A sala de Elidia

Bateram na porta e esperaram que alguém viesse abri-la. Durante vários minutos eles esperaram até que alguém a abriu. Com um enorme susto Harry reconheceu logo a tal pessoa. Era Snape que pela primeira vez aos olhos de Harry parecia feliz, arriscava a dizer que estava sorrindo e rindo, mas ao vê-lo a expressão de seu rosto mudou completamente para uma de desdém. Cumprimentou Hidra de forma cortes, mas o mesmo não vez com Harry. Snape sentou-se numa poltrona que estava escondida uma imensa escuridão e ficou ali sentado enquanto a professora cumprimentava Hidra que parecia bastante contente consigo mesmo. A sala da Prof. ª Elidia era de um aspecto bastante feliz, não obstante em algumas prateleiras havia fracos com um conteúdo duvidoso. E também em alguns cantos, como o canto que Snape se sentara, havia fendas de grandes e pequenas escuridões. Caminhando em sua direção a Prof. ª Cortez cumprimentou-o e convido-o para sentar-se em um sofá laranja, onde Hidra já estava bem aconchegada.

- Seja bem vindo! Meu querido sente-se ao lado de sua amiga Ébano. – disse, levando-o até o sofá com uma mão em seu ombro. – Bem, meus queridos. Eu sei tivemos apenas duas aulas durante essa minha primeira semana, mas já que tive o ótimo censo de lhes escolherem para aquela tarefa, atrevo-me a disser que vocês são os melhores de suas casa...
- Não professora... a melhor da Grifinória é a Hermione Granger , e também a de Hogwarts! – interrompeu harry a fala da professora Cortez, sem se preocupar com sua reação.
- Eu sei, meu bem! – disse tentando acalma-lo, mas prestando atenção aos protestos do menino. – Mas, como eu ia dizendo... Vocês executaram aqueles dificílimos feitiços com grande perfeição. Então, como o nosso querido Prof. Severo teve a bondade de me informar que nenhum aluno de Hogwarts teve um professor decente de Defesa Contra a Artes das Trevas e obviamente não teve um conteúdo bem abordado devido aos acontecimentos que vem assolando essa escola, eu me sinto na obrigação de reparar essa terrível erro. Então, eu, Professora Elidia Cortez, os nomeio com monitores de minha disciplina. O senhor Harry Potter e a Senhora Hidra Ébano.

Harry nunca esperava que aquilo pudesse acontecer com ele, já que todas as vezes que era chamado à sala de um professor ou era na de Snape para levar uma detenção ou na da diretora da Grifinória também para levar uma detenção. Hidra ao contrário dele parecia que já tinha conhecimento daquilo e apenas agradeceu a professora.

- Eu me sinto muito honrada por esse convite magnífico, Prof. ª Cortez. E o Potter também, não é, Potter? – perguntou se virando para harry que ainda não havia acreditado.
- Clar... Claro! Professora Cortez. – respondeu oscilando.
- Você tem certeza mesmo, Elidia? – Perguntou Snape que saia devagar das sombras. – Digo, Hidra é uma excelente aluna, mas ela ainda está se adaptando a Hogwarts. E não seria bom que ela tivesse um colapso nervoso com todas as matérias novas e com as que ela tem que estudar dos anos anteriores, a fim de que possa se situar melhor nas matérias desse ano.

Aquilo soava estranho aos ouvidos de Harry. Snape não estava ajudando uma aluna de sua própria casa? Geralmente ele fazia de tudo para que um de seus alunos fossem promovidos a um cargo de importância. Aquilo era bastante estranho.

- Não que eu esteja dizendo que o Potter é mais competente do que um de meus alunos, mas já que ele é um desocupado, não terá importância para ele. – acrescentou Snape, situando-se ao lado da Prof. ª que o ouvia com bastante atenção.

Hidra tentava disfarçar com um meio sorriso a raiva que estava sentido. Quando Snape disse aquilo para a professora ela a olhou com se ele fosse um doido que não sabia o que estava dizendo. Ficou a olha-lo até que a Prof. ª lhe chamasse a sua atenção.

- Meu bem! Você se sentiria sobre carregada se tivesse de desempenhar as atividades de monitora? - perguntou à Hidra que pestanejou tentando retomar a consciência. – Não haveria o menor problema se a Senhorita não pudesse!
- Mas é claro que eu posso Prof. ª Cortez! – exclamou quase que numa suplica. – Agradeço a sua preocupação comigo, Prof. Snape, mas creio que não estou tão sobre carregada a ponto de não poder aceitar tal convide. Que por sinal é esplendido. – disse mais suas palavras não foram complacentes com sua expressão. E nem seu olhar ao falar com Snape foi um dos mais agradáveis.
- Então, está bem! – exclamou a Professora se erguendo da cadeira que estava sentada. – Ela que escolheu, Severo. O mundo é feito de escolhas, não é mesmo?
- É! – respondeu Snape sustentando o olhar que Hidra ainda lê lançava.


Quando a professora tinha acabado de passar quais seriam as suas tarefas de monitor, eles se despediram dela. E Hidra e Harry iam caminhando calados pelo corredor, quando Harry falou:

- Você acha que daremos conta das infindáveis tarefas de monitor?
- Acho que sim! – respondeu Hidra diminuindo o ritmo dos passos. – E só nós organizar bem que dará tudo certo. Ainda bem que o Prof. ª não deu ouvidos ao Snape. Imagine só se ela acredita nele e resolve escolher um burraldo ou burralda qualquer. Como por exemplo, aquela Hermione Granger que não dá uma dentro. – E parou ao ver que Harry tinha estancado logo atrás dela. – O que foi? Por que parou? Eu tenho uma aula de transfiguração agora e você uma de trato das criaturas mágicas, não é? Não está com pressa? Você agora é um monitor tem que se comport...
- Nunca mais chame a Hermione ao qualquer de um dos meus amigos de BURRALDO! – interrompeu-a Harry, gritando no mais alto volume. – Você pensa que é melhor do que ela, não é mesmo? Mas saiba que perto da Mione você não é absolutamente nada!

E dando meia volta, saio em direção oposta a dela. Harry cheio de raiva da Hidra vagou pelos corredores sem pensar onde estava indo. Até que esbarrou em Rony que vinha a espreitar nas esquinas de cada corredor.

- Onde você estava, Rony? – perguntou Harry ainda estava com a voz alterada.
- Bem...é que... – hesitou Rony.
- Diz logo!
- Bem! Harry, quando você chegou lá naquele pátio “cavernoso”, eu fiquei a bordejar o local a procura do Malfoy e seus comparsas, mas não encontrei nenhum deles e voltei para o local onde você estava. E você ainda estava esperando aquela garota, então resolvi espera, porque Malfoy poderia vir acompanhando com Ébano. Mas eu acho que me distrai e como nada acontecia eu...é ..... Peguei no sono, digo cochilei.
- Grande guarda-costa você me saiu, Rony! – disse Harry que agora ria com a história do amigo.- Mas agora vamos para aula, que já estamos atrasados.

NOTA DA AUTORA: Comente... please!

Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.