Reencontro de sensações.

Reencontro de sensações.



Ginny não sabia o que fazer naquela, hora, apenas o nome dele saíra de sua boca, sua face ficara cada vez mais avermelhada. E agora virá, Harry já não era mais aquele garoto magricela, e sim, um homem feito, lindo por sinal, alto, porte atlético, e continuava com aqueles olhos verdes expressivos. Pareciam que eles se falavam, sem ao menos trocarem uma palavra, só com olhares. Harry, mais uma vez impressionado, já tinha a visto na tevê, mas ao vivo era uma coisa totalmente diferente, era real! Ginny, não era mais a garotinha ruiva e pequenina, agora se tornara uma mulher de belas curvas, e olhos realmente cativantes. Ginny tentava falar mais a vergonha era muita, nada falara para ele, então para quebrar aquele clima Harry tomou a iniciativa e começou a falar.

- É inacreditável, depois de tanto tempo.... – Ele acabara de lembrar de seu ultimo dia com ela, beijos apaixonantes, e lágrimas. Algo realmente triste. – E você tão... – Ficara com apreensão de falar no começo, mas depois, falara sem nenhuma presunção. –Mudada e Linda.

Nessa hora Ginny poderia ter um infarto e cair dura ali mesmo, ter reencontrado Harry foi uma emoção enorme, e ele ainda falando aqueles elogios?! Sim, ela estava imóvel. Mas não pudera ficar assim muito tempo, já que agora ele andaria para cima e para baixo com ela. Ainda com a face avermelhada, ela tira o chapéu de verão que estava usando, deixando a mostra todo seu cabelo, vermelho flamejante, que na opnião de Harry, eram perfeitos.

-Hum... Obrigada Harry. – Sorriu incrivelmente sem graça. – Muito tempo mesmo, a ultima vez que estivemos juntos, foi quando você partiu... – Relembrara do seu mais triste dia. – Pra guerra. – Sua feição caiu um pouco, mas logo levantou para não tornar aquilo mas constrangedor do que já estava.

Por tanto que Ginny, pediu a Merlin, Frank, seu empresário e amigo, apareceu para quebrar aquele clima. Frank, (como ainda não descrevi), era muito bonito também, alto, com um porte atlético, do olho azul e cabelos negros. Chegou, já se apresentando a Harry, que não gostou muito de ver Ginny junto com ele.

- Eu sou Frank Pollo, empresário e amigo pessoal de Ginny. –Sorriu, não gostando muito de Harry. – E você é? – Não fazendo a mínima idéia de quem fosse, mas Ginny se adiantou logo e apresentou. – Ele é o meu guarda-costas, Harry Potter! – Ginny estava radiante, nunca tão feliz como agora.

Frank, realmente não gostou muito do intusiasmo com que ela tinha falado do guarda-costas, para alguém que estava odiando a idéia, ela estava bem feliz. A feição dele não mudou muito a questão de Harry. Nem a de Harry a ele, estava muito feliz, de reencontrar Ginny, se grande amor, mas não esperava um “rival”, para competição. Ginny, estava muito mudada e crescida, não deveria de sentir mais nada por Harry, engano dele pensar isso. Todos foram apresentados, todos mesmo, dos empregados até o pessoal da banda, e Ginny fez questão de acompanha-lo em todos os lugares. Depois de ele conhecer, tudo e todos, já era tarde. Os dois passaram o dia sem ao menos repararem. Já era noite, quando eles desceram ao jardim.

- Nossa, Harry, o dia passou tão rápido que eu nem vi. – Sorrindo suavemente. – tudo aqui passa tão rápido assim? O um ano que ficarei, passara assim? Não eu não quero. –Retribuindo o sorriso.

A noite caia, fria e gélida. Apenas os dois reinavam, no jardim, todos tinham o que fazer, porque logo de manhã eles saíram pra viagem. Sentaram os dois na grama, e ficaram olhando o céu, como os tempos de Hogwarts. O silêncio outra vez reinavam entre os dois fazendo com que, ficasse um tanto constragedor.

- Mas, então Harry, o que você fez depois da guerra? – Perguntou sem nenhuma presunção, aquilo estava entalado a anos na sua garganta. – Depois da guerra? – Harry sabia que tinha a magoado muito pelo sumiço. – Eu precisei sumir, por um tempo, ninguém soube onde eu estava. E quando eu voltei, você já não estava mais na Toca.

Ginny sabia muito bem, o que tinha passado com isso. Vários dias trancada no quarto, chorando, esperando a volta de Harry, mas nem sinal dele. Então um belo dia resolveu seguir sua vida, não tinha mais porque o espera-lo. Foi quando ganhou a fama, e conseguiu viver tranqüila. Nada mais, ela falara sobre o assunto, só observava a Lua, que estava cheia, e linda por sinal.

- O céu está realmente lindo, não?! – Nem olhava pra ele, so fitava o céu. Harry achou que estava devendo algo a ela. – Ginny.. – Virou o rosto dela pelo queixo, o que deixou o rosto deles mais próximos. – Não queria que tivesse sofrido....- Mas antes que pudesse completar suas sinceras desculpas, algo aparecerá no céu. – Dementadores. – Ele disse alertando Ginny que já tinha se adiantado em levantar. – Mas o que é, que estão fazendo aqui?! – Perguntou Ginny assustada. – Eu não sei. – Disse Harry. – Corra. - E os dois saíram em retirada.

Mas nada deles correrem deu certo, os dementadores, chegaram bem perto deles. Todo mundo na casa já estava na janela, mas um único estava saindo lá de dentro. Que era Frank. Ele não fazia idéia do que era aquelas criaturas no céu. Mas correu em direção, aonde estavam Harry e Ginny.

