O casamento²



Harry apenas conseguiu tirar uma soneca e logo pelas sete da manhã já estava de pé. Foi acordar os amigos. O mais difícil foi Rony.
-Rony... – começou Mione, mas o moleque não acordava. –Rony, acorda!
-Não tem jeito Mione. – sorriu Harry. – quanto mais você chama, mais ele ronca mais alto. – sorriu mais maroto ainda. –vou fazer o que meu pai fez com Sirius uma vez que ele não queria acordar nem a pau.
Mione olhou-o questionadora, mas ele ignorou. Gina estava curiosa.
-Você vai descobrir agora se Rony é ou não tarado! – exclamou Harry. Ele chegou perto do amigo e disse baixo, mas as meninas escutaram. – Rony, a Mione está tomando sol, no quintal só de biquíni, só que o Krum está lá se sunga também! – Harry sorriu na ultima parte.
-O QUÊ? –berrou Rony, levantado no ato. – Hey, eu achei que era verdade! – Rony bufou.
As meninas gargalhavam enquanto Harry exibia um sorriso satisfeito.
-Você não é tarado, Rony!- exclamou Gina, rindo de se acabar. – Harry falou de Mione de biquíni, mas você ouviu apenas a ultima parte!
Rony ficou vermelho e Hermione riu mais ainda.
-garanto que aprendeu essa tática com seu pai, não é Harry? – bufou Rony.
-Exatamente! – Harry abriu mais ainda o sorriso.
Desceram para tomar café às oito. As nove da manha eles saíram rumo a Godric’s Hollow.
O bairro de Godric’s Hollow estava do mesmo jeito que Harry o visitara no tempo da guerra. Agora, a estátua de seu pai com sua mãe e ele jorrava água, era tipo uma fonte com eles no meio, e estava mais limpa e vistosa. O cemitério tinha mais gramas verdes e na realidade, era um bairro muito bonito. Harry sentiu uma afeição ao lugar. Mas decidiu não ficar só olhando. Foi direto a casa em que seus pais viveram, e que viveriam bem daqui para frente.
Os cálculos de Harry estavam certos. A casa estava reconstruída, e estava conservada. Rony e Mione estavam olhando a casa, abobalhados, pois era muito grande e bonita. Hermione era a mais espantada, pois ela tinha vindo com Harry e tinha visto as ruínas da casa. Olhando as ruínas, nunca iam saber que casa era tão bonita daquele jeito.
Harry chegou perto da propriedade e tentou entrar. Não tinha ainda o feitiço de proteção, então entraram normalmente. A casa era toda mobiliada, mas não tinha sujeira nenhuma. Parecia ser habitada. Mas não era, na realidade. Harry atravessou a casa, e foi para os fundos, onde deveria estar o jardim que ele supostamente ia fazer o casamento, se existisse tal quintal. Quando todos eles saíram pela porta dos fundos, encontraram mais que um jardim apenas. Encontraram um bosque tão lindo que parecia ser miragem. Os olhos de Harry brilharam. Era ali mesmo que ele ia casar, com toda a certeza.
Conjurou uma tenda, e conjurou tudo o que precisava. Cadeiras, tudo o que o povo precisaria para vê-los. Conjuraram onde Dumbledore ficaria para celebrar tal feito e tudo o mais que precisariam. Depois de estar tudo pronto, ele mandou seu patrono para Toca, para avisá-los que o casamento seria lá mesmo.
-Agora – disse Harry. – vamos a Hogwarts, se meus cálculos estiverem certos, Dumbledore estará em seu escritório.
Os outros três concordaram e eles aparataram em Hogsmeade.
O lugar estava calmo, em relação a quando eles tinham visita pela escola. Caminharam até os portões da escola e mais uma vez Harry usou seu patrono para mandar avisar Dumbledore que eles o esperavam no portão. Demorou exatos dez minutos, Dumbledore apareceu imponente pelos jardins da escola. Hermione e Gina vibraram de emoção, Harry e Rony alargaram o sorriso.
Quando Dumbledore abriu o portão, Harry lhe abraçou. Foi uma cena um tanto quanto estranha ver Harry abraçando Dumbledore, mas deixaram isso passar. Logo todos já tinham abraçado o bondoso senhor caminhavam conversando pela escola.
-Minerva estanhou quando entrei em meu escritório, mas ela sabia que você tinha mudado o passado. – exclamou Dumbledore radiante. –você destruiu Tom no passeio de Hogsmeade, não Harry? -O menino assentiu e Dumbledore pareceu mais radiante ainda. – Seria a primeira vez em que seus pais e os pai de Neville iriam o enfrentar. Você fez direitinho, Harry, estou orgulhoso de você! – sorriu para o menino que retribuiu o gesto. – A Srta o ajudou muito também, não Srta Weasley?
