Lily conhece James



Cap. 3

Evans o alcançou primeiro. Realizou o melhor empurrão que havia aprendido, quando jogava footboll americano com seus primos do colorado. Caiu sobre ele e deslizaram pela grama, encima da sua armadura, como se esta fosse um pequeno bote de remos. O ônibus se desviou deles por poucos centímetros.
- Você esta bem?? – perguntou o vigário a Lily, oferecendo-lhe a mão para se levantar.
- Acho que sim... – se pôs de pé e tirou os pedacinhos de grama que grudaram na sua roupa. – E você?? está bem?? – perguntou ao homem que se encontrava, ainda, no solo.
- Que classe de carro era aquele?? – disse. – Não o ouvi vir; não tinha cavalos.
Evans e o vigário trocaram olhares.
- Será melhor que eu traga um copo de água. – comentou o outro.
- Espere!! Em que ano estamos?? – perguntou o cavaleiro.
- Mil novecentos e oitenta e oito. – respondeu o vigário, e quando o homem caiu no solo, como se estivesse em choque, olhou para Lily. – Trarei a água. – repetiu e os deixou sozinhos.
Evans ofereceu a mão para o homem, mais este a recusou e se pôs de pé sozinho.
- Acho que deve se sentar. – disse assinalando um banco de ferro, que se encontrava do outro lado da parede de pedra baixa. A principio não quis ir, mais logo a seguiu. E não se sentou até que ela o houvesse feito, mais Lily teve que o empurrar para que se sentasse. Estava pálido e aturdido.
- Você é perigoso, sabia?? Escute, fique aqui sentado e eu vou chamar um médico.
Deu a volta para procurar um doutor, mais as palavras do homem a detiveram.
- Creio, que já estou morto.
Voltou para olha-lo. Estava claro, era um suicida, não podia deixa-lo sozinho.
- Venha comigo – disse com suavidade. – buscaremos ajuda.
Ele não se moveu do banco.
- Que classe de transporte, era aquele que quase me atropelou??
Se sentou junto a ele.
- De onde você é?? Parece inglês, mais tem um sotaque estanho.
- Sou inglês. O que era o transporte??
- Muito bem. – respondeu com um suspiro. Podia jogar com ele. – Aquilo era um ônibus. Na América é um microônibus. Ia muito rápido, na minha opinião, a única coisa que os ingleses aceitaram do século XX é a velocidade dos veículos. Que outra coisa não conhece?? Os aviões?? Os trens?? Olhe, tenho que ir. Vamos para a sacristia e o vigário ligará para o médico. Ou quem sabe, deveria chamar sua mãe?? – “com certeza o povoado, deve conhecer esse loco”,pensou, “que anda com armadura e espada empunhada, assegurando que nunca viu um relógio ou um ônibus”.
- Minha mãe...- repetiu o homem com um pequeno sorriso. – Creio que minha mãe já está morta.
- Lamento. Morreu recentemente??
Ele olhou para o céu.
- Faz quase quatrocentos anos.
Lily começou a se por de pé.
-Trarei água.
Ele agarrou sua mão.
- Estava sentado... em um escritório, escrevendo uma carta para minha mãe, quando ouvi mulher que chorava. O quarto se escureceu, minha cabeça começou a rodar, e de repente, me encontrei em pé ao lado de uma mulher: Você. – levantou a vista e a observou.
Lily pensou que teria sido mais fácil deixa-lo sozinho, mais parecia que o destino queria que ela o ajudasse. E o fato dele não ser desprovido de beleza também contou alguns pontos.
- Quem sabe você se vestiu e veio até a igreja ontem, e acabou pegando no sono. Por que você não me diz onde mora?? Te acompanharei até sua casa.
- Quando estava no meu quarto, era o ano de nosso senhor em 1564.
“Decepcionante.” Pensou Lily. “Um pão” e louco. Que sorte...
- Venha comigo – pediu com suavidade, como se falasse com uma criança que estava a ponto de saltar um barranco. – Buscaremos ajuda.
O homem se pos de pé com rapidez e seus olhos castanhos esverdeados se iluminaram. Seu tamanho, e raiva, para não mencionar que estava coberto de aço e levava uma espada aparentemente cortante, fizeram Evans retroceder.
- Ainda não estou pronto para o manicômio, senhora. Não sei porque estou aqui, ou como cheguei, mais sei quem sou e de onde venho.
Lily se segurou para não soltar uma ruidosa gargalhada.
- Ahhh, pois bem, você vem do século dezesseis. Da época da rainha Isabel, não é?? Esta com certeza será a melhor das histórias de Lily. Pela manhã fui abandonada, e uma hora mais tarde um fantasma coloca uma espada na minha garganta. – empertigou-se. – Muito obrigada, senhor. Você praticamente me ressuscitou o ânimo. Vou ligar para minha irmã e pedir que me empreste dez libras, nem uma a mais nem uma a menos, e logo pegarei o primeiro trem até o hotel que Severus está hospedado, onde recolherei minha passagem de volta para casa. Depois de hoje, o resto da minha vida será tranqüila.
Deu as costas, para partir, mais ele entrou na frente dela. Tirou uma bolsa de couro, de algum lugar escondido em suas calças, olhou o interior, pegou algumas moedas e as colocou na mão de Lily, fechando seus dedos.
- Toma suas dez libras, mulher, e vá. Vale a pena isso, e mais para me livrar dessa sua língua malévola. Rogarei a Deus que retire sua maldade.
Se sentiu profundamente tentada a devolver o dinheiro, mais não tinha outra alternativa, a não ser, voltar a ligar para sua irmã.
- Essa sou eu. A malvada bruxa Evans. Não sei para que quero um trem, quando tenho uma boa vassoura. Tenha certeza de que devolverei seu dinheiro. Despeça-se do vigário por mim. Até logo, e espero que jamais voltemos a nos encontrar.
Abandonou o cemitério, justo quando o vigário chegava com a água. “Que outro se ocupe de suas loucuras!” pensou. Provavelmente, o homem tem um baú cheio de fantasias. Hoje é um cavaleiro izabelino, amanhã Abraham Lincoln... ou Hugh Grant, já que é um inglês bem simpático, apesar de doido.
Foi realmente fácil encontrar a estação de trem no pequeno povoado, e se dirigiu a balcão para comprar sua passagem.
- São três libras e seis chelins. – lhe informou o balconista.
Ela nunca havia entendido o dinheiro inglês. Muitas moedas pareciam ter o mesmo valor. Deslizou as moedinhas que o cavalheiro a havia entregado por baixo da janelinha.
- É suficiente??
O atendente olhou cada uma das três moedas, as devolveu e se desculpou.
“Agora, provavelmente me deterão por passar dinheiro falso” pensou Lily. Seria o final adequado para um dia perfeito.
Depois de alguns minutos, um homem com trajes oficiais se aproximou do balcão.
- Não podemos aceitar isso, senhorita. Creio que deveria leva-las as Oliver Samuelson, comerciante de moedas.

