Uma Nova Vida.



Era uma manhã de muito sol e calor, um menino de óculos arredondados, roupas largas um tanto surradas e uma cicatriz em forma de raio estava varrendo a frente de uma casa na rua dos Alfeneiros, n.4, onde se constituía a residência dos Dusdley.
O menino que varria a frente da casa era o simples Harry Potter. Simples para os Dusdley, mas para o mundo bruxo ele era famoso, não só por ter uma cicatriz em forma de raio, mas pelo motivo que ele conseguiu a cicatriz. Harry foi, e é até hoje o unico que sobreviveu após receber a maldição de morte Avada Kevadra. Por esse motivo ele é famoso, pois ele é o menino que sobreviveu. E não só o menino que sobreviveu, mas também o menino que derrotou Valdemort, o Lord das Trevas, o considerado por muitos o bruxo mais poderoso do século, e que agora tinha retornado para espalhar terror e medo em toda comunidade bruxa e não bruxa.
Mais nesse momento não era isso que preocupava Harry.

-Droga, esse calor está me matando - disse Harry enquanto passava as costas da mão no rosto, logo ele terminou o serviço, e ao entrar na casa ele ouviu o primo dizer:

- foi o Harry mamãe!

-O que foi o Harry? - ele perguntou ao ouvir o que seu primo Duda havia dito a sua tia Petúnia.

-Na-na-nada, não Harry! - gaguejou Duda ao ver Harry.

-Sei.-disse Harry desconfiado - quando se trata de você falando de mim coisa boa não pode ser - completou Harry.

-O que foi moleque? – rosnou tio Valter que lia seu jornal sem nem ao menos olhar para Harry.

-Como o que foi? Estavam falando de mim quando eu entrei! - disse Harry indignado.

-Eu estava falando que foi você quem deixou o seu café da manhã no prato! - disse Duda com um pouco de receio.

-Há! Não estava com fome. - disse Harry meio sem graça.

-Pois você devia pelo menos comer a comida que lhe damos - disse tia Petúnia com o seu costumeiro modo de tratar Harry, este que ficou calado, mais não pode deixar de notar uma ponta de preocupação na voz da tia, seria possível? Pensou ele, sua tia que nunca havia se preocupado com ele antes, então resolveu testa-lá e disse:
-Não se preocupe comigo tia, eu realmente não estava com fome.

-E quem disse que ela se preocupa com aberrações como você moleque! - disse tio Valter que até agora estava calado - não é Petúnia querida? - perguntou ele.

-Er...isso mesmo, disse ela sem certeza na voz, que imediatamente Harry percebeu, ele olhou para ela que estava com uma expressão de dúvida no rosto.

-vou fazer meu trabalho disse tia Petúnia se levantando o mais rápido possível quando percebeu que Harry à encarava.

-CRASH - fez a xícara que ela derrubou e quebrou ao se levantar.

-você está bem Petúnia querida? - disse tio Valter olhando feio para Harry.

-Estou. disse Petúnia.

-Não está aprontando suas esquisitices seu moleque, está? - perguntou tio Valter olhando com cara feia para Harry.
-Claro que não, sabe que enquanto não for de maior idade não poderei fazer magia fora da escola - disse Harry.

- NÃO DIGA ESSA PALAVRA NA MINHA CASA - berrou tio Valter.

- Tá desculpa, vou para meu quarto, disse Harry e subiu a escada muito rápido, para não dar tempo de seu tio dizer mais nada. Chegando ao seu quarto Harry se deixou olhar para umas cinco ou seis corujas que estavam em cima de sua cama, com umas caras de cansaço de tanto esperar pelo destinatário de suas encomendas.
Harry foi até a primeira e logo reconheceu o embrulho como sendo de Hagrid, o guarda-caça e guardião das chaves de Hogwarts, e sem falar que este fora o seu primeiro amigo de verdade, Harry então começou a ler o bilhete anexado ao embrulho mau feito e não pode deixar de reparar que o embrulho se mexia:

Harry,

Antes de mais nada, Feliz Aniversário.

-Neste momento Harry olhou para o Calendário fixado na parede de seu quarto e então se deu conta que era seu Aniversário - então continuou a ler o bilhete de Hagrid.

