Fuga e caos



N/a: Nossa !!! Tah aqui mais uma fic pra vcs. Espero que vc COMENTEM, viu?
Pq senao eu nao atualizo, sou chantagista mesmo e dai?
Entao comentem.

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“Agora é só colocar a peruca e pronto!”

Mal contendo a alegria, eu tirei a minha tiara e cobri meu cabelo vermelho com uma peruca castanha. Limpei do rosto a maquiagem e troquei o elegante vestido branco por uma simples saia e blusa roubada há alguns meses da sua nova cunhada, Hermione Granger Weasley.
Todos haviam comentado as mudanças que eu havia introduzido no guarda-roupa e no estilo de Hermione. Não imaginaram, porém que, enquanto fazia isso, eu aprendia com a minha cunhada e observava as vantagens de ser uma pessoa comum.

- Mulheres belas e produzidas são para serem notadas, Virginia. _ Era o que minha mãe dizia para mim toda vez que eu queria usar uma roupa “comum”. _ E você tem que ser notada se quiser arranjar um marido.

“Marido! Nem morta eu me caso com algum idiota do queixo empinado. Nem morta.”

E como hoje eu não queria ser notada, eu me transformei em uma pessoa simples para desaparecer na multidão usando as roupas da minha cunhada. Claro que Hermione não era simples. Se se vestia da forma mais banal era só para atrapalhar as tentativas de seus pais de lhe arranjar marido. Ronald, meu irmão, vira alem das estratagemas de Hermione, e os dois se descobriram almas gêmeas.

“Mais que coisa mais fofa. Me dá até vontade de vomitar! Dois idiotas é isso o que eles são.”

Mais eu ainda quero aproveitar muito a minha vida antes que minha mãe, a rainha da ilha de Marceau, me casasse com o conde Ferrar, da Itália.

Conde Ferrar! Quem ta ferrada aqui sou eu, que vou ter que casar com esse mongo.

Coloquei as lentes de contato, que igual ao passaporte falso, foram comprados pela internet. Outro fruto da observação de Hermione.
Inacreditável o que se pode comprar com a ajuda da internet para alterar a cor dos olhos; os meus, singularmente, eram da cor violeta.
Quando eu me olhei no espelho o meu coração disparou.

Eu quase não me reconheço! Simplesmente perfeito.

Joguei os passaportes e o resto de meus pertences na bolsa, respirei fundo; em seguida sai do banheiro e atravessei a multidão de convidados, que estavam ali para comemorar o aniversario de minha prima.
Ao qual com muito custo minha mãe me deixara ir.
Meus guarda-costas estavam perto da porta principal, que além de me proteger também estavam lá para evitar que eu fugisse.
Tenho que admitir que estou orgulhosa de mim mesma por ter me segurado tantas vezes nesse mês, afinal, eu não agüentava mais ficar trancada no palácio, eu queria é fugir logo dali. Mas eu agüentei firme e esperei pela oportunidade perfeita e ela finalmente chegou!
Me aproximei da entrada, eu me voltei para a governanta e justifiquei em um tom de voz previsto para não ser ouvido ao redor:
- Preciso de um pouco de ar.
- Pois não, senhorita.
- Merci beaucop. _ Cruzei a soleira da porta e me afastei meu coração disparado; atravessei o saguão e desci as escadas.

A sorte esta a meu favor!

Logo o porteiro conseguiu um táxi para mim. Com os músculos tencionados, eu sabia não estar livre ainda. No aeroporto Nathaniel de Gaulle, o percurso me pareceu infinito, e as palmas das minhas mãos suavam. O que aconteceriam se descobrissem que o passaporte é falso? E se arrancassem a minha peruca?

Acalme-se mulher, você já está quase conseguindo. Não vá desistir agora.

Meu percebi logo depois que meus medos se mostraram infundados: embarquei, enfim, pela primeira vez, na classe econômica.

Eles vão ficar preocupados. Não, eles não podiam ter escondido isso de mim, não podiam.

Lógico que eles pensaram que eu não saberia lidar com a noticia: o meu irmão, que por tanto tempo pensávamos estar morto, de fato estava vivo e morando nos Estados Unidos. Eu vou mostrar a eles que estão todos errados.
Eu vou fazer melhor: eu vou encontrá-lo e vou trazê-lo de volta. Vou provar a todos que não sou uma Princesa Inútil.

O avião deslocava-se rapidamente, os motores me ensurdeciam, e o impulso da decolagem me mantinha presa à poltrona.A euforia escapa pelo corpo da Princesa Virginia Ginevra Dumont Weasley.

Eu consegui, eu escapei. Agora primeira parada: Wyoming.