Um homem pequeno e calvo estava sentado atrás de uma mesa, com uma lupa de joalheiro na mão direita.
- Sim? – disse quando Lily entrou.
- O homem da estação de trem me falou sobre os senhor, disse que me daria um bilhete de trem em troca disso.
O homem pegou as moedas e as observou com a lupa. Um momento depois, começou a sorrir com suavidade.
- Um bilhete de trem... um bilhete de trem.
Levantou a vista.
- Muito bem, senhora. Lhe darei quinhentas libras por cada uma dessas, e esta outra, digamos que... cinco mil libras. Mais não tenho todo esse dinheiro aqui. Terei que ligar para algumas pessoas de Londres. Pode esperar alguns dias??
Evans perdeu a fala por um momento. Quase achou que ficaria muda para sempre.
- Cinco mil libras?? – disse mais alto do que pretendia.
- Está bem, seis, mais nem um chelin a mais.
- Eu...eu...
- Deseja vende-las ou não?? Não são roubadas, não é??
- Não, acredito que não. – murmurou Lily. – mais tenho que falar com alguém, antes de vende-las. São autênticas??
- Como regra geral, as moedas antigas não são tão valiosa, mais essas são raras e o metal está em ótimas condições. Possui algumas mais??
- Acredito que sim.
- Se tem uma de quinze chelins, com uma rainha em um barco, traga-a aqui. Não posso compra-la, mais consigo um comprador.
Lily começou caminhar em direção a porta.
- Ou uma de Eduardo Sexto.
Afirmou com a cabeça, enquanto saia da loja. Caminhou aturdida de volta para a igreja. O homem não estava no cemitério. Tinha a esperança de que não tivesse ido embora. Entrou na igreja. O cavaleiro estava ali, de joelhos ante a tumba branca do conde, com as mãos juntas e a cabeça inclinada. Estava rezando.
O vigário, que acabará de chegar, parecia intrigado.
- Está ai desde que você se foi. Não pude fazer com que se levanta-se. Algo o preocupa profundamente. É seu amigo??
- Não. O conheci essa manhã. Não é daqui??
O vigário sorriu.
- Meus paroquianos raramente usam armadura. – olhou seu relógio.- Tenho que ir. Vai ficar aqui com ele?? Me da uma sensação ruim quando penso em deixa-lo sozinho.
Lily respondeu que ficaria, e o homem a deixou sozinha com o cavaleiro.
Caminhou silenciosamente até ele e colocou a mão em seu ombro.
- Quem é você?? – sussurrou.
Ele não abriu os olhos nem separou as mãos.
- James Stafford Potter, conde de Thornwyck.
Levou um tempo para que Evans, recordasse onde havia ouvido esse nome antes, e logo olhou a tumba. O nome estava esculpido em profundas letras góticas: James Stafford Potter, conde de Thornwyck.
Respirou profundamente.
- Não tem nenhuma identificação... tem??
Ele levantou a cabeça, abriu os belos olhos castanho esverdeados e a olhou.
- Duvidas da minha palavra?? Vós, a bruxa que me fez isso?? Se não tivesse medo que me acusassem participar de suas feitiçarias, a denunciaria e até ajudaria a montar a sua fogueira.
- Ela permaneceu ali, e o observou juntar as mãos e começar a rezar novamente.










