O Pior Dos Pecados



N/A: Último capítulo da fic, esse é contado por uma terceira pessoa, não é por nenhum dos dois. Espero que tenham gostado! Beijos, Giovanna.




Estavam sozinhos em casa. Ginny estava apavorada na sala, a chuva forte que caia fazendo barulhos assustadores. Como se não bastasse, havia também os trovões. Não agüentava mais ficar sozinha ali. Resolveu ir ficar com Rony; ia subir e pedir para o irmão lhe fazer companhia.


Subiu as escadas correndo. As mãos tremiam de pavor. Parou em frente a porta do quarto do irmão mas nem se preocupou em bater; entrou rapidamente e fechou a porta atrás de si.


- Gin? Que foi que aconteceu? - ele perguntou preocupado.


- A c-chuva, R-rony! T-tenho m-medo!


- Você não acha que está muito grande para esse tipo de coisa, Ginny?


- Não! - e correu para abraçar o irmão.


Eles ficaram quietos um tempo, mas subtamente Rony a soltou e ficou emburrado. Ginny não entendia o que estava acontecendo; o irmão estava a tratando assim há um certo tempo, e ela não tinha feito nada. Ela se levantou e falou, muito chateada:


- O que houve, Rony? Porque você está assim comigo?


- Ah, Gin! Você está crescida para ter medo de trovões e ficar me abraçando como um bebê! - ele resmungou se levantando também, mas não a convenceu.


- Nós somos irmãos, Rony!


- E daí?! Isso não impediu Fred de ter sonhos com você!


Ela se calou. Um silêncio constrangedor tomou conta do quarto; Rony revoltado consigo por ter falado aquilo e Ginny envergonhada.


- E... e sobre o que eram os sonhos..?


- Acho que você sabe muito bem, Ginny.


Mais uma vez o silêncio. Uma lágrima correu pelos olhos de Ginny. Ela correu para Rony e o abraçou com força.


- N-não quero isso, Rony! N-não q-quero crescer e não poder mais ficar perto de vocês sem que pensem besteiras...


Rony a apertou e foi andando para trás, até sentar-se na cama com Ginny em seu colo, como um nenêm. E era isso que ela parecia, chorando no ombro do irmão. As lágrimas pararam e Ginny foi percebendo a respiração pesada de Rony em seu pescoço. Começou a apreciar a sensação de estar ali, sentada numa cama com Rony.


O garoto não podia esconder como era maravilhoso ter Ginny sentada ali. Tudo que tinha pedido aos céus era ter a irmã assim, frágil, em seus braços. O fato de ela ter um corpo de mulher e a cabeça inocente só o deixava ainda mais excitado.


Calma e lentamente Ginny foi chegando para trás, até encontrar os olhos de Rony. Descobriu que estava tão nervoso quanto ela, mas sabia que ambos queriam. Foi se aproximando os lábios até que estava roçando levemente na boca de Rony.


Sentiu ele abrir a boca e enfiou devagar a língua, percebendo que ele fazia a mesma coisa. Cada vez que as línguas se encontravam parecia que o mundo ia parar. Era uma sensação que nenhum dos dois tinha experimentado.


Rony foi indo para trás, sem tirar as mãos das costas de Ginny, até que estava deitado com ela por cima. A garota
sentiu toda a excitação dele contra sua barriga e sorriu fracamente antes de beijá-lo mais uma vez.


Os beijos, assim como as carícias, foram ficando mais ousados. Rony pôs a mão dentro da blusa da irmã sentindo ela estremecer com a mão fria dele. Ele a libertou do sutiã e massageou os seios ouvindo os suspiros pesados
que ela soltava.


Era inevitável; ambos queriam aquilo por mais sujo, terrível e nojento que parecesse.


Ginny notou que sua calcinha estava ficando úmida e empolgou-se; começou a tirar a calça e Rony. Ouvia os
fracos gemidos que ele dava, que apenas a estimulavam. Com um movimento rápido, Rony a empurrou e ficou por cima dela. Abriu os botões da blusa branca e finalmente viu os jovens seios dela, embora já tivesse uma idéia de como eles eram: rosados, cheios e médios.


Tirou a calcinha dela e logo em seguida procurou alguma coisa na cabeceira. Pegou um preservativo e colocou,
enquanto Ginny pedia para ele ir rápido. O que aconteceu em seguida foi maravilhoso para Ginny. Primeiro a dor, depois tudo aquilo se transformando em puro prazer, os gemidos de Rony em seu ouvido... era enlouquecedor.


Rony estava a beira de se matar. Não acreditava que estava fazendo isso. Tirando a virgindade da própria
irmã! Mas quando a ouviu gemer e pedir mais, não agüentou; soltou um grito abafado e ouviu Ginny dar um
logo depois.


Caiu por cima da irmã que ficou afagando os cabelos ruivos dele. Ginny sentia-se muito feliz, o corpo todo numa sensação que ela jamais tinha sentido. Fechou os olhos e não demorou muito para adormecer.


Quando ela acordou, percebeu que estava em seu quarto. As vozes vindas do andar embaixo indicavam que todos já tinham voltado. Por um momento se assustou, pensando que tinham descoberto ela e Rony, mas só mais tarde saberia que, na verdade, tinha sido o irmão que a tinha levado para o seu quarto.


Desceu calmamente, ouvindo Molly conversar com Rony na cozinha. Quando entrou o irmão encarou-a por muitos minutos, antes de sorrir fracamente. Ela sorriu de volta.


- Ah, Gin, querida! - começou Molly, animada. - Você deveria ter ido, foi ótimo! Mas você dormiu, não é querida? Rony disse que estava no quarto, desceu e você estava toda desajeitada no sofá! Eu já disse que vocês vai ficar com dores dormindo naquilo...!


- Ah, desculpe mamãe - ela disse rindo. - Mas então... obrigada, Rony, por ter me levado... foi você, né?


- Sim... então mamãe... conte para Ginny o que Fred e Jorge aprontaram!


- Você não faz idéia, querida! Nunca passei tanta vergonha, sabe...


Ginny sentou-se ao lado do irmão, que passou o braço pelo ombro dela. Sorriram, um para o outro, enquanto a Sra. Weasley contava como os gêmeos tinham feito ela passar um terrível vexame. De repente, ela deu um enorme sorriso e disse para os dois:


- Eu já disse que essa amizade de vocês é linda?


- Milhões de vezes mamãe - respondeu Ginny.


- Muitas mesmo - continuou Rony.


Aquilo que eles fizeram tinha sido sim algo errado. Mas a amizade dos dois só ficou mais forte e, nem o namoro de Rony com Hermione e de Ginny com Harry foram problemas, embora os dois ainda tenham, dentro do corpo e da alma a lembrança daquele dia em que seus pecados foram consumados...

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