Na Estufa 9



Desceu as escadas do dormitório correndo. Não podia se atrasar para a entrega dos roteiros. Se desse tempo, ainda poderia atormentar Potter e fazer a Weasley ficar vermelha de tanta raiva. Riu com esse pensamento. Ela ficava realmente linda quando estava com raiva. O rosto ficava muito vermelho, o que destacava seus olhos esverdeados. ‘Uma tentação’ pensou, mas tratou de tirar isso de sua cabeça. Afinal, um Malfoy só podia estar louco ao dizer que uma Weasley é bonita. Era apenas uma alucinação. Quando chegou ao buraco do retrato que o levava para fora do Salão Comunal, sentiu alguém o puxar e ouviu aquela voz tão insuportável, que o fazia sentir-se enjoado.

- Draquinho! – falou Pansy, alisando sua gravata verde e prata com um olhar que tentava parecer sexy. – Que sorriso é esse? Estava sonhando comigo, eh?

Draco fechou a cara instantaneamente. Sentiu-se um idiota por ficar dando sorrisinhos gratuitos pelo Salão Comunal da Sonserina. Mas o que poderia fazer, se pensar em Ginny lhe fazia sorrir? ‘Não... eu estava sorrindo apenas porque sei que hoje vou esmagar o Potter!’ pensou ele, convicto, o que não era mentira. Estava feliz só de pensar que hoje Harry teria o que andava merecendo.

- Pode ter certeza, Parkinson... – começou Draco, com um olhar de descaso – que se fosse com você não seria um sonho, e sim, um pesadelo!

Tirou a gravata da mão dela e saiu pelo buraco do retrato, deixando uma Pansy perplexa, mas não ofendida. Era incrível como, quanto mais ele a maltratava, mais ela caia a seus pés. Andou com pressa pelos corredores. Esbarrou em alguns Corvinais no Saguão de Entrada e desceu as escadas que levavam ao jardim. Andou pela grama, o Sol batendo forte em seu rosto, quando viu, não muito longe de onde estava, algumas pessoas em volta de uma árvore, comentando alguma coisa umas com as outras. Olhou para seu relógio de pulso. Ainda faltava para a entrega dos roteiros, e como não tinha nada para fazer, foi até a árvore. Empurrou alguns Grifinórios para o lado quando avistou o que deixava aquele povo todo curioso. Lá estavam Harry Potter e Ginny Weasley, abraçados e entregues a um profundo beijo. Sentiu seu sangue ferver. Não sabia por que, mas não gostava daquela cena. Em um lapso, imaginou-se no lugar de Harry, beijando os lábios carnudos de Ginny, passando a mão por seus cabelos macios e cheirosos, mas logo voltou ao normal. Realmente, aquela cena era ridícula. ‘Já não basta a fama de O Eleito nem de o-menino-que-sobreviveu, Potter sempre quer mais atenção.’ Assistiu aquilo por mais alguns segundos, e quando não agüentava mais, decidiu acabar com a festa. Deu alguns passos para a frente, ficando entre os alunos que assistiam e Harry e Ginny, e disse em alto e bom som.

- Ora, ora, ora... o que temos aqui? Weasley e Potter? Não é que vocês formam um belo casal de idiotas?
Ginny soltou Harry imediatamente após ouvir a voz de Draco. Ela o olhou nos olhos, como quem está envergonhada, e encarou a todos os que estavam a seu redor, que agora estavam em profundo silêncio. Harry deu um passo à frente, encarando Malfoy mortalmente.
- O que faz aqui, Malfoy?
- Na verdade estava indo para a estufa, mas tive a infelicidade de assistir ao seu showzinho aqui. Sinceramente, Potter, você quer ainda mais atenção do que já tem?
- Cala a boca, Malfoy!

Ginny só assistia a cena. Não sabia porque, mas não conseguia dizer uma palavra. O olhar que Malfoy lançara a ela não saía de sua mente. Um olhar frio, vazio. Estava se sentindo estranha.
- Você é realmente patético, Potter. Não se contenta com a fama de O Eleito ou o-menino-que-sobreviveu, só quer mais e mais atenção!
- Patético é você, Malfoy!
- Será que dá pra vocês pararem com isso?

