Situações pouco comuns.
Hermione ficou pasma ao ver Viktor nesse estado e parou imediatamente de conversar com Rony. Um silêncio mortal acabou com os sussssuros se instalou no grande salão quando Viktor Krum caiu no chão, exausto pelo esforço e a fome. Hermione correu até ele e tratou de reanimá-lo enquanto Dumbledore se levantava da mesa dos professores.
-Poppy – chamou. A enfermeira se levantou de seu posto e foi correndo até onde Viktor estava pra examiná-lo.
-Ele tem pulso – a enfermeira disse depois de examiná-lo. – Mas está esgotado e se vê que não comeu faz dias. E vocês – perguntou aos acompanhantes de Krum que faziam um esforço pra se manterem de pé – Como estão?
-Melhor que ele... Viktor se sacrificou e nos dava quase todas as reservas de comida a nós. Mas se acabaram faz alguns dias.
-Bem – disse Madame Pomfrey – Por favor, me acompanhem até a enfermaria. Não está muito longe. Mobilecorpus – e o corpo de Viktor levantou-se pesadamente do chão.
Depois que Madame Pomfrey e companhia abandonaram o salão, recomeçaram os murmuros mais intensamente do que antes. Nem Harry nem seus amigos quiseram ficar ali, a atmosfera ficou pesada demais. Hermione estava muito preocupada com Viktor.
-O que passou? Como é que chegou a esse extremo?
-Bem, parece que eles se arrastaram durante quilômetros. E se escutaram bem Dumbledore e os alunos de Durmstrang, isso foi o que fizeram. – respondeu Harry. Rony não dizia nada. Mantinha o sorriso, mesmo que estivesse com um ar deprimido, coisa que já estava ficando comum desde fevereiro.
-E por quê eles se arrastaram por quilômetros? – perguntou Jill – o que aconteceu?
-Deve ter acontecido algo realmente ruim em Durmstrang – disse Rony falando pela primeira vez – E não é tão estranho... Karkaroff não voltou com você-sabe-quem. E... Snape! E Malfoy! Repararam que Malfoy sumiu em novembro? E que Snape se ausentou bastante?
-Uau Sherlock! – exclamou Jill.
-Por favor Jill, agora não! – exclamou Hermione. – quero ver como ele está... Pobre Viktor.
Rony fez uma expressão estranha, como se fechasse um pouco seus olhos. Jill viu, advertiu o tom mal encarado em Rony e comentou.
-Vamos dormir. Se quiser, amanhã você vê o Viktor, Mione. Mas deixe-o em paz hoje certo?
Hermione encolheu os ombros e subiu a escada pros dormitórios, depois de se despedir dos garotos. Apesar das palavras de Jill, as luzes só se apagaram depois de muito tempo, em ambos os quartos.
Mione cumpriu a sua palavra e a primeira coisa que fez foi ver Viktor na enfermaria, nessa manhã de domingo. Este se encontrava já acordado e atacando um bom café da manhã quando ela entrou.
Enquanto na lareira da torre da Grifinória, um rosto desconhecido e conhecido ao mesmo tempo, aparecia nas chamas.
-Olá Marietta! – saudou Rony, com menos ânimo que os demais esperavam depois da descrição que ele fez dela outro dia.
-Rony! Como vai querido primo? – saudou a garota. Jill fixou-se em seu rosto e sussurrou para Gina:
-Gina, por quê vocês duas se dão tão mal? É igualzinha a você! A prima Marietta era igualzinha a Gina, exceto por um detalhe: tinha os olhos cor de mel, quase amarelos como os de uma ave.
-Só fisicamente! – a contradisse Gina, como ela queria se transformar numa borboleta e jogar na cara de Marietta que esta era mais fraca que ela, mas se controlou, não podia colocar seus planos em risco – Somos totalmente diferentes no resto! – Jill pensou um pouco e disse:
-Bem, se eu tivesse uma gêmea e essa fosse uma pessoa totalmente oposta a mim... É claro que a acharia diferente.
-... E então? – continuava dizendo Rony – você saiu na metade do ano de Beauxbatons?