- NÃOO! – Gritou Ginny para Frank. – Entre de volta. – Ela estava desesperada, se varinhas, mas Harry já estava com ela empunhada, mas não conseguia conjurar o Patrono. – Harry, estou sem varinha, faça alguma coisa.

E os dementadores, estava pertíssimo deles, Frank era o que estava mais perto. Ele olhava a criatura com medo nos olhos, e aquela sensação de não ter mais felicidade, já reinava em todos. Quando o dementador, foi para dar um beijo em Frank, Ginny não suportou ver aquilo e se meteu na frente dele, fazendo que o efeito pegasse nela.

- GINNY. – Gritaram Frank e Harry no mesmo minuto. Frank a segura no colo, que caira, ali incosiente. Harry não suportou a situação, e com mais raiva do que já estava, vez o Patrono aparecer. - Expectro Patronum.

Aquela neblina branca, começou a aparecer espantado, os demetadores. Frank e todos os outros olhavam sem entender nada, não faziam conhecimento de magia. Apenas alguns. Os dementadores finalmente, foram embora. Os deixando ali. Frank, só faltava matar Harry, de tanta raiva que sentia.
- O que ela tem? O que aquela criatura fez com ela? Precisamos levar já para um hospital! – Falava Frank, rápido até demais. – Isso não será necessário. – Falou um pouco ofegante a Frank. - Ginny? – Falava, Harry, para acorda-la. – Ginny! - Deu dois tapinhas de leve no rosto dela, para acorda-la. Algo que funcionou. – Ahmm.. Humm.. O que acon... onde estão os dementadores? – Falava enrolada, pela grande dor de cabeça. – Já foram, não vão lhe fazer mal novamente. – Procurou algo me seu boldo, que agradeceu por ter ficado ali. Era um pedaço de chocolate. – Coma isso, vai se sentir melhor. – Dividiu entre os dois, já que eles estavam maus. Frank olhou estranho, e ficou indignado. – E só isso? Chocolate irá melhora-la. Você está louco.

Mas antes que pudesse completar suas ofensas, Harry sentiu um vento mais gélido, do que o normal, era estranho. Ele olhou e na sua direção vinha uma pessoa totalmente encapuzada. Algo que deixou Harry alarmante. Se levantou com a varinha na mão.

- Quem é você? – Perguntava ele sem êxito. A pessoa estava totalmente encapuzada, num se dava para ver nada dela. – Ahh.. coitada da weasleyzinha. Meus bichinhos te beijaram?! – Falava num tom debochado. – Ahh.. seu maldito. - Harry estava a ponto, de atirar-lhe um feitiço, quando se sentiu bloqueado de alguma fora. – Nem, pense nisso. – A pessoa encapuzada pareceu reconhecer Harry. – Ora, Ora, Ora, se não é o Potter. Maldito Potter. – Falava com rispidez na voz. – Isso só foi o começo, terá muito mais. – E como um vapor, ele sumiu na neblina que pairava o jardim.

Ginny comia, o chocolate que estava deixando-a melhor. Harry fechava os punhos com muito ódio. Frank só ficava lá, observando Ginny, sem fazer nada. Harry sem pensar em nada, pegou Ginny no colo e a levou para dentro. Frank só seguiu-o, morrendo de raiva dele.

- Ginny tudo ficara bem. Esqueça o encapuzado. – Fala pra ela, porque sabia, que ela não esqueceria.

Todos dentro da casa os olhavam assustados, não sabiam o que estava acontecendo realmente.

- Alguém pode me mostrar o quarto dela? – Harry perguntou, porque ninguém se dispões a ajuda-lo. – Eu mostro.- Um cara da banda, levou-os até o quarto os deixando a sós.

O quarto era espaçoso e bem decorado, bem a cara dela mesmo, mas a ultima coisa que ele podia reparar, era o quarto. Sendo que estava com a sua amada no colo, tentando acalma-la. Colocou-a na cama, ela ainda tinha um olhar assustado.

- Harry, o que era aquilo? Dementadores e um encapuzado. – Perguntava aflita. – Eu não sei. Mas vou descobrir, nem que seja a ultima coisa que eu faça. – Aquele heroísmo, a muito tempo guardado, voltara com força total. – Não quero que se arrisque por mim. - Ginny fala, olhando para ele. – Não pense mais nisso, durma, amanha nós temos uma viagem a seguir. – Beijou a testa dela e levantou indo em direção a porta. – Harry!

Ele se virou rapidamente, e avistou ela vindo em sua direção. Ela não falou nada, e só o abraçou. Ele não poderia recusar, e abraçou-a de modo protetor, para que não sentisse medo, já que tudo aquilo tinha acontecido.
- Agora durma, e sonhe. – Harry falou calmamente para ela. Voltou a coloca-la na cama. – Apenas descanse. – Ela assentiu com a cabeça, e se despediu de Harry que já estava indo.

Harry saiu do quarto preocupadíssimo, realmente, a partir daquela noite, ele teve a certeza que estavam correndo perigo. Todos olhavam para ele, assustados mas ninguém perguntava nada. Até que Frank correu atrás dele.

- Ei espere.. você me deve alguma explicação. – Harry nem responde e continuou andando. Mas para não agravar as coisas, deu uma desculpa a Frank. – Amanha falaremos, a verdade eu e a Ginny.

E seguiu para o quarto, como todos os outros. Tirou a camisa que usava, deixando a parte de cima sem nada, e se jogou na cama, e ficou ali a pensar, por várias horas, até adormecer, já que no dia seguinte seria o primeiro dia de trabalho dele.

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