Os dois se viraram para Ginny. Tinham esquecido que ela estava ali. Malfoy continuava com aquele olhar de desprezo.
- Olha quem se manifesta! Weasley... finalmente conseguiu o Potter, não é?
Ginny foi tomada por um ódio mortal. Deu um passo a frente. Dessa vez era Harry que não tinha fala.
- Não se meta na minha vida, Malfoy!
- Vocês formam um belo casal – disse Draco, parecendo indiferente – A traidora de sangue e o amiguinho de sangues-ruins...
- Porque você na cuida da sua vida, hein, Malfoy?
- É isso mesmo que eu vou fazer... eu tenho um papel principal para ganhar agora! Pode continuar com seu showzinho, Potter, você têm todos esses idiotas para assistir a ele!

Malfoy passou por eles, lançando um olhar mortal a Harry, e saiu de lá em direção à Estufa 9. Ginny ficou estática, só tentando processar tudo o que acontecera ali. Harry observou-a e finalmente disse, abraçando-a por trás:
- Ginny, não ligue pra ele. Vamos logo para a Estufa, já vamos receber os roteiros!

Ginny se deixou levar por Harry, mas seu pensamento estava mergulhado num mar de íris azuis, que a deixara atormentada. Os dois atravessaram o jardim em silêncio, enquanto o grupo de alunos que estava em volta da árvore os seguiam, conversando baixinho. Quando essa fofoca chegasse aos ouvidos de Lilá Brown ou de Parvati Patil... eles estavam ferrados.

****
Entraram na Estufa. Ela estava muito mudada. Não havia mais nenhum rastro de plantas. No canto, havia um enorme palco, que estava fechado por cortinas vermelhas. Na frente dele, haviam várias cadeiras vermelhas estofadas, onde vários alunos já se encontravam sentados. No outro canto, havia uma porta que dava nos banheiros feminino e masculino. Lá na frente, Ginny e Harry avistaram Ron, Naty, May e Mione, que acenava para eles. Os dois foram até lá e se sentaram, mas foi só aí que Ginny percebeu quem estava sentado ao seu lado. Olhou para aqueles cabelos loiros platinados que conversava com Blásio Zabini, sentado do seu outro lado. De repente a conversa entre os dois acabou e Ginny viu Malfoy a encarar, com o mesmo olhar vazio de antes. Eles se encararam por alguns segundos, que pareceram horas, sem piscar. Ginny podia sentir o perfume cítrico de Draco, que a embriagava totalmente.
- Gi!! Acorda!! – gritou May no ouvido de Ginny, que agora estava sentada ao seu lado, havia trocado de lugar com Harry.
- Que foi, May? – respondeu ela, olhando para a amiga, mas sentindo o olhar de Malfoy em si.
- Eu que pergunto o que foi! – disse May, olhando de esguelha para Malfoy, que agora olhava para o palco vazio. – Eu estou te chamando faz séculos e você não ouve!
- Desculpa! Eu estava distraída!
- Meninas, silêncio! – disse Naty, que estava sentada ao lado de May – Parece que vai começar!

Ginny se sentou direito na cadeira, de frente para o palco. Tentou não olhar para o lado, não queria dar de cara denovo com Malfoy. As cortinas vermelhas do palco se abriram, o que causou silêncio total em todo a estufa. O palco era realmente gigante, feito de madeira. De repente, Ginny viu um vulto andando até a beira do palco. Ele era bem estranho.

****
Era a figura mais hilária que Draco já havia visto na vida. E ele já tinha visto muitas coisas. Um homem baixo, uns quinze centímetros a menos que Draco, gordinho e careca. Vestia uma calça social branca, uma camisa rosa de um tecido que parecia seda, com algumas estampas brilhantes, e um lenço do mesmo tecido amarrado no pescoço. Também usava óculos com aros grossos, de uma cor rosa roxeado, e um sapato marrom claro. Draco não pôde segurar a risada. Nem ele, nem muitas outras pessoas ali sentadas. O homem foi até a beira do palco q parou ali, esperando silêncio. Todos que riam pararam de rir quando viram o olhar irritado do homem.
- Bom dia, meus queridos! – disse o homem, abrindo um sorriso meigo. Meigo demais para um homem, na opinião de Draco. Uma ou duas pessoas responderam. Ele pareceu um pouco sem graça, mas não disse nada. – Deixem que me apresente. Meu nome é Jean Melville, me chamem de Mister Jean! Sou bruxo graduado em teatro trouxa! – ele tinha um ar um pouco prepotente na voz – Meu grande amigo Dumbledore me convidou para montar uma peça de teatro com vocês, para que se acostumem com o jeito trouxa de se expressar! E eu não podia negar um pedido de um amigo, não é?! – riu de si mesmo, enquanto observava a platéia, que dava sorrisinhos amarelos para ele. – É melhor pararmos de enrolação e começarmos logo!

