Ginny



N/A: Esse primeiro capítulo é contado por Ginny. Ela estaria escrevndo em algum lugar, diário, não sei. Ela deve estar com uns 20 e poucos anos. Espero que gostem! Beijos, Giovanna



Não sei dizer quando começou. Pelo menos de minha parte. Rony sempre foi meu irmão mais velho, amigo e companheiro. Quando ele fez o primeiro ano em Hogwarts e ficamos longe um do outro, eu chorava quase todas as noites. Era horrível não tê-lo perto de mim para me abraçar, ninar e cantar. Sempre fomos bastante unidos, mamãe costumava dizer a Fred e Jorge que eles deveriam seguir o exemplo de Rony - não que eles não cuidassem, claro, mas a verdade é que estavam sempre me ensinando a fazer algums besteira e mamãe sempre brigava com eles quando eu aprontava. Confesso que era muito bom tão levar bronca pelo que eu fazia.



Quando Rony voltou, contando tudo que tinha visto e feito, fiquei com inveja. Apesar de já gostar de Harry, tive raiva dele - e de Hermione também. Eles tinham tirado Rony de mim, e isso eu não podia suportar. Antes de Harry ir para a Toca, nesse ano, conversávamos sempre, ele me segurava no colo e me contava tudo de incrível que tinha feito, ajudado Harry com a Pedra Filosofal. E eu adorava.



Então, quando ele começou o segundo ano e eu o primeiro, aconteceu toda aquela merda - desculpem minhas palavras... mas não posso definir aquilo como outra coisa - e Rony, a partir daquele momento, tinha voltado a ser meu irmão super protetor, ciumento como só ele!



Eu me lembro, mais ou menos quando começamos a nos distanciarmos. Foi em meu quinto ano. Ele tinha Harry e Hermione, eu tinha Colin e Luna. Apesar de estarmos no mesmo lugar, era raro nos vermos tanto, estávamos cheios de problemas com você-sabe-quem e a guerra que tinha estourado. No quadribol, porém, era ótimo, porque eu sempre o via, e só de saber que ele estava assim, próximo, eu já me sentia completa.



Então Harry e o Prof. Dumbledore finalmente acabaram com você-sabe-quem (sim, sei que é ridículo eu ainda chamá-lo assim, mas... eu não consigo dizer o verdadeiro nome dele) no final do meu quinto ano e, naquelas férias, aconteceu. Foi tudo tão rápido, tão mágico...



Eu já tinha notado que ele estava diferente comigo, e sei que eu também estava com ele. Não podíamos sequer ficar no mesmo cômodo e eu já sentia calor em todo o corpo. Mamãe achava que tínhamos brigado, porque não estávamos mais tão juntos, tão unidos como sempre fomos. E então a gente soube o porque. Numa noite em que mamãe, papai e os gêmeos saíram para uma festa no Ministério... ah, finalmente descobrimos o porque!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.