Capitulo 8



CAPÍTULO VIII


Harry jogou a caneta na escrivaninha, irri­tado. Hermione estava levando-o à loucura. Na linha do formulário onde deveria escrever o nome do queixoso de um processo, escrevera o dela, com todas as letras, claramente.
Pegou o papel, amassou-o, formando uma bola, e jogou-o ao cesto. Desde o jogo de golfe, três dias atrás, não conseguia mais raciocinar direito. Hermione não lhe dava sossego, sem­pre em seus calcanhares, desfiando um rosário de elogios ao amor entre um homem e uma mulher. Isso acabava com sua concentração e ele cometia erros estúpidos, enquanto os processos empilhavam-se em sua mesa, esperando para serem estudados.
Levantando-se com um suspiro, começou a andar pela sala. Para ser franco, não eram os discursos de Hermione sobre o amor que o perturbavam. Era a própria Hermione. Ele não conseguia esquecer o corpo macio e quente pres­sionado contra o seu, quando a ensinara a manejar o taco. O rosto lindo, radiante e suave como o de uma criança, não lhe saía da mente. E o modo como ela parecia dançar, enfrentando o vento, no campo verde, tinha uma graça... angelical.
Para Cecília, o golfe era uma necessidade social, algo para ser praticado com seriedade. Com Hermione o jogo fora divertido, descontraído, delicioso.
Com um suspiro desanimado, Harry meneou a cabeça. Ou estava ficando louco, ou tendo um pesadelo sem fim. Levava beliscões toda vez que dizia um palavrão. A água do chuveiro ficava repentinamente gelada, toda vez que lhe vinha à cabeça um pensamento lascivo. O jogo de golfe fora decidido por um vento inesperado, que cessara assim que a partida terminara. Na verdade, tudo tinha aspecto de normalidade, mas as coisas aconteciam de modo estranho.
A vida perdera o ritmo, depois que aquele "anjo" de olhos castanhos aparecera, invadindo seu espaço, ameaçando a paz de sua rotina. O pior de tudo era reconhecer que seu desejo por Hermione crescia a cada dia que passava. Não era só desejo. Ele se sentia responsável por ela e seu instinto de proteção fora despertado. Ele queria pos­suir Hermione, mas também mantê-la em segurança e cer­cá-la de carinho. Droga!
Voltando a sentar-se, tirou do bolso a amassada lista de pessoas que podiam dar referências sobre Hermione e leu os nomes dos locais onde ela vivera. Ohio, Nova York, Texas e mais dez Estados, no mínimo. Muito tempo atrás ele de­sejara levar aquele tipo de vida, morando em diversos lu­gares, experimentando trabalhos variados. Depois, decidira ser advogado e abandonara muitos dos sonhos que não com­binavam com uma carreira difícil.
Fazia sete anos que trabalhava em Los Angeles. Hermione nunca ficara sete meses num lugar só. Pousando o papel na escrivaninha, ficou tamborilando os dedos, pensativo, com os olhos fixos na floresta de edifícios que via através da ampla janela lateral. Provavelmente ela iria mesmo em­bora no prazo de dez dias que estabelecera, pois criar raízes não era seu estilo.
Ele tornou a pegar o papel. Já ligara para vários dos ex-chefes de Hermione para perguntar se tinham notado algo estranho no comportamento dela, mas todos haviam dado as melhores informações. Um deles dissera que gostaria que Hermione voltasse a trabalhar para ele, declarando que nunca encontrara uma garçonete melhor do que ela.
Havia um ponto naquela história toda que intrigava Harry. De acordo com a lista, Hermione jamais voltara para uma cidade ou para um emprego que já houvesse experimentado. Com exceção de Los Angeles. Estranho. Por que retornara para lá? Mera coincidência, talvez.
Por fim, com um gesto decidido, Harry guardou a lista o procurou na agenda o número do telefone de seu amigo psiquiatra, Eric Riess. Discou o número e puxou para perto de si o bloco de anotações e uma caneta.