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Tendo comprado um caminhão preto, eu agora apenas saboreava a liberdade, embora eu estivesse preocupada., estou em algum lugar de Wyoming que não sei exatamente qual.
Ahh Virginia não seja boba esse é só um pequeno detalhe.
É isso mesmo, só um pequeno detalhe.



Na estrada estreita, algumas placas cortavam a escuridão. Não o bastante para aliviar o desconforto de não saber onde eu estou, e eu ainda tenho que me policiar constantemente para me manter na pista da direita.

Por que, afinal os americanos dirigem na contra mão?

Ao fazer uma curva, os faróis iluminaram uma vaca no meio da estrada. Em pânico, dei uma guinada para a direita para a direita e eu perdi o controle, indo direto a uma cerca. Antes que eu sequer retomasse o fôlego, ou recuperasse o controle do caminhão, um estábulo surgiu do nada!
Com um grito de pavor, eu pisei com força no freio, mas já era tarde. Parei dentro do estábulo. A ultima coisa que eu vi foi o volante, no qual a minha cabeça bateu. Tudo ficou preto.

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-Um caminhão entrou no estábulo! _ Steve Rider gritava adentrando a casa tranqüilo de Harry Potter.

Adeus a minha hora de descanso! Mas o que significaria de fato ‘uma caminhão entrou no estábulo’?

Sem fôlego devido à corrida, Gary gesticulou.
- Um caminhão surgiu do nada e entrou no estábulo de Romeo.

Diabos.

Sem pensar duas vezes, eu peguei as chaves e corri em direção a porta.

Romeo! Por que essas coisas tinham que acontecer justo onde estava o meu touro campeão? Justo meu touro reprodutor que me dá muito dinheiro.

Harry surgiu como um furacão a porta e desceu os degraus aos saltos.
- O que aconteceu?
Steve deu de ombros.
-Não tenho certeza. Pensei em verificar como Romeo estava, mas achei melhor avisá-lo primeiro.
Harry concordou e subiu no caminhão.
- Se alguma coisa aconteceu aquele touro, quem bateu no estábulo vai aprender o significado da palavra problema.

Steve olhou, cauteloso, para seu patrão. Todos sabiam o quanto Romeo era importante.
- Aquele touro é forte. Talvez estivesse dormindo.
- Romeo é um bebe grande. _ Eu corrigi, irritado, tomando uma estrada de terra. _ Provavelmente está mugindo assustado. Esse desgraçado vai ver só, ahh se vai.

Eu não precisava de mais isso. Além de ser o dono do maior rancho do sudeste de Wyoming, eu naquele era um polivalente interino: o prefeito desistira de ser fazendeiro e mudara-se para a Florida, eu ocupava o cargo provisoriamente. E, estando minha irmã e meu cunhado se recuperando de um sério acidente de carro, ele assumira momentaneamente as sobrinhas.
Logo depois da curva parei o carro bruscamente e sai do caminhão.
A noite estava escura como breu, e o primeiro som que escutei foi um mugido, como eu previra.
- Acho que é um bom sinal. Pelo menos não está morto. _ resmunguei, enquanto Steve saltava, e juntos caminhamos até o estábulo.

Pateando o chão, Romeo mugia e erguia a cabeça na direção do invasor.
“Ainda bem que esse touro não se machucou, agora eu vou cuidar desse motorista imprudente.”
Pensando nisso fui até o caminhão.
- Ei, é melhor que tenha um bom seguro... _ Interrompi ao ver uma mulher inconsciente sobre o volante, os cabelos vermelhos cobrindo o seu rosto como uma cortina de fogo.
Mas que droga!
Abri a porta e Steve se aproximou.
- O que é isso, senhor Potter? – ele gaguejou, pasmo. – É uma moça!
Mesmo hesitando, eu toquei a mulher, e ela gemeu, me deixando aliviado.
- Está viva _ murmurei. _ Senhorita?
- Ligo para a emergência? _ perguntou Steve ainda olhando para a mulher.
- Vamos esperar um ou dois minutos _ Eu respondi enquanto tava tapinhas na mão da moça.
Ela levantou a cabeça devagar e gemeu novamente, os cabelos ainda cobrindo a face.
- Mon Dieu _ balbuciou.

Eu me assustei quando os cabelos da moça finalmente mostraram seu rosto, nele havia uma expressão de dor. O sedoso cabelo, vermelho, ainda tampava parte do rosto, o que , entretanto, não me impediu de ver a delicada estrutura óssea, nem a textura de veludo, nem a pele alva. As pálpebras se agitaram enquanto ela tentava fazer seus olhos lentamente o focalizarem.
Fiquei sem palavras por alguns momentos diante do brilho intenso dos olhos violeta, nunca tinha visto olhos dessa cor. Observei o corpo da jovem.
Usava uma camisa de manga curta, justa, que realçava os seios fartos e quase não alcançava o cós do jeans, que lhe escondia as coxas e as pernas longas.
As pálpebras voltaram a agitar-se, e os cílios claros escondiam seus olhos exóticos.
Respirei fundo e senti uma fragrância francesa, tentadora e cara.

