobremesas quando o sonho mudou, e estava em uma sala toda branca, de frente para um leão de olhos azuis - extremamente azuis - e ele o encarava.
Resolveu se aproximar, queria encostar, foi chegando mais perto, e mais perto, até que quando estava cara a cara com o leão, quase encostando... O bicho soltou um grande rugido e ele gritou e caiu no chão, assustado, morrendo de medo, apenas esperando para ser devorado pela fera.
Ao invés de devorá-lo o bicho começou a rir, ou melhor, gargalhar. E já não entendia nada. Quando conseguiu se controlar o leão voltou a encará-lo e ele fez o mesmo. Extremamente confuso. Ficaram assim durante algum tempo até que o animal soltou um longo suspiro e falou – To esperando você me perguntar quem eu sou. - Ainda mais assustado emudeceu. – Então?
- Q-q-quem é você? – pergunta quase chorando.
Vendo que não conseguiria nada daquele jeito soltou mais um suspiro antes de assumir sua forma humana, a de um lindo homem loiro com os mesmos olhos azuis do leão.
Mais um grito apavorado ainda do chão precede a pergunta – V-v-v-você é animago?
Ri contente – É...é... pode-se dizer que sim. Meu nome é Dionísio e a partir de agora sou seu mentor. – fala amistoso.
- Como assim meu mentor – pergunta se levantado.
- Vou te colocar em contato com a realidade, te fazer pensar e – pára de andar e faz uma careta – te ajudar. Quando for preciso – acrescenta.
- Mas e quem é você? O QUÊ é você?
- ISSO, não interessa agora. – perde o bom humor, estava cansado do tom das pessoas – Dumbledore vai criar um grupo de treinamento avançado em Hogwarts. Você TEM que entrar nele, ouviu bem?
- Como? Pra quê?
- Serão feitos testes teóricos e práticos, não só de conhecimento, mas também nível de poder. Você deve estar nesse grupo Ronald. Ou vai querer perder toda a diversão? – pergunta sarcástico. Silencio – Como eu imaginei. Estou te dando uma semana de vantagem para se preparar. Faça tudo o que estiver ao seu alcance... Você é parte importante disso, garoto – dá as costas.
- DISSO o quê?
- Na próxima vez eu não vou aparecer em sonho. VENHA quando eu chamar. – desaparece e pela primeira em muito tempo é o primeiro a acordar.

Não sabia se devia ou não acreditar no “sonho” que tivera, mesmo que acreditasse e não fosse real, não tinha nada a perder, sim, estava decidido. Faria o que o “mentor” recomendara. Mas não podia fazer magia ou sequer tentar qualquer treinamento físico dentro de casa, só o que restava era estudar teoria, feitiços que já tinha aprendido, e quem sabe até mesmo alguns mais.

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Não sabia o que estava acontecendo, a casa ultimamente andava movimentada, mas nem isso fazia com que Rony parasse de agir estranho. Ele estava estudando. Alias, estudando muito, por sinal, e estava preocupada. Já faziam três dias que o amigo andava daquele jeito e não agüentava mais.

- Rony! Qual o seu problema? – brada irritada que o amigo não estivesse escutando o que falava.
- Meu? Nenhum Mione, porque?
- Porque você anda por ai, nos cantos, com todos os livros que encontra na casa. Você não estudou assim nem pros NOM’S e agora resolveu engolir livros.
- Ah... – olha os amigos embaraçado – É porque não tem nada pra fazer sabe...- mente.
- É! Eu sei, mas normalmente você joga xadrez. – de repente o rosto de Rony se ilumina com um pensamento.
- Foi mal, se é assim tão ruim eu paro. – sorri amarelo.
- Ótimo, então, eu tava falando com a Tonks e ela disse que o ministro anda quase louco. Vocês acham que tem como você-sabe-quem se aproveitar disso?
- Voldemort acha jeito de se aproveitar de qualquer coisa Hermione, você já devia saber disso – Harry fala indiferente.
- Hermione...- Rony chama a amiga hesitante – você sabe algo sobre algum Dionísio?
- Não, não que eu me lembre... – silencio – O único Dionísio que eu conheço é o dos Gregos.
- Dos Gregos?
- É, um dos deuses do Olimpo. Do vinho, da orgia, noite, mistério, enigma – engasga ao ouvir a palavra deus – Ele é filho de Zeus e Sêmele, loiro, alegre, as vezes é representado dirigindo um carro puxado por leões. – o menino engasga de novo, dessa vez sufocando.
Harry o ajuda a desengasgar antes que Hermione pergunte – Porque Rony?
- Nada não, sonhei algo sobre ele esses dias...
- Ahm...

O assunto morre e Rony diminui o ritmo de estudo. Eles passam os últimos dias de férias aproveitando a companhia um do outro. Como nos velhos tempos.











Olá!
People desculpem pela demora o.o
Assim...eu tenho bastante coisa escrita, quer dizer, razoável. Só que, eu não quero postar tudo e depois ficar um tempão sem nada, porque as coisas são meio corridas e não é sempre que a cabeça ajuda, sabe como é...¬¬
No mmomento só disponho do computador comunitário de casa, mas em breve, eu espero, vou ter um só pra mim. E aih... ah, aih sim as coisas vão ficar boas :D
Outra coisa, povo, desculpem pelas montagens pedreiras, mas é o Maximo que eu sei fazer, então é isso ai pessoal.
Muito Thanks Very Much pelos comentarios.

Viktor - Que ÓTIMO que voce gostou!! Pode ficar tranqüilo, eu não vou parar de postar, mas me promete que não vai parar de ler?!?! Noss que apelo neh, mas sabe como é, leitores são muuuuito importantes. :D Beijo

Claudiomir - Ain, você imagina a honra que é ter um comentzinho seu? Creio que não, anyway, um dos motivos de ter demorado é que ainda não consegui ler Apollyon "/ mas estou a caminho. Consegue me ver? lá, bem no horizonte? hehe Muito feliz que você tenha gostado da minha experiência. Beijo

Elros - Muito bom que gostou, alias, recebi seu e-mail e com certeza vou conferir a sua fic. Vou te esperar sempre por aqui. Beijo

Clara - Claritaaaaaa, ain que saudade de você, mesmo mesmo, to taaaao envergonhada que naum faz idéia de sumir. Bom, mas eu não fui a única neh... Ahhh menina nem fale, é uma família e tanto, espera só pra ver, sei lá, o treinamento deles vai ser meio puxadinho mesmo, mas acho que vai valer a pena. Volte sempre sempre sempre. Beijo


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