Scourgify
Cap. 8 – Scourgify
Christine continuou a fitar Dumbledore por longos minutos, sem ter absolutamente nada pra dizer, ou sem ter palavras suficientes para expressar tudo o que gostaria... Por fim, um barulho estranho vindo de seu estômago veio avisá-la de que já estavam próximos da hora do almoço, o que permitiu que o diretor quebrasse novamente o silêncio:
_ Tem mais alguma coisa que queira me perguntar a não ser a que horas é servido o almoço?
A garota não pôde evitar um sorriso. Apesar do nó na boca do estômago e da dor de cabeça que sentia, estava feliz por não ter que deixar Hogwarts... Mais que isso, queria gritar! A cada dia tudo se tornava ainda mais surpreendente e desde o seu aniversário não se passava um só dia sem que algo fantástico acontecesse...
_ Não! – respondeu ainda sorrindo. – Até porque, mesmo que tivesse não teria capacidade de assimilar mais nada hoje!
_ Ótimo. Então, se quiser ir ao seu quarto antes de descer para o salão, vai gostar de ter com quem partilhar tantas descobertas... O almoço será servido em meia hora.
E repetindo o gesto feito mais cedo com a mão direita, Dumbledore fez com que a porta do gabinete se abrisse. Christine não entendeu muito bem o que ele quis dizer com “partilhar”, mas estava mesmo com vontade de voltar ao seu quarto, onde poderia gritar com privacidade!
_ Então até breve. Obrigada professor Dumbledore! – E parando à porta continuou rindo: - Você não vai descontar essa manhã do meu salário não, né?
_ Bom – respondeu o diretor, também sorrindo. – Você pode fazer hora-extra, tendo aulas de magia depois do expediente...
_ Ai-meu-Deus! – as pernas bambearam e ela realmente teve de se segurar na maçaneta da porta para não cair. – Você ta falando sério?
_ Se você quiser...
_ CLARO QUE EU QUERO! – ela gritou antes mesmo que pudesse se controlar.
_ Mas tem um porém... – ela voltou a se segurar na maçaneta. Por que esse maldito “mas” a perseguia? – Os professores de Hogwarts, assim como os alunos, também têm famílias e também merecem ter férias, por isso a maioria deles não se encontra no castelo no momento... Isso quer dizer que você terá aulas particulares com apenas um professor, que irá lhe ensinar todas as matérias básicas em magia durante o seu mês de estadia no castelo.
_ Vou ter aulas com o senhor? – Uau! Era muito melhor do que ela poderia desejar!!!
_ Não. – E a gotinha do anime japonês volta à testa.
_ Madame Pince?
_ Não.
_ Hagrid?
Ele apenas balançou a cabeça em sinal negativo e um medo se apossou da garota no exato momento em que ela questionou a possibilidade de...
_ Sn...Snape? – Perguntou com uma expressão de súplica de quem pensa: Não! Por favor! Tudo menos isso!
_ Sim. – ele respondeu simplesmente. – o professor Snape é um dos melhores professores que esta escola já teve e é um dos mais capacitados para esta tarefa.
_ Mas ele me odeia!!! – Ela respondeu desesperada e, no mesmo instante, lembrou-se de Harry...
_ Eu já conversei com ele sobre isto e ele aceitou. – o diretor continuou como se Christine não houvesse se pronunciado. – O professor Snape é um profissional e seu trabalho é ensinar, não importa a quem.
_ Mas... – ela não tinha o que dizer... E mais do que qualquer outra coisa, não podia perder aquela oportunidade, por maior que fosse medo que sentia de Snape! E, pensando bem, ela tinha um trunfo valiosíssimo agora, que não permitiria ao professor tratá-la tão mal... Christine sorriu antes de responder por fim: - Tudo bem, eu aceito.
_ Então nos vemos no salão em meia hora.
_ Ok. Até mais. – respondeu terminando de deixar finalmente a sala do diretor.
