A FÊNIX DE HARRY POTTER



CAPÍTULO 1

A FÊNIX DE HARRY POTTER


(***( NOTA DO AUTOR:


Olá, queridos leitores! É muito bom estar com vocês em uma fic nova! Bem, sei que há várias fanfics que falam sobre uma suposta filha de Voldemort. Contudo, penso que a minha é única... Digo isso, porque, de todas as fics que li sobre o assunto, em nenhuma delas a “filha do Lorde” sabia e assumia sua condição de filha. Na minha fic, porém, a prole do inominável sabe quem é e quem são seus ascendentes. Então, a história vai ser bem interessante... É claro que pode ocorrer alguma situação parecida com uma ou com outra fic, mas, não é plágio (quero ser original aqui). Outra coisa é que, embora minha fanfic comece a partir do livro quatro, algumas coisas dos livros cinco e seis serão aproveitadas; isso significa que terei de reescrever cenas desses livros. É evidente que jamais eu conseguirei reescrever essas cenas com a mesma maestria que a grande J. K.. Então, peço a vocês paciência e diálogo e prometo tentar reescrever da melhor maneira possível. Se alguma coisa que eu reescrever ficar ruim ou parecido demais, conto com a colaboração de vocês em me falar e me sugerir, ok? Bom, acho difícil que alguma coisa reescrita não fique parecida; aliás, talvez essa seja mesmo a intenção... Vou tentar reescrever do modo mais criativo possível, ok? Com isso, deixo claro que o mundo Harry Potter pertence todo à grande J. K. e minha história não tem fins lucrativos. Espero que os personagens que eu criar sejam bem interessantes... Espero que vocês gostem! Vamos à história, então?


(***) FILOSOFIA:


O que diferencia um bruxo forte de um bruxo fraco é que o bruxo forte é capaz de, como uma fênix, renascer das cinzas. Mas, o que diferencia um bruxo da luz de um bruxo das trevas é que, o bruxo da luz, ao contrário do bruxo das trevas, além da capacidade de renascer, possui também a capacidade de reconhecer que precisa de ajuda para renascer.


(***) HISTÓRIA:


Eu poderia dizer que, na Rua dos Alfeneiros, número 4, vive uma família normal, de pessoas normais, que odeia coisas anormais. Poderia dizer, ainda, que, no período de férias, vai para aquela casa um garoto que, de normal, não tem nada! E, por isso, é odiado pelos demais membros da moradia. Eu poderia ir mais além e dizer que este garoto se chama Harry Potter, que ele já enfrentou Voldemort _ o maior bruxo das trevas de todos os tempos _ por diversas vezes e sobreviveu! Eu poderia falar que o menino em questão enfrentou seu arquiinimigo com apenas um ano e reverteu, surpreendentemente, a Maldição da Morte contra o Lorde das Trevas; depois disso, o garoto ainda se confrontou três vezes contra Voldemort: no primeiro ano de estudos na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, no segundo ano de estudos na mesma escola e no quarto ano e, o principal, Harry Potter sobreviveu! Sim, eu poderia dizer isso tudo; todavia, a maioria dos autores de Fanfics (principalmente aqueles que começam as histórias após o quarto ano do “menino que sobreviveu”) diz isso e, eu pretendo criar algo diferente, original. Ah, mas... Acho que minha originalidade foi por água abaixo, não é? Acabei dizendo tudo o que não queria dizer... Droga! Bem, fazer o quê? Vamos continuar a história, então.


Harry Potter estava no Salão Principal de Hogwarts. Ao seu lado, havia uma garota baixinha, de longos cabelos pretos e lisos, olhos negros e grandes, dezessete anos e uma personalidade que contrastava e, às vezes, tornava imperceptível sua pele delicada e sua doce e meiga voz (isso quando a menina não usava o costumeiro tom superior, prepotente, arrogante e ríspido). A garota trazia, na mão direita, uma aliança dourada e um belo anel (o qual continha uma pedrinha de diamante). Ela parecia importante para Harry, mas... Quem seria? O garoto não se lembrava... Era como se ele tivesse sido jogado em seu futuro... Quando Potter olhou para si, viu que também trazia uma aliança dourada na mão direita. Ah, sim, agora ele estava entendendo: aquela devia ser sua noiva! Mas... Qual era o nome dela? E, onde eles estavam? Digo... Em que situação? O “menino que sobreviveu” olhou para todos os lados... Ele viu Rony e Hermione de mãos dadas, logo à frente dele e da sua noiva. Viu, atrás, Luna e Neville também de mãos dadas. Ampliando o foco da visão, pôde visualizar um palco, onde estavam todos os professores _ Dumbledore no centro, é claro _, uma platéia, que estava em uma arquibancada criada no salão _ da qual Sirius fazia parte _ e uma fila de alunos, em que estavam todos os setimanistas. Aquilo seria, por acaso, uma... Formatura? Ah, parecia... Harry olhou para o lado... Quem seria sua noiva? Digo... Qual seria o nome dela? E, qual teria sido a história dos dois? Não, não era Cho Chang, grande sonho utópico de Harry até então; tão pouco era Gina Weasley, eterna apaixonada pelo garoto: era alguém que ele não conhecia. Mas... Quem? Ele fixou seu olhar na noiva. Ah, ela era bonita! E, ele sentia, muito importante para ele! Sim, o “menino que sobreviveu” amava demais aquela menina! Potter se perdeu no olhar dela... Ah, como era bom! Então, ele ouviu a moça dizer, naquele tom superior, prepotente, arrogante, ríspido, que sempre o provocava (ele não se lembrava de nenhuma situação em que foi provocado, mas, de alguma forma, sentia que sempre era provocado com aquele tom de voz):


