Aprendendo a Dançar
Ginny Weasley estava em seu dormitório, escolhendo qual roupa colocaria para sua aula de dança com Malfoy. Estava muito calor, mesmo já tendo passado das 6 horas da tarde, e a noite começava a tomar conta dos terrenos de Hogwarts. Ouviu a porta do dormitório bater e, olhando para trás, viu Naty e May se sentarem em sua cama.
- E aí, Gi? Pronta pra dar uns amassos no Malfoy? – perguntou May, tirando a capa com o símbolo da Sonserina.
- Amassos no Malfoy? Você tá louca, May? – perguntou Ginny, horrorizada. ‘Será que ela sabe de alguma coisa?’
- Claro! Você e ele, a Estufa vazia, dançando coladinhos... quem sabe! – disse ela, rindo.
- Pare de falar besteiras, May! – repreendeu Naty, deitando-se na cama.
- Porque besteiras? Ela não deu um beijão nele no sábado? – perguntou, como se fosse a coisa mais normal do mundo.
- Aquilo foi um teste, May! T-E-S-T-E! – disse Ginny.
- Ah, Gi! Fala sério... aquilo pode ter sido um teste, mas que vocês se beijaram, se beijaram! E que beijo, hein...
- É melhor vocês pararem de falar e me ajudarem a escolher a roupa! – disse Ginny, começando a ficar irritada.
- Que é, hein Gi? Antes você nem ligava pra roupa que ia usar... agora tá cheia de frescuras... tá querendo se arrumar pro Malfoy, é?
- Pára de encher o saco dela, May! – disse Naty, lançando um olhar reprovador para May.
- Eu só estava fazendo um comentário! – disse May, fazendo-se de ofendida.
- Eu acho que vou com essa roupa aqui! – disse Ginny, segurando uma calça capri de moleton preta e uma regata branca. – Estou morrendo de calor e tenho que estar confortável pra dançar...
- Essa roupa está ótima, Gi! Mas se troca logo porque já está quase na hora. – disse Naty.
- Ok, estou indo! – Ginny entrou no banheiro e trocou de roupa. Calçou um tênis e prendeu o cabelo.
- Estou pronta! – disse ela, assim que saiu do banheiro. – Nem acredito que vou ter que aprender a dançar com aquele idiota. Não agüento nem olhar pra cara dele.
- Mas você vai ter que se acostumar, afinal vocês vão fazer uma peça juntos! – ponderou Naty.
- Nem me lembra, Naty... mas agora é melhor eu ir, senão aquele ridículo vai começar a reclamar, e eu não estou afim de brigas hoje! – disse Ginny, abrindo a porta do dormitório.
- Bom ensaio, Gi! – desejaram Naty e May, em uníssono.
- Obrigada, até mais! – disse, fechando a porta e descendo a escada em direção ao Salão Comunal. Atravessou os corredores e todo o jardim em direção à Estufa, com o vento refrescante batendo em seu rosto. Entrou na Estufa, que estava quase vazia, estavam apenas Malfoy e Mister Jean em cima do palco.
- Bem na hora, Srta. Weasley! – disse Mister Jean, que parecia estar bem humorado. Ginny subiu as escadas e foi até o meio do palco. Malfoy a olhou com o costumeiro sorriso irônico, e ela tentou não se intimidar por ele. – Acho que vocês já podem começar a ensaiar... não podemos perder tempo.
Draco acenou afirmando, e Ginny teve que imitá-lo. Mister Jean sorriu e apontou com a varinha para uma mesinha que estava no canto esquerdo do palco, e lá apareceu um aparelho de som trouxa.
- Esse aparelho é trouxa, mas vocês podem mexer nele apenas com feitiços.
- Ok. – assentiu Draco, parecendo entediado.
- Bom, agora que já está tudo arrumado vocês podem começar a ensaiar! – disse Mister Jean, se dirigindo à escada que levava à platéia – E como o Sr. Malfoy já sabe dançar, ele irá lhe ensinar sem precisar da minha ajuda, Srta. Weasley. Eu vou indo...
- O que? – perguntaram Draco e Ginny ao mesmo tempo. Eles se encararam e só Ginny continuou – O senhor não vai ficar aqui com agente?
