Os Pais de Rany



- Meninos! – Alguém gritou de dentro da casa de Melissa. Era a própria ligando as luzes apressada para saber por que eles estavam ali. – Ai! Como fiquei preocupada! Estava com uma dor no peito pensando em você, Rany! O que houve? – Melissa perguntou muito receosa.
- Ai! Mel, Comensais da Morte nos atacaram na ilha! Sem falar na legião dos Dementadores! – Rany falou assustada.
- Ai, meu Merlin! Vocês estão bem? – Melissa falava averiguando o estado de todos. Todos acenaram com a cabeça que sim. – Muito bem! Agora, todos para dentro, já!
- Me desculpe, Melissa! Mas, tenho que ir na casa de Sirius. Da mesma forma que você estava preocupada com a Rany, ele deve estar comigo também... – Harry falou.
- Eu também Melissa! Vou andando! – Rony falou dando um beijo em Hermione e pegou a vassoura e voou.
- Tudo bem, Harry! Pode ir! Mas tenha cuidado! – Rany falou segurando as bochechas de Harry e lhe dando um pequeno beijo.
- Tchau! Amanhã agente se vê! – Harry pegou a vassoura e voou.
- ... – Todos ficaram olhando Harry e Rony irem sozinhos. E logo após, Melissa chamou-os: - Vamos entrando! Vocês devem estar cansados demais.
Ao entrarem toparam com uma mulher esquisita sentada no sofá. Ela se levanta para recebê-los. Era uma mulher parecida demais com Rany, mas ela é de pele muito alva, cabelos negros soltos e curtos até os ombros. Feições sombrias, e de aparência muito boa, apesar de suas feições.
- Rany, quero apresentar uma amiga minha de Hogwarts, seu nome é Everlyn, Everlyn Harlow! – Melissa falou muito animada.
- Prazer! – Rany falou apertando as mãos de Everlyn. Ela continuava com um leve sorriso, meio que sombrio.
- Rany, sei que você tem muitas perguntas para me fazer. Mas venho aqui lhe falar que eu era uma amiga de sua mãe e de seu pai. – Everlyn declarou.
Rany ficou impressionada. Ela olhou para trás, Draco, Hermione, David e Diana estavam do mesmo jeito.

***

- Sirius! – Harry gritava dentro da casa escura da família Black. – Sirius! Onde está? – Harry continuava a andar pela casa escura. Tentava acender os interruptores, mas não havia energia. De repente começa a chover, seguido por um trovão.
Harry levanta sua varinha e grita:
- LUMUS!
Sobe lentamente pelas escadas. Num determinado trecho da escada encontra sangue espalhado aleatoriamente. Continua a subir mais atento e silencioso. Subiu mais três degraus e começou a ouvir vozes ameaçadoras, dentre elas a voz de Sirius. Chegou a porta onde ficava Biguço, ela estava entreaberta. Harry viu Sirius sentado encostado na parede muito ferido. Biguço estava preso em correntes. E um bruxo loiro de cabelos curtos estava apontando a varinha para Sirius. Harry ouvia a conversa.
- Onde eles estão escondidos, Black? – Lucius estava falando mais ameaçadoramente que o normal.
- Não sei, Malfoy! – Sirius respondia.
- Então você irá pagar por isso, Black! – Lucius levantou a varinha para pronunciar uma magia. – AVA-DA...
- EXPELLIARMUS! – Harry agiu rápido. A varinha de Lucius voa longe. – Ora, ora... Não encontrando o que fazer, Lucius? Não conseguiu nos matar e veio acabar com o meu padrinho?
- Ora, vejamos... Harry Potter... – Lucius falava meio amedrontado. – Calma...
- Calma nada! ESTUPEFAÇA! – Harry gritou a magia. O fez bater na parede toda suja, e o fez desmaiar. – Vamos, Sirius! ACCIO! – Harry pegou a varinha de Sirius derrubada no chão. E a entregou a ele. Ele chegou perto de Biguço. – DESACTIO! – essa magia fez as correntes caírem isoladamente. – Vamos, Biguço!
- Obrigado, Harry! Vejo agora que você cresceu bastante... – Sirius falou abraçando Harry.
- Está bem! Vamos agora, antes que ele acorde! – Harry falou subindo em cima da sua vassoura e Sirius em cima de Biguço. E alçaram vôo.

***

- Vou lhe contar a história de sua mãe e seu pai. A Melissa me ajudará! – Everlyn falou quando todos estavam sentados no sofá.