_ O que foi, Potter? Nunca me viu, é?


Ora! Se ela era noiva dele, por que o chamava de Potter? Sim, certamente era uma provocação! No entanto, ele, estranhamente, não se sentiu tentado a responder grosseiramente; sem pensar e sem saber por que fazia aquilo, ele disse, chamando também a garota pelo sobrenome:


_ Sim, Riddle, eu já te vi muitas vezes! Aliás, vejo você a todo tempo! Mas... Gosto de te olhar porque, cada vez que te olho, vejo uma qualidade nova, que eu, até então, não tinha reparado.


Diante daquela resposta, a noiva de Potter pareceu se comover. Ela abriu um sorriso... Ah, Harry sabia que aquele sorriso era só dele, só para ele! Ele até agora não entendia como sabia aquilo, mas, sabia, sentia... A menina respondeu:


_ Ah, Harry, eu te amo!


_ Eu também te amo demais, Salamandra! Você é e sempre será o amor da minha vida! _ Harry declarou.


_ Você é tudo pra mim, Harry, é tudo o que tenho! _ Salamandra disse.


Ah, então a garota se chamava... Salamandra, Salamandra Riddle! Riddle... Riddle... Riddle... Harry já tinha ouvido aquele sobrenome em algum lugar... Onde mesmo? Quando? Ele não se lembrava. Riddle... Riddle...


Dumbledore começou a chamar os alunos:


_ Ronald Weasley e Hermione Granger!


Os dois foram até o palco, pegaram seus diplomas, foram cumprimentados por todos os professores _ incluindo Severo Snape, o qual não trazia no rosto aquela expressão de desprezo... Por quê? _ e voltaram para as cadeiras onde antes estavam sentados. Dumbledore continuou chamando:


_ Harry Potter e Salamandra Riddle!


Os dois se deram as mãos e foram até o palco. Ah, aquela sensação... Aquela sensação de dever cumprido, de alegria infinita, aquilo tudo era tão bom! Harry tinha, agora, tudo o que sempre sonhou! Ele tinha um diploma, seria um auror, tinha uma bela noiva, a qual o acompanharia até o fim em tudo (seria auror também), tinha seu padrinho _ que parecia ser um homem livre _, enfim, tinha tudo! Tudo o que sempre sonhou! Ah, aquilo era um sonho! Harry pegou o diploma. Salamandra também pegou o seu. Em seguida, Hagrid os cumprimentou:


_ Parabéns, meninos! Vocês conseguiram! Agora serão os melhores aurores que o mundo já viu!


_ Ah, obrigada, Hagrid... _ Salamandra agradeceu.


_ É... Obrigado, Hagrid! Parte disso tudo é graças a você! _ Harry complementou.


_ Ah, garotos... _ O meio-gigante derramou lágrimas e não conseguiu falar mais nada.


Minerva McGonagal também os cumprimentou, mas, de maneira bem mais formal. A Professora de Herbologia também cumprimentou o casal. Vários professores fizeram o mesmo. Então, eles chegaram onde estava Severo Snape. Harry esperava algum impropério, mas, o que ouviu o espantou:


_ Potter e Riddle, parabéns! Vocês foram brilhantes! _ Disse Severo.


Harry não acreditou no que ouvia. Seria verdade? Não, era um sonho! Sem saber por que, ele se ouviu dizer:


_ Obrigado, Professor! O senhor também teve parte nisso... Mesmo que, às vezes, de maneira assustadora...


Snape sorriu. Ah, não, ele... Sorriu? Aquilo era possível? Ia chover! Sim, aquilo só podia ser um sonho!Salamandra também agradeceu:


_ Obrigada, Professor.