Christine foi saltitando até seu quarto, apesar de a idéia de ficar fechada em uma sala diariamente com o homem que tentara matá-la no dia anterior a assustar extremamente; saber que era bruxa e que teria aulas de magia superaria qualquer outra preocupação! Porém, barulhos estranhos vindos de dentro de seu quarto tiraram-na de seus pensamentos felizes e fizeram-na parar à porta e esperar... O que seria? Quem seria? Tá, chega de ficar se borrando de medo do Snape, sussurrou a garota ainda parada à porta. Afinal, teria de conviver constantemente com ele dali pra frente. Ela segurou firmemente a maçaneta e girou-a, rindo logo em seguida.
Uma pequena coruja voava girando em volta do lustre de seu quarto, batendo a cabeça nele constantemente, o que a tirava do eixo, mas não a impedia de continuar girando compulsivamente.
_ Pichi! – a corujinha pareceu finalmente notar a presença da garota ali, e se aproximou (ainda parecendo um tanto histérica), permitindo que Christine conseguisse, com bastante dificuldade, retirar o rolo de pergaminho preso à sua pata e começar a lê-lo mesmo sob os altos pios da coruja.
Oi, Chris!
E então, como foi seu primeiro dia em Hogwarts?Você vai trabalhar no quê? Você conseguiu visitar a biblioteca? Tem que dar um jeito de passar lá, é fascinante!
Os meninos ficaram chateados por você ter ido sem se despedir, mas eu entendo, apesar de torcer para que você volte logo!
Todos mandam beijos, tomara que você venha nos finais de semana!
Beijos, Hermione.
Christine ficou feliz em saber que sentiam sua falta, que nem todos naquela casa pensavam que ela fosse uma Comensal da Morte perversa. Revirou as gavetas e acabou encontrando pergaminho, pena e tinta para responder a nova amiga. Ficou parada com a pena na mão direita, pensando em como relataria tudo o que acontecera nas ultimas 24 horas e percebeu que seria melhor omitir alguns acontecimentos... Assim começou:
Oi, Mione!
Meu primeiro dia aqui não poderia ter sido melhor! Você não vai acreditar: eu vou trabalhar na biblioteca, ajudando Madame Pince a organizar os livros! Mas o melhor ainda está por vir... Hoje pela manhã, recebi a melhor notícia de minha vida: EU SOU BRUXAAAA! Mal pude acreditar! Dumbledore disse que minha mãe, por temer o preconceito, acabou por inibir meus poderes quando eu ainda era muito pequena... Bom, a história é longa, o que importa é que agora terei aulas particulares de magia com o professor Snape! Tô com um pouco de medo dele, mas faria qualquer sacrifício!!! rs.
Agora tenho que ir, senão me atraso pro meu primeiro almoço no salão!
Beijos para todos! Tô com saudades...
Christine
Ela já começava a enrolar o pergaminho quando uma pontadinha no peito fez com que ela o abrisse novamente. Após pensar um pouco na forma mais sutil de chegar onde queria, escreveu por fim, apertadinho no fim do pergaminho:
P.S.: O Sirius festejou muito a minha partida?
O almoço estava delicioso! O salão não estava organizado conforme Christine costumava imaginar, mas apenas uma mesa permanecia no centro dele, onde ela e uma meia-dúzia de pessoas (que ela já conhecia dos livros, mas que lhe foram re-apresentadas) almoçaram assim que ela conseguiu tirar os olhos do teto magicamente enfeitiçado para parecer o céu lá fora, que estava muito ensolarado e era ainda mais magnífico que em seus pensamentos!
A tarde transcorreu mediante as instruções de Madame Pince para a forma como os livros seriam reorganizados, e uma Christine que não sabia se guardava ou se lia... A sorte era que a bibliotecária ficou muito satisfeita com o interesse da garota e não chamou sua atenção nas dezenas de vezes em que a encontrou folheando os livros pelos corredores da biblioteca. Ela nunca fora muito fã de leitura, mas aquilo certamente era diferente! Tinha muito conhecimento para colocar em dia!
Depois do jantar ela foi informada por Dobby que o professor Snape – que não havia almoçado nem jantado à mesa no salão – a esperaria às sete e meia, em sua sala nas masmorras.
