Grande Notícia
Harry agora abria a porta da casa de Hermione para que a mesma passasse, deveria ser um cavalheiro, afinal de contas só o fato de que ele estava passando as férias na casa da garota deveria ser agradecido.
- Ah! Que bom que vocês chegaram! –disse Edileusa assim que os dois entraram- Senhor Potter, a senhora Granger quer falar com você, e Hermione querida, o senhor Granger quer falar com você.
Os dois se olharam, não entendiam o que estava acontecendo realmente, então voltaram o olhar para Edileusa para que ela pelo menos dissesse onde à senhora e o senhor Granger estavam.
- A senhora Granger está na sala de televisão e o senhor Granger está no quarto deles. –informou Edileusa.
Harry e Hermione se despediram momentaneamente com uma troca de olhares, então a garota começou a subir as escadas enquanto Harry se dirigia até onde ele se lembrava ser a sala de televisão que ele já havia conhecido uma vez em que Hermione mostrou para ele toda a sua casa.
- Que bom que você veio, Harry. –disse a senhora Granger ao ver o garoto.
- Senhora Granger... Eu realmente não tenho idéia do que...
- Não se preocupe. –disse a senhora Granger com um sorriso maternal- Sabe Harry, eu e o senhor Granger precisamos viajar, foi uma coisa muito repentina. Não gostaríamos de ir, mas... Sabe, nós somos dentistas requisitados e... Bem, isso não importa. O que eu gostaria de dizer era que... Na viagem para cá, quando nós paramos no posto e vocês com certeza acharam que eu tinha dormido... Bem... Eu não havia...
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Papai... –disse Hermione quando entrava no quarto dos pais- O senhor gostaria de falar comigo?
- Sim, filhinha. –disse o senhor Granger que ia de um lado para o outro parecendo arrumar a sua mala- Bem... Eu e sua mãe precisamos viajar. Eu tenho uns assuntos de negócio e a sua mãe fará compras para o consultório. Bem... Você ficará com Harry, Edileusa e todos os empregados. Sabe... Achamos que seria muito chato passar as férias ouvindo coisas e mais coisas sobre os molares cariados de outras pessoas. Tudo bem para você filha?
- Hã... Tudo papai. –foi o que Hermione conseguiu dizer.
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- A senhora viu... Eu e a Hermione...
- Devo dizer que sim. –disse a senhora Granger, Harry sentiu as suas bochechas avermelharem- Mas não se preocupe, não posso recrimina-los por estarem apaixonados... Presumindo que estejam mesmo apaixonados.
- Sim senhora. –disse Harry com um sorriso.
- Pois bem, já que vocês vão ficar praticamente sozinhos em casa, gostaria de pedir somente que vocês criassem juízo. –ela deu uma pausa- Não sei se sou realmente a pessoa mais indicada para lhe dizer isso, acho que o seu tio saberia melhor como falar, mas... Tente entender...
- Eu entendo, senhora Granger, pode falar. –disse Harry.
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Hermione desceu as escadas pelo corrimão, sabia que não era certo gostar de ficar longe dos pais, ainda mais pelo fato de que já passava basicamente o ano inteiro longe deles, mas... Como toda adolescente ela haveria de gostar muito de ficar sozinha com o namorado.
Estava no hall de entrada quando viu que Harry vinha pela outra porta, com certeza já havia conversado com a sua mãe.
- E então... Sobre o que ela queria falar? –perguntou Hermione quando tinha as duas mãos sobre as de Harry.
- Ela sabe sobre nós... –ele disse.
- Aí meu Deus! Ela não disse nada constrangedor, ou qualquer coisa parecida, disse?
- Não digo que não, mas... Bem... Afinal ela é a sua mãe, mas ela pareceu gostar da nossa condição.
Hermione soltou um barulho cuja onomatopéia seria “ufa”, Harry e Hermione se olharam, sorriram e se abraçaram, pelo menos uma coisa a menos com o que se preocupar.
- Espere um pouco... Mas e você... O que o seu pai falou com você? –perguntou Harry quando eles se soltaram.
- Ah... Ele nem deve desconfiar, só falou que vai viajar e que não volta tão cedo assim. –disse Hermione despreocupada.
Harry sorriu, Hermione retribuiu, então ele olhou rapidamente para os lados, ninguém parecia estar por perto, ele deu um passo para frente e a beijou, segurava um pouco abaixo dos ombros de Hermione, foi deixando a sua mão escorregar até chegarem a segurar as mãos dela. Aquilo sim era bom.
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