***FLASHBACK***
Quando Melissa completou onze anos, ela recebeu uma carta para estudar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Mas o seu irmão Victor Nichols, um garoto alto, magro, loiro, que já tinha quinze anos, nunca recebera. Mel quando foi no seu primeiro ano, Victor ficava sozinho em casa, sem nada para fazer, pois seus pais eram muito trabalhadores e só chegavam a noite para ficar com ele. O sentimento de desprezo e solidão tomava conta dele pouco a pouco. Até que um dia ele completou dezoito anos, quando Melissa estava com quatorze. Melissa nunca reparou, mas seu irmão não a considerava mais como irmã. Quando ele recebeu a notícia que ela começou a namorar com um bruxo da sua escola, ele se separou da família e foi viver sozinho, prometendo a si mesmo que iria se casar com uma bruxa. Viajou para os Estados Unidos, onde queria ficar o mais longe possível da sua família. Ele se tornara um homem sério, com os cabelos longos até as orelhas, lisos, corpo malhado e forte. Com a ajuda dos conhecimentos da sua irmã em bruxaria, ele soube descobrir o mundo bruxo sem ser detectado. Conheceu uma bruxa chamada Katherine, bela, cabelos negros, ondulados, olhos bem negros, iguais aos seus Rany. Casou com ela sabendo de todo o mundo bruxo. Ele se inscreveu no Ministério da Magia para se casar com ela, se tornando um tipo de Aborto. Depois de dois anos de casados, ele adquiriu a licença para aprender magia em domicílio. Aprendeu muitas coisas junto de Katherine. Depois de alguns meses, ela estava grávida. Depois de nove meses, você nasce Rany, mas nasce também outra menina, que Victor a chama de Raynany. Vocês eram gêmeas e se amavam muito. Quando íamos ver vocês duas, estavam sempre agarradas. Ouve um tempo em que seus pais deveriam batizá-las. Victor queria que Raynany fosse batizada por mim. E Katherine queria que Ranany fosse batizada pela irmã de seu marido. Mas Victor não estava gostando nada disso.
- Eu já disse que não, Katherine! – Victor gritava de um lado a outro de uma sala muito bem mobiliada, onde estava Katherine sentada num sofá vermelho.
- Mas isso não tem cabimento, Victor! Sua irmã tem que ser a madrinha de Ranany. Eu já disse e está dito! Irá ser sua irmã. Vou mandar uma mensagem para ela amanhã. – Katherine falava desafiando o marido, levantou-se com Ranany nos braços e foi até o quarto da menina.
Victor não gostava da autoridade da esposa para com ele. Mas ele a amava muito. Iria fazer alguma coisa contra isso. Quando Katherine mandou a sua coruja para Melissa, Victor a interceptou e prendeu-a numa gaiola. No dia do batizado, ninguém apareceu. Katherine ficava mais e mais preocupada. Victor disfarçava.
- Everlyn, batize a Ranany também! – Victor falou já estressado.
- Sim! Batize-a! Mas ficará no nome de Melissa Nichols. Venha... – Katherine falou por fim. Victor ficou irritado.
Passou-se um ano e houve a notícia de que Raynany ficou enferma e veio a falecer. Todos ficaram tristes e de luto. Victor quando soube pensou ser um castigo de Merlin(depois que se tornou bruxo, ele se voltou para Merlin). Então ele perdoou a sua irmã a distância, e não pensou mais mal dela. Depois de mais ou menos treze anos, quando você completou quatorze anos, eu cheguei na sua festa quando ele já havia acabado de assassinar seus pais e ter mandado o Escavador te pegar. Eu o expulsei dali imediatamente. Me desculpe chegar tão tarde, tentei te procurar, mas você não me procurou, foi procurar a família de sua mãe que a odiava...

***FIM DO FLASHBACK***

Rany, ao terminar de ouvir a história, estava chorando silenciosamente. Diana e Hermione estavam do mesmo jeito. Draco e David, estavam consolando Diana e Hermione respectivamente.
- Nós já sabíamos que ele estava atrás de você e de sua irmã antes mesmo de nascerem, como aconteceu com os Potter. É triste... Muitas crianças morreram na época em que estavam prestes a nascer... – Melissa falava chorando.
- Rany... – Everlyn parou para olhar nos olhos de Rany. Segurando suas mãos, falou: - Sinto muito!

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