_ Mas eu não sei onde ficam as masmorras! – ela respondeu ao elfo. E a ansiedade costumeira começou a fazê-la sentir a conhecida dor na boca do estômago.
_ Dobby pode levar a senhorita se a senhorita quiser... – ele disse feliz.
_ OK... – ela respondeu com os olhos vidrados, como quem fala direto do além.
Foi desta mesma forma que Christine seguiu Dobby por corredores e escadas, sem sequer pensar por onde andava, até que chegaram a um corredor sem janelas, iluminado apenas por archotes que definitivamente não ajudavam muito a melhorar o clima sombrio. Estendendo a mão para uma das portas, o elfo fez sua típica reverência.
_ É aqui.
A garota respirou fundo. Queria implorar ao elfo que permanecesse a seu lado, que não a abandonasse sozinha com o homem mais assustador que já conhecera. Mas ele se foi. Um pequeno estalo, ele não se encontrava mais a seu lado e ela estava sozinha. Bateu à porta bem devagar, na esperança de que o professor não a escutasse e ela pudesse ir segura para seu quarto...
_ Entre. – disse a conhecida voz fria, vinda de dentro da sala.
Droga! Não tinha mesmo mais jeito, teria que entrar. Abriu a porta e colocou apenas a cabeça para dentro... Precisava ter certeza de que ele não estava preparando um ritual psicopata de sacrifício, onde seria torturada e queimada viva mediante as gargalhadas de Severus.
Aparentemente não havia nada de estranho... Claro que aquela era uma sala assustadora, as prateleiras nas paredes estavam cobertas de coisas estranhas que a garota jamais vira antes, a luz era ainda mais sinistramente tremulante que a dos corredores lá fora e o professor estava parado nas sombras com os braços cruzados, formando uma imagem fantasmagórica. Mas isso ela já esperava... Já imaginara. Será que ela deveria mesmo entrar?
_ Vai ficar aí parada me olhando? – ele respondeu em seu habitual tom frio. – Tenho muito que fazer, se não quiser ter aulas de magia me avise, será extremamente gratificante para mim.
Ah! Esse jeito dele a irritava tanto! Ainda assim ela entrou sem dizer nada. Não conseguiria dizer mesmo se tentasse... Estava apavorada! Tremia da cabeça aos pés, podia ouvir seu coração batendo forte e definitivamente não olharia naqueles olhos negros novamente se fosse possível evitar. Ele continuou a falar a medida que a garota adentrava na sala:
_ Bom, apesar de eu lecionar Poções há não muito tempo nesta escola, o diretor Dumbledore me escolheu como o único membro de nosso corpo docente capaz de lhe ensinar todos os ramos da magia básica de maneira satisfatória num período tão curto de tempo.
_ É. Isso porque o senhor era o único professor rabugento o suficiente para não ter família e ter que permanecer no castelo mesmo durante as férias!
Claro que ela não disse isso! Mas quis muito dizer enquanto apenas balançava a cabeça em sinal afirmativo.
_ Para começar quero que a senhorita limpe todos estes caldeirões que se encontram ao fundo da sala.
_ O quê? – dessa vez ela realmente falou. Como assim limpar caldeirões? Estava ali para aprender magia!
_ Isto mesmo que a senhorita ouviu. Algum questionamento? – ele perguntou e ao silêncio da garota, adicionado de sua cara incrédula, um pequeno sorriso se formou nos lábios finos do professor quando ele voltou a falar – Os materiais de que irá precisar estão na mesa à sua direita.
Ela não iria reclamar. Não daria esse gostinho a ele. Se ele queria que ela desistisse, não sabia com quem estava lidando: A teimosia em forma de ser humano... e agora um ser humano bruxo.
_ Tudo bem. – e dando as costas para ele, pegou a palha de aço, um produto viscoso para limpar e as luvas de couro muito velhas sobre a mesa e se dirigiu aos caldeirões.
Uma hora mais tarde seu braço doía terrivelmente, bem como seus joelhos, já que ela limpava os caldeirões no chão, mas não demonstraria seu cansaço. Era justamente isso que ele queria e ela não lhe daria esse gostinho.