Mister Jean, já em direção à porta da Estufa, respondeu sem nem olhar para trás.
- Não será necessário! Bom ensaio para vocês! – e saiu da Estufa, fechando a porta. Ginny e Draco se encararam mais uma vez, sem saber o que dizer. Ginny sentiu um frio na barriga quando se deu conta de que estava sozinha com Draco na Estufa. Ele pareceu perceber, pois riu e se aproximou do aparelho de som. Ginny ficou parada no mesmo lugar, e reinou um silêncio inquietante na Estufa. Após alguns minutos, Draco se pronunciou.
- Pois bem, se temos que fazer isso é melhor fazermos logo... – disse, aproximando-se de Ginny – Quanto mais cedo começar, mais cedo acaba.
Ginny o encarou.
- Pela primeira vez vou ter que concordar com você. Vamos logo com isso.
Draco apontou a varinha para o aparelho de som, que começou a tocar uma música que parecia ser bastante antiga. Era calma, mas o toque tinha uma leve animação. Ginny, pela primeira vez, parecia estar com vergonha de um Malfoy. Ela o olhou e percebeu que ele a fitava, como se pudesse ler os pensamentos dela. Ele se aproximou mais e num movimento rápido agarrou sua cintura, e Ginny foi obrigada a repousar as mãos nos ombros dele para não cair. Eles juntaram suas mãos e ele começou a levá-la, segundo o som da música. Ela o acompanhava em tudo, afinal não sabia dançar aquele tipo de música, mas sempre gostara muito de dançar. Ela sustentava o olhar duro encarando-o, e ele continuava inexpressivo. Após alguns minutos de dança, ele disse:
- Vejo que você é uma boa aluna, Weasley, parece que já está aprendendo.
Ginny o olhou desconfiada.
- Isso é um elogio, Malfoy? – perguntou, levantando uma sobrancelha.
- Não, isso não foi um elogio. Fiquei apenas surpreso, afinal você com certeza não estava acostumada com esse tipo de dança. – disse, ainda a encarando. – Você não tem classe.
Ele a girou algumas vezes e puxou-a de volta.
- Só porque não freqüento as festinhas da sociedade bruxa não quer dizer que não saiba dançar, Malfoy. – ela respondeu, assim que voltou para os braços dele. A música começou a se animar um pouco mais, mas ainda tinha o mesmo tom meloso. Percebendo que ela o acompanhava perfeitamente, ele mudou a dança para alguns passos mais elaborados.
- Claro, você sabe dançar... – disse ele, sorrindo sarcástico – Mas com certeza só danças da ralé...
Ele a fez dar uma meia volta, ficando de costas para ele, e segurou suas duas mãos, cruzando-as na altura barriga dela. Puxou-a mais para si, fazendo as costas dela ficarem apoiadas no peito dele. Ela se arrepiou ao sentir a respiração de Draco perto de seu ouvido, mas manteve-se calma.
- O que é ‘dança de ralé’ pra você? – perguntou ela.
- Ora... – começou ele, murmurando no ouvido dela. Sua voz estava mais rouca e arrastada que o normal. – coisas como salsa, merengue, rumba... é claro que se uma pessoa que tem classe dançar uma música dessas vai fazer com que ela fique boa, mas normalmente não é isso que acontece.
- Uma pessoa que tem classe... – disse Ginny, também murmurando – Assim como você?
De repente Draco a girou de volta, em um gesto muito rápido. Os rostos dos dois ficaram a centímetros um do outro. Ele sentiu um frio na espinha quando se viu tão perto daqueles olhos cor de mel, daquela boca carnuda. A respiração dos dois estava ofegante, e eles haviam parado de dançar.
- Sim... alguém como eu. – ele disse, com um sorriso irônico no rosto. Segurou-a firmemente pela cintura novamente e voltaram a dançar.
- Pois então eu te proponho uma coisa. – ela disse, sentindo-se feliz.
- O que? – ele perguntou, confuso. Ela sorriu marota.
- Quero ver se você consegue transformar uma ‘música de ralé’ em uma dança com classe. – ela propôs. Ele levantou uma sobrancelha.