— Oi, companheiro, qual é o problema? — perguntou o médico, assim que Harry identificou-se. — Outro cliente seu, cujo grau de sanidade mental devo avaliar?
Harry explicou brevemente do que se tratava, contando que Hermione sofrera um acidente e ficara obviamente perturbada.
—- Ela pensa que é um anjo — finalizou.
— Anjo, hein? Isso não é tão raro quanto você pensa. Já tratei de muitas pessoas que se julgavam anjos.
— Por que isso acontece?
— Os anjos fazem parte das crenças humanas há séculos — o médico preludiou.
Então deslanchou numa explicação cheia de termos científicos.
— Quer trocar isso em miúdos? — pediu Harry, quando ele acabou. — Em palavras que um leigo entenda, por favor.
Eric riu.
— Ela está sofrendo de mania de grandeza — respondeu. — Acha que tem poderes mágicos.
— O que pode ter causado isso?
— Um trauma recente, por exemplo. Você disse que ela sofreu um acidente grave e que imaginou ter estado fora do corpo.
— Isso mesmo.
— Aí está a raiz do problema, eu acho.
Harry respirou fundo, organizando a pergunta que estava com medo de fazer.
—- Ficará boa? — indagou.
— Ás vezes acontece uma cura espontânea. Mas geralmente o processo é gradual. Tentamos tirar o paciente da ilusão fazendo as perguntas certas e com extrema delicadeza.
— Que perguntas?
— Sobre várias coisas. No caso de sua cliente, eu per­guntaria como foi sua infância, por que ela quer ser um anjo, e assim por diante.
— O tratamento é longo?
— Nem sempre. Cada caso é um caso. O cliente padrão mostra um bom progresso em três ou quatro meses.
Harry apertou os lábios, decepcionado.
— Não existe um método mais rápido?
— Estamos falando de gente, meu amigo, não de máquinas. Mas, às vezes, um choque emocional pode ser benéfico, — O médico riu, antes de continuar: — Talvez, se você a induzisse a fazer algo que os anjos não fazem, a cometer um pecado ou algo assim...
Harry deixou de ouvi-lo, pensando que não seria fácil induzir Hermione a fazer algo errado, quando ela estava tão decidida a ser santa. Seria capaz de fazê-la xingar? Mentir? E se ele... Não, não daria certo. Ou daria? Bem, sexo sempre fora uma das maiores tentações para o ser humano.
Ele sorriu do próprio pensamento. Anjos não faziam sexo. Mas Hermione não era anjo. Ela só achava que era.
— O tempo, geralmente, é o melhor remédio, num caso desses — o médico estava dizendo, quando Harry voltou a prestar atenção à conversa. — Leve sua cliente a um bom psiquiatra.
— Ela se recusa a ir, Eric.
— Ah, isso não é necessariamente um mau sinal. Ela pode estar mais perto de reconhecer a verdade do que você imagina. Está resistindo, com medo de que sua ilusão não suporte um exame profundo.
Isso era encorajador, pensou Harry. Fazer Hermione falar da própria infância não seria difícil. Ele tentaria esse caminho.
— Só mais uma coisa, Eric. Coisas estranhas acontecem, quando ela está por perto. Você já ouviu falar disso?
— Naturalmente. Não subestime o poder da sugestão. A mente é um instrumento muito mais complexo e poderoso do que imaginamos.
Harry suspirou de alívio.
— Obrigado. Devo-lhe uma. Esse problema estava me enlouquecendo.
— Não precisa agradecer. Procure-me, se precisar de um bom psiquiatra — respondeu o amigo, rindo.
No momento em que Harry punha o telefone no gancho, a secretária entreabriu a porta e olhou para dentro.
— Sua entrevista da tarde foi cancelada, sr. Potter.
— Ótimo.
— Mas há um homem aí fora querendo falar-lhe — a mulher informou. — Um senhor chamado Herbert Granger.
Harry franziu a testa, aborrecido.
