A casa dos Grangers
Quem visse diria que esse era apenas mais um dia comum da vida de Harry Potter. Ele fazia as coisas que sempre fazia quando estava na casa de seus tios: lavava, passava, limpava e arrumava toda a casa. Mas a cabeça dele estava a mil com todos os acontecimentos, a guerra, tudo...ele não conseguiu parar de pensar nisso...
Durante à noite, ele se trancava no quarto para ler e responder as cartas de Ron e Hermione e de outros colegas de Hogwarts que escreviam para ele.
Uma noite, ele recebeu uma carta de Hermione. Abriu e começou a ler.
Harry,
Tudo bom? Como andam as coisas aí na casa dos seus tios?
Eles ainda te obrigam a fazer os serviços da casa? Mas É claro que sim, o que se esperava deles não é?
Bom, eu queria saber se você queria vir à minha casa no próximo fim de semana e da minha casa nós vamos para a Ordem, o Ron e a Gina vão vir, você quer?
Responda-me o mais rápido que puder
Um grande abraço,
Hermione
Harry ficou muito animado com a possibilidade de rever os amigos e também de sair da prisão que era a casa dos tios. Havia chegado também uma carta de Ron, ele a leu.
Harry,
E aí cara, tudo bom?
Você já recebeu a carta da Mione? Se sim, você vai?
Tomara que sim, vai ser muito legal! Ela me disse que na casa dela tem vários objetos legais, coisa de trouxas, sabe? Tem até piscina!
Estou torcendo pra que dê certo.
Vejo você lá!
Um abraço,
Ron
Ficou ainda mais feliz com a carta e o entusiasmo de Ron, mas mesmo assim não sabia se poderia ir à casa da amiga, então, resolveu responder depois. Ele se trocou e foi dormir.
No outro dia à tarde, enquanto ele cuidava do jardim, ouviu sua tia o chamando, irritada.
-HARRY! Venha aqui agora!
- Já vou! – ele deixou o cortador de grama no chão e foi até a sala. Chegando lá viu que sua tia estava com uma cara extremamente brava e segurava o telefone com uma das mãos. Ela o olhou desafiadora e falou:
- Você passou o nosso telefone para algum daqueles seus amigos esquisitos? Quantas vezes eu e Valter lhe dissemos que não queríamos que essa gente tivesse algum contato com essa casa? Já não bastam aquelas corujas imundas!
- Mas tia...-ele tentou argumentar, afinal, não se lembrava de ter passado o número do telefone dos tios para ninguém em Hogwarts além de Ron e Hermione, mas os dois sempre preferiram o uso de cartas, afinal, a ultima experiência de Ron com um “fetolone” não foi bem sucedida.
A tia, mesmo a contra gosto e com uma cara amarrada, lhe entregou o telefone e foi para a cozinha, rosnando apenas um “Que isso não se repita mais!”. Ele colocou o telefone no ouvido e falou meio sem jeito:
-Alô?
-Harry! Está tudo bem com você? Ah, desculpe, eu seu que seus tios não gostam, mas achei seu número no meio de um dos meus livros e resolvi te ligar pra ver como você está. – Hermione falou muito rápido, assustando o garoto
- Calma Mione, fale devagar! – ele disse rindo – Eu estou bem sim, e você?
- Estou bem também. Você vem aqui pra casa não vem?
- Se tudo der certo sim! – o garoto disse animado
- Ah! Que ótimo! Mas será que você poderia chegar uns dois dias antes do Ron e da Gina? Na quinta-feira? É que eu precisava falar com você.
- Acho que sim, mas o único problema é como eu vou chegar aí
- Não se preocupe, eu vou te buscar de carro.
- Então tudo ótimo!
- Seu endereço eu já tenho, vou estar passando aí depois de amanha às 9 horas, combinado?
- 9 horas, combinado!
- Então ta legal, tchau e até quinta Harry!
- Até! – ele desligou o telefone entusiasmado e foi até a cozinha falar com a tia.
- Tia Petúnia!
- O que você quer moleque? – respondeu a tia no mesmo tom ranzinza de sempre, enquanto limpava o balcão da cozinha.