Em seguida, eles voltaram para o centro do palco e Dumbledore os felicitou:


_ Ah, meus garotos... Vocês sabem que eu os considero muito, não sabem? Eu fico muito feliz por vocês! Parabéns! Vocês foram brilhantes!


_ Ah, Professor, obrigado! O senhor foi sempre muito importante pra mim! Foi como um avô que eu nunca tive... _ Harry falou.


_ Ah, Professor... Muito obrigada mesmo, por tudo! Obrigada por ter confiado em mim, por ter me ajudado... Por tudo! Sem o senhor, eu jamais conseguiria... Obrigada, Professor, obrigada... _ Salamandra finalmente demonstrava seus sentimentos... Ela estava abraçada ao diretor, chorando.


_ Salamandra... Eu sempre soube que você não era como seu pai... Eu sempre acreditei que o bem venceria em você... Sempre acreditei que você era uma boa menina! _ Dumbledore disse, também muito emocionado. _ E, principalmente... Eu sempre acreditei que você seria a melhor pessoa para o Harry...


_ Obrigada, Dumbledore, obrigada! _ A garota falou, apertando mais o abraço.


_ Ah, Harry _ Dumbledore se voltou novamente para o rapaz _, você sempre foi como um neto pra mim... Eu vou sempre estar por perto, eu vou sempre te ajudar... Você poderá sempre contar comigo...


_ Obrigado, Dumbledore... _ Harry falou, emocionado e feliz.


Harry se voltou para Salamandra, após os cumprimentos, e olhou para ela... Seus olhares se encontraram... Ah, eles se entendiam só com o olhar! Os dois se aproximaram... Os lábios deles quase se tocavam... Iam se beijar, certamente! Os lábios quase se tocavam, quando Harry Potter ouviu:


_ Acorde logo, garoto imprestável! _ Gritou Tio Válter.


Ah, sim, aquilo era um sonho... Só um sonho... Infelizmente, um sonho e nada mais!


Harry abriu os olhos... Droga! Por que o tio o acordou no melhor momento do seu sonho? Ah era sina... Os Dursleys sempre estragaram sua vida... E, pareciam saber sempre como fazer isso. Potter se levantou, desceu, tomou seu café, fez tudo o que os tios mandaram... Dessa vez ele não se importava em fazer tudo o que os tios mandavam, porque queria esquecer o ano que passou, queria esquecer a morte de Cedrico... Sim, ele queria esquecer tudo aquilo! Para piorar tudo, Harry ainda não tinha recebido uma carta sequer de Rony e Hermione. O “menino que sobreviveu” queria esquecer tudo de ruim que aconteceu no final do ano letivo, mas, queria saber o que estava acontecendo no mundo mágico. Afinal, Voldemort _ o Lorde das Trevas _ estava de volta e Harry precisava tomar conhecimento do que estava acontecendo, queria ajudar a impedir Tom Riddle! Mas, nem Dumbledore e, dessa vez, nem seus amigos pareciam dispostos a dizer-lhe nada... Droga! Harry Potter almoçou aquela comida escassa (Duda, seu primo, estava tendo que fazer uma dieta e comer pouco; para compensar, sua tia colocava menos comida para o “menino que sobreviveu” que para seu primo, a fim de não abaixar a auto-estima de Duda). Depois, Potter cumpriu mais tarefas e, quando não tinha mais nada mesmo para fazer, o garoto saiu, indo para os jardins. Lá ele ficou, até tarde... Tio Válter, que havia saído cedo para o trabalho, chegou e foi ouvir jornal... Harry ficou ali, tentando ouvir alguma coisa... Qualquer pista da atuação de Voldemort... Ah, ele não conseguiu ver nada, nenhuma pista! Será que Voldemort estava parado, sem agir, sem fazer nada? Era o que parecia, mas, era improvável! Harry voltou para casa na hora do jantar. Ele comeu a pouca comida que lhe ofereceram e foi para seu quarto. Todos os dias ali eram tediosos... Todos iguais!


Ah, Potter se sentia abandonado! O bruxo derrotara seu pior inimigo (e, diga-se de passagem, inimigo da maioria da comunidade bruxa também) por várias vezes e sobreviveu! E, agora, estava ali, abandonado, sem notícia nenhuma! Nem Dumbledore, nem seus amigos... Ninguém dizia nada! Nada! Droga! Droga! O feiticeiro se sentia triste... Muito triste...