Gina apenas sorriu. Ela ajudou Harry como um apoio moral, mas não pôde o ajudar na guerra.
-Bom, não querendo ser grosso, mas já sendo, como diria Sirius, o que vocês fazem aqui, se ainda não deu os exatos um mês que voltaram do passado? – a esta altura eles já estavam no escritório do diretor e ele estava se sentando em sua escrivaninha.
-Bom, -começou Harry. – eu queria que você celebrasse meu casamento, com Gina... – disse Harry.
-Será um prazer, Harry. Claro que sim. Suponho que seja hoje mesmo? – perguntou o professor sorrindo.
-Sim. – disse Harry, também sorrindo. – acho que o senhor sabe como é a tradição de um Potter!
-Sim, sei… - disse o professor. – Tiago me convidou de noite para ser padrinho do casamento dele que seria o outro dia ao meio-dia. Os Potter‘s são terríveis. – todos riram.
-Bem, é só isso mesmo... – terminou Harry com um sorriso. – mas eu apenas queria dar uma volta na escola, para matar a saudade, se é que o senhor me entende… - disse Harry.
-Sim, sim, claro, a sua vontade. – respondeu o senhor.
Harry andou pela ala hospitalar, pelos atalhos, por tudo, mas de tudo o que precisava ver, era o campo. O garoto sentia tanta saudade do campeonato que sempre disputavam contra as outras casas, que lhe doeu o coração. Depois de rever tudo o que sentia falta da escola, voltaram para a casa.
-Ops! – Harry se lembrou. – Mione ajuda Gina se arrumar que eu quero casar as 4 da tarde. Rony, vai conjurando os convites assim. – e conjurou um convite muito bonito, cor de pérola que brilhava intensamente e tinha a letra inclinada de Dumbledore. – que eu vou comprar tudo o que resta de enfeites e vou por na casa lá, e ainda preciso pegar comida, bebida, as roupas da noiva, as minhas roupas. – deu um suspiro. – eu vou enlouquecer!
E então desaparatou dali.
Harry pegou a decoração numa loja do beco e correu para Godric. Depois voltou, comprou comida, bebida.
-O BOLO! – ele berrou no meio da rua. Correu na Madame Sphere, onde vendia doces para quaisquer ocasiões e comprou um bolo. Pediu para que a mulher fizesse um feitiço em que deixasse um H entrelaçado em um G dourado do bolo. Ela o fez, e ele transportou o bolo para a casa.
-Agora – disse ele ofegante. – as roupas! – e aparatou no beco novamente.
Madame Malkin cumpriu a promessa e guardou as roupas realmente. Ele pegou-as com cuidado e aparatou novamente para a toca.
Chegando lá, já eram duas da tarde. Rony acabava de conjurar o ultimo, pela lista de convidados que Harry tinha deixado para ele seguir.
-Cadê as meninas? – perguntou Harry ofegante.
Rony apontou as escadas e Harry pulou até elas e subiu correndo. O quarto de Gina estava abafado, pois lá estavam Gina, Mione, Molly e Fleur.
-Er… - Harry se sentiu um Mané entre elas. Resolveu entregar tudo de uma vez. – aqui estão suas coisas, Gina. – e saiu do quarto. Molly soltou uma exclamação. Mione olhou as coisas, realmente emocionada e Fleur exclamou.
-Oh, mais isto é muito linda! – disse ela com um pouco de inveja. – Gui não comprrou-as parra mim!
-HARRY!- Gina berrou, mas ainda sim estava feliz. – VOCÊ COMPROU AS COISAS MAIS CARAS D MADAME MALKIN! – Harry ia saindo de fininho pelas escadas quando Gina sai do quarto e corre atrás dele. –EU DISSE QUE APENAS GOSTAVA, QUE ACHAVA BONITO. NÃO DISSE QUE ERA PARA VOCÊ COMPRAR EXATAMENTE ELAS! –ela berrava, mas ainda assim, Harry percebeu que ela estava realmente muito feliz. –VOCÊ É MUITO BOBO!- ela terminou sorrindo e pulando no pescoço dele.
-Eu disse que eu faria tudo para fazer você feliz. Essas coisas nem coçou meu bolso, Gina. O importante é ver você feliz. – disse ele entre os beijos da menina.
Gina soltou uma lagrima e completou.
-Não tenho palavras para agradecer!