- E quem vai ser meu par? Você? – perguntou, fingindo certo nojo. Ela fechou a cara, mas logo abriu um sorriso vitorioso.
- Qual é, hein, Malfoy? Tá com medo de passar vergonha na minha frente?
Ele riu irônico.
- Eu com medo? Faz-me rir.
Os dois giraram rapidamente.
- Pois se não está com medo, aceite. – ela disse, ainda sorrindo. Ele olhou-a no fundo dos olhos, fazendo-a sentir-se incomodada. Ele realmente parecia saber de tudo o que ela pensava.
- Eu não costumo aceitar propostas de Weasleys probretões... – ele disse, se soltando dela, mas sem aumentar a distância entre os dois. – Mas aceito. Quero ver se você tem condições de me acompanhar em uma dança dessa, afinal você tem se achado muito ultimamente.
Ela riu e se afastou um pouco. Ele deu um passo para trás, aumentando a distância.
- Ok. Então vamos dançar. – ela disse, pegando sua varinha e apontando para o parelho de som.
- Calminha aí, Weasley! – ele disse, apontando sua varinha para ela. – ‘Expelliarmus!’ – a varinha de Ginny saiu voando e veio direto em sua mão. Ela olhou-o, confusa, mas antes que pudesse falar ele explicou.
- Eu cuido disso.
Draco colocou a varinha de Ginny e cima da mesinha onde estava o aparelho de som e tirou sua capa, deixando-a ali também.
- Uma boa bruxa nunca fica sem sua varinha. – ela disse, começando a ficar desconfiada.
- Hum... que bom que você presta atenção nas aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas, Weasley. – ele disse, sarcástico – Mas não foi exatamente você que me disse ontem que não tinha o mínimo medo de mim?
Ela tentou não deixar transparecer seu receio.
- Sim, fui eu quem disse, e não volto atrás.
- Pois então prove. – ele disse, ficando em sua reta, mas um pouco longe.
- Muito bem. – disse, sorrindo marota. Por dentro sentia-se confortável quando estava com Draco, e sabia que ele nunca faria nada de mal a ela. – Agora podemos dançar?
Ele riu e apontou a varinha para ela.
- Só um instante Weasley. – disse, e em seguida murmurou um feitiço. Por um segundo Ginny sentiu como se flutuasse, e então voltou ao normal. Sentiu um peso sobre si, e quando olhou para baixo viu que estava com uma roupa totalmente diferente. Agora vestia uma blusa preta de renda, que era fechada apenas por um botão que ficava um pouco abaixo dos seios. Por causa disso ficavam à mostra uma parte dos seios de Ginny, que eram envolvidos por um sutiã vermelho de renda. A manga ia até o cotovelo e a partir daí se abria. Ela tinha vários detalhes em vermelho e era transparente, o que dava ainda mais destaque aos seios fartos e a barriga reta da garota. Seu cabelo estava preso em um coque um pouco frouxo, que deixava várias mechas do cabelo de Ginny caindo por todos os lados. A saia era preta e rodada, também com vários detalhes em vermelho, e ia até o pé. Ginny mexeu um pouco a perna e se assustou ao ver que a saia se abria em uma enorme fenda, que acabava apenas um pouco acima da metade da coxa, e que por baixo tinha uma meia-calça presa a uma cinta liga vermelha. Nos pés tinha um scarpan preto, com um salto bem alto e fino. Sentiu seu rosto corar por estar vestida daquela forma na frente de Draco, mas tentou se controlar.
- Malfoy? O que é isso? – perguntou, fingindo-se de indignada. Mas quando levantou os olhos emudeceu totalmente. Lá estava ele, mas também tinha mudado. Vestia uma camisa vermelha, que estava com uns quatro botões abertos, mostrando o peitoral definido do rapaz. A camisa tinha uma parte enfradada na calça preta e outra parte solta. Ele calçava um sapato social preto, e estava extremamente sexy. Os cabelos muito loiros faziam contraste com o vermelho sangue da camisa. Ele deu um passo à frente, provocando Ginny, e sorriu malicioso, quando a olhou de cima a baixo. Ela sentiu seu rosto corar mais uma vez, mas nunca tinha se sentido tão decidida como estava naquele momento. Ia pagar na mesma moeda. ‘Se ele quer ser provocado, vai ser.’