— Não quero falar com o sr. Herbert Granger. Se ele quer falar comigo, que o faça através de seu advogado.
— Sim, senhor.
A porta fechou-se, mas depois de alguns segundos tornou a abrir-se e um homenzinho entrou apressado, ignorando os protestos de Evelyn. Parecia nervoso, pois quando parou diante da escrivaninha de Harry correu os dedos pelo cabelo grisalho repetidas vezes, despenteando-o.
— Precisa me ouvir, sr. Potter — declarou. — E vai me ouvir. Não pode dar continuidade ao caso.
Harry levantou-se, carrancudo.
— Evelyn, chame o segurança — ordenou à secretária, que parara na porta, sem saber o que fazer.
A mulher afastou-se depressa e Harry observou Her­bert Granger com ar frio, mas preparado para defender-se, se fosse atacado.
— Se estiver armado...
— Não estou. Não uso armas. Só quero falar com o senhor!
Harry relaxou um pouco, mas manteve-se severo e distante.
— Não temos nada a conversar, sr. Granger.
— Temos, sim. Por favor, me escute. Helen não queria quebrar o contrato. Foram as filhas dela que a induziram a isso e depois o senhor também deu-lhe conselhos e agora ela não quer mais falar comigo. Não atende, quando telefono e...
— Foi uma decisão que a sra. Adamson tomou — replicou Harry, interrompendo-o. — Agora, peço-lhe que saia e que mande seu advogado falar comigo, se existe algo que deseja discutir.
— Não. Preciso falar pessoalmente. Helen respeita sua opi­nião. Se eu conseguir convencê-lo de minha sinceridade e o senhor interceder por mim, talvez ela desista desse processo. Isso tudo me magoa, mas o pior é que está magoando-a também.
— Sei que a sra. Adamson ficou perturbada. Se deseja ajudá-la, deixe-a em paz. Converse com seu advogado, mande-o falar comigo e talvez possamos chegar a um acordo.
— Mas eu amo Helen! E ela me ama. E só esse dinheiro nojento que está nos separando. Helen disse que o senhor vai casar. Com certeza sabe o que é amar tanto uma mulher e...
Harry torceu os lábios com menosprezo.
— Não se dê ao trabalho de fazer drama, sr. Granger. Se tem uma coisa que detesto é um canastrão.
— Entendo — murmurou o outro homem, curvando a cabeça. — Pensei que fosse compreender, mas enganei-me. Talvez ache que estou tentando aproveitar-me de Helen por­que é exatamente o que está fazendo com sua noiva.
Harry sentiu a raiva crescer.
— Não diga asneiras — retrucou, olhando para a porta, por onde acabava de entrar um segurança empunhando uma arma.
Herbert Granger olhou para trás, viu o guarda e tornou a virar-se para Harry.
— Não acha que está exagerando, advogado?
— Vamos, companheiro — ordenou o segurança, pegando-o pelo braço.
Herbert aprumou-se, resistindo.
— Cometi um erro, procurando-o, Harry Potter. Helen também enganou-se a seu respeito. Você não tem coração, não se importa com ninguém. Também já fui assim, mas mudei. Você, porém, nunca mudará.
— Basta! — rosnou o guarda, puxando-o.
O homenzinho seguiu-o docilmente e logo depois os dois saíram e Evelyn fechou a porta.
Harry franziu a testa, molestado por algo que Herbert Granger dissera. Não, ele não estava explorando Cecília. Tal­vez a estivesse usando para alcançar boa posição social, mas ela também tirava vantagem do relacionamento. Além disso, não recorrera a falsas declarações de amor para induzi-la a aceitar seu pedido de casamento.
Ele estava cansado de gente que não parava de criticá-lo por seu modo de dirigir a própria vida: seu pai, o "anjo" Hermione e até aquele velho fingido.