Outras duas horas mais tarde ela já estava quase terminando, quando o professor se levantou de sua cadeira e caminhou em sua direção. Ele veio tão sorrateiramente que Christine quase conseguiu escutar a musiquinha de suspense dos filmes de assassinato que costumava assistir.
_ Vamos ver como está se saindo, senhoria Hecatean...
Ele se inclinou sobre a pilha de caldeirões que a garota já havia limpado e olhando para ela com a expressão rabugenta de sempre voltou a falar.
_ Chama isso de um caldeirão limpo?
Tudo bem que eles não estavam brilhando como novos, mas... Mas ela nunca fora muito boa em lavar a louça, quanto mais em limpar aqueles caldeirões cheios de... ela não queria nem imaginar o quê! Mas estavam limpos sim! Queria vê-lo fazer melhor...
_ Scourgify. – um movimento de varinha e pronto. Os caldeirões, todos, estavam brilhando bem em sua frente, refletindo o teto. Parecia até que ele havia escutado seus pensamentos.
_ Caramba! – ela exclamou antes que pudesse se conter e viu um sorriso vitorioso no rosto de Snape que a fez se arrepender amargamente, e deu forças para que levantasse o nariz. – Bom, então eu já posso ir, não é?!
_ Sim. Amanhã você termina com esses aí. Mas dessa vez quero vê-los tão limpos quanto os que eu limpei, ouviu?
_ Sim senhor. – ela respondeu educadamente, porém com um tom de quem na verdade dizia Quero arrancar sua cabeça!
Naquela noite, enquanto tentava voltar para o quarto (teve bastante dificuldade já que quando Dobby a levara até as masmorras ela estava em outro planeta), Christine ficou se questionando o porquê de Snape ser amargo daquela maneira. Mas não mais precisava se questionar, agora já conhecia a resposta... Ele devia mesmo estar furioso com ela! Mas ela não fizera de propósito! Queria tanto que ele confiasse nela, que fossem amigos... Ela sabia bem como era difícil não conseguir confiar nas pessoas, passava por isso sempre! Não conseguira falar sobre Sirius nem mesmo para Dumbledore! Sirius... Como será que ele estava? Será que ele ainda achava que ela era uma espiã? Será que ele sentia mesmo algo por Tonks? Tudo bem. Já estava perfeitamente habituada a não tê-lo... Mas devia confessar que era bem mais fácil quando ele “não existia”; não conseguia sequer imaginar como seria vê-lo com outra...
Finalmente chegara! Encontrara seu quarto e estava exausta! Todo o seu corpo estava dolorido e seus olhos quase se fechavam sozinhos. Não levou nem mesmo três minutos para adormecer...
Assim foi pelos três dias seguintes. Já tinha facilidade em auxiliar Madame Pince, mas a cada dia Snape parecia sujar ainda mais caldeirões e Christine parecia ter ainda mais dificuldade em limpá-los, coisa que o professor fazia perfeitamente bem para humilhá-la ao final das “aulas”... Mas ele tinha uma varinha!
Por volta das oito e meia da quinta aula, a garota já sentia seu braço latejar e o produto para limpeza de caldeirões já estava quase no fim, quando a conhecida voz fria veio da parte mais obscura da sala, assustando terrivelmente a garota:
_ Termine isso logo, amanhã acordo muito cedo e não tenho a noite inteira para esperar a princesinha tomar o cuidado de não quebrar as unhas!
_ Sim... Senhor... – tivera que usar toda a sua força de vontade para pronunciar aquelas palavras... Como queria poder mandá-lo a p...!
_ Aliás, vamos combinar assim, eu vou dormir e a senhorita fica aqui até terminar de limpar satisfatoriamente todos os caldeirões, nem que leve toda a noite...
Ele só queria provocá-la, só queria provocá-la, só queria provocá-la...
_ Tudo bem. Como quiser senhor.
_ Ótimo. Então até amanhã.
