A Pequena Malfoy



Dumbledore estava sentado, olhava curiosamente para a sua bela fênix, ele ouviu uma pequena zoada e encarou o lugar de onde o barulho vinha. A porta da sua sala foi aberta e por ela apareceu Hermione Granger pedindo permissão para entrar.
-Pode entrar Srt Granger. –disse o diretor com um sorriso gentil.
Hermione entrou e logo depois Harry,Rony, Malfoy, Lindsen e Zambine. O professor olhou surpreso para todos.
-Bem... Parece que terei de conjurar mais cadeiras. –falou Dumbledore sorrindo.
Todos com exceção de Harry olhavam admirados para a sala de Dumbledore. Malfoy é claro foi o único que achou que os móveis não tinham a elegância necessária para a sala de um diretor.
-Sentem-se. –pediu Dumbledore olhando para Lindsen e a garotinha nos braços de Malfoy com curiosidade. –Para o quê vocês vieram?
Dessa vez todos começaram a falar ao mesmo tempo e Dumbledore teve de eleger a Zambine para contar o que aconteceu. Zambine contou rapidamente e todos fizeram silêncio para saber o que o diretor diria.
-Bem, Snape vai preparar a poção e elas vão voltar para o seu tempo, mas a presença delas aqui pode mudar o nosso futuro... Lindsen não comente nada do que vai acontecer no futuro, Ok? –falou Dumbledore pensativo.
-Claro diretor. –disse Lindsen meio a contra gosto.
Nesse momento a pequena Malfoy começou a abrir os olhos. Ela saiu dos braços de Malfoy meio sonolenta e olhou admirada para a bela fênix.
-Agora, Srt... –Dumbledore encarou a garotinha que tentava puxar a pobre fênix pelo rabo enquanto Harry a detinha.
A menina olhou para Dumbledore e arregalou os olhos.
-Papai, papai, olha é o velho caduco! –disse a garota puxando a manga da roupa de Malfoy enquanto apontava para o diretor.
Malfoy deu um pequeno sorriso debochado e olhou maldosamente para Harry Potter e Rony Weasley que o olhavam com completa surpresa. Malfoy deu de ombros, era o que ele achava que Dumbledore era e nunca ia deixar de achar.
Hermione ficou completamente sem graça, que tipo de educação ela dava aquela garota?
Dumbledore olhou para o sonserino e a grifinória alargando o seu sorriso.
-Se lembra papai que você me disse que ele era louco por ter feito o que fez no ministério? Ele... –a garota ia continuar mais de repente se lembrou que a sua mãe não gostava que falassem daquele modo sobre Dumbledore. –Desculpa mamãe. –disse a garota olhando para o chão triste.
-Qual o seu nome? –perguntou Dumbledore.
-Opala! –disse a menininha sorrindo.
Dumbledore se levantou e foi até um armário e logo depois voltou trazendo o chapéu seletor.
-Vamos fazer o seguinte, a Srt Zambine vai ser selecionada para uma das quatro casas e eu a anunciarei como uma nova aluna, tudo bem? –perguntou o diretor.
-Mas Dumbledore, eu sou da sonserina não importa em que tempo eu esteja. –falou a garota com orgulho.
“Não dá para acreditar que a minha sobrinha seja uma sonserina” –pensava Rony com uma careta.
-Oras, não custa nada. –disse Harry sorrindo gentilmente para Lindsen.
A ruiva puxou o chapéu seletor e colocou na cabeça com uma pequena careta. Depois de alguns minutos o chapéu gritou:
- Sonserin... Não! GRIFINÓRIA!
Lindsen olhou completamente descrente para todas as pessoas ao seu redor e ficou murmurando uma coisa que parecia: Isso é mentira, não pode ser verdade, eu sou uma sonserina...
-E a Opala? –perguntou Hermione preocupada. –O que vamos fazer com ela? Ela é muito nova para ser apresentada como uma nova aluna.
-Eu vou arrumar um quarto para ela ficar; mas enquanto isso vocês dois poderiam cuidar dela. –sugeriu Dumbledore apontando para Draco e Hermione.
Os dois se entreolharam com raiva, Malfoy abriu a boca preste a replicar mais ao sentir o olhar do diretor percebeu que não valia a pena reclamar.