-Não precisa. Eu é que tenho que agradecer a Merlin por você existir e me fazer o homem mais feliz que já existiu. - respondeu ele docemente. A fez chorar mais ainda.
Então ela voltou para se arrumar no quarto.
Olhou no relógio: três e quinze. Sorriu. Mas logo desfez o sorriso.
-O CASAMENTO É AS QUATRO! – berrou. – EU NEM ME APRONTEI AINDA! MEU MERLIN! – já ia subindo as escadas quando Rony entra correndo dentro da casa.
-Harry! – chama-o. –já enviei os convites a todos os convidados! – disse ele calmamente.
-OK Rony! MAS AGORA VAI SE ARRUMAR! JÁ SÃO TRES E VINTE E O MEU CASAMENTO É AS QUATRO!- Harry berrou se desesperando.
-PUTA QUE P*RIU!- exclama Rony.
-RONALD!- grita Molly lá do quarto de Gina. –EU OUVI ISSO! CORTO SUA LINGUA, OUVIU?
-CERTO! – grita Rony em reposta, mas na realidade ele deu de ombros.
Correram se arrumar. Todos já estavam prontos. Menos Gina é claro. Harry já tinha escolhido quem seria os padrinhos. Rony e Mione, Neville e Luna e Gui e Fleur, mesmo que Gina não gostasse da Fleuma. Ele teria certeza que se Tonks e Remo estivessem vivos, ele não chamaria Gui e Fleur. Mas eles não voltaram, como Dumbledore.
Aparataram em Godric’s Hollow. Vários convidados já estavam na porta da casa, esperando os donos chegarem, muitos ainda admirando a casa.
-Belo serviço, Harry! – exclamou Slughorn. Sim, ele achou chato convidar Dumbledore, Minerva e não o convidar. – você a reconstruiu com magia, não? – perguntou o professor. Harry assentiu e abriu o portão para que os convidados entrassem. Já havia bastante gente. Harry atendia a todos a toda hora. Logo Dumbledore chegou e foi direto aonde seria celebrado o casamento.
Todos já tinham chegado, alguns tinham ficado em pé, pois já não tinha mais lugares para conjurar mais cadeiras para se sentar naquele bosque.
Todos estavam maravilhados com a beleza do lugar. Mas não demorou muito, uma ruivinha apareceu na entrada da tenda.
Começou a tocar uma musica lenta.
*¨*¨*
One Last Cry

My shattered dreams and broken heart
Are mending on the shelf I saw you holding hands
Standing close to someone else
Now I sit all alone
Wishing all my feeling was gone I gave my best to you
Nothing for me to do
But have one last cry
One last cry
Before I leave it all behind I've gotta put you out of my mind this time
Stop living a lie I guess I'm down to my last cry I was here you were there
Guess we never could agree
While the sun shines on you I need some love to rain on me
Still I sit all alone
Wishing all my feeling was gone
Gotta get over you Nothing for me to do
But have one last cry
One last cry
Before I leave it all behind I've gotta put you out of my mind this time
Stop living a lie I know I’ve gotta be strong
‘Cause around me life goes on and on and on and on
But have one last cry
One last cry
Before I leave it all behind I've gotta put you out of my mind for the very last time
Been living a lie I guess I'm down I guess I'm down I guess I'm down To my last cry....
*¨*¨*
[não leve em conta o que a musica diz, mas leve em conta o som, a melodia lenta que ela tem, que é, em minha opinião, própria para um casamento]
*¨*¨*¨*¨*¨*¨*¨*¨*¨*¨*¨*¨*¨*¨*¨*¨*¨*¨*¨*¨*¨*¨*¨*¨*¨*¨*
Os olhos de Harry brilharam ao ver a sua ruivinha caminhando de branco apenas para ele. Todos estavam com suas atenções inteiramente para ela. Então pôde secar uma lágrima teimosa que queria escapar, sem ser visto.
Gina parecia andar conforme a musica tocava. [One last Cry, de Páginas da vida/ foi novela das 8 da globo/ musica da Nanda, se lembram?]

Quando ela chegou perto, ele a pegou pela mão e trouxe-a para perto de onde Dumbledore estava a esperar. Então quando eles se aproximaram ele começou a falar.