Harry se sentia só. Então, foi nesse momento que entrou pela janela algo que fez Potter se sentir melhor: voando imponente, entrou no quarto do menino uma bela fênix; contudo, não era Fawkes _ a fênix de Dumbledore _, mas uma outra fênix. O animal pousou no colo do garoto e ele pode ler, escrito na patinha da ave, um nome: Ágata. Harry Potter questionou:


_ Ágata? Quem é Ágata? É o nome da sua dona?


A fênix moveu a patinha e apareceu, escrito, na frente de Harry, no ar, a resposta:


_ “Não... Eu não tenho nem dono nem dona! Ágata é o meu nome! E o seu, qual é?”


_ Ah... Meu nome é Harry, Harry Potter. Mas... Você pode me entender? Como?


_ “Eu sou uma fênix especial, Harry... E gostei de você! Se você quiser, eu posso ser a sua fênix, a fênix de Harry Potter.” _ A fênix novamente fez aparecer isso escrito no ar, com o movimento de uma patinha.


_ A... A... A... A minha fênix?


_ “Sim, Harry... Mas, só se você quiser. Ah... Eu entendo... Você não quer, não é?”. _ Tudo isso aparecia escrito no ar, na frente de Potter. Era o modo como a fênix se comunicava com ele.


_ Não é isso, Ágata... É que ter uma fênix é coisa de bruxos grandes... E, eu... Eu não sou grande... Eu não sou nada...


A fala de Harry pareceu comover a fênix. Parecia que ela não esperava isso... Afinal... Quem iria imaginar que o grande Harry Potter fosse dizer que não era grande? Ágata fez aparecer no ar:


_ “Ah, Harry... Você é maior do que pensa! Você é grande, muito grande!”.


_ Não, não sou. Mas, se você quer ser minha fênix, eu aceito!


Ágata piou, feliz.


Nesse momento, uma coruja vermelha entrou no quarto e deixou cair um bilhete no colo de Harry. O garoto pegou o bilhete, cujo papel era vermelho sangue, e o abriu. As letras eram vermelho escuro. As letras eram lindas... Certinhas, redondinhas... Que grafia! Mas, tudo vermelho... Harry Potter, então leu:


_ {Fique de olhos abertos, porque eu vou te observar, Potter! Eu vou te observar, Potter!}


Quem teria escrito aquele bilhete? Voldemort? Não, ele não perderia tempo com ameaças... Era alguém, alguém que queria mostrar sua presença... Era alguém que queria preveni-lo... Era alguém que queria assustá-lo... Mas, quem seria? A frase ficou na cabeça de Harry: “Eu vou te observar, Potter!”; “Eu vou te observar, Potter!”; “Eu vou te observar, Potter!”.


(***) E, NO PRÓXIMO CAPÍTULO...


Com a chegada de Ágata, a rotina de Harry Potter fica bem mais interessante. No aniversário do garoto, ele ganha um presente a mais, de alguém que ele não conhece. Que presente seria? E, quem o mandou? A Ordem da Fênix vai buscar Potter... Muitos segredos ficarão no ar, sem serem revelados ainda... Muitas coisas acontecerão. E, no meio da viagem, uma surpresa... Comensais... Harry Potter conseguirá escapar com vida? Não percam, o próximo capítulo de “HARRY POTTER E A PROLE DO INOMINÁVEL”: “PEDRAS NO CAMINHO”! Você já mudou seu caminho, por causa da chegada inesperada de alguém?


(***) RECADO DE UM PERSONAGEM:


{“Não conheci o amor. Desde que me entendo por gente, só conheci maldições imperdoáveis, dor, fome, sede, sofrimento! Como querem que eu seja boa? Esperei meus pais por muito tempo! E, quando encontrei meu pai, ele me fez ver que o amor não existe! Minha mãe preferiu ir para a prisão a cuidar de mim! Não, o amor não existe! A bondade não existe! Contudo, se eu for má, serei igual ao meu pai e eu não quero isso. O que fazer? Eu não sei. E, não tenho ninguém para me ajudar, ninguém para me mostrar o caminho... Julguem-me, se quiserem! Eu não me importo! Mas, se algum dos que me julgam conseguir sobreviver ao que eu sobrevivi, aí sim ele poderá me julgar com propriedade, aí sim eu me importarei com o que ele disser.”. De Salamandra Riddle, para os leitores de Bruno P. L.}


(***) PALAVRA DO AUTOR:


Bem, leitores, nos finais dos capítulos da fic, um personagem sempre deixará um recadinho para vocês. Isso é inovação de Bruno P. L., hem? Espero que gostem!


NB: Sem grandes comentários Bruno, está muito bom.


(***) RESPOSTA DO AUTOR:


Obrigado. Espero que algumas coisas já tenham ficado claras... Espero que você tenha percebido as pistas... Valeu!



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