Ergueu os olhos para a porta, ao notar que alguém a empurrava, e viu Hermione entrar. Como vestido, ela usava outra de suas camisas e amarrara na cintura um cordão de seda, daqueles usados em cortinas, que encontrara só Deus sabia onde. Usava as sandálias brancas de sempre e deixara solto o cabelo exuberante. Qualquer outra mulher ficaria ridícula naquele traje, mas Hermione parecia uma fada de contos infantis.
Ela encarou Harry com expressão confusa.
— Aquele homem... Herbert Granger...— murmurou, hesitante.
— Ele foi atrevido com você? — perguntou Harry.
— Não, claro que não — ela respondeu com ar surpreso, — Nem me viu.
— Nunca se sabe quando alguém como ele pode tornar-se perigoso. Invadiu meu escritório, contrariando mi­nhas ordens.
— Foi violento? — perguntou Hermione, parecendo assustada.
— Não, mas tenho certeza de que se trata de uma pessoa instável.
— Por que pensa assim? O que ele fez?
— Nada, ainda. Ele é o homem do qual Cecília falou, aquele que está tentando aproveitar-se da sra. Adamson, uma viúva idosa e rica. Ele queria me convencer de que gosta dela.
— E convenceu?
— De jeito nenhum — respondeu Harry, apertando os lábios. — Odeio mentirosos e, na minha opinião, esse tal de Herbert Granger é um dos piores.
— Entendo — murmurou Hermione.
Harry observou-lhe o rosto, notando um brilho diferente nos olhos castanhos.
— Não está pensando em ajudar aquele homem, está Hermione?
— Por que ajudaria?
— E quem sabe por que você enfia certas coisas na cabeça? Mas fique avisada. Não se meta.
Hermione olhou-o com jeito inocente.
— Não se preocupe. Não vou interferir no seu trabalho.
— Ótimo. Já chega o que se mete em minha vida particular.
Hermione apenas sorriu e olhou em volta, notando que o escritório era mobiliado sem nenhum luxo, apenas com os móveis necessários. Uma pilha de pastas num canto da mesa chamou-lhe a atenção.
— Tudo isso é trabalho?
— Pesquisas para casos em andamento — ele explicou.
— Posso ver?
— Vá em frente.
Ela foi pegando as pastas, uma a uma, lendo os rótulos, antes de colocá-las em nova pilha. Em certo momento, um dos títulos chamou-lhe a atenção. Ela abriu a pasta e folheou alguns recortes.
— "Potter consegue prisão perpétua para seqüestrador" — leu em voz alta. — Pensei que se dedicasse apenas ao direito civil.
— E pensou certo — replicou Harry.
— Mas...
—Já trabalhei como criminalista—ele contou laconicamente.
— Como foi o caso do seqüestrador?
Harry começou a falar com relutância, até que, entusiasmando-se, perdeu a reserva e falou com eloqüência da­quele caso que lhe dera tanta satisfação profissional.
— Oh, Harry, você era bom nisso! — exclamou Hermione. — Por que parou?
Ele ficou pensativo por uns instantes, olhando na direção da enorme janela.
— Porque eu queria fazer sucesso — admitiu por fim. — Queria ser maior do que meu pai.
— Mas você fazia sucesso na carreira criminalista! Ven­ceu praticamente todos os casos em que atuou como pro­motor público!
— Eu sei, mas ninguém ganha dinheiro, trabalhando para o governo.
— Para você, sucesso é dinheiro?
Ele encarou-a.
— E não é? Poder, dinheiro, são os grandes indicadores do sucesso.
Ela fechou a pasta de recortes e colocou-a na pilha.
— Bondade e felicidade não contam? Quer melhores si­nais do sucesso de uma pessoa?
— Não contam, no lugar de onde eu vim. Meu pai era James Potter.
— James Potter? — ela repetiu, assombrada.
— Reconheceu o nome, não é? Isso mesmo, meu pai foi um dos mais famosos advogados de causas cíveis do mundo. O favorito dos astros de cinema.
— Foi por isso que você se tornou advogado?
