Hogsmeade Devastada
As ruas do vilarejo bruxo estavam desertas, apenas as luzes fracas de alguns postes e as janelas dos pubs iluminavam Hogsmeade, estava uma noite quente, Harry e Rony entraram no bar de Madame Rosmerta e passaram a noite ali, tomando cervejas amanteigadas e batendo papo. De manhã, Rony quis saber o que eles iriam fazer naquela hora.
Ron – Então Harry, por que não vamos ao beco diagonal?
Harry – Porque seus pais vão estar lá.
Ron – Então, o que vamos fazer hoje?
Harry – Vamos escrever para as meninas, temos que manter contato.
Harry tinha razão, eles tinham que mandar cartas constantemente, dizendo que estão bem, ou as meninas e os outros ficariam muito preocupados. Saíram do pub e foram até o correio bruxo mais próximo, onde pagariam por uma coruja, mandaram uma carta só pras duas:
Gina e Mione
Eu e Rony estamos bem, estamos em Hogsmeade. Não contem a ninguém onde nós estamos, mandaremos cartas sempre que possível. Meninas, precisamos de um favor seu, não deixe que ninguém vá ao beco diagonal amanhã, pois nós iremos comprar nossos materiais. Mandem resposta pela mesma coruja.
Beijos Harry e Ron
Harry escolheu uma coruja que fosse bem comum, e mandou a carta. Depois que saíram se sentaram e conversaram:
Ron – Harry, como Dumbledore vai nos achar?
Harry – Você se lembra de Fawkes?
Ron – Aham.
Harry – Mione uma vez me disse que as Fênix podem ouvir o chamado de qualquer bruxo do mundo, desde de que ele a chame com a varinha, se Dumbledore estiver vivo, ela vai estar ao seu lado, e Dumbledore me disse uma vez que sempre que eu a chamar, ela virá, quando ela chegar, nos levará até Dumbledore.
Ron – Uau, isso é brilhante. E quando você vai chamar?
Harry – Eu já chamei, ontem a noite, depois que escondemos as malas.
Ron – Como você fez, eu nem reparei.
Harry – É só apontar a varinha para o alto e desejar.
Ron – Eu vi quando você fez, mas quando você acha que ela chega?
Harry – Eu não sei, mas enquanto isso, nós temos que esperar, vem vamos passear pela vila.
Estavam todos na mesa quando uma coruja castanha, como Errol, chegou e pousou suavemente em frente a Mione, ela pegou a carta e subiu para o quarto de Gina acompanhada pela coruja e por Gina, responderam imediatamente após lerem o texto:
Harry e Rony
É muito estranho, ninguém se preocupou com o desaparecimento de vocês, estão todos felizes e descontraídos, como se vocês estivessem aqui, nem se quer pediram explicações sobre o seu sumiço. Fora isso, ta tudo normal, pode deixar com agente, ninguém vai aparecer no beco diagonal amanhã.
Beijos, Mione e Gina
Harry e Rony estavam sentados na neve em frente a antiga casa dos gritos quando começaram a ouvir uma gritaria vinda da vila, os dois deduziram na hora que alguém estava procurando por eles, e imediatamente correram em direção a casa dos gritos. Na cidade, o caos era geral, pessoas corriam de um lado para o outro, mas ninguém chamava por Harry ou Rony, apenas o que se podia ouvir eram berros desesperados e urros amedrontadores, Os dois garotos ouviam a cena sem entender, só entenderam quando a metade do teto da antiga casa mal assombrada despencou ao lado deles e eles puderam ver no céu vários dragões passavam voando a toda velocidade na direção oposta a Hogwarts. Confusos Harry e Rony se entreolhavam perplexos, quando veio o silencio, Rony perguntou a Harry:
Ron – Harry, desde quando o ministério controla dragões? E, fugir é tão grave assim?
Harry só escutava o amigo, mas sem saber o que dizer, permaneceu calado. Uns minutos depois, os dois viram uma coruja marrom se aproximar, felizes com aquilo ambos abriram sorrisos quando a mesma pousou sobre uns escombros caídos.
Acharam muito estranho o que as meninas diziam na carta, mas ficaram aliviados ao saberem que os dragões não eram para eles. Os dois se levantaram e foram em direção a cidade, tudo estava destruído, sobraram apenas algumas construções residenciais, tinha muita gente na rua, grupinhos de pessoas em volta dos locais onde houve maior destruição, os dois consentiram que seria melhor deixar aquele lugar, pois a catástrofe iria chamar a imprensa bruxa, e eles não queriam dar “entrevistas” naquele momento, então, pegaram os malões e aparataram.
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