- Ora Weasley... – ele disse, ainda sorrindo malicioso – Se você quer transformar a dança em uma dança com classe, precisa de uma roupa com classe também.
Ela pôs uma mecha que caía do coque para trás, vendo que ele prestava atenção em todos os seus movimentos. Deu um passo para frente e parou, deixando a perna direita um pouco mais adiantada, fazendo com que a fenda da saia se abrisse totalmente, mostrando a perna da garota. Draco sentiu seu corpo se arrepiar, mas não perdeu a pose. Ela dobrou os braços em baixo dos seios, fazendo que estes ficassem ainda mais destacados no sutiã vermelho.
- Não sei se você percebeu... – ela disse, com a voz mais sexy que conseguiu fazer – Mas essas roupas são usadas para dançar tango.
Ele também dobrou os braços e se descontraiu.
- Eu sei muito bem disso... – começou, sua voz arrastada fazendo os pêlos da nuca de Ginny se arrepiarem. – Mas tango é uma dança que tem classe... então podemos emprestar as roupas do tango para fazer a rumba também ter classe.
- Hum... interessante... – comentou Ginny, mordendo o canto da boca. Draco respirou fundo e tentou se acalmar. Aquela garota ainda o deixava louco. – E agora que já estamos prontos, será que podemos dançar?
- Claro. – ele disse. Estralou o dedo e uma música começou. Era literalmente rumba. Ela começava mais calma. Os dois começaram a dançar separados, mas sem pararem de se provocar pelos olhares.
[N/A: Gente, como essa música não é muito fácil de achar na internet, pus ela aqui pra vocês ouvirem enquanto leem. Por favor, ouçam essa música, porque ela vai ajudar vocês a entenderem melhor o capítulo!! A letra dela não tem nada a ver com a situação, só pus a letra pra vocês terem idéia de tempo! Esperem a música carregar pra depois ouvir, acho que fica melhor.]
Es una descarada
Por ser la más hermosa
No tiene casi nada
Pero le gusta
La vida cara
Ginny dava o melhor de si, afinal tinha que mostrar a Draco que também sabe dançar. Ela sempre gostara dançar rumba, que se baseava bastante no rebolado. Ela aproveitava o máximo que fenda da saia a ajudava a provocar Draco. Nem sabia porque queria tanto vê-lo louco por ela, mas mesmo assim provocava.
Y a mi me gusta ella
Y se cuanto me ama
Se que sueña conmigo
Pero amanece en otra cama
Draco se mexia em movimentos bruscos, mas ao mesmo tempo leves. Ele estava maravilhoso enquanto dançava. Ginny não podia acreditar no que estava acontecendo naquele momento. Era impossível.
El dinero le robo su corazón
Las mentiras le desalmaron el alma
Y me duele su dolor
Mucho más que su traicion
Yo nací para quererla aunque se vaya
Eles se aproximaram, mas continuaram dançando separados. Ginny sincronizava os pés, com as mãos acompanhando todos os movimentos. Os dois dançavam lentamente, sem movimentos muito elaborados, pois a música ainda pedia por isso.
Mujer de nadie
Mujer de todos
Mujer que mata
Mujer que duele
Mujer que entrega
Y te arrebata
Draco deu um passo à frente, ficando a milímetros de Ginny. Os dois de encaravam sem medo. Parecia que o mundo lá fora não existia.
Mujer tan cara
Mujer ingrata
Yo se que no me olvidarás aunque te vayas
Yo se que no me olvidarás aunque te vayas
Ginny segurou a camisa de Draco e puxou-o com força para frente, os narizes se tocando. Eles mexiam os quadris, mas os rostos ficaram parados, se encarando. Draco arrepiou-se ao olhar no fundo dos olhos de Ginny, que estavam verdes naquele momento. Ele chegou mais perto, quase tocando seus lábios. Ela estava prestes a fechar os olhos quando ele girou e voltou a dançar um pouco mais longe dela. Ela sentiu um frio na barriga. Ele sabia provocar uma garota.
