Test Drive



- Vamos testá-la? – perguntou a Rony.

- Claro!

Os garotos deram um impulso e em questão de segundos estavam voando sobre o céu da Toca.
Subiam cada vez mais deixando a Toca, de onde estavam, parecia com um pontinho no nada.

- Goles!

Ambos aterrissaram, e dirigiram-se ao armário de vassouras a procura da goles.

Rony tinha uma expressão lunática de felicidade, parecia que o natal chegara um pouco mais cedo.

Retornaram aos céus, agora Harry lançava a goles para Rony e ele devolvia para o amigo. Fizeram este aquecimento durante uns cinco minutos.

- Pronto? - Perguntou ao ruivo.

- Manda ver, cara. – disse Rony, confiante.

O maior problema de Rony eram os nervos, e sua falta de confiança. Problema no qual uma Nimbus 2001 resolveria num piscar de olhos. Rony mal podia esperar para os jogos de quadribol que aconteceriam em Hogwarts.

Rony posicionou-se onde seus irmãos, Harry e até ele mesmo, costumavam jogar quando estavam na Toca durante as férias.

Harry lançou a goles, na qual, Rony defendera com uma facilidade fora do comum. Sua vassoura parecia voar na velocidade da luz!

Goles, goles e mais goles eram lançadas em direção ao gol de Rony. Goles, que eram arremessados longe a cada defesa do ruivo. Era interessante como Rony e sua Nimbus 2001 se davam tão bem, chegando até dar a impressão, de que eram um só ser.

- Ótimo, cara! – exclamou Harry ao ver mais uma linda defesa de Rony. – Só mais esta, pra encerrar.

A derradeira goles a ser lançada por Harry naquele dia, aproximava-se em câmera lenta, Rony estava concentrado e enxergava toda a trajetória da goles com exatidão. Cada vez mais se encurtava a distância entre eles: Rony e goles. Cinqüenta, quarenta, trinta centímetros. Rony estava preparado como nunca estivera em sua vida! Era goles contra Rony. O garoto respirou fundo e preparou-se para guardar os seus aros, mas por um golpe de mau presságio a goles atingira o ruivo em cheio na cabeça, derrubando-o a muitos metros do chão.
Aos poucos Rony recobrara a consciência. Estava estatelado no chão do jardim da Toca.
Harry parecia preocupado, dava uns chacoalhões no amigo na tentativa de trazê-lo de volta.

Aos poucos Rony abria os olhos. “Tudo está embaçado!” – pensou o ruivo, tentando lembrar o que acontecera há pouco.

- Você está bem, cara? – Harry tinha um semblante duvidoso e preocupado. – Está se sentindo bem?

- Se você parar de me balançar desse jeito, quem sabe eu melhore, não é? – Harry até aquele momento, continuava a chacoalhar Rony .

- Foi mal!

- Sem problema, AI!!! – Rony tentara levantar-se, mas a sua perna o impedia, parecia que o garoto tinha quebrado a perna. – Acho que quebrei – disse, colocando a mão na perna ferida. – a perna.

- Mas, o quê te fez cair?

- Você joga uma goles na minha cabeça e ainda pergunta? – Harry lançou um olhar de indignação a Rony.

- Quero dizer, o quê te distraiu?

- Nada!

- Nada? Eu nunca caí da vassoura por nada e nem você! Então...? - Rony bufou e manteve-se calado. Harry olhou em volta e exclamou: - Ah! Nada, sei...

Harry entendera o porquê que Rony caíra da vassoura. Em um canto próximo à garagem, onde o Sr. Weasley guardava o seu antigo Ford Anglia, estavam aos beijos: Allan e Mione. Os amassos dos dois distraíram Rony, mesmo ele estando muitos metros do chão. Quando o assunto era Hermione Granger, o ruivo agia passionalmente.

Harry via os olhos enfurecidos e as orelhas em tom escarlates do amigo. – Eu te ajudo. – Harry abaixou-se e passou o braço esquerdo do amigo em volta de seu pescoço. – Então, vamos!

- E a minha vassoura?

- Está ali. – Harry tirou sua varinha e apontou-a para a Nimbus que logo em seguida seguia seus passos rumo a casa.

- O que aconteceu? – a Sra. Weasley parecia aflita vendo Rony sendo carregado por Harry. – Malditahora que comprei essa vassoura!

- Não tem nada a ver com a vassoura... Eu só me distraí...

- Me deixa ver sua perna. – A mãe do garoto ajudou Harry a ampará-lo no sofá. – Hum, acho melhor irmos ao St. Mungos.

- Não.

- Posso saber por quê?

- Você é uma bruxa ou não é? – perguntou rindo.