-E bem, o que poderia fazer? Terei que studiar di volta, studiar o dobro, mas já fiz os NOM’S. – respondeu a prima, olhando fixamente o sofá onde Harry estava sentado, que não prestava nenhuma atenção nela. A profecia ficava de novo em sua cabeça e realmente faltava muito pra entender ela.
-Bem Marietta... Onde está hospedada? – perguntou Rony, com pensamentos distantes.
-Rony, io estoy em mia casa, em Londres – disse a prima. – lembre-se, te escrevi contando outro dia. Ricorda?
-Claro que sim... – disse Rony, como se estivesse pensando em outra coisa
-Rony, ricordar non é concentrar – sentenciou a prima, ela parecia ter problemas pra falar completamente o inglês. Depois, traduziu ao ver a cara de desconcerto de Rony – tem a cabeça em outro lugar. Bem, tenho que ir. Vamos a sua casa, estão comemorando.
-O que comemoram? – interrompeu Gina, interessada.
-Ao tuo papa, o promoveram. A diretor do departamento de segurança mágica.
-Ótimo! – exclamou Rony – bem, se deve ir...
-Ciao primo! – se despediu Marietta. Sua cabeça desapareceu da lareira.
Madame Pomfrey autorizou rangendo os dentes a saída de Viktor, depois de tudo, o que tinha era só uma fadiga provocada pelas privações. Ele e Mione passeavam pelos terrenos.
-O que aconteceu com você Viktor? – perguntou ela preocupada. Não tirava da cabeça a imagem dele caindo no chão.
-Prroblemas – disse ele, sacudindo a cabeça – Chegou lá no colégio, onde treinava o time de quadribol de lá, um enorrme grrupo desses... Como se chamam? Comensais da morrte? E se aprroprriarram dele. Conseguimos escaparr nós quatrro, os demais tiverram que ficarr ali. Nós devíamos avisarr a Dumbledorre e pedir ajuda.
As suspeitas de Rony estavam certas? Hermione preferiu não pensar nisso, de modo que perguntou como estava agora.
-Melhorr agora que estou com você, Herr... Mione. – era quase impossível de acreditar que o sisudo rosto de Krum poderia corar, mas assim era. A preocupação de Hermione se transformou em pânico. Ela não soube desviar a atenção e disse a verdade:
-Viktor, sabe que eu gosto muito de você, mas não me sinto preparada pra responder... Ainda. Me dê mais uns dois dias.
-Eu te dei quase um ano Hermionine. – respondeu Krum, fechando a cara.
-Eu sei... – suspirou Hermione, que se fixou no rosto de Krum e disse – ai Viktor, dê-me mais uns dois dias, sim?
-Bem – suspirou ele – eu devo irr falarr com Dumbledorre, te deixo agorra.
-Quer que eu te acompanhe? – se ofereceu ela, ao ver o quanto ele ficou incomodado.
-Não – finalizou Krum.
Krum voltou por sua própria conta ao castelo, deixando a cabeça de Hermione mais agitada que um maremoto. Não tinha nenhuma forma de que... Mas já estava bem com tudo isso. Estava farta de negar tudo e fazer sofrer as pessoas. Sem saber como, enquanto pensava tudo isso, ela voltou à sala comunal.
-Como foi? – a saudou Jill. Não havia mais ninguém lá.
-Agora é Viktor que quer uma resposta. – disse ela, deixando-se cair numa poltrona – E não sei dizer que não.
-Bem, veja o lado bom – disse Jill um pouco triste – Chove garotos pra você enquanto pra mim...
-Ah, por favor! – disse Hermione um pouco mordida (Apenas expressão) – Não gostaria de estar em meu lugar.
-Não se chateie. Ainda assim, acho que é melhor isso do que estar sozinha... – lembrou do que disse na noite anterior – sozinha como um poste elétrico, e sei que sabe ao que me refiro.
Paul Austen entrou na sala comunal e muito vermelho, se aproximou de hermioen, perguntando e ele poderia falar com ela. Hermione estava à beira da loucura e negou. Austen saiu da sala arrastando os pés. Quando ele se afastou, Jill implorou:
-Me dá essa receita!
-Há... Há... Há! – riu Hermione sarcástica – hoje você está impagável.