Essa mulher vai me trazer problemas.

- Está bem ? _ Perguntei.
- Acho que sim, mas minha cabeça parece que vai explodir.

Sem conseguir identificar o seu sotaque, que misturava francês com inglês britânico e americano, apontei para a testa acidentada.
- Vai ficar um galo.
Olhando além do volante, ela quis saber:
- E o prejuízo foi grande?
- Acho que o touro vai ficar bem, mas você destruiu boa parte do estábulo.
- Eu me referia ao caminhão _ disse ela majestosa.

Eu ergui as sombrancelhas, surpreso.
O que ?!
- Não inspecionei seu caminhão. Se tiver um bom seguro, ficara bem.
O olhar dela era vago, sem expressão, e eu senti um embrulho no estomago. Sem seguro, aposto.
Fechei os olhos.
Muito bem, se a Senhorita dos Olhos Violeta não tiver seguro, que pague com dinheiro.
- Sou Harry Potter, e este é o estábulo do meu rancho. Qual o seu nome?

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Qual é o seu nome ?
Droga e agora o que eu digo?
Oi meu nome é Virginia Ginevra Dumont Weasley, pertenço à quarta geração dos Weasleys, minha família governa uma ilha na Europa chamada Marceau, você teria um pouco de gelo para minha cabeça?
Patético!

O tal senhor Potter continua a me olhar, esperando pela resposta.
- Gi..._ eu me calei. “Não eu não posso dizer Ginevra ainda é pomposo demais e então o que eu digo?”
- Gi o que ?
- Gi...Gina_ Foi à única coisa que veio a minha mente.Essa era o nome de uma criança a quem eu dei um autografo na praia, em Marceau.
- Gina Weasley. Por favor, aceite minhas desculpas por invadir seu estábulo.
O seu olhar suavizou-se um pouco, mas tornou a ficar duro.
- A companhia de seguro encaminhará o pedido oficial de desculpas. É das redondezas? Há alguém que possamos chamar?

Eu acho que ele já sabia da resposta ele sabia que eu estava sozinha, então eu fiz a minha melhor cara de sofrimento.
De repente em seus olhos surgiu um olhar de ternura. Com certeza ele acha que eu sou a típica donzela em perigo.
Estava escuro, ela estava perdida...sem seguro...
- Quer ir ao hospital?
Instantaneamente os meus olhos se arregalaram.
Hospital não!
Lá eles podem me localizar.
- Não...estou bem _ eu menti descendo vagarosamente do caminhão._ Só preciso..._ Aii droga! Senti que a cor foi fugindo do meu rosto.
O fazendeiro instintivamente me amparou em seus braços.

- Tem certeza de que não quer ir para o hospital?
- Absoluta. Basta eu dormir um pouco no caminhão.

De repente um homem já de idade que eu não sabia quem era se pronunciou:
- Patrão não pode deixá-la dormir no caminhão; está com a cabeça machucada.
O fazendeiro dirigiu seu olhar até meu rosto, aqueles olhos verdes não paravam de me analisar.
- Pode ficar no rancho. Só por esta noite._ disse ele para meu alivio.
Não iria ser nada confortável dormir ali.

- Estou em dívida com você. _ Os nossos olhares se encontraram, e o meu estomago começou a pegar fogo.
Se ele estiver pensando safadezas comigo eu vou embora daqui imediatamente. Mas até que ele é muito bonito.
Virginia! Você não está aqui para isso.
- Você precisa de uma boa noite de sono. Acertaremos o valor do seguro amanhã. _ Ao ouvir ele falar disso de novo, eu comecei a lembrar que eu estou perdida.
As minhas pernas bambearam e graças ao forte fazendeiro que eu não dei um senhor beijo no chão.

Nossa! Que braços aconchegantes. _ Foi a ultima coisa que eu pensei antes de desmaiar pela segunda vez.


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Ao carregar o suave corpo para o caminhão, eu tentei não sentir o perfume tentador, e contive a vontade de admirar as formas graciosas da moça. Uma vez, a minha irmã diagnosticou o meu problema com as mulheres. Atraía mulheres com tendência a levar caos a seu mundo e universo como um todo. Um simples olhar para Gina Weasley, e eu já sei que a moça daria um novo significado a aquele diagnostico.

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E ai? O que acharam?
Por favor pessoal nao esquecam de comentar.
Entao COMENTEM COMENTEM COMENTEM.

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