Era de se admirar que mesmo nesses momentos, Rony ainda conseguisse brincar. O sorriso desapareceu do rosto ao ver Mione e Allan adentrarem o cômodo aos risos e olhares apaixonados.

“Como ela pôde ficar com esse...?”

- Ah! – exclamou a garota surpresa de vê-los na sala.

- O quê aconteceu? – perguntou o trouxa.

“Como se não tivessem me visto cair...”.

- Rony caiu da vassoura. – respondeu a mãe de Rony.

“Mães, sempre falam o quê não devem!”

Rony podia jurar que Mione estava um tanto preocupada.

- Está doendo? – perguntou o trouxa.

- Não! – mentiu Rony.

“Aposto que está! Exagerado do jeito que é, vai dizer que tem de amputar a perna outra vez!” – pensou Mione, fingindo indiferença.

- Nossa, e o Fred que pensou que agora com uma Nimbus 2001, você melhoraria, mas vejo que não.

Allan agia com tal inocência que aumentava ainda mais a raiva de Rony. “Como é dissimulado!”

- Pronto! – A Sra. Weasley olhava a perna do filho já “consertada”.

- Então, como você caiu? – perguntou mais uma vez, Allan.

- Não é da sua conta!

- Não seja mal-educado, Rony. – vociferou a mãe. – Não foi assim que te eduquei.

“Ele é sempre assim: Mal-educado e grosso.” – pensou Mione, lembrando das muitas vezes em que Rony lhe dissera uma grosseria.
- Vejo, que temos um casal! – exclamou a bruxa, ao ver as mãos de Allan e Mione entrelaçadas.

- Ah! – disse Mione, corando.

- É, a Mi e eu estamos juntos. – Allan olhou Mione, intensamente.

“Mi?” – Rony fez uma careta de nojo ao ouvir aquilo.

- Sua irmã foi embora do beco diagonal... E você, a que horas vai embora?

- Sabe, seria ótimo se eu fosse convidado a ficar até vocês voltarem pra essa tal Hogwarts.

- Sinta-se convidado – a Sra. Weasley ficou um pouco surpresa com a falta de cerimônia do garoto, mas convidou-o formalmente. – Você pode ficar no quarto de Rony.

“Perfeito! Será fácil cometer homicídio. É só esperá-lo dormir e...”. – Mione percebeu o sorriso débil de Rony e interveio.

- Acho melhor Allan ficar no quarto de Fred e Jorge.

- É mesmo! Assim nossohospede se sente mais confortável... – disse Rony, sem terminar, mas seus pensamentos não cessaram ali... “E aliviado por não ficar comigo no mesmo quarto... Ainda quebro o nariz desse infeliz.”

O jantar passou-se lentamente na opinião de Rony que já não agüentava mais ver o casalzinho aos carinhos durante a refeição.

- Isso é indigesto! – pensou em voz alta.

- A comida não está do seu agrado querido?

- Que comida? Ah! A comida... Não, é que não estou com fome.

“Não brinca! Rony sem fome!!!” - pensou Mione, sem notar o namorado fazer declarações de amor.
- Não consigo entender as mulheres. – Rony travava uma briga com seu pijama marrom. O ruivo parecia uma criança tentando se vestir. Sua fúria, por certo trouxa, o fez extravasar suas emoções no seu pobre pijama.- Você viu? Ele a chamou de Mi!
O mais novo casal, o casal do ano: Mi-nhoca, pois é isso que ela tem na cabeça, & Boboca-llan.



- Pode rir, é verdade!

- Desculpa! Mas... – Harry não conseguia terminar a frase, seus olhos estavam marejados, tamanha era o riso que a tirada do amigo fizera em cima do casal.

- Como ela pôde se enroscar com ele? – disse Rony, incrédulo. – Prefere ficar com esse ... A ficar com um cara puro sangue, cheio destatus, como eu!

- Oh Sr. Puro Sangue! Deixa ela ouvir isso!

- Você sabe, que não ligo por ela ter nascido trouxa!

- Eu sei.

- Mas, um pouquinho de pureza não faz mal a ninguém!

Agora, não era só Harry que ria.

Os dias em companhia de Allan, foram insuportáveis para o ruivo. Era um tal de “Mi” pra cá e acolá. Quando o dia da partida deles para escola chegou, Rony mal se conteve, sorria de orelha a orelha. Mesmo o café da manhã com a cena que tinha tornado-se rotineira: O casal trocando carinhos defronte aos demais presentes à mesa, não deixara o ruivo de mau humor.

Demoraram um bocado para guardar tudo em seus malões. Tentaram usar feitiços, mas não foi uma boa idéia, pois tiveram de arrumar manualmente toda a bagunça digna de Tonks.

