O fim...

CAPÍTULO 9

A viagem no trem de Hogwarts foi silenciosa, Hermione fuzilava Draco e Harry com o olhar. Rony estava curioso para saber por que os dois meninos queriam tanto deixá-lo a sós com a morena.
Quando o trem chegou a estação de King’s Cross, Hermione avistou os Weasley, os Granger e Bellatrix. Todos com os rostos muito preocupados.
-Nossa, que recepção, - brincou Hemione- para que tudo isso?- perguntou quando Monica (sua mãe adotiva) a soltou do abraço.
-Agora que você não está mais em Hogwarts, todo cuidado com a sua segurança é pouco. – explicou Bellatrix.
Nesse instante, quatro vultos negros apareceram. Todos ergueram suas varinhas instantaneamente e os Granger abafaram um grito de susto com as mãos.
-Ora, ora, ora. –Lúcio Malfoy soltou uma gargalhada- que bela surpresa! Esse dia vai entrar para a história como o dia em que os traidores se sangue pagaram com a vida por terem se misturado com a ralé. –Lúcio apontava a varinha direto para Hermione.
-Você não vai fazer nada com ela! –Draco tinha lançado um feitiço para desarmar o pai.
-Até você Draco? Você teria coragem de matar o próprio pai. – Lúcio tinha um sorriso irônico no rosto – É Lestrange, você tinha razão quando disse que se casar com uma Black foi à pior coisa que eu poderia ter feito. Veja o meu caso, - ele olhava de Rodolfo para Draco- meu filho, um Malfoy, não tem coragem de matar o pai nem para salvar a própria vida. - ele sorria sarcasticamente.
-Rodolfo querido, - começou Bellatrix- há quanto tempo que não nos vemos! Desculpa-me a falta de tempo, mas estamos com pressa.
E com um estrondo, eles começaram a duelar. O Sr. Weasley lançou um feitiço de proteção nos Granger e voltou a duelar. Hermione, Harry, Draco e Rony duelavam com Rodolfo; Bellatrix com Lúcio; Molly e Jorge com Dolohv; Arthur, Gina e Fred com Avery.
Algum tempo depois, Hermione olhou a sua volta e se assustou com o que viu. Rony estava no chão desacordado, Jorge tinha um buraco no lugar da orelha direita, Bellatrix tinha atingido Lúcio com um feitiço sectumsempra e corria em sua direção. Mas tudo ficou escuro e uma voz chegou ao seu ouvido.

-NÃO MATEM A PEQUENA BLACK, ELA É MINHA.

Hermione sentiu o sangue congelar ao ouvir essa frase. Voldemort apareceu na frente da morena, com a varinha apontada para o seu peito.
-Você vai pagar com sua vida pela traição da sua querida mãe. – Voldemort a encarava-Ela me traiu quando escondeu você de mim, eu a queria ao meu lado. Você é inteligente e habilidosa com a varinha.
-Eu NUNCA me juntaria a você. Você é um monstro. – ela notou que ele estava surpreso com a sua ousadia- Eu não tenho medo de você Tom Riddle.
Voldemort lançou uma maldição cruciatus nela, mas foi desviada por Bellatrix, que praticamente se atirou na frente da filha.
-Você não vai matar minha filha. – e numa fração de segundos, se pôs, cara a cara com o seu ex- lord. Havia ódio em sua íris cor de ônix- AVADA KEDAVRA!!!
-AVADA KEDAVRA- brandiu o bruxo também.

Dois raios verdes cortaram o ar. Todos fecharam os olhos e Hermione soltou um grito de terror. A cena que eles presenciaram, foi no mínimo, bizarra. Voldemort estava caído no chão, morto. Bellatrix também estava caída, mas havia algo em cima dela.
Hermione correu e se ajoelhou ao lado do corpo da mãe. Ela percebeu que a mãe estava viva e viu o antigo elfo dos Black em cima dela.
-Monstro? Mas como?... –Hermione encarou o elfo.
-Ninguém vai fazer mal a Srta. Bellatrix, a obrigação de Monstro é cuidar dos Black. – e com um último suspiro, o elfo fechou os olhos e sua cabeça tombou para o lado.
Bellatrix abriu olhos e encontrou com os de Hermione cheios de lágrimas..
-Ah! Mãe, eu fiquei com tanto medo! – Hermione a abraçou-Pensei que tivesse morrido. –ela já não segurava mais as lágrimas.
-Mas ele lançou o Avada em mim, não entendo como não morri? – Bellatrix olhou então para o outro lado e se deparou com Monstro- Monstro! Eu sinto muito, não queria que você terminasse assim.
O feitiço que protegia os Granger perdeu o efeito e eles foram ao encontro da filha.
-Você está bem queria? Tem certeza?- e a abraçou deixando as lágrimas rolarem por seu rosto magro...
#######


Dois dias se passaram. Todos estavam na Ordem para almoçar e discutir como seria o futuro.
-Mione? – Rony vinha em sua direção- Por que você não contou pra gente que aquele maníaco queria te matar?
-Rony, desculpe-me, mas é que... – Mione estava sentada no balcão da cozinha com Harry e Draco.
-Mi, eu acho que esta na hora de você contar toda a verdade para o Weasley. – Draco deu um beijo no alvo de sua cabeça e se levantou junto com Harry- Eu e o Potter vamos ajuda minha tia a colocar o almoço lá fora.
-Que verdade é essa? – perguntou o ruivo curioso.
-É que eles já sabiam que o Voldemort queria me matar. – o ruivo ia interrompê-la, mas ela não deixou- Foi por isso que eu terminei com você, porque eu te amo demais e não queria que você sofresse com a minha morte. – ela chorava.
-Mas e o seu namoro com o Malfoy? – ele parecia não entender.
-Meu namoro com o Draco era tudo uma farsa, -ela o olhou nos olhos- eu sempre te amei. – ela tinha medo que ele não a perdoaria.
Rony não disse nada, só a olhou nos olhos e viu o medo dela. Então se aproximou, passou a mão no cabelo cacheado e encostou seus lábios nos da morena que tanto amava.
-Eu te amo sua boba. –ela se arrepiou ao ouvir a voz do seu amado.
-Eu também te amo seu legume insensível!- ela riu gostosamente de si mesma- Eu vou ser sua para sempre! Só sua.
Eles ficaram algum tempo ali, só se beijando. Até Bellatrix entrar na cozinha chamando pelos dois.
-Desculpem, mas o almoço já esta pronto filha. – Hermione ficou envergonhada e saiu acompanhada por Rony.
-Então quer dizer que vocês estão juntos de novo? – Perguntou Gina quando a amiga entrou saiu para o jardim de mão dadas com o ruivo- Mas e o Malfoy?
-Vamos dizer que eu nunca passei de um bom amigo. –falou o loiro- Quanto ao namoro, era apenas uma encenação. – ele se aproximou da morena e sussurrou no seu ouvido- Não é mesmo “priminha”. –e os dois começaram a rir.

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