-Hoje, estamos reunidos para celebrar o mais bonito ato da vida, a união de duas pessoas, dois corações. – Dumbledore falava calmamente. –A união de duas das pessoas mais corajosas e leais que já vi em minha vida. Harry Potter, um garoto leal aos amigos, corajoso, inteligente e destemido, Ginevra Weasley, uma garota forte, com objetivos, e um bondoso coração. Talvez o casal mais forte que um dia se uniu na história. Talvez vocês superem Lily e Tiago Potter, que eram duas pessoas fortes, assim como vocês. A vida que seguirão daqui para frente, a alegria que construirão uma família, o amor que todos agora poderão sentir… Tudo isso são coisas de que é fundamental para seguirmos daqui para frente, e tenho certeza de que terão… Ser parceiros um do outro, além de marido e mulher, amigos para confidenciar tudo, mais do que o tudo. O amor que sentem um pelo outro… ah o amor… o sentimento mais belo que existe e que não morre com o tempo, nem com a morte… a morte, incapaz de acabar com esse sentimento… tudo o que a vida reserva… sei que são palavras sem sentido, mas que é a pura verdade, o sentimento que faz parte de um casamento, mas vamos ao que todos esperam… - ele olhou-os por um tempo. – Harry Tiago Potter, você aceitaria se casar, para viver ao lado de Gina por toda a sua vida, amá-la incondicionalmente, na alegria, na tristeza, na riqueza, na pobreza, na saúde, na doença, na vida e até depois da morte?
Harry exibiu um sorriso maroto.
-Isso é pergunta que se faça Dumbie? – todos no casamento sorriram.
-Isso era fala típica de Tiago ou Sirius, Harry, mas entendo isso como um “lógico” ou um “sim”, até mesmo um “fazer o quê” – todos no casamento gargalharam inclusive Gina, que estava nervosa. Dumbledore se virou para ela. – E você Ginevra, - ela fez uma careta ao que o professor disse o seu nome. – você aceitaria amar Harry incondicionalmente… - mas ela o cortou. Gina decidiu entrar na farra dos marotos, mesmo não estando ali, gostariam de ver a cena.
-Chega de blá blá blá, Dumbie, vamos ao que interessa. –Gina sorriu e as pessoas riram novamente.
-Bom isso seria digno de Tonks, mas, vamos então ao que interessa… - Dumbledore sorriu. – você aceitaria viver com Harry por toda a vida? – Dumbledore tinha dado a Gina um quê de que ele sabia os poderes “especiais” dela.
-*Gina suspira* não tenho opção! – Dumbledore ri baixinho. – Quando vi, ele - apontou pro Harry. – já tinha pedido minha mão aos meus pais. Mas foi o que eu mais quis desde meus 10 anos, então acho que eu aceito.
Todos da festa sorriram então Dumbledore falou.
-Então, que estejam amarrados pela vida! – mas antes de todos baterem palmas, Harry disse:
-Que frase mais feia! – todos olharam-no estranho e ele se envergonhou. – É que os trouxas falam assim: Pode beijar a noiva! Amarrados pela vida é muito estanho! – todos sorriram amarelo.
-Ok, vamos fazer de novo. – disse Dumbledore. – Então, pode beijar a noiva!
Harry tomou Gina em seus braços e lhe deu um beijo de tirar o fôlego. Depois pegou-a no colo e saiu da tenda. Comes e bebes a parte, eles foram curtir o casamento tirando fotos.
A festa durou até as nove da noite. Eles ainda não tinham planejado aonde seria a lua de mel (da, não agüentei e tive que por gente! Mel-da [:P]) deles. Enquanto ainda se decidiam, sentaram na sala dos Weasley. Jorge começou as brincadeiras.
-Olha lá o que vai fazer com a minha irmãzinha caçula, héin Potter! Saiba que a gente ainda tem comando sobre ela, e então se acontecer alguma coisa que ela não goste, tu apanha, escutou, rapaz? – Gina revirou os olhos. – Ah- continuou Jorge. – mas acho que ela gosta de tudo o que vier de você. – Harry e Gina coraram intensamente. – Safadinha, nossa irmã!
-Jorge Alfric Weasley! – brandiu Molly. –Isso não é coisa que se fale a sua irmã e seu cunhado! Mais respeito!
-Não me chame pelo meu nome inteiro, mamãe, sabe que eu não gosto. – reclamou Jorge.
-Viu, mais respeito com seu cunhado! – Harry frisou a palavra cunhado e Jorge lançou-lhe um olhar desafiador, mas não disse mais sequer uma palavra. – Então, Gina… - Harry voltou-se para a “esposa” – Onde você quer passar a nossa semana? – frisou a palavra.
Demorou um tempo até decidirem. Resolveram passar a lua de mel na Áustria.
Quando voltaram da lua de mel, o outro dia seria o dia em que completaria exato um mês de volta ao futuro. Passaram a manha na toca e a tarde, Rony Mione Harry e Gina iriam visitar mais uma vez Hogwarts.
O relógio bateu uma hora da tarde, então eles desaparataram em Hogwarts.

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