Hermione estava irritada, Opala havia dormido pouco mais tinha acordado com uma energia que colocaria inveja em qualquer um. Parecia que a menina tinha percebido agora que Hogwarts era um castelo bastante interessante.
Assim que tinham saído da sala do diretor Opala começou a pular animada.
-Eu quero conhecer esse lugar! Um dia vocês me disseram que eu conheceria esse castelo e esse dia chegou, não foi? Vamos passear papai e mamãe! –pedia a garota com a sua voz infantil enquanto batia pequenas palmas.
Diante daquele pedido Harry e Rony disseram que levariam Lindsen para a Grifinória e Zambine falou que iria assistir à aula de feitiços.
Então lá estavam Hermione e Malfoy parados sem saber o que fazer. De repente Opala puxou a mão de Hermione e a de Malfoy toda feliz.
Sem outra opção Hermione e Malfoy fizeram a vontade da menina.
“Ainda bem que todos estão em aula! Imagine se meus colegas me vissem nessa situação?” –pensava o sonserino.
-Eu não acredito que estou perdendo aulas! –murmurou Hermione para si mesma.
Malfoy encarou Hermione com um sorriso brincalhão.
-Quem mandou ser mãe tão nova? Agora tem que cumprir com as suas responsabilidades. –disse o rapaz ironicamente.
-Não me venha com as suas gracinhas, eu não estou com humor para elas! E além do mais se eu sou mãe nova você é pai!
-Granger, como eu posso saber que eu sou o pai dessa garota?
Hermione revirou os olhos irritada.
-Olhe para ela e você verá!
-Grande coisa! Ah que saber? Aposto que você se rendeu ao meu encanto! Não se sinta mal, todas se rendem mais cedo ou mais tarde.
Os dois continuaram nessa conversa e logo começaram a si insultar sem perceber que a pequena Malfoy olhava assustada para os seus pais.
-PAREM! –gritou a menina cheia de lágrimas e sem esperar respostas dos pais saiu correndo.
Hermione mordeu os lábios apreensiva, ela olhou para Malfoy e se surpreendeu quando o sonserino a puxou pela mão. Os dois saíram correndo atrás de Opala, eles chegaram até o terreno do castelo onde viram a menininha sentada embaixo de uma árvore chorando.
Os dois se sentaram ao lado dela e ficaram em silêncio. Eles nunca estiveram naquela situação e era difícil para ambos tentar fazer a garota parar de chorar.
Malfoy sempre gostou de ver os outros tristes e sofrendo, mais isso não estava ocorrendo enquanto ele encarava Opala mais devia ser por que ele sabia que apesar de tudo ela era realmente a sua filha. Por sua vez Hermione não tinha a mínima idéia do que fazer, afinal nunca havia lido em nenhum livro sobre esse tipo de situação.
Hermione sabia que se ela não fazia nada ia ser muito difícil Malfoy sendo um Malfoy fazer. Então ela respirou fundo relembrando esse tipo de situação quando ela era pequena.
-Filha... Não chore, eu e o seu pai estávamos discutindo mais já passou. –disse Hermione amavelmente.
Malfoy olhou para Hermione e depois para Opala que olhava para os dois com o rosto cheio de lágrimas.
-Hum... Você ouviu o que sua mãe disse não ouviu? Não vai acontecer mais! Eu prometo. –disse Malfoy abraçando a pequena.
A menina afundou o rosto no peito do seu pai e quando se soltou dele abraçou a sua mãe.
-Vocês sempre prometem que não vão brigar e nunca cumprem! Eu não quero que vocês se separem!
Malfoy e Hermione se entreolharam. O que Opala acabava de falar deixava bem claro que a relação dos dois no futuro não estava boa.
-Você não queria conhecer o castelo? Por que não vamos? Existe várias salas e passagens secretas. –disse Hermione querendo mudar de assunto.
Opala deu um pequeno sorriso e se levantou.
Com um suspiro de alívio os dois começaram a andar.
-Mais antes eu quero ver um beijo apaixonado! –pediu a menina com um sorriso inocente.


*Espero q vcs estejam gostando, Comentem!




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