‘Graças a Merlin!’ pensaram Draco e Ginny ao mesmo tempo. Aquele cara era patético! Ele pegou uma prancheta que estava em cima de uma mesinha posta a seu lado, onde também havia uma grande caixa. Pigarreou e continuou a falar.
- Suponho que todos aqui já tenham lido Romeu e Julieta, não é?
O silêncio total dominou a estufa. Ele pareceu espantado.
- Todos aqui conhecem a peça, não?
O silêncio continuou. Timidamente, Hermione levantou-se. Mister Jean apontou para ela, passando-lhe a palavra.
- Bom, Mister Jean, eu já li o livro e já assisti a algumas peças de Romeu e Julieta, mas acho que mais ninguém aqui conhece a história... o senhor sabe... é uma peça trouxa e eu duvido que alguém tenha se interessado nela.
- Mas como ninguém aqui conhece Romeu e Julieta? A obra prima de Shakespeare! – ele quase gritava, histérico. Hermione apenas olhou para ele, pedindo desculpas e se sentou novamente. – Está bem, está bem! Eu resumirei a história para vocês, assim terão uma idéia de como será a peça!

Ele desceu a escadinha que saía do palco. Apontou com a varinha para a fileira de cadeiras que estava no meio e murmurou alguma coisa. De repente, todas as cadeiras estavam se mexendo. Podia-se ouvir alguns gritinhos de garotas medrosas. Formou-se um círculo pequeno e outro grande em torno dele. Ginny estava no círculo pequeno, de lado para o palco, ao lado de May e Naty e na frente de Ron, Mione e Harry. Olhou para sua frente e viu Malfoy exatamente na sua reta, do outro lado, arrumando seu uniforme e se ajeitando denovo na cadeira. Mister Jean entrou no círculo e se sentou na diagonal de Ginny, de costas para o palco.
- Bom, vamos começar. O drama Romeu e Julieta foi escrito por William Shakespeare no final do século XVI e começo do século XVII, e se passa na cidade de Verona. – os alunos ouviam atentos – Ele conta a história de Romeu Montecchio e Julieta Capuleto, dois jovens que se apaixonam perdidamente.

Os olhos de Ginny se viraram involuntariamente para Draco. Ela observou-o por alguns segundos. Ele tinha cara de tédio, mas mesmo assim continuava excepcionalmente lindo. Ele encarava o chão, mas de repente levantou a cabeça e viu que ela o observava. Encarou-a, sério, e ela rapidamente desviou o olhar para Mister Jean, um pouco corada. Draco manteve seu olhar, mas depois também desviou o olhar.
- Os dois se apaixonaram... – continuou Mister Jean – mas só depois descobriram que eram filhos de famílias rivais.