Harry estava com Gina nos terrenos, passeando pelo mesmo lugar que Hermione estava com Viktor há uma hora. Ele lhe isse.
-Queria sair pra dar uma volta com você...
-O que acha que estamos fazendo Harry? – brincou ela.
-Não, não é a isso que me refiro – disse ele rindo e beijando ela depois – Queria poder dar uma volta só nós dois. Reparou que sempre alguém nos interrompe?
Rony apareceu pelos terrenos.
-Eu estava procurando vocês – disse – queria comentar que escutei Dumbledore falando com Krum. Disseram que as seis sai umas pessoas pra libertar Durmstrang! Eu tinha razão! Ah! Parece que Hagrid irá também, ainda não é muito seguro.
-Viu o que eu te dizia? – suspirou Harry, dizendo pra Gina e virando-se pra Rony – Ah Rony...
-Se incomodo, é só avisar – disse ele um pouco incomodado – E se ficam sem comer, não será minha culpa. Hoje serviram cedo o almoço – e se foi.
-Bem – cedeu Gina – hoje à noite. Estou cheia disso.
Na tarde eles foram todos juntos até as cozinhas porque Hermione queria saber o que aconteceu com os elfos depois da greve. Além do mais, Gina nunca tinha estado nas cozinhas e tinha muito interesse em ir, depois de tudo que Harry tinha lhe dito sobre Dobby. Rony fez cócegas na pêra do fruteiro do quadro e este se abriu pra deixá-los passarem. Se encontraram com um espetáculo... Pouco comum, dizendo de alguma forma, um pouco bizarro, mas não era tao raro.
Dezenas de elfos domésticos, vestidos da forma mais bizarra possível, limpavam as panelas, lavando pratos, fazendo comida...
-Harry Potter, senhor! – chiou uma elfinha, que usava meias cobrindo as orelhas de morcego e um blusão laranja fosforecente que servia de vestido. Dobby deixou cair uma enorme caçarola pesada e correu até eles para lhes cumprimentar.
-Harry potte veio, senhor! E o senhor Rony e as senhoritas! – exclamou o elfo com sua inconfundível voz de apito.
-Dobby! Como tem passado? – saudaram os garotos ao mesmo tempo em que Gina examinava com curiosidade Dobby e suas meias vermelhas que usava na cabeça.
-Dobby está muito feliz Harry Potter! – disse Dobby A vida aqui mudou de verdade pros elfos domésticos! Agora temos um dia de folga por mês, ganhamos um galeão por semana e temos roupas decentes pra trabalhar. E tem baixas por doenças que são cobridas imediatamente! E teremos uma semana de férias em julho e...
-Muito bem Dobby! – o parabenizou Hermione – E Winky? Não a vejo.
-É que hoje é seu dia de folga senhorita.
-E como está?
-Ah, teve umas duas recaídas no ano, mas exceto isso, está bem, senhores e senhoritas.
-Recaida? – inquiriu Rony – Por acaso ainda lembra de Crouch?
-Ah não! – disse alegremente o elfo, sorrindo ainda mais – Ela ainda continua gostando de cerveja amanteigada senhor.
-Dobby! Agora se deu ao luxo se ser sarcástico! Me surpreende – comentou Jill.
-Obrigado senhorita! Bem, por sorte, Winky agora só bebe meia caneca diária senhorita.
Ao se despedirem, Dobby e os outros elfos que estavam de folga lhes encheram de bolos pra levarem.
-Torta de limão! – exclamou Jill ao sentir o cheiro do que levava – Como acham que conservarei meu corpinho?
-Você está magra demais Jill. – disse Gina – Nos ossos! Tem que engordar um pouquinho!
-Estava brincando – respondeu Jill – Ah, os homens não tem esse problema. Sortudos! – disse olhando Rony e Harry. Eles riram.
Era mais ou menos meia noite... Gina esperava na sala comunal que todos se fossem. Quando Neville e Lilá terminaram de namorar e cada um foi pro seu quarto, ela sentiu um golpe em suas costas.
-Está aí Harry? – sussurrou ela. Como resposta, Harry jogou a capa sobre ela.
