Das brigas à aceitação
N/A: Ih... esse N/A vai ser longo... Primeiramente eu gostaria de agradecer a todos que comentaram na minha fic, e ao apoio dado por vocês! Queria me desculpar por demorar tanto a postar esse capítulo mas eu queria que ele fosse bom, e como eu estava sem inspiração e tempo demorei muito para fazê-lo, espero que o próximo eu consiga fazer mais rápido! Me desculpem mesmo. Agora vocês não precisarão me matar ou se matar, viu pandora? Ah agora vocês vão ter que mudar o grito de guerra. hahuhauahuahaua. Bom é isso, obrigada e comentem pliz..... Ah e leiam a minha nova fic, já está terminada e o nome é Da amargura à salavação. Bom é só, beijos...
“Um dia frio,
Um bom lugar pra ler um livro,
E o pensamento lá em você eu sem você não vivo,
Um dia triste,
Toda fragilidade incide,
E o pensamento lá em você,
E tudo me divide...”.
(Nem um dia - Djavan)
Estava frio demais para aquela época do ano.
Foi o primeiro pensamento de uma jovem ruiva encolhida em sua cama, mas isso não importava, não se preocuparia com o tempo até estar realmente acordada, no momento seus olhos protestavam, queriam voltar a se fechar, porém a consciência da garota dizia que o melhor a se fazer no momento era levantar, não obedeceu nenhum dos dois, apenas permaneceu deitada enquanto reconhecia cada canto de seu quarto, o que há muito tempo não fazia. Sentia-se num lugar estranho.
O cômodo era agradável, não cheio de riqueza, afinal, sua família não podia se dar esse luxo, porém estava sempre arrumado. Um grosso e negro tapete aveludado cobria o piso frio, um belo lustre em vidro pendia do teto, não custara caro, mas era realmente bonito, na parede oposta a sua cama, pendurado logo acima da lareira em mármore, estava o quadro de um belo jardim, o qual costumava admirar antes de dormir, janelas de madeira se abriam no lado direito a sua cama, e encostado nas paredes azuis desse mesmo lado, estava a penteadeira, aonde colocara os retratos de si mesma e do resto de sua família, à sua esquerda, erguia-se imponente um armário onde guardava seus livros e roupas e ao lado do armário a escrivaninha onde costumava escrever diários, cartas, e onde costumava estudar.
A garota olhou para os próprios pés, cobertos por um grosso cobertor amarelo claro, não lembrava de ele estar lá quando dormira, provavelmente fora colocado por sua mãe durante a noite. Sentia-se mal, duas semanas haviam se passado desde que deixara a estação de King Cross, e até o momento seu namorado não dera notícias, pensava no que poderia ter acontecido ao garoto, e resolveu que a melhor solução para seus pensamentos inconvenientes, seria tomar um banho quente e descer para tomar café da manhã junto de sua família.
Entrou no banheiro, viu-se em meio à uma imensidão branca, o lugar fora decorado por sua mãe para transmitir paz, não era muito grande, mas como o resto da casa, permanecia sempre limpo e organizado. Olhou-se no espelho localizado em cima da pia verde, e descobriu a razão de todos a olharem preocupados nos últimos dias, estava péssima, olheiras por noites mal dormidas surgiam logo abaixo de seus olhos, e seus cabelos antes brilhantes, agora estavam fracos e sem vida. Cansada de admirar seu reflexo deplorável, abaixou-se e pegou no armário abaixo do lavatório, uma toalha com a qual pudesse se enxugar.
Abriu as torneiras douradas da banheira, e esperou que a água terminasse de chegar a borda antes que entrasse, sentiu a água cobrindo seu corpo e relaxou, passou o sabonete lentamente pelo corpo e permaneceu no banho durante aproximadamente meia hora, ainda relutante por ter de deixar o cômodo que lhe agradava tanto, vestiu-se com uma saia de tecido leve, uma blusa de manga comprida e calçou suas pantufas apropriadas pra um dia frio.
Desceu lentamente as escadas, para dar de encontro, à toda a sua família, que se situava sentada em volta da grande mesa de madeira da cozinha. Qual não foi a sua surpresa ao se deparar com Harry Potter, mas só então se lembrou de que como não foram para Grimmauld Place, o menino viera para sua casa como em todos os outros anos. Sentou-se entre Rony e Fred, reparou que até o momento, Percy não havia retornado, e resolveu que era chegada a hora de ter uma conversa com os pais sobre seu envolvimento com Draco Malfoy, comeu rapidamente o que lhe fora servido, levantou-se da cadeira e foi até sua mãe que andava de um lado a outro da cozinha, ocupada com várias coisas ao mesmo tempo, parou em frente a ela e lhe disse:
- Mãe, eu gostaria de conversar com você e o papai!
- Sim Gina querida o que houve?
- Será que nós poderíamos ir até a sala?
- Sim, minha filha, o seu pai já se encontra lá lendo jornal.
Saindo da cozinha, Gina, e sua mãe rumaram para a sala, falaram com Arthur que gostariam de conversar e então os três se sentaram no grande sofá que ficava em frente a lareira, a sala já estava lacrada com um feitiço para que os outros garotos não ouvissem o que eles conversavam.
- Mãe, pai, eu adiei esse momento o máximo que consegui, mas eu vejo que é hora de me pronunciar. Afinal, não posso guardar esse segredo durante tanto tempo.
- Fale filha._ disse o Sr. Weasley no mesmo tom complacente de sempre.