Amy Potter : Que Severus e Glória detestáveis! E coitada da Lily, tão imcompreendida! ;-; A fic parece ser bem legal, continue traduzindo. ^^

Graziella S.: Nossa, história intrigante essa, viu? Não sou muito a favor de Severus e Lily, mas felizmente vi logo de cara que não vai a lugar nenhum. cavaleiro, hein? Só falta o cavalo branco mesmo...Diferente, interessante...gostei, posta logo!

Amy Potter: Você está só traduzindo a fic e encaixando os personagens de HP ou você está adaptando a fic?

R: valew Amye Graziella S.!!! foi mal ter esquecido do prólogo, por isso deu a entender que o Severus e a Lily continuariam juntos.... e Amy eu estou fazendo algumas adaptações além de traduzir, porque o biotipo dos personagens é bem diferente, e tem aslgumas expressoes que ficariam meio esquisitas no português, além dos dialogos que eu fiz algumas alerações pra ficarem mais engraçados... :D

santana_hp: POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

santana_hp: eu acho que eu nem preciso de falar nada neh?????????????????????????? CONTINUA!!! bjaumzaum! poste logo!

Bruna Britti: Perfeito!Perfeito! Perfeito! Sem palavras...eu estou de boca aberta até agora!!! Babando como sempre...mas vamos deixar esse detalhes de lado. =^.^= Eu me apaixonei por esta história...é a melhor até agora (desculpas, pq eu sei que vc escreve outra), mas como você mesmo a descreve: SIMPLESMENTE PERFEITA!!!! Pode continuar...e...hum....põe aquela partes meio...hum....vc sabe!!! huahauauha Bjos sis! Muito sucesso nessa Fic! Te adoro ao cubo vezes dois!

Bruna Britti: Lily...eu tenho que admitir. Apesar de um trecho que eu li dessa história....Rsrsrsrs, eu simplesmente amei ela. isso porque eu acabei de reler o primeiro capítulo, e agora vou para o segundo. Minha sis é uma excelente tradutora!!! Óia, que orgulho!!! A história é realmente muito boa...mas antes do Severus e da Lily no carro, não tinha uma parte do James Potter? Lá no msn você tinha me mostrado um prólogo...bem, agente vê isso depois. Vou ler o segundo capítulo, e depois acrescento esta maravilhosa história na minha propagandas das Fics que recomendo. Bjos!Bjos!Bjos! Te adoro!!!! =^.^=

R: Bur e santana(guigs):: thanks pelo apoio!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! adoro vcs ao quadrdo vezes mil!!!! S2 - calma q eu posto tah!!! : )
ahh srt. Britti essa realmente é a melhor fic!!! e quanto aqlas partes..rsrsrs.. vc vai dar um jeito pra mim!!!! rsrsr


BJUUUU

e continuem lendo por favor!!! E comentem!! vcs não tem noção de como eu fico feliz quando tem comment!!! Se estão gostando.. comentem please.. não custa nda.. só uns segundinhos!!!!

VALEWWW!!! :D



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