- Depois de amanha uma amiga minha vem aqui me buscar. Vou passar o restante das férias na casa dela.
- Um amigo seu daquela escola estranha? Já disse que não quero aquela gente metida aqui e nem nada estranho parado na frente da minha casa! – disse a tia já ficando irritada.
-Não precisa se preocupar tia, ela virá me buscar e os pais delas são trou...quer dizer, “normais”.
- Então tudo bem. Pelo menos não teremos que continuar te sustentando. – a tia ia começar um de seus discursos intermináveis de como ele era um encosto na vida deles, mas Harry não deu importância e subiu as escadas, deixando a tia falando sozinha. Ele entrou no quarto, trocou de roupa, e foi dormir, mesmo ainda sendo cedo, esperando ansiosamente pela quinta-feira.
***
Na quinta-feira, Harry acordou 8:00, tomou banho e desceu para tomar café.
Às 8:45 ele já estava de malas prontas e apenas esperando por Hermione. Usava um tênis preto simples, uma calça jeans e uma camiseta rasgada também preta. Seus músculos já estavam bem definidos devido aos anos de quadribol e a roupa preta se contrastava com seus olhos verdes.
Os tios e o primo já estavam acordados e já tinham tomado café. Agora eles estavam na sala esperando que o garoto fosse embora.
Quando o relógio marcava 9:10 ele ouviu um barulho de um carro parando na frente da casa. Ele espiou pela janela e viu que era um belo carro, com certeza de último tipo, prata.
Os tios, que também haviam dado uma espiada pela janela, curiosos, ficaram impressionados com o carro parado do lado de fora da casa. Harry saiu da casa e viu os pais de Hermione do lado de fora do carro, mas nenhum sinal da garota.
- Olá Harry! Como vai? – cumprimentou o pai de Hermione
- Olá Sr. Granger, vou bem, e o Sr? – Harry disse, enquanto apertava a mão do Sr. Granger.
- Bem também. E pode me chamar de John.
- Ok...John – completou Harry sorridente
- Olá Harry! Sou Jane, mãe da Hermione. – ela estendeu a mão para cumprimentar o garoto, que aceitou prontamente.
- Oi Jane! Por que a Hermione não veio com vocês?
- Ela não acordou muito bem, acho que está ficando meio gripada.
- Ah!
Harry entrou novamente na casa dos tios para pegar suas malas e se surpreendeu quando viu que o tio já estava carregando a gaiola de Edwiges e sua Firebolt com a intenção de levá-los para fora. Harry apenas olhou confuso para ele, pegou seu malão.
Quando ele retornou ao jardim viu o tio conversando com John.
- Bonito seu carro. – disse o tio amigavelmente ao Sr. Granger
- Obrigado. Ganhei de aniversário da minha mulher.
- Uhmm...modelo novo, não? – o tio disse visivelmente interessado mais no carro do que no homem
- Sim, foi o último a ser lançado...Oh! Harry! Tudo pronto? – Harry acenou com a cabeça positivamente – Ótimo, então acho que já vamos. Até mais Sr. Dursley
- Até... – tio Valter despediu-se do homem ainda olhando, invejoso, para o carro.
Harry riu por dentro. O tio, que estava todo preocupado (e irritado), pensando que iriam buscá-lo em algum veículo estranho, acabou se enganando e se impressionando (ou talvez invejando?) o carro dos Granger.
Harry entrou no carro e ficou olhando a paisagem durante todo o trajeto, enquanto os Granger conversavam. A viajem não demorou muito, a cidade era próxima, mais ou menos duas horas de viajem.
Quando chegaram, Harry olhou impressionado para a bela casa: era enorme, um sobrado branco, com um portão também branco e um jardim muito bem cuidado. Ao entrar na casa ficou ainda mais impressionado. A sala de entrada tinha, ao canto, uma escada que levava para o andar de cima, onde ficavam os quartos, e tinha uma decoração simples, mas bonita e era decorada com as cores vermelho e branco. O Sr. Granger convidou Harry para se sentar e falou:
- Pode colocar suas coisas no quarto de hóspedes, vou lhe mostrar aonde é. Aí aproveitamos e eu digo a Mione que você já chegou.