Falando isso ele sumiu por uma porta nos fundos da sala e deixou Christine sozinha... Talvez fosse mesmo mais fácil limpar os caldeirões sem ele e o clima de tensão que sempre o acompanhava!
Já passava da uma da manhã e faltavam apenas dois caldeirões para Christine terminar a tarefa. Ela suspirou e sentou-se por alguns segundos, enxugando a testa suada com a manga da blusa; olhou para o lado e ficou totalmente desanimada... Aqueles caldeirões definitivamente não estavam “satisfatoriamente limpos”! Teve vontade de chorar! Estava muito cansada e percebera que todo aquele trabalho de nada adiantara! Sentiu um ódio profundo por Snape e seu empenho em humilhá-la, em mostrar o quanto ela era inferior... trouxa...
Levantou-se. Caminhou em direção ao fundo da sala. Ele iria aprender a não mexer com ela! Ela mostraria a ele como os “trouxas” reagiam quando eram tratados daquela forma, deixaria aquele nariz horroroso dele ainda mais torto!
Ela faria isso. Faria se não tivesse visto, bem ali, sobre a mesa do professor algo que fez seus olhos pularem! A varinha de Snape estava bem ali, sobre a mesa. Com certeza aquele morcego velho a tinha esquecido lá em razão do sono que sentia... E quem era o trouxa agora?
Antes que pudesse refletir sobre o que estava fazendo, Christine pegou a varinha de madeira escura e segurou-a firme em sua mão. Acariciou-a e admirou-a como se fosse a peça mais valiosa do universo! E era. Era o segundo objeto mágico que segurava em suas mãos, o primeiro que segurava sabendo de tudo que poderia realizar com ele... Seu coração batia descompassado e a varinha parecia vibrar na mesma freqüência. A varinha escolhe o dono. Christine não sabia exatamente porquê aquela frase que havia lido no primeiro livro de sua coleção viera em sua mente justamente naquele momento... Na verdade sabia sim. Aquela varinha não funcionaria com ela, não pertencia a ela! Bom, ao menos não funcionaria cem por cento... Ou funcionaria... Algumas noites atrás ela compartilhou do maior segredo do dono daquela varinha, entrara em seus pensamentos, quebrara suas barreiras mais fortes! Certamente sua relação com aquela varinha não seria a de qualquer outro bruxo... De qualquer forma, só havia um jeito de saber...
Ela foi andando devagar até onde os caldeirões encardidos estavam amontoados. O silêncio cortante, quebrado apenas pelas altas batidas do coração de Christine deixava a atmosfera da sala ainda mais assustadora! Se Snape aparecesse repentinamente e a pegasse com sua varinha em suas mãos ela nem sequer conseguia imaginar o que aconteceria! Mas não podia perder aquela oportunidade. Se o professor de poções se recusava a ensiná-la magia, ela aprenderia sozinha!
Quando finalmente chegou até os caldeirões, Christine percebeu que não sabia o que fazer!
_ Qual era mesmo a palavra? – Ela disse, em voz alta, colocando a mão esquerda, que estava vazia, na testa e fechando os olhos... Snape a havia pronunciado nas quatro noites anteriores, naquele mesmo lugar bem na sua frente, tinha que se lembrar... Ela abriu os olhos, apontou a varinha quase negra para os caldeirões a sua frente, deu um último suspiro e falou, com a maior convicção que conseguiu reunir:
_ Scourgify!
Um feixe de luz saiu da ponta da varinha e Christine rapidamente voltou a fechar os olhos, assustada. Dois segundos depois, a volta do silêncio veio dizer que, pelo menos aparentemente, nenhum desastre havia ocorrido; ela então abriu lentamente os olhos e não conteve um grito:
_ CONSEGUI!!!
Ela mal podia acreditar! Fora tão fácil! Ela era mesmo uma bruxa! E não precisava daquele morcego velho pra lhe ensinar o que ela havia nascido pra fazer!
