Capítulo Três.
Lírios Brancos - cap. três ^
No fim da mesa da Grifinória, espreitado entre um grupo de estudantes do segundo e terceiro, Ron estava, ainda em estado de choque com o que acabara de ver; não só Harry Potter não havia bebido o suco, como Ginny bebera e na caixa da poção havia uma coisa clara, a última pessoa do sexo oposto que tocasse o copo seria a “Presa” - por exemplo, se um menino bebesse a poção, a última menina que tocasse no copo seria por quem o dito se apaixonaria.
O ruivo soltou um gemido.
- Merda, merda, merda! - esmurrou a mesa. “Malfoy, maldito, bebeu a poção!”.
Ele levantou-se rapidamente, procurando por Simas.
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- Ele deveria estar aqui... - Harry murmurou, a vassoura na mão.
Suspirando, Hermione sentou-se no gramado do campo e esticou as pernas.
- Francamente, Harry - ela ralhou - Hoje tem passeio a Hogsmead, acha que Ron perderia a oportunidade de sair com alguma idiota, digo, menina?
- Cheia de sarcasmo... – ele sorriu - Não as chame de idiotas, você já caiu de amores por ele - Harry riu e montou em sua vassoura, ficando apenas alguns metros do chão.
- Foi diferente - ela tentou justificar-se, mas ele fingiu não ouvir.
- E estilhaçou meus sentimentos - continuou - Trucidou-os. Coitados, o pequeno animal que remexia meu estômago resolveu ir embora e... nunca mais voltou.
Hermione riu.
- Ótimo ator... - bateu palmas.
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- Hey! – Ginny gritou, assim que sentiu Ron arrastá-la até uma sala pelo corredor que a menina passava, a caminho da biblioteca. – Ronald, você tem algum tipo de problema mental que eu desconheça?
- Cala a boca Ginny.
Ela franziu as sobrancelhas.
- RON!
- Escuta, por que você não deixou Harry beber aquela maldita poção? Ela foi feita para ele!
- Ah, mas eu sabia! Arre, você e Simas são retardados?! É claro que Harry e Hermione não ficariam juntos.
- Isso me vale cinqüenta galeões!
- Retardado! – ela puxou os braços para si mesma. – Você merecia um soco na cara, imbecil! Ninguém pode ir contra a vontade dos outros! Ronald, você já parou para pensar nos sentimentos de Hermione? Ahn? Harry fica apaixonado e ela? Se ela resolver acabar com a amizade deles porque Harry, de uma hora para outra, começa a lhe fazer declarações de amor profundo? E, pior, se ela começa a gostar dele? Já parou para pensar? – A ruiva dirigiu-se até a porta – Idiota.
Ron ficou parado, aplicando a segunda teoria da irmã entre Malfoy e a própria, sorrindo em seguida; Ginny nunca se apaixonaria por Malfoy. Saiu da sala e partiu para o saguão de entrada, onde combinara de encontrar Lilá, para irem juntos a Hogsmead.
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- Vamos! – ela pegou no braço dele – Pela sua cara parece que não aprecia minha companhia! – Hermione murmurou, rindo levemente.
- Não é isso, querida. Eu somente não entendo porque Ron me fez de idiota, marcando um treino e não comparecendo.
- Arre, Harry, eu não acredito. – revirou os olhos – que perderei um dia INTEIRINHO onde eu poderia estar lendo e revisando milhares de matérias para você ficar emburrado e triste por causa de Ron Weasley! – ela exasperou-se, cruzando os braços e parando no meio do caminho.
Haviam chegado no povoado a cerca de quinze minutos e Hermione escolheu andar por um parque um pouco longe das casas e lojas.
Ela olhou ao seu redor e observou uma grande árvore, sem folhas por conta do frio que fazia, ao seu redor havia um gramado e no chão, poucas flores.
- Tome – ele lhe estendeu uma flor, pequena e delicada; lilás. Uma flor do campo. Ela sorriu para Harry e fez que não com a cabeça – Vamos, Hermione – ele disse, aproximando-se e lhe dando um caloroso abraço, seus braços ao redor dos ombros dela. – Desculpa. – sussurrou em seu ouvido, ela continuou parada, ele roçou levemente uma pétala na orelha dela – Desculpa, han?
Hermione passou os braços pela cintura dele e riu levementre.
- Tudo bem. Eu desculpo. Mas fique sabendo que eu prefiro Lírios – ela disse, mexendo na flor – Lírios Brancos
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- Simas! – ela interrompeu o beijo, afastando o rapaz de si e não mais se encostando na árvore.
- O que eu fiz!?
- Não é você, amor! – Parvati disse, lançando a ele um risinho característico de sua personalidade, logo após ver uma ‘bomba’. – Olha!
Hermione rindo e Harry beijando seu rosto, logo a frente, ele fez um gesto com as mãos, pedindo silencio, e se aproximou um pouco mais, ouvindo Harry dizer.
- Vamos esquecer Ron hoje, ok?
- Ah! Assim que se fala, meu capitão! – ela disse rindo levemente.
- Ahhhhhhhhh! – Parvati não se segurou, instintivamente Harry e Hermione viraram-se, observando a menina. Simas congelou, formulando uma mentira rapidamente.
- Machucou?
- O que aconteceu? – Hermione perguntou, aproximando-se.
- Ela caiu, torceu o pé – Simas falou, olhando-a.
- Sim, sim, eu só, pisei em falso...
- Melhor levá-la de volta a Hogwarts, Finingan*. – Harry ajeitou os óculos – Pode ter se machucado seriamente.
- Eu acho melhor – Parvati concordou.
- Okay, apóie-se em mim Pav – Simas falou, estendendo a mão para a garota.