Os corredores estavam desertos. Nem sequer Filch e sua gata estavam ali, o mapa do maroto os mostrava perseguindo Pirraça no sétimo andar. A marca correspondente a Fleur Delacour a não parava de dar voltas em sua sala; a que representava Dumbledore o mostrava com Hagrid na cabana, a de Mike Camus no corujal e Krum e companhia na enfermaria (Então seria as seis da tarde do dia seguinte, supôs Harry, lembrando o que Rony tinha dito). Cruzaram o primeiro andar todo e saíram do castelo.
A lua crescente resplandecia uma luz pálida e deixava ver quase todas as estrelas. O aroma das flores silvestres lhes pegou de cheio no rosto uma vez fora da capa da invisibilidade, como na primeira vez em que saíram juntos. Era impressionante e ao mesmo tempo o silêncio que se sentia. Dava a impressão de que seus passos se escutavam até na floresta proibida e o murmuro das suas vozes.
Se deteram embaixo da árvore que tantas vezes os havia espiado, como naquela vez em que Harry pediu a Gina que o acompanhasse no baile. Ela o beijou nos lábios, sentindo ambos mais forte a batida do coração, uma descarga elétrica. E também cresceu em Harry a falta daquele nada que precisava e que não conhecia. Sentia que precisava de algo mais do que esse beijo, mesmo que fosse de noite e estevissem debaixo da árvore. E logo soube... Que queria sentí-la como nunca antes o havia feito, o contato de pele com pele, percorrê-la com suas mãos...
Gina interrompeu seus confusos pensamentos perguntando:
-Harry, o que estamos fazendo?
Eles se entreolharam. Ela tinha desabotoado a camisa, que mostrava aberta o peito de Harry. Ele tenha tirado o suéter e aberto três botões na blusa...
-Meu Deus! – murmurou Harry. O que estavam a ponto de fazer? No fim, os Dursley foram péssimos pais adotivos. Nunca lhe deram nem um conselho, jamais se preocuparam com nenhum problema que Harry tivesse (menos que significasse problemas pra eles) Poderia se esperar que eles tivessem lhe falado sobre...?
-Vamos ficar mais um pouco, namorar um pouco mais... – disse Gina – O que íamos fazer não está certo. – Harry deu razão a ela. As coisas não deveriam acontecer assim.
Eles ficaram se beijando apenas por um bom tempo, até que nem perceberam o tempo passar e acabaram dormindo. Enquanto isso no quarto feminino...
-Você estudou? Amanhã tem prova de recuperação – disse Hermione enquanto colocava a camisola.
-Pra quê? É uma prova prática, não teórica. – respondeu Jill. Hermione fechou a cara, enquanto um sonoro ronco vindo da cama de Parvati (há, há, há! Parvati ronca!) soava no quarto.
-Tem que estudar do mesmo jeito.
-Você parece com minha mãe sabia? Não irei mal na prova Mione.
Harry acordou e olhou em seu relógio... Uma da madrugada, Gina ainda está dormindo “como ela é linda dormindo” pensou ele. Ele a pegou no colo colocou sobre eles a capa invisível e se dirigiu até o castelo, na sala comunal ele retirou a capa da invisibilidade e Jill os viu:
-Harry o que...? – ela ia perguntar, mas Harry a interrompeu.
-Shhh... Ela está dormindo... Irei a levar pro quarto dela, depois eu explico.
Ele pôs a capa da invisibilidade nele e em Gina novamente e subiu as escadas pros dormitórios femininos. Entrou onde dizia “4º ano” e deixou Gina lá dormindo. Saiu, quando chegou lá na sala comunal, estava com uma expressão péssima, muito pensativo. Jill o perguntou:
-O que aconteceu Harry? Está com uma cara...
-Posso confiar em você? – perguntou ele.
-Falhei com você alguma vez?
Harry contou em poucas palavras e sem detalhes o que tinha acontecido. Jill pensou um pouco e comentou:
-Ai Harry... O que está sofrendo é o problema dos hormônios.
-E o que me aconselha?
-Na próxima vez que acontecer de novo, agüente. Não sei se sabia, mas Gina... Já não é mais uma garota pequena, dizendo de alguma forma. E não acho que você gostaria que expulsassem você e ela... Por causa de um bebê.