A partida como sempre era uma desordem só! Pessoas correndo pela casa para todos os lados.
A Sra. Weasley chamou dois táxis. Foi difícil como na outra vez, fazer tudo encaixar dentro do porta-malas do veículo. O taxista mais baixo olhava aquilo meio atordoado, mas o Sr. Weasley tratou de acalmar o homem: - Mulheres, carregam muitas coisas! Se fossem lugs tudo bem, mas na maioria das vezes, ão coisas desnecessárias. – disse, a um taxista.

Harry adoraria ouvir o Sr. Weasley dizer as funcionalidades e utilidades de um plug.

- Todos a bordo?

- Não, a Mi e o namorado estão lá dentro a sós. – Vou chamá-los!

Lá estavam eles aos beijos e carinhos.

- Hum, hum, hum – limpou a garganta como Umbridge costumava fazer.

- Algum problema? – perguntou, o trouxa.

- Nenhum, se vocês pararem de travar uma guerra de línguas e virem logo! Será que todos têm que esperar os dois se beijarem para irmos...

Mione estava quase aos prantos, seus olhos estavam marejados. Rony olhou-a sem se arrepender do que e como dissera aquilo.

Após uns minutos, os três foram ao encontro dos demais.
Mione adentrou o táxi e rony estava quase entrando, quando ouviu o trouxa.
- Espera, eu esqueci uma coisa.

O coração de Rony disparou, aquela era a hora de dar o troco ao Allan.

“É agora ou nunca.”

- Onde você vai, Rony? – perguntou o pai do garoto.

- Banheiro.

- Ande logo!

Ao ver Rony, Allan escondera o que tinha nas mãos.

- O que você tem aí?

- Nada que te diga respeito!

Rony foi rápido e tirou um pergaminho das mãos de Allan.

Rony ficou parado, não conseguia se mexer, não era possível! Leu o conteúdo do pergaminho outra vez e outra, mas mesmo assim, não acreditava.




Contrato

Fred e Jorge Weasley, proprietários da loja de logros: Gemialidades Weasley cedem 10 por cento das ações de suas lojas a Allan Schimidt, o trouxa, se o mesmo cumprir a cláusula prometida. Cláusula, na qual, o trouxa ficou em cargo de dar um jeito em Hermione Jane Granger.






No contrato continha a assinaturas dos três: Fred, Jorge e Allan. Este último tirou o contrato, quase partindo ao meio, das mãos de Rony.

- O quê é isto?

- Não sabe ler?

- Não brinque!

Allan tinha um sorriso maroto nos lábios, e Rony tinha a face tão rubra quanto suas orelhas, um mau sinal se tratando do ruivo.

- Este ano nós, ficaremos mais ativos na escola, essa tal de Hogwarts, e com uma monitora-chefe como a Mi, não dá para negociarmos os produtos direito...ME SOLTA! – Rony segurou na gola da camiseta do trouxa chegando a tirá-lo alguns centímetros do chão.

- Você só está se aproveitando dela!
- Mas, é claro que podemos ligar os negócios ao prazer, não é? Gosto muito da Mi!

- NÃO a chame assim!

- Ela é minha namorada, a chamo do jeito que quiser.

- Por pouco tempo, faço questão de contar a ela.

- É sua palavra contra minha. Em quem você acha que a Mi vai acreditar: no namorado ou em um mentiroso assumido?

Rony se enfurecera ainda mais. Mas, no fundo sabia que a garota acreditaria no namorado, a ele. Isso era revoltante.

- Que isso! Não fica nervoso! Eu não sou ciumento, se você quiser ficar com ela na escola, enquanto eu estou cuidando dos negócios, sinta-se à vontade. Faça seu Test drive.

Rony já não segurava a gola da camisa do garoto trouxa. Estava despunhando socos no estômago de Allan. Rony agüentava ouvir desaforos em relação a sua família, do jeito que jogava quadribol, mas nunca conseguiu se segurar, quando a ofensa era dirigida a Mione. Rony não escutou os apelos de “pare” do garoto. A fúria o cegara. Continuou a machucar Allan até ouvir a buzina de um dos táxis que estava esperando por eles.

A Sra. Weasley estava no táxi com Gina, Mione e Allan. E o Sr. Weasley Acompanhava Harry e Rony.

- Tudo bem? – perguntou Harry a Rony, enquanto entrava no táxi (no táxi que era dirigido pelo mesmo taxista de estatura baixa que o Sr. Weasley tivera uma interessante conversa sobre plugs).

- Tudo ótimo – disse aliviado.







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N/A: Nada a declarar!!! Rs.

Desculpa gastei meus especiais no capítulo!!!


Nossa vou demorar horrores pra postar de novo.


Bjos.

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