Draco e Ginny se viraram de repente, encarando um ao outro. Não faziam idéia de que a história de Romeu e Julieta era assim, sobre dois filhos de famílias rivais que se apaixonam. Ginny sentiu um frio na barriga ao encarar Draco. ‘Porque estou me sentindo assim? Eu não tenho e nunca tive nada com ele!’ Tentou desviar o olhar, mas não conseguiu. ‘Ah, deixe de bobagens, Draco! Dando bola para uma Weasley?’ pensou dentro de si, mas não conseguia fazê-lo. Alguma coisa, que eles não sabia o que era, os ligava.
- Uma vez apaixonados, eles decidem se casar – continuou Mister Jean, sem reparar que quase ninguém prestava atenção nele – Mas Romeu mata Teobaldo, primo de Julieta, e é banido da cidade. Eles passam uma noite juntos, mas de madrugada Romeu foge para Mântua. Os pais de Julieta decidem casá-la com Conde Páris, primo do príncipe, e Julieta se finge de morta para que pudesse fugir com Romeu. Porém, Romeu não sabe do plano e acha que sua amada realmente morreu, então volta para Verona. Lá ele mata o Conde Páris e toma um veneno assim que vê Julieta morta. Ela acorda e encontra seu amado morto, pega a adaga de Romeu e se mata também.
Ginny não ouvia mais nada, apenas olhava pra Draco, que a encarava com o olhar de sempre. O frio em sua barriga aumentava cada vez mais, e ela sentia seu rosto corar. Porque aquilo estava acontecendo? Ele não devia ficar daquele jeito com a Weasley, ela era sua inimiga! Mas não conseguia parar de olhá-la. Ginny queria tê-lo, queria senti-lo em seus braços. ‘Pare já com isso, Virgínia Weasley! Onde já se viu pensar isso do Malfoy?’ falou uma vozinha em sua cabeça. Ela sentiu alguém pousar a mão em seu ombro.
- Gi, tá tudo bem? – ouviu a voz de Harry dizer ao pé de seu ouvido – Porque o Malfoy não pára de te olhar?

O que Harry falou acordou Ginny do transe, e virou-se para encará-lo. Tinha esquecido que metade de Hogwarts estava ali, vendo ela e Malfoy se encararem como dois apaixonados. ‘Que bobagem, Ginny! Pare com isso logo!’

- O... o Malfoy me encarando? – perguntou a Harry, sem saber o que dizer – Nem tinha percebido!

Harry olhou desconfiado para ela, mas logo abriu um grande sorriso e lhe deu um selinho, escondido com a mão. Ginny só observou-o e virou-se denovo para frente, vendo Draco comentar alguma coisa com Zabini. Com esforço, olhou para Mister Jean novamente, e ele conversava com Neville e Simas, que estavam sentados ao seu lado.
- E aí, Gi?! Tá pensando em fazer o teste pra qual personagem? – perguntou Naty a Ginny, que tentava se concentrar na conversa.
- Ah, vou tentar o de Julieta, né?! – disse ela a Naty – E você? Vai tentar pra qual?
- Acho que para a Ama da Julieta, assim vou poder te ajudar com seu amor impossível pelo Romeu! – disse Naty, rindo e se virando pra May, que estava sentada do outro lado de Ginny – E você, May?
- Julieta não seria uma má idéia, mas ela é boazinha demais pro meu gosto, uma verdadeira Grifinória! – disse com cara de nojo, encarando as duas amigas – Então não sei. Vou ver o que me der vontade na hora de fazer o teste!
Ginny e Naty riram. Ginny olhou o relógio de pulso de Naty e viu que faltava pouco tempo para as aulas começarem.
- Esse cara vai entregar logo os roteiros ou o que? – perguntou Naty às amigas, vendo a preocupação de Ginny com o horário.
- Vou falar com ele. – disse Ginny, se levantando, ajeitando a mini-saia e a camisa branca e indo até Mister Jean.
- Com licença, Mister Jean – disse ao homem, que era um pouco mais baixo que ela. – Eu gostaria de saber se o senhor vai entregar logo os roteiros, pois daqui a pouco vão começar as aulas da manhã!

O homem se virou para Ginny e observou-a de cima a baixo. Ela sentia que todos os alunos os observavam. Sentiu seu rosto corar levemente. Mister Jean a encarou nos olhos, com um leve sorriso nos lábios e disse para todos os alunos:
- Agora vou lhes entregar os roteiros para o teste, que acontecerá logo mais à tarde. – Ele se virou para o palco e subiu as escadas, apanhou a grande caixa que estava em cima da mesinha e desceu denovo a escada. Ginny voltou para seu lugar perplexa.
- Foi só minha impressão ou aquele cara ali te paquerou, Gi? – disse Naty, que tentava segurar a risada.
- Que Merlin me livre! – disse Ginny, rindo.
- Não se preocupe, Gi! – disse May, pegando a mão da amiga e fazendo-a dar uma voltinha. – Duvido muito que ele goste da fruta!!
As três caíram na gargalhada, todos na estufa olhando espantados.