Christine tinha as mãos (uma delas ainda segurando a varinha de Snape) sobre a boca e sorria incessantemente, sem conseguir tirar os olhos dos caldeirões que agora brilhavam à luz dos archotes e chegavam até a dar um tom menos sombrio à masmorra, quando ouviu um ranger atrás de si e mal teve tempo de se virar antes que sentisse uma mão puxar bruscamente o pulso da mão que segurava a varinha e ela voltou a encarar os já conhecidos olhos negros e sem vida de Severus.
_ O QUE PENSA QUE ESTA FAZENDO?
***
N/B: E agora fu$#%$* rs
Será que Christine perdeu a grande chance de sua vida de aprender magia (ou pelo menos de aprender a limpar caldeirões)?
Ou será que ela inventará um desculpa para se safar da bronca... pq a história está apenas começando e o Snape não pode mata-la agora!!!!
Ou Será q o Sirius vai finalmente voltar p história e salva-la.... (hum viajei hein)
N/A: Eu sei, eu sei... Sem Sirius de novo, né? Mas calma! Antes dos crucios e avadas ouçam com atenção a proposta desta autora amedrontada que vos escreve: Eu, Aline Gabriele Black, prometo a vocês, leitores amados do meu coração, que no próximo cap nosso moreno irresistível estará de volta!!! \o/ E não é só isso! Prometo também que vou postá-lo sábado dia 1º de março, aniversário de 3 meses da fic!
E aí, acharam o quê deste cap? É sem Sirius, mas foi feito com muito carinho... *autora com os olhos brilhando*
Quero também agradecer muito todos os comentários! Vocês não fazem idéia do quanto eles me estimulam e o quanto significam pra mim!
Fabiana Signorini Soares: “Ai do Sirius se a fizer chorar!” Adorei essa! XD E aí, o que achou das aulas de magia da Chris? :*
Luna Bilibio: Obrigada =D Ta aí o cap, e o próximo vem rapidinho, viu? Bjuu!
Poliana_Ly: Q bom q gostou! \o/ Espero q tenha gostado desse também... ;D
Lu Evans Black: Tadico do Sev... :( rs. Mas que bom q gostou do cap 7, msm sem Sirius... Neste também fiquei devendo, né? Mas já q a Chris é bruxa, nada mais justo q ter aulas de magia, já q ñ pôde freqüentar Hogwarts no tempo normal... Em todo caso, afirmo novamente q no cap 9, nosso amado Black voltará a dar o ar da graça, aguarde! XD Bjuu
Lay L.: Que bom que deu pra entender bem! Espero q tenha entendido também que ia ficar s/ sentido se ela voltasse pro largo do nada, MAS... Em honra ao nome da fic (apesar do “trouxa” já ñ se encaixar mais... ;D) no próximo cap a Chris volta sim! Oops! Acho q ñ deveria ter entregado o ouro antes da hora... É nosso segredinho, hein?! ^^ Bjuu
• Mira O'Connel •: Ai... Assim você amolece o coração de pedra desta autora invejosa e má! Vou pensar se deixo ela ficar com ele ou se faço ela ficar com o Percy... XD Bjuu e até o próximo!
Kammy Engels Black: Deve estar com mais raiva ainda do Snape agora, né? =) Mas fique tranqüila q o Sis volta no próximo cap, mas ñ posso prometer nada qto à Chris ficar c/ ele... hahahahahaha (risada macabra). Então, li o cap 6 sim e adorei ele! Posta logo pq quero saber onde a Kammy foi parar!!! :*
Tay McKinnon: Longe de mim matar alguém de curiosidade! Por isso ta aí o cap 8, e o próximo posto na semana q vem! Espero q esteja gostando... =D Bjuu
carol: Gente, minha beta é uma vidente! Quando a Sibila se aposentar vc já tem emprego garantido em Hogwarts, hein?! XD Agora, q história é essa d “Sis”??? Cuidado, hein menina! Vc conhece bem a Aline malvada, ñ vai querer despertá-la... *autora levantando uma sobrancelha ameaçadoramente* Bju, betamiga, t amuu! Msm vc sendo tão enrolada... ;D
Fabiana Signorini Soares: Seu pedido é uma ordem! ;D
Bju galera, bom fim-de-semana para todos! =D
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!