Um Dragão?
Draco passou rápido pelos alunos da Corvinal sem lhes dizer nada.
Tinha nervosismo, medo, insegurança estampada na cara.
Correu até o Pátio da escola; ia se encontrar com alguém. A conversa ia ser importante pela cara angustiada do garoto.
Draco ficava cada vez mais pálido a cada passo no corredor. Chegou até o pátio e se aliviou um pouco mais nada que tirasse a palidez da cara do garoto.
- Draco...?
Draco se virou instantaneamente para ver quem chamava-o. Era Goyle e, logo atrás, Crabbe. Draco ficou mais nervoso de vê-los.
- Então? - balbuciou Draco mexendo a mão sem parar - Por que me chamaram?
- Queremos ter uma conversa séria com você! - respondeu Crabbe se juntando ao lado de Goyle.
Draco estremeceu.
Viraria um fantasma de tão branco.
- Acalme-se - aconselhou Goyle olhando para Draco de cima a baixo.
- Mas... O que... Houve? - perguntou Draco cada vez mais nervoso.
- Queremos lhe perguntar: Qual é a sua decisão? Se juntará a nós ou ficará com a Parkinson? - perguntou Crabbe fazendo uma feia cara de nojo.
- Olha... Gente - balbuciou Draco mais nervoso e se movimentando rapidamente - Meu pai se chocaria ao saber que eu passo meu tempo com garotos e não com garotas, e que eu prefiro meus dois melhores "amigos" do que uma menina.
- Então quer dizer que você não nos quer? - indagou Crabbe.
- Draco! - sibilou Goyle - Nos conte a verdade.
- Eu tenho medo - disse Malfoy e abaixou a cabeça - Meu pai descobre me bota para a rua, Goyle!
Crabbe deu uma leve bufada e saiu do Pátio voltando para o castelo.
- Eu espero que você entenda, Draco - sussurrou Goyle - Queremos você com a gente. Se o seu pai não quiser, vivemos uma vida secreta...
Draco deu um sorrisinho muito fraco e olhou Goyle voltar para o castelo.
O jogo contra a Lufa-Lufa seria mais alegre se Malfoy, Crabbe e Goyle não brigassem com Rony e Neville. Harry conseguira fugir de Snape pegando o pomo em 5 minutos de jogo.
Rony ficara com um arranhão na bochecha e Neville com olho roxo após enfrentar Crabbe que era duas vezes maior que ele.
Harry não aparecera depois do jogo. Fred e Jorge disseram que ele ficara comemorando lá no Campo de Quadribol, sozinho.
Hermione não gostou nada disso, "Ele pode ser pego por Snape e receber uma bela de uma detenção", ela disse brava relendo "Hogwarts - Uma História".
- Como se Harry se importasse com isso - respondeu Rony muito atento a olhar para a fogueira.
Como não tinha nada para fazer a não ser ver Simas e Dino jogando Snap Explosivo e olhar a lareira, Rony subiu e pegou um tabuleiro velho de Xadrez. Era, antigamente, de um seu familiar, Septimus Weasley. Rony tinha o tabuleiro a décadas.
Voltou para onde estava antes e convidou Hermione para jogar. Hermione aceitava se Rony a ensinasse.
Não se diferencia em nada do xadrez convencional, exceto pelo fato de que as peças se movem ao comando de voz do seu jogador e é como se as peças tivessem vida; cada vez que uma peça tira outra do jogo, ao invés do jogador pegar e tirar a peça do tabuleiro, elas lutam entre si e se despedaçam.
Rony destruía as peças de Hermione sem piedade.
Quando Rony ordenou que sua torre atacasse um pobre peão restante de Hermione, Harry chegou ofegando.
- O que foi Harry? - perguntou Hermione perdendo a atenção no jogo.
- Snape... e... Quirrel...
- De novo? - indagou Rony tirando os destroços do Peão de Hermione.
- Snape queria - continuou Harry - que Quirrel contasse a ele sobre Fofo e como conseguir passar por ele.
Hermione arregalou os olhos.
- Snape está fazendo Quirrel de bobo - disse brava - Quer tirar informações dele!
- Snape ainda disse que Quirrel não tem lealdade - disse Harry.
Rony olhou suas peças e balançou a cabeça.
As semanas foram muito monótonas. Hermione não parava de ler um livro de História da Magia e de Feitiços para suas revisões nas próximas semanas. Harry ficara colado em Snape olhando-o até demais. Rony não fazia nada, a não ser convidar Harry ou Hermione para jogar xadrez quando eles não estavam na Biblioteca ou em treinos de Quadribol.
Nas semanas que antecediam a Páscoa, o trio percebeu um nervosismo de Hagrid em ir e voltar de sua Cabana para a Biblioteca.
- O que ele tanto procura aqui? - indagou Harry olhando na terceira vez em que Hagrid ia para Biblioteca.
- Vamos ver! - exclamou Hermione correndo até ele.
O trio e Hagrid se encontraram na Cabaninha de Madeira aos latidos de Canino. Hagrid não parava de olhar sua lareira quente.
- O que está havendo, Rúbeo? - indagou Hermione fitando o homem.
- Olha, estou confiando nos três! - disse Hagrid apontando para cada um - Estou cuidando de um Dragão... De um "ovo" de Dragão.
- Isso é ilegal, Hagrid - alertou Rony espantado com a burrice de Hagrid - Quer ser preso?
- Xiiiii!
Hermione e Harry fitaram Rony bruscamente.
- Olha - disse Hagrid olhando para fogueira - Ele vai nascer de noite, eu acho. Venham aqui uma 23 horas e vocês conhecerão Norberto!
- Norberto? - exclamou Harry.
- Hagrid! - disse Hermione brava - É muito tarde! Se formos pegos...
- Temos a Capa de Invisibilidade! - respondeu Harry com veemência.
A idéia de ir ver um Dragão no meio da noite era interessante e chata. Rony não simpatizara com Hagrid ainda, mas ver um Dragão nascer seria uma coisa e tanto.
- É verdade que seu irmão Carlinhos trabalha com Dragões, certo? - indagou Hagrid - Na Romênia?
- É - respondeu Rony para Hagrid. - Por...?
- Não conte a ele, rapazinho - vociferou Hagrid.
- Temos certeza que Rony não vai fazer isso, Rúbeo - disse Hermione brava - Agora precisamos voltar para o castelo.
Os três voltaram sem dizer nada. Hermione brava, Rony bravo e Harry no mundo da lua.
Quando os três desapareceram de vista, Malfoy apareceu no fim do corredor.
- Foi ótimo ter dado uma visitada na Orla da Floresta e ter descoberto "Dragões", ah - disse irônico.
AUTOR: VOTEM E COMENTEM A FIC!
;)
ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO,
Atenciosamente,
Trick Weasley - autor desta Fic
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