En mi cartel la guardo
Su foto de la cara
Es mi mayor fortuna
Y mí desdicha la descarada
Yo seguiré mi rumba
El mundo no se acaba
Esta vida es muy corta
Te cobra y te paga
A música começou a se animar um pouco, o que deu espaço para movimentos mais elaborados. Ginny segurou a sais com as duas mãos e a levantou um pouco, fazendo aparecerem seus pés.
El dinero le robo su corazón
Las mentiras le desalmaron el alma
Y me duele su dolor
Mucho más que su traicion
Yo nací para quererla aunque se vaya
Ginny girou rapidamente algumas vezes, e a saia rodou-se totalmente, mostrando a perna bem torneada da garota que estava coberta pela meia-calça e a cinta liga. Draco sentiu suas pernas bambearem. A santinha Weasley estava se revelando.
Mujer de nadie
Mujer de todos
Mujer que mata
Mujer que duele
Mujer que entrega
Y te arrebata
Draco ajoelhou-se e estendeu a mão para Ginny, que segurou-a e começou a dançar em volta dele. Após duas voltas ele levantou-se bruscamente, puxando-a para si. Abraçou-a pela cintura com força, a barriga dos dois unidas. Ela o encarou e eles voltaram a dançar, mas dessa vez juntos. Draco segurava-a com apenas uma mão, a outra acompanhando a dança, assim como as duas mãos de Ginny.
Mujer tan cara
Mujer ingrata
Yo se que no me olvidarás aunque te vayas
Yo se que no me olvidarás aunque te vayas
Os dois giravam várias vezes, mas sem pararem de se olhar. Ginny levantou os braços e colocou-os no pescoço de Draco, puxando-o um pouco para si. Ele a puxou mais ainda, e suas bocas ficaram a milímetros de distância. Ele a olhava, sugestivo, e ela abriu um sorriso maroto. Ele chegou mais perto de sua boca, mas quando ia beijá-la, ela desvencilhou-se de seus braços e voltou a dançar sozinha. Estava dando o troco.
Mujer de nadie
Mujer de todos
Mujer que mata
Mujer que duele
Mujer que entrega
Y te arrebata
Draco se recompôs e voltou a dançar, o mais sexy possível. Aquilo parecia uma batalha de quem conseguia ser mais sedutor. Qualquer pessoa que os visse naquela situação acharia muito estranho, mas não importava. Para eles, não existiam outras pessoas. Naquele momento eram apenas eles. Draco e Ginny. Ginny e Draco.
Mujer tan cara
Mujer ingrata
Yo se que no me olvidarás aunque te vayas
Yo se que no me olvidarás aunque te vayas
Yo se que no me olvidarás aunque te vayas
Draco, mais uma vez, juntou Ginny pela cintura e a trouxe para si, num movimento rápido. Ela olhou-o, com um leve sorriso no canto da boca. Ele inclinou seu corpo um pouco para baixo, conseqüentemente levando-a junto. Colocou a perna esquerda um pouco para frente, entre as pernas dela, abrindo a fenda na saia. Levantou a mão direita, que estava livre, e tirou uma mecha de cabelo que teimava em cair no rosto de Ginny. Ela se arrepiou quando sentiu o toque da mão dele em sua pele. Ele passou a mão levemente por sua bochecha e levou-a a cintura da garota. Ela era tão linda. A pele macia e branca, contrastando com as leves sardas, os olhos verdes amarronzados, a boca carnuda e vermelha por natureza. Era irresistível. Os olhos azuis do garoto, que pareciam estar em tempestade constante, a pele pálida, os cabelos muito loiros, alguns fios caindo pelos olhos, a boca fina e fria. Ah, como queria aquecer aqueles lábios, que eram deliciosos. Draco aproximou-se ainda mais, fazendo a boca dela roçar levemente na sua. Ela segurou-se muito para não fazer nada. Ele continuou nessa posição, e perguntou, com a voz rouca:
- Satisfeita agora, Weasley?
Ela olhou-o no fundo dos olhos, e respondeu, tentando não se importar com a vontade angustiante que tinha de beijar aqueles lábios que roçavam os seus. Pôs os braços em volta do pescoço dele e fingiu pensar.
- Na verdade... não.
Ele levantou uma sobrancelha, e sorriu irônico.