- Ok.
O Sr. Granger subiu as escadas com Harry ao seu encalço. Ele lhe mostrou onde ficava o quarto dele e da esposa, o de Hermione e o quarto de hóspedes onde Harry ficaria instalado. Por ironia o quarto de Hermione ficava em frente do que Harry ficaria.
Ele entrou no quarto, que era bem bonito. Tinha duas camas de solteiro, um guarda-roupa de madeira, um banheiro e uma TV pequena.
Guardou suas coisas no guarda roupa e deitou na cama para assistir um pouco de TV. Minutos depois ele ouviu a porta do quarto se abrir e viu uma garota entrar.
“Como ela estava bonita!” foi o que ele pensou quando a viu. Os cabelos estavam mais bonitos, lisos, com cachos nas pontas. Uma camiseta branca com uns detalhes em rosa e lilás e uma saia jeans.
Ela correu até ele, o abraçou e deu um beijo estalado em sua bochecha.
- Harry! Que bom te ver! Estava com saudades!
- Também estava com saudades Mione.
- Como você está?
- Bem, e você?
- Também! Bom, acho que vamos ter bastante tempo pra conversar depois...que tal irmos almoçar e depois eu te mostro o quarteirão?
- Por mim ta ótimo!
- Ok, então vamos.
Eles desceram as escadas e foram até cozinha. Lá estavam a cozinheira e a empregada conversando.
- Olá Hermione! Bom dia! – cumprimentou uma delas.
- Bom dia Dora! Meg!
- Bom dia! – disse a outra – Melhorou?
- Um pouco, obrigada. Papai e mamãe já foram?
- Sim, acabaram de sair. Resolveram ir mais cedo hoje.
- A ta. O que tem para o almoço hoje?
- Macarrão, arroz e carne. Estou terminando de temperar a salada. – respondeu Dora, a cozinheira
- Uhmm, deve estar bom.
- Esse é o Harry, Hermione? – perguntou Meg, a empregada
- A sim, desculpe por não me apresentar. Sou Harry, Harry Potter.
- Prazer
- Igualmente.
Os dois almoçaram e depois foram até a sala assistir um pouco de TV.
- Harry? Que tal sairmos para andar?
- Boa idéia. Vamos.
Hermione avisou as empregadas que iria sair e depois ela e Harry ficaram andando pelo quarteirão
- Harry?
- Sim?
- Sei que pode ser um pouco cedo para falas sobre isso mas...
- O que foi Mione?
- Você...acha que Hogwarts vai abrir esse ano?
Harry ficou em silêncio por um tempo e depois respondeu:
- Mesmo se abrir...eu não vou voltar!
- O QUE? COMO ASSIM? – disse Mione visivelmente surpresa
- Vou ficar na Ordem e retornar a busca pelos horcruxes que Dumbledore iniciou.
- Então eu vou junto!
- Claro que não Mione! Você não pode!
- Mas por que? Eu sou sua amiga!
- Porque é muito perigoso! Não vou permitir que se arrisque dessa maneira!
- Você mesmo vai estar se arriscando Harry. E tenho certeza que assim que o Ron ficar sabendo dessa sua idéia ele também vai querer ir junto!
- Mas...
- Sem mas Harry! Nós sempre estivemos com você! Desde o primeiro ano nunca deixamos que você enfrentasse os perigos sozinhos, e não vai ser agora, justo na hora que você mas precisa, que vamos te deixar na mão!
- Mas é muito perigoso! A ultima coisa que eu quero é que vocês dois se machuquem por minha causa.
- Nós não nos importamos! Já disse! Somos um trio não somos?
- Somos, mas...
- Harry, chega de desculpas! Assim que o Ron chegar nós vamos conversar e vamos resolver tudo isso!
- Mas e a Gina?
- Ela terá que entender que é melhor que ela fique. Alem do que será bom termos alguém dentro de Hogwarts, caso ela abra, para sabermos o que está acontecendo por lá.