A garota apertava suas mãos em sinal de nervosismo, sabia que falar com os pais iria ser difícil, mas não achava que seria tanto. Andava de um lado para o outro do lugar contando toda a sua história com Draco, desde quando se conheceram até o presente momento, omitindo algumas partes constrangedoras. Sua mãe como era esperado ficou muito nervosa, mas logo se acalmou, e seu pai a garota percebeu, por mais que ele não demonstrasse estava decepcionado, porém limitou-se a dizer:
- Gina, eu confio em seu julgamento, e se me diz que ele é um rapaz decente, eu acredito em você, mas saiba que se algum dia se decepcionar estarei aqui. Entretanto, quero que traga esse rapaz aqui para que possamos conhecê-lo! Não se preocupe com o que seus irmãos possam fazer porque eu conversarei pessoalmente com eles a respeito disso, sei que ficarão chateados, mas depois entenderão.
- E eu concordo com seu pai, minha filha, se acredita que é o melhor para você, e se você se sente tão feliz como diz, é porque esse garoto deve ser realmente diferente como falou. Porém saiba que não fico nada satisfeita com essa relação.
E então Gina, fez uma coisa que há muito não fazia, abriu um sorriso sincero e abraçou os pais agradecendo e lhes dizendo que iria escrever a Draco naquele exato momento. Subiu assim as escadas em direção ao seu quarto e pôs-se a escrever sentada em sua escrivaninha, sentia-se uma idiota fazendo isso, não queria ser a primeira a escrever, mas era necessário. Após amassar vários rascunhos chegou à uma carta que parecia estar boa:
Draco,
Apesar de não ter me escrito como disse que faria durante todo esse tempo, eu resolvi te mandar essa carta. Na verdade foi mais uma ordem de meus pais que me levou a fazer isso.
Eu queria te dizer que meus pais te aceitaram e que eles me disseram que iriam conversar com meus irmãos sobre a nossa relação, mas eles querem te conhecer e mandaram que eu te chamasse aqui em casa.
Porém pela quantidade de tempo que não nos falamos eu nem sei se ainda estamos juntos...
Só gostaria que você me enviasse uma resposta mesmo que seja pra dizer que nós terminamos ou que não virá me ver. Por favor envie uma resposta!
Beijos,
da sua,
Virgínia Molly Weasley
E após terminar de escrever enrolou o pergaminho e o prendeu na pata de Píchi, a coruja de seu irmão Rony, pedindo que ela levasse a carta o mais rápido possível. Sentia-se ansiosa, será que o garoto lhe escreveria? Eles ainda estariam juntos? Completamente frustrada, Gina rumou para os jardins, aonde se deitou e ficou admirando o céu, estava nublado nesse dia, e sentia como se o tempo refletisse o que ela sentia por dentro, fechou seus olhos e sentiu uma brisa percorrer seu corpo, o aroma das flores plantadas por sua mãe atingia suas narinas e tornava o ambiente extremamente agradável. Queria permanecer ali durante horas.
Porém despertou de seus devaneios ao ouvir uma grande discussão vinda da cozinha, pelo visto, seus pais tinham acabado de contar a “novidade” aos seus irmãos, e resolveu que era chegada a hora de desaparecer de vista , antes que fosse colocada no meio da briga. Levantou-se, pegou sua vassoura, uma velha Cleansweep, e rumou para o campo ao lado de sua casa. O lugar também era agradável, as árvores frutíferas balançavam a mesmo ritmo do vento e transmitiam uma paz interior inexplicável, encostada à uma árvore sentiu suas pálpebras pesarem e finalmente adormeceu. Acordou ao pôr do sol, quando voltou para casa.
Ao chegar em sua residência notou os olhares raivosos de seus irmãos voltados para ela, mas sabia que essa raiva passaria logo, e por isso se dirigiu para seu dormitório, decidira que ficaria deitada e dormiria até o dia seguinte, porém sentiu uma reviravolta em seu estômago, ao notar que uma coruja negra se situava em sua cama. Pegou a carta que estava na pata do animal, que não saiu do lugar até que ela terminasse de ler, provavelmente esperando uma resposta.
Gina,
Não lhe escrevi por medo que a carta fosse interceptada pela sua família. Senti e continuo sentindo muito a sua falta.
Fico feliz que eles tenham aceitado nosso namoro, porque não gostaria de lhe criar mais problemas do que já criei, mas estou realmente com medo de ser morto por um de seus irmãos. Eu vou adorar ir em sua casa, só espero uma resposta pela minha coruja (a sua é muito estabanada) dizendo o dia em que poderia fazer isso. A propósito eu gostaria de conversar algo com você, que não posso lhe dizer por carta, só pessoalmente.
Estamos juntos sim, e meu amor por você se é que isso é possível só faz aumentar! Nossa... Nunca pensei que falaria isso para alguém um dia! Estou me tornando muito sentimental...
Srta Virgínia, eu lhe enviei sua resposta tão pedida, porém aguardo ansiosamente por uma resposta sua, sabe que não gosto de esperar não é mesmo? Portanto não demore muito!
Beijos,
do eternamente seu,
Draco Thomas Malfoy
Sentiu como se tivesse descido dois degraus de uma só vez, a menina abriu um grande sorriso, e, pulando de felicidade, desceu as escadas a procura de seus pais, chamou-os para um canto afastado, onde decidiram que o melhor era o garoto vir no fim de semana seguinte. Quando seria feito um jantar para toda a família.
Subiu correndo a escadaria de madeira e rabiscou um bilhete com todas as informações necessárias para a ocasião, pediu também para que o namorado, viesse acompanhado doa aurores Tonks e Moody, que lhe faziam a segurança durante todo esse tempo.
Sentindo-se alegre novamente, por sua vida estar dando tão certo e pela resposta do loiro, deitou-se em sua cama e adormeceu, com a carta em mãos, desejando que o dia seguinte fosse tão bom quanto esse fora.
N/A: Só pra lembrar dos comentários... =)
Comentários (1)
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2016-05-11