— Não. Quis ser advogado porque a lei me fascina. Nunca usei um centavo do meu pai para estudar, nem o nome dele para subir na vida. Nada do que fiz, como criminalista, impressionou-o. Ele queria que eu entrasse para uma firma de prestígio e que ganhasse muito dinheiro.
— Entrou na Putman, Collens e Angier para agradar seu pai? — indagou Hermione.
— Não — respondeu Harry, fitando-a com evidente ir­ritação nos olhos pretos. — Quando deixei a promotoria, já fazia um ano que meu pai falecera. Entrei aqui para agradar a mim mesmo.
— Por que deixou de ser promotor?
— Porque os casos eram difíceis e as condições de tra­balho, péssimas. Pensei que pudesse vencer o sistema, mas não pude. Trabalhei dez anos na promotoria e não cheguei a lugar algum.
— Como assim? Aonde queria chegar?
— Queria ser juiz, acredita nisso? Fiz os exames, passei, mas nunca fui chamado.
— Oh, Harry! Por que o rejeitaram?
— Não me rejeitaram, Hermione. Eles deixam a gente co­zinhando em banho-maria, entende? Quando perguntei so­bre minha situação, um ano atrás, disseram que estavam me "avaliando". Provavelmente ficarei sob avaliação pelo resto da vida.
— Ah, não, Harry, não diga isso. Pode ser que o chamem e...
— Assim como pode ser que eu esteja realmente falando com um anjo — ele replicou em tom frio.
Hermione empertigou-se, magoada.
— Desculpe — ele murmurou, desencostando-se da es­crivaninha, onde apoiara o corpo. — Não quis zombar de você. Ainda não me disse o que veio fazer na cidade, em plena manhã.
— Fui fazer trabalho voluntário numa igreja que dá as­sistência a desabrigados. Tenho ido lá todas as manhãs.
— Veio aqui pedir um donativo? — perguntou Harry, fazendo menção de tirar a carteira do bolso.
— Não — ela respondeu secamente. — As pessoas só procuram você quando querem alguma coisa? Vim vê-lo por­que é seu aniversário.
— Hã?
— Seu aniversário, Harry. trinta e um de julho. Fiz um bolo, que deixei na mesa de Evelyn.
Ele surpreendeu-se com o prazer que sentiu. Ninguém jamais se lembrara de seu aniversário, desde que sua mãe morrera.
— Como descobriu? — quis saber, com um sorriso que não pôde conter.
— Isso é assunto confidencial — ela respondeu, retri­buindo o sorriso.
— Bolo de quê?
— Chama "delícia dos anjos". É de chocolate, recheado com creme de nozes.
— Delícia dos anjos, hein? Só podia ser.
— Evelyn deu um jeito na sua agenda e você terá duas horas para o almoço.
— Agradeço muito, Hermione, mas não posso sair para almoçar porque... -— ele começou a explicar, mas hesitou ao notar que ela ficara desapontada. — Estava pensando em almoçarmos juntos, num restaurante?
— Não. Queria ir ao parque, comer ao ar livre. Não vai demorar muito, Harry.
Ele quase rejeitou a idéia, mas então refletiu que seria uma excelente oportunidade para conversar com Hermione e induzi-la a falar de seu tempo de menina, como sugerira Eric Riess. Existiria melhor lugar do que um parque para despertar lembranças da infância?
— Ótima idéia, Hermione! Vamos almoçar no parque.
Ela não teve tempo de responder, porque Cecília entrou naquele momento, muito elegante num conjunto de saia e blazer de linho em tom cru.
Harry foi invadido por uma onda de irritação.
— Oi, Cecília — cumprimentou, disfarçando o que sentia. — O que a traz aqui?
— Esqueci de dizer, Harry! — exclamou Hermione, fitando-o com seus inocentes olhos castanhos. — Pedi a Cecília que estivesse aqui ao meio-dia. Ela vai com a gente.




Obs:Capitulo postado!!!!Espero que tenham curtido!!!!Amanhã tem fic nova na área!!!!Bjux!!!!E desculpem a demora na atualização!!!

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