- Ok, acho que você tem razão. Desculpe.
- Não tem que se desculpar Harry. Você só estava preocupado com a gente.
- É que eu tenho muito medo que algo de ruim aconteça a você...
- A mim? – ela disse surpresa e corando um pouco
- É...quer dizer...a você e ao Ron...- ele se censurou mentalmente. Não acreditava que tinha cometido uma gafe daquelas.
- A ta...- disse Hermione visivelmente decepcionada
- Acho melhor voltarmos pra sua casa.
- Vamos
Chegaram até o portão da casa dela e se assustaram com o que viram. A marca negra pairava sobre a casa.
- Meu Deus Harry! Meus pais!
- Vamos entrar
Eles entraram correndo. A porta não tinha sinais de arrombamento, com certeza tinha sido aberta por algum feitiço.
A sala estava totalmente destruída! Os sofás virados e os vasos e enfeites quebrados. Eles subiram as escadas e viram que no andar superior a coisa não estava diferente. Tudo estava completamente revirado, mas não haviam sinais de nenhum corpo.
- Acho que seus pais ainda não chegaram.
- Graças a Deus! Mas, Harry...os comensais não deixam a marca negra quando alguém foi morto?
- Sim...quem mais estava na casa?
- ...Dora e Meg!
Correram escada a baixo e entraram na cozinha. Hermione deu um grito e levou as mãos a boca. No chão estavam estirados os corpos da cozinheira e da faxineira e, na parede, uma mensagem escrita com sangue:
Sabemos onde se esconde Potter. Enquanto não estiver em nossas mãos a morte será o destinos de todos os que lhe ajudarem.
- Eles sabem onde estou...
- Mas, Harry, por que eles destruiriam a minha casa? – ela olhava, com os olhos marejados, para as empregadas no chão. – Por que matariam Dora e Meg?
- Comensais não precisam de motivos para matar Mione. São cruéis, sem escrúpulos! Acho que agora você entendo por que eu não quero que você e o Ron me acompanhem atrás dos horcruxes.
- Não Harry, a única coisa que eu vejo agora é mais um motivo para eu ir com você. Já disse que não vamos deixar que você encare tudo isso sozinho Harry.
- Eu não vou permitir! Isso seria a mesma coisa de entregar suas cabeças numa bandeja de prata para Voldemort e...
- Francamente Harry! – ela bateu o pé no chão e colocou as mãos na cintura em sinal de indignação – Somos seus amigos! Eu me preocupo com você! – ela corou ao perceber o que havia falado – Quer dizer...nós nos preocupamos e...Ah, você sabe! E sabe que a nossa decisão está tomada e que nada que você faça vai mudar isso! – ele sorriu
- Você é realmente impossível Mione.
- Mas apesar de tudo Harry, tenho que admitir que estou com medo. Não só por mim, mas por nós, por meus pais...- grossas lágrimas escorriam pelo rosto delicado dela e ele, por impulso, a abraçou.
- Nós vamos conseguir passas por tudo isso Mione. Voldemort será morto e tudo voltará a ser como era antes, você vai ver...- ele afagava-lhe os cabelos com carinho. Ela se afastou um pouco e ele aproveitou disso para limpar as lágrimas que ainda escorriam pelo rosto ela. Eles ficaram se olhando por algum tempo e quando estavam começando a se aproximar um forte estampido foi ouvido da sala de estar.
Lupin aparatou na sala da casa dos Granger e começou a chamar por Harry e Hermione:
- Harry? Harmione? Cadê vocês? Estão bem?
- Aqui, Lupin! Estamos na cozinha. – Lupin adentrou ao cômodo e se assustou ao ver os corpos no chão e a mensagem na parede. – Por Merlim! O que houve aqui? Vocês estão bem? Se machucaram?
- Sim, professor, estamos bem. Tínhamos saído e quando chegamos vimos a Marca Negra e quando entramos encontramos a casa assim. – Hermione disse, ainda um pouco corada pelo o que “quase” aconteceu a pouco
- Estão mortas? – Lupin apontava para as duas empregadas no chão
- Estão, eu mesmo chequei. – Harry disse, também ainda corado.
