6. Millorde ...
Passados dois dias, Liz ainda continuava fazendo cú-doce com Snape. Atiçava, atiçava, atiçava e na hora “H”, se despedia dele como se aquilo fosse algo normal.
E Snape se matava por dentro, mas, é obvio, sabia disfarçar. A vontade que tinha era de pegar aquela garota nos braços, beija-la loucamente como tantas vezes fazia e dessa vez tranzar com a garota. Já tava cansada daquele chove-não-molha dos dois.
Ninguém desconfiava dos dois. Narcisa estava presa e seu mundo. Quase não parava em casa. Talvez estava em missão pra o Lord das Trevas, quem sabe?!
Draco estava praticando azarações e feitiços. Tinha progredido em algumas. Ainda bem!!! Liz sabia que a qualquer momento o Lord o chamaria para enfim provar sua fidelidade ou então pra até mesmo se defender da turminha “salvamos-o-mundo”. Draco já acovardara uma vez. Bella, Severus e Cissy intercederam por ele. Não poderia contar com isso novamente. Desta vez o Lord não terá piedade, então tinha que fazer por onde.
Liz já tava há algum tempo sem ter vestígios de Bella e isso a preocupava. A única coisa que sabia era que sua mãe não estava dando os resultados esperados pelo Lord em sua tarefa. Mas, bem, não podia fazer nada!
.........
-Millord! - Bella se reverenciava par seu Lord das Trevas. O único a quem jurou lealdade. Na sua frente estava um homem, se é que assim o pode chamar. Estava com suas habituais vestes negras. Tinha os braços repousados em uma poltrona gasta e imunda, mas ele pouco se importava com o estado degradante que estava a casa onde se refugiava.
Sabia que aquela casa pertencia ao trouxa do seu pai. Um verme cuja única utilidade fora seus ossos para que o Lord pudesse ressurgir.
No alto da poltrona estava uma cobra enroscada. Bella sabia que aquele animal era diferente de outros da sua espécie.
A cobra, Nagini, a encarava com astúcia. Pronta para a qualquer sinal do seu amo, atacar.
[i]-Esta não é pra você, Nagini. Se alguém tiver que fazer alguma coisa com ela, esse alguém serei EU! [/i] - Disse em língua ofídica.
Aquela voz fazia qualquer um gelar por dentro. Fria, aguda, diabólica...., mas que para Bella era algo pelo qual pedia incessantemente para ouvir em Azkaban.
A cobra se retirou da sala deixando-os a sós.
-Minha Bella, você está fracassando em sua missão, creio não ter que tortura-la por causa disso. Odeio incompetência!
-Meu amo! Não posso esconder a verdade de ti. Está difícil pega-la. Acho que precisarei de ajuda!
-Não consegue fazer uma simples tarefa!? Que lamentável. Não serei pra sempre benevolente com você.Sei da sua lealdade por mim e o desejo de me servir, mas isso não é tudo que espero de meus seguidores. Quero ação Bella! Morte! Sangues-ruins e traidores torturados, mortos. Quero acabar com aquela maldita história da profecia e finalmente destruir o “Famoso” e que deve graças a mim por assim ser: Harry Potter.
Aquelas duas ultimas palavras foram expelidas com certo desprezo, ódio, crueldade que eram peculiares ao Lord.
-Mas Bella – continuou Millord que agora levantara da poltrona e andava pelo chão empoeirado e imundo da sala, fazendo com que suas vestes levitassem minimamente do chão – como sou um Lord muito generoso – disse em tom maquiavélico – vou te presentear com uma ajuda.
-Meu amo...
Antes mesmo de Bella continuar o Lord das Trevas retornara a sua fala.
-Nunca renunciou a mim e as práticas da Magia Negra e Lord Voldemort sabe recompensar a quem lhe é fiel. Estende seu braço esquerdo Bella. Contará com uma ajuda especial para esta missão. A qual tenho certeza de que adorará.
A mulher que estava curvada perante seu amo, sem entender coisa alguma assim o fez. Não seria conveniente lhe perguntar nada neste momento.
O Lord tocou a Marca Negra tatuada no antebraço dela com o seu dedo longo e gélido, causando-lhe uma sensação que combinava dor com prazer.
Momentos depois, Snape aparatara.
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