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- Parabéns! – Simas bateu nas costas de Ron, sentando-se, junto com Parvati, na mesa que o ruivo dividia com Lilá, a menina apresou-se em dizer, detalhadamente, a Lilá o que acabara de presenciar com o rapaz entre Harry e Hermione-a-senhorita-corretinha. – Hermione e Harry estão aqui. Temos de falar com Neville, Dino e Yago. Você conseguiu, Ron!
O ruivo sorriu, meio tortamente. O que, afinal, ele havia feito?!
- “Meu capitão”? – Lilá perguntou exasperada. – Isso que ela disse? Oh meu Deus... É mais sério do que poderíamos imaginar, PAAAAAAAAAAAV!
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- Há algo errado nisso Harry... – ela falou, franzindo a testa, voltando para o povoado junto a ele.
- O que? Ela somente tropeçou e caiu.
- Tenho certeza que não.
- Ora, Hermione, você é uma pessoa muito desconfiada!
- Não, Harry, se ela tivesse se machucado não estaria contando para Lilá que nos viu juntos! – apontou para o Três Vassouras, aonde dava para vê-las conversando animadamente.
Harry franziu o cenho.
- Você tem...
- Fique quieto e venha comigo, nós vamos encenar mais um pouquinho... Oh, veja, Ronald está lá – ela andou rapidamente e depois virou-se – Ah, Harry... Venha logo!
- Já vou, já vou.
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- Okay, garotas... – Katherine disse – Declaro que, por falta de acompanhantes, seremos forçadas a jogar um pequenino jogo trouxa. – ela apontou para a garrafa que acabara de beber o último gole.
Ginny olhou para ela confusa, Malanie Ruterford bateu palminhas e Joanne apenas sorriu, levemente.
- Ora, francamente! – Ginny revirou os olhos – Não vou brincar de verdade ou desafio.
- Quando eu mencionei ‘Verdade ou Desafio’, querida Ginny? – Katherine disse, mexendo nos cabelos louros ondulados – Vamos jogar o jogo da sedução.
- Não! – Ginny disse.
- Sim, vamos, vamos! – Malanie bradou.
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- Ron, eu fiquei lhe esperando no campo de Quadribol por uns dez minutos! Onde você estava?
- Ah! Desculpe-me, Harry... – ele disse, pousando seu olhar sobre uma das mãos de Hermione, havia uma flor lá. – Esqueci.
- Viu? – Hermione perguntou, raivosa – Eu te disse, Harry! Você não acreditou! Arre, você é mesmo um cabeça dura! Da próxima vez...
- Ok, ok, Mione, eu te escuto da próxima vez.
- Vamos a Dedos de Mel?
Harry olhou para os colegas, Simas parecia derrotado, Ron estava em estado de euforia e Lilá e Parvati estampavam enormes sorrisos em suas faces.
- Nós vamos – ele disse a Hermione – Até, pessoal.
- Tchau – ela murmurou, em seguida segurou a mãos de Harry, dizendo – Nós poderíamos muito bem comprar uns daqueles recheados de caram-...
- Oh Meu Merlin! – Lilá disse – eles são tããããão perfeitos juntos! Ahm... Eu quero o Harry para mim “Nós vamos”... Ahhh “Ok, ok, Mione, te escuto da próxima vez”... Ahhh!
- Meninas, agora vocês terão de dar-nos licença, mas temos pendências a tratar – Simas levantou da cadeira e jogou dois galeões na mesa, pagando a conta. – Ate, guys.
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- “O Jogo da Sedução implica em escolher um casal pelo qual vocês queiram vê-los seduzidos durante um tempo – prazo Maximo cinco dias -, não há perigo de ocorrer paixão e/ou amor pelos indivíduos escolhidos. (A menos que estes sintam o mesmo antes/depois do jogo).
Se você joga em grupo, gire a garrafa e, quando a parte vermelha apontar para uma pessoa escolha por quem ela será seduzida.
Use a varinha contida nesta caixa e lance o feitiço!”
- ÓTIMO! – Kath disse, agora... Vamos girar a garrafa...
- Espere! – Ginny interveio – Eu não sei se quero isso...
- Ah, Gin, são somente uns dias de agarração, depois vocês esquecem de tudo. Não há problema algum.
- Gire – ela disse, por fim.
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- Você conseguiu? – Yago Wollter perguntou, rindo. O Corvinal havia se tornado grande amigo dos Grifinórios durante aquele ano; alto e desengonçado, mas muito inteligente... – Céus, vou te matar. Ron cinseguiu!
- Sim, sim... – disse Dino – Mas, estive pensando, que tal dobrarmos a aposta? Cem Galeões se Harry e Hermione se beijarem até o próximo jogo.
- O QUE? – Ron disse – Você está doido?! Nãm, nãm... Não! Quero meus Cinqüenta Galeões... Agora!
- Ora, - Yago disse sorrindo. – Roniquinho aqui não é capaz! Ou está com medo?
Ronaldo pensou, Harry e Hermione estavam bem íntimos, por que não?!
Mas poderia ser somente coisa de amigos...
E desde quando amigos se tratam de “querida” ou “MEU capitão”?
Bem... Não sei.
- Fechado. Harry e Hermione se beijaram até domingo da semana que vem.
- Sei, sei... – Simas disse rindo – Prepare-se para perder Cem Galeões, Ronald!
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Continuaaaaaa!
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Nota da Autora: Eu estou começando a achar que sou uma autora muito má. ME DESCULPA!
Bom, agradeço a todos vocês que comentaram e, bem, o Ron está ferrado, hahha. Ou a Hermione tem muita sorte mesmo.
Bem, até o próximo e tentem comentar!
Beeeeeeeeeijo.
Nathyyy.
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