- Acho que é melhor vocês dois irem lá pra fora enquanto eu dou um jeito nisso aqui. Tonks e os outros estão lá, fiquem com eles e esperem por mim, não vou demorar.
- Ok
Foram para lá e encontraram Tonks olhando para a rua, como se procurasse por algo, ou alguém. Mundungo estava encostado em uma árvore próxima a ela e o Sr. Weasley estava mexendo, encantado, com alguma coisa no jardim que parecia um regador. Quando ele os viu foi em sua direção.
- Harry! Hermione! Olá!
- Oi Sr. Weasley.
- Como vocês estão? Estão bem?
- Na medida do possível, com o que vimos agora a pouco...- Hermione levava as mãos a boca e seus olhos se enchiam de lágrimas só de se lembrar da visão das empregadas e amigas mortas e estiradas no chão da cozinha.
- Calma Hermione, tudo vai acabar bem. Nós iremos arrumar toda a sua casa e assim que seus pais chegarem explicaremos toda a situação para eles e deixaremos uma dupla de aurores para vigiar a casa noite dia, Ok? – ele passou um braço pelos ombros da garota como se oferecesse seu apoio. Em resposta ela sorriu.
- Obrigada Sr. Weasley...Posso ir ali falar com a Tonks?
- Claro querida, pode ir.
- Obrigada. Já volto Harry.
Hermione se encaminhou até onde Tonks estava e as duas começaram a conversar. Harry ficou apenas observando de longe até que algo pareceu lhe incomodar. Ele se virou para o Sr. Weasley e o chamou.
- Sr. Weasley?
- Sim, Harry?
- Como vocês chegaram aqui? Como souberam o que tinha acontecido?
- Isso é meio complicado Harry... – o Sr. Weasley mexia nos cabelos em sinal de desconforto.
- Como complicado? Vocês continuam andam espiando a gente?
- Bom...Sim e não...
- O QUE? NÃO ESTOU ACREDITO NISSO! COMO PUDERAM? Mas, perai, como assim “sim e não”? – Harry já estava visivelmente alterado e envergonhado com a possibilidade do Sr. Weasley ter visto algo entre ele e Hermione.
- É que nós não estamos, assim, “espionando vocês, nós”...
- Então como souberam?
- É que...bem...nós...Ah, está vendo aquela casa ali em frente? – ele apontou para uma casa do outro lado da rua.
- Qual?
- Aquela ali de portão preto.
- Sim, vi. O que que tem?
- Acontece, Harry, que ali mora um bruxo amigo e informante da Ordem.
- Um bruxo? Mas a Mione sabe disso?
- Provavelmente não porque, afinal, ela mal fica em casa, apenas nas férias e além disso ele é bem discreto quando se tratam de assuntos da Ordem.
- Mas quem ele é?
- É um velho amigo de Tonks.
- Quantos anos ele tem? Ele é de Hogwarts?
- Não, mas já foi. Ele tem 19 anos. Mora sozinho...
O Sr. Weasley continuou a contar a Harry sobre o tal garoto. Perto dali, Tonks fazia a mesma coisa com Hermione.
- Pera aí, deixa eu ver se eu entendi bem: Você pediu para ele ficar de olho na gente? Mas, assim, ele viu tudo? T-tu-tudo? – a garota começava a corar lentamente.
- Calma Hermione. Eu disse a ele para não ficar olhando todo o tempo, apenas algumas vezes e de relance, apenas para ver se tinha algum movimento estranho. Acho que ele não deve ter visto nada, meio assim...íntimo. – Tonks respondeu com um sorriso maroto.
- Mas a gente não fez nada! – a garota exclamou indignada, mas a tonalidade rosada de seu rosto a entregava.
- Sei...
- Sério Tonks, verdade. Mas, me diga, como ele é?
- Bom, ele é...Ah, vamos fazer o seguinte? Vamos até a casa dele e eu o apresento pra você, Ok?
- Tudo bem.
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