Nada mais irá me abater



N/A: Comentem por favor! Eu quero saber o que vocês acharam da minha fic!



Ele estava sentado na cadeira ao lado de sua cama, chorando, a única coisa que realmente tinha aprendido a fazer em toda a sua vida! Sentia as dores que muitos não conheciam ou nunca iriam conhecer, pensou em falar com seus amigos, mais que ironia, não tinha amigos, todos em seu colégio o achavam estranho, por isso achavam que não merecia amigos, compaixão, lealdade. Pensou em recorrer a sua família, mais que família? Não havia mais família. Sua família tinha morrido, não restara mais ninguém, apenas ele, o único sobrevivente daquela noite frustrada. Nenhuma das pessoas o perdoaram por aquela noite, todos achavam que era sua culpa, mais não havia sido, as lagrimas rolavam por seu rosto sem cessar, vinha uma atrás da outra, e todas eram verdadeiras, e com elas, iam todas as mágoas de seu coração.

Não sabia o motivo pelo qual ainda aceitava sua vida, não poderia, se todos diziam que havia matado sua família, bendita menina, não era justo ele ser o único a viver, todos haviam se afastado dele, as pessoas no colégio andavam a metros de distância dele, seus pais os aconselhavam a não chegar perto dele, pois poderiam morrer do mesmo modo que a sua família havia morrido.

Como pude ser enganado por ela? Esse era o seu pensamento na hora que teve a vontade de beber, levantou da cadeira e foi ate o cozinha pegar a vodka que restara da noite anterior, havia comprado 5 garrafas mais só restara uma, sempre bebia em sua depressão diária. Ele havia herdado a fortuna de seus pais, e gastava com bebidas.

Não sabia o motivo pelo qual continuava na escola, mais nos últimos dias não aparecera por lá, a solidão que sentia era tanta, que se tivesse alguém perto dele, era capaz de se sentir ainda pior por não poder falar com essa pessoa, tentara sim, muitas vezes fazer amizade, mais as pessoas sempre fugiam deles, por causa de uma mentira, uma verdade para outros, mais não a verdade certa! Voltou para seu quarto e se sentou em sua cama, agora olhava para os seus pés, o que ele significava para o mundo? Nada, era apenas um lunático.

A sociedade amara a sua família, mais depois da noite maldita, bendita garota, isso ainda seria assim, e as pessoas ainda o amariam. Que injusto, porque amei aquela garota? Olhou para a escrivaninha e lá estava a tesoura, o papel, a revista e a cola, que estava usando para escrever a sua dor, não conseguia escrever, apenas colar e recortar olhou para a tesoura mais uma vez, e sentiu uma enorme vontade de se matar, bebeu mais um gole da garrafa de vodka, mais esta já estava no fim, droga, até o álcool era injusto com ele, ate mesmo o álcool faltava na hora de sua maior dor, se levantou de novo, quase caiu, já estava tonto, foi ate a cozinha se segurando pela parede, abriu a geladeira, mais nada, não havia mais, como ele já sabia, foi ate a área de serviço e pegou o álcool que estava na prateleira em cima da maquina de lavar, era isso, se mataria, pegou o álcool e seguiu ate o banheiro pegou seus calmantes e drogas para dormir, e tomou a maior parte possível, ajudando a descer com o álcool, sua visão ficou preta, mais voltou em menos de 10 segundos, voltou para seu quarto, já tropeçando e não conseguia se sustentar, conseguiu apenas chegar na escrivaninha e sentar na cadeira, olhou a tesoura e a pegou.

Bendita garota, como poderia uma garota estragar uma família inteira? Ela havia matado a todos, todos, e tudo por causa dele que tinha deixado ela entrar na vida deles. Não havia morrido por pouco. Sua família não tinha deixado ela namorar ele, e ela utilizou o que podia e matou sua família, como? Ninguém sabia, tinha sido um mistério, o único que sabia que tinha sido ela, era ele, pois ela havia o contado que tinha sido ela, bendita garota, como pode estragar a sua vida?

Sentiu que o metal começava a pesar na sua mão apesar de ser muito leve, percebeu que estava perdendo os sentidos, e então resolveu que ia ser o fim, enfiou a tesoura em seu pulso esquerdo, urrou, sentiu dor, apesar de estar mais do que bêbado, arrancou de novo a tesoura do pulso ainda utilizando já toda a força que o restara, e enfiou a tesoura em seu peito, sentiu tudo ficar escuro, as cores foram se perdendo, não conseguia mais sentir a dor, bom, pelo menos não sentiria mais aquela dor, começou a sentir formigamento em seu corpo, sentiu o cheiro das flores, estava morrendo, ele sabia, a dor a mágoa, e a solidão morria também com ele, e não sentindo mais o seu corpo, não sentindo mais nada a sua volta, foi perdendo a forca para respirar, não conseguia mais respirar, e sem esperar, morreu.

Ninguém mais saberia o que ocorrera com sua família, morreu com a verdade presa em seu coração, pois não teve coragem que lutar pela verdade, e pelo o que ele era!
N/A: Oi é só pra lembrar dos coments!

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