Harry engoliu saliva e abriu os olhos como pratos. Na verdade, mesmo que soubesse algo, não havia parado pra pensar nisso precisamente. Jill continuou, dessa vez em tom mais sarcástico:
-E muito menos ter que agüentar a fúria da senhora Weasley e também acho que Rony nunca mais ia falar contigo na vida.
-Como você sabe tanto sobre isso?
-Ah, tenho sorte, já sabe, minha mãe me ensinou sobre tudo – Jill notou a tristeza nos olhos de Harry, que nunca conheceu seus pais e tratou de lhe reanimar – Vamos garoto, não fique triste... Quem sabe? Nesse verão talvez consiga se livrar desses seus horríveis parentes e venha pra minha casa na Irlanda. É enorme (às vezes me pergunto pra quê se somos quatro pessoas) e talvez possam vir o resto do grupo, já sabe, Rony, Mione, Gina...
-Obrigado Jill – murmurou Harry – pelo conselho, o convite e...
-Ah, não seja tão formal. Mas agora já sabe, toda vez que tenha alguma dúvida, venha e converse comigo. Djilah a seus serviços. – Jill fez uma cômica reverencia e foi pro seu quarto, pensando que nada poderia tirá-la da cama no dia seguinte, nem que vinte Hermiones a fizessem estudar. E Harry ficou sozinho e pensando.
-Jill, tem que fazer a sua prova. – disse Mike, o professor de poções no dia seguinte.
-Ah, sim Mike e o que tenho que fazer?
-Três caldeirões: Edeaveda, Lágrimas de Fênix e Passim árabe, já sabe, a que cura as doenças de circulação. Sente-se no fundo, sei que não colará, mas – disse olhando pra Franz – aqui na frente podem tirar sua concentração e isso seria fatal.
O resto dos alunos avançou nos temas que usariam no próximo ano: as poções mais avançadas (Venenos, Polissuco, etc) e as que forçam a vontade (Veritasseum, impredetto, affirmatio, negattio). No fim das duas horas de aula, Jill já tinha feito os três caldeirões. Camus pegou uma mostra de cada um em três frascos e os guardou no bolso.
-Bem Jill, no almoço te darei a nota. Agora, vão pra aula com Sprout, alunos.
Foi algo bem desagradável a aula com a professora Sprout. Deviam cortar varas espinhosas, cujas propriedades medicinais eram conhecidas por Madame Pomfrey. (Curavam o resfriado, entre outras coisas). Deviam pôr as luvas de pele de dragão pra proteger as mãos dos pequenos e finos espinhos.
-Acho que me espetei todo, apesar das luvas – se queixou Rony durante o almoço. – sinto picadas nas mãos...
-Deve ser apenas sensação Rony – disse Hermione, se servindo de mais comida – a pele de dragão é impenetrável.
-Posso falar a sós com você Jill? – perguntou Mike, se aproximando da mesa da Grifinória. Jill começou a suar frio. Se fosse uma boa nota, poderia dizer na frente de todos. Levantou-se da mesa e seguiu com o professor a uns quatro metros de distância da mesa.
-Bem Jill, enquanto a sua nota... Sei que fez o melhos que pôde, mas esperava mais de você. – lhe entregou a folha com as notas, que Jill não se atrevia a olhar. Quando finalmente o fez...
-Nove Ponto Cinco? Tanto teatro por um nove ponto cinco? – Jill parecia disposta a dar uma porrada no professor, tamanho o mistério que ele tinha feito.
-Bem, a poção de lágrimas de fênix não alcançou a total perfeição. – respondeu Mike, encolhendo os ombros – foi a última que você fez, quando já não tinha muito tempo e isso foi um erro. O resto estava perfeito, então sua nota foi muito próxima de dez, se você entender.
-Como queira Mike – respondeu Jill, suspirando aliviada – Agora se não se importa, voltarei a mesa.
Hagrid e Viktor Krum estavam na mesa da Grifinória, despedindo-se de Harry, Rony e Mione quando Jill voltou a mesa. Eles estavam incluídos no batalhão que sairia nessa dia pra libertar Durmstrang dos comensais da morte.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!