Além de Tudo

Além de Tudo.





Depois de uma calorosa lua-de-mel...





-Harry Potter, você não tinha o direito de contar aquilo!- disse Ginny parada, com a mão na cintura- Isso é...isso é muito constrangedor!



Harry riu.



-Eu ainda não acredito que você contou do...contou do...-a voz dela sumiu.



-Não contei...-ele sentiu um alivio no rosto de Ginny- Mas vou contar!- acrescentou.



-Você não faria isso, faria?- Ginny o fitava de tal maneira que lembrava a Harry, a senhora Weasley.



-Faria!



-Harry, eles são nossos amigos, sim, mas você não pode contar essas coisas para eles...-disse Ginny



-Ah, deixa isso!-disse-lhe Harry se aproximando.



-Nem vem Harry...-e ele a beijou.





Nem tudo era um mar de rosas...



-Não!-berrou Ginny.



-Sim, Ginny!-respondeu Harry- Como você quer que eu acredite em você?



-Porque eu estou dizendo a verdade! E se você não acredita em mim, é porque não me ama!- disse Ginny com lágrimas nos olhos.



-É, não mais...-disse Harry, pondo a capa, pegando a bolsa, e saindo, deixando Ginny aos prantos, na soleira da porta.





Depois que a poeira baixou...



Era natal, e Harry estava indo comemorar na casa dos Weasley como sempre.

Ginny estava lá. Apesar de seu rosto triste, ela estava mais linda do que nunca.



-Ginny...-e estendeu a mão, como se dependesse de sua vida segura-la. –Eu...



-Eu não quero falar com você!-disse ela lhe dando as costas.



Os olhos de Harry se encheram de lágrimas, e ele viu que os dela também.



Um pouco depois, na hora do jantar, Harry se sentou na frente de Ginny. Ela não ousava olhar nos olhos dele, mas de tempos em tempos o olhava de esguilha.



Depois do jantar, ele foi falar com ela.



-Ginny, você tem que me escutar!-disse ele enquanto ela corria.



-Não quero falar com você!-saiu correndo, entro em seu quarto, e se trancou.



-Não fique assim, Harry...-Disse-lha Hermione ao fundo.Harry não se mexeu.-Ela só está confusa- disse pondo as mãos nas costas do amigo- Depois de tudo que aconteceu, você a procurar de repente?





Como disse um celebre poeta francês(PC.), tudo passa...





-Por favor me ouça...-disse Harry, segurando-a pelo braço- Ginny, eu te amo!



-Não mais, lembra?-disse ela arrogantemente.



Harry caiu no choro.



-Me perdoe meu amor?-disse ele aos seus pés- Eu nuca quis dizer aquilo! Fui um tolo...



-Foi, mas e agora?-disse ela levantando-o- como você quer que eu me sinta Harry?



-Eu só quero que você entenda, Ginny- disse ele- Eu te amo! Fui um tremendo idiota! Me perdoe?



Ginny o olhou assustada, e como num pulo, o beijou como só o havia beijado uma vez, há muitos anos, N’A Toca.

Agora estava realmente tudo perfeito...



Era noite de natal, e todos os Weasley estavam reunidos, só faltava uma pessoa quando a porta escancarou.



-Desculpem...-disse o homem tirando a capa de viajem e revelando um belo rosto cansado- A rede de Flu estava muito cheia esta noite!



-Papai!-disse uma bela menininha de cabelos ruivos, correndo em sua direção. Harry a pegou no colo e olhou em volta.



Aqueles lindos olhos castanhos estavam vidrados nele, como se nunca tivesse visto algo parecido.



-Harry, você demorou!-disse Ginny se levantando e indo até ele.-Achei que não fosse chegar hoje!



-Claro que não, meu amor!-disse ele aproximando seu rosto do dela-

Por nada neste mundo deixaria de vir...- e a beijou.

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