****
A observava de longe. Era realmente linda.
- Parece que o cara gamou na Weasley! – disse Zabini a ele, quando Mister Jean descia as escadas com a caixa nos braços e Ginny voltava a seu lugar, assustada.
- Duvido. – disse ele, observando a roupa de Mister Jean – Ele não parece gostar muito do sexo feminino.

Zabini riu, mas ele só prestava atenção em Ginny e suas amigas, que riam descontroladamente à sua frente. Deviam estar falando do mesmo assunto que os dois.

- Meus queridos! – gritou Mister Jean, fazendo todos se sentarem em seus lugares em silêncio. – Antes de distribuir os roteiros, devo lhes explicar umas coisinhas. Cada um levará um roteiro com o começo da peça, para que escolham o personagem a quem querem interpretar e decorar suas falas. A improvisação contará muito no teste. – Ele pegou uma pilha de roteiros e foi distribuindo-os – Caso vocês não consigam os papéis para os personagens que vocês escolheram, vocês podem ser escolhidos para outros papéis. – entregou um roteiro para Ginny, que pegou-o hesitante. Ele terminou a volta no círculo e com as mãos vazias, voltou ao seu lugar – Agora podem ir.

Todos se levantaram das cadeiras imediatamente, se dirigindo à porta quando ouviram a voz do homem denovo.

- E só quero que saibam que quem fizer o teste para o papel de Romeu e de Julieta... – subiu as escadas para o palco devagar, até que lá de cima disse. – Precisa saber cantar.

Houve uma explosão de vozes comentando o que acabaram de ouvir. Ela precisava saber cantar para fazer o papel de Julieta? Discutiu isso com as amigas até metade do jardim, quando ouviu Harry a chamar.
- Harry! Onde estão Ron e Mione?
- Já foram para a sala de aula. Eu preciso falar com você. – disse, olhando para Naty e May, que saíram de lá rapidamente, May dando passos largos e pesados. Ginny o encarou e ele disse. – Agente já falou sobre isso mais cedo, mas eu precisava confirmar.
Harry chegou perto dela e disse:
- É verdade que você ainda gosta de mim?

Neste exato momento, Ginny olhou para o lado, e viu Draco andar em direção ao castelo. Seus cabelos brilhavam a luz do Sol, ficavam quase brancos. Ele andava elegantemente, um verdadeiro Malfoy. Alguém o chamou e ele virou para trás, seus olhos caíram diretamente em Ginny e Harry. Os dois se encaram por um segundo, e ele observou Harry, que olhava para Ginny ansioso. Fechou mais ainda a cara e voltou seu olhar para uma Sonserina baixinha e morena, que foi até ele e abraçou-o. Os dois retomaram a volta ao castelo, Draco não sem antes de olhar mais uma vez o casal. Ginny observou-os caminharem juntos e virou-se para Harry, que tinha os olhos verdes brilhando, ansioso. Com um nó na garganta, ela tomou coragem e respondeu.

- Claro, Harry.





N/A: Genteee!! Desculpa a demora!! É que foi bem difícil escrever esse capítulo *sorriso amarelo*!! Eu já tinha começado ele faz tempo, mas daí vieram as provas e um monte de feriados e foi ficando pra depois, mas finalmente ele tá aqui!! Eu sei que ele não foi muito ativo, mas eu precisava escrevê-lo pra explicar direitinho de como seria a peça e também falar sobre Romeu e Julieta, afinal, todo mundo conhece, mas não é todo mundo que sabe os detalhes da história. Tentei não deixá-lo muito chato e pus um pouquinho de romance, mesmo que não tenha tido ação!! Podem ter certeza que esse capítulo é bem importante!!

Agradecimentos:
Jukx: Não precisa mais me matar!! Finalmente o capítulo chegou!! Vamos ver se amanhã não acontecem mais ataques aí!!hehehehe... espero que você goste!! É mesmo muita coincidência encontrar alguém apaixonada no *suspiro* Poncho e no *suspiro* Draco!! Beijooos!!

FAÇAM UMA AUTORA FELIZ!! COMENTEEEEM!!

No próximo capítulo: E começam os testes da peça. O único problema tanto para Ginny, quanto para Harry e Draco é que para conseguirem seus papéis, vão ter que aprender a cantar. Não percam o próximo capítulo!!

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