- Não, é? – perguntou. Ginny balançou a cabeça, negativamente, com um sorriso maroto no rosto. – E o que mais eu preciso fazer pra te deixar satisfeita?
- Você quer mesmo saber? – ela perguntou, mordendo o lábio.
- Claro. – ele sussurrou, fazendo Ginny sentir um frio na barriga. Ela tomou coragem e disse:
- Isso.
Antes que Draco percebesse, ela já tinha unido seus lábios. Eles se beijaram violentamente, como quem está esperando por isso durante uma vida inteira. Ginny relaxou e abriu mais a boca, dando mais liberdade à língua de Draco. Era um beijo quente, ardente, que nenhum dos dois conseguiriam esquecer por muitos dias. Ginny acariciava os cabelos macios de Draco, enquanto as mãos dele passeavam por suas costas. Ginny sentia-se no céu. O beijo de Draco era a melhor coisa que já tinha experimentado em toda a sua vida. Era violento, mas ao mesmo tempo doce, o que a fazia pirar só de pensar. Draco mordia levemente os lábios carnudos de Ginny, o que parecia a melhor sensação de sua vida. Como não reparara nela antes? Era diferente de todas as garotas que já tinha ficado. Era doce, meiga, mas ao mesmo tempo brava e cabeça-dura. Parecia tímida, mas agora Draco sabia que aquela timidez toda escondia um grande talento para deixar garotos loucos por ela. Abraçou-a com mais força, tentando se certificar de que ela não sairia dali. Os dois continuaram a se beijar por longos minutos, sem nenhum indício de estarem sem fôlego. Mais alguns minutos se passaram, e o ritmo do beijo começou a diminuir, até que acabou. Os dois abriram os olhos, mas não se soltaram. Ginny sentiu seu rosto corar, e a respiração dos dois estava ofegante. Draco sorriu, e foi o primeiro sorriso sincero que Ginny vira em seu rosto. Ela riu e olhou para baixo, constrangida. Aquilo não devia estar acontecendo. Ele soltou um das mãos da cintura dela e levantou se rosto lentamente. Os olhos dela brilhavam, e ele sentiu uma imensa felicidade por dentro de vê-la tão feliz. Ele aproximou o rosto dela, e ficaram mais uma vez com os lábios roçando um no outro.
- Isso não é lógico... – comentou ela, em tom bem baixo e com a voz rouca. Ele olhou-a no fundo dos olhos.
- Não tem gente que diz que as melhores coisas da vida não têm lógica? – perguntou a Ginny, mas antes que ela pudesse responder os dois já haviam mergulhado em mais um beijo.
N/A: *Lá estava essa humilde escritora, durante as férias, assistindo vale a pena ver denovo, jogada na cama de seu quarto. A novela foi para o intervalo e ela resolveu dar uma olhada no que estava passando nos outros canais. Ela pegou o controle e foi parar no SBT, onde a novela Rubi estava começando. Foi aí que ela teve a idéia para escrever esse capítulo, com a música de abertura de Rubi.*
Oii gentee!! Gostaram do capítulo?? Eu demorei séculos pra conseguir escrever ele direito... posso dizer que é MUITO difícil descrever uma dança, ainda mais rumba. Não sei se pra vocês ficou clara a cena deles dançando, mas eu fiz o melhor que pude! Se vocês conseguirem imaginar esse capítulo como eu imagine vou ficar muuuito satisfeita!! Coloquei a música no meio do capítulo, mas como eu não consegui colocar apenas a música, tive que fazer um vídeo, mas deixei uma foto só... ouçam ela enquanto lêem!!
Estou muuuito feliz com os comentários de vocês!! sério mesmo, é muuito bom entrar aqui e ver que tem comentário novo!! Agradeço muuuuito³³ a todooos vocês que comentam!! Agradecimentos especiais a Paola Padilha, =Lully e Aaamahnda : Tô sabendo que vocês andaram fazendo propaganda da minha fic por aí... muuuito obrigadaaa!! continuem comentando aki, viu?! adoro vocês xD
Se tiver algum erro no capítulo, não liguem... porque eu tô morrendo de pressa, tô indo viajar!! Beijooos!!
COMENTEEEM!!! Eles são muuito importantes pra mim!!
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