Espero que você esteja bem, sinto muita falta de Dumbledore mais tenho que agüentar, espero que você não esteja sofrendo tanto quanto eu, tomará que goste do seu presente ele vai ser muito útil para você.
PS.: Ainda não sabemos se Hogwarts vai continuar aberta, vai haver uma audiência no ministério daqui a dois dias para decidir isso.

Do seu amigo Hagrid.

Harry terminou de ler o bilhete de Hagrid e olhou para o embrulho mau feito, e pensou – depois eu abro esse presente, mas quando olhou para o embrulho e viu que o mesmo se mexia resolveu abrir logo, quando Harry abriu quase não acreditou no que viu: um chapéu muito parecido com o chapéu seletor de Hogwarts, mas esse era novinho em folha, não com o antigo chapéu de Godrig Grifindor, então ele colocou o chapéu em sua cabeça e fechou os olhos, na mesma hora começo a ouvir uma voz masculina muito bela vinda do chapéu, que disse – olá Harry Potter, é uma honra conhecer você, meu nome é Thinker, sou o seu chapéu guardador de pensamentos.

-Chapéu guardador de pensamentos? Perguntou Harry.

- Isso mesmo! disse Thinker, sou perecido com uma penseira a diferença é que só o meu dono pode ver os pensamento em mim guardados, e neste momento tem algum pensamento que queira guardar para refletir depois? Perguntou Thinker com extrema eficiência.

- na verdade tem, disse Harry pensando em Dumbledore, Sirius, Vardemort, os Horcrux e em Gina.

- mas como eu faço para guardar os pensamentos, sem fazer magia? perguntou Harry.

-Eu achei que hoje era seu aniversário de dezessete anos, disse Thinker, só nesse momento Harry se deu conta que já podia fazer magia fora de Hogwarts,-é mesmo, disse Harry meio sem graça por ter esquecido uma coisa tão importante com essa.

-Mais ainda assim como eu faço?

-Primeiro aponte sua varinha para a sua cabeça, isso mesmo, agora pense no que você quer guardar, então diga: “EXODIOS PENSIAREMENT”.

-Harry fez como Thinker ensinou, e na mesma hora sentiu um grande alivio por não ter mais aqueles pensamentos o incomodando.

-Thinker...- começou Harry – e quando eu quiser recuperar meus pensamentos?

-É só me por na sua cabeça.-Disse Thinker.

- bom, tudo bem então, adorei você, disse Harry, que conseguiu tirar um grande sorriso do chapéu.

-Bom agora vou continuar a abrir meu presentes disse isso enquanto fazia uma nota mental de agradecer Hagrid pelo presente.

Assim que pegou o próximo ele já percebeu uma caligrafia caprichada, no verso do bilhete, era de Hermione, e dizia:

Harry, Feliz aniversário, estou morrendo de saudades de você e do Rony, e agora que é maior de idade você vai continuar morando ai?
Se quiser vir aqui para casa pode vir já falei com meus pais, o Rony vem amanhã, me mande uma resposta, e espero que goste do presente.

Beijos da sua amiga Hermione.

Harry pegou o desembrulhou o presente que Hermione lhe mandou, mais não foi surpresa nenhuma quando viu que era um livro, intitulado “Potter´s uma história de Coragem!” com o brasão da Família Potter na capa, ai sim foi uma surpresa!

Harry não acreditou quando viu que era um livro que contava a história de sua família, mais até onde contava? Seria tudo verdade? Teria alguma coisa a mais de seus ancestrais? Ele virou a primeira pagina e viu uma dedicatória que dizia: “a todas os bruxos que tiveram a honra de conhecer um Potter” ass. Alvo Dumbledore.

-Dumbledore? - Disse harry, como ele nunca me contou nada sobre esse livro, a Hermione vai ter que me contar como esse livro chegou nas mãos dela! - Pensou Harry.
Então ele virou para a segunda pagina, ia começar a ler quando uma coruja piou alto querendo dizer que ainda tinha outros presentes para ele abrir, o que não deixou Edwiges nem um pouco contente pela falta de educação da coruja.

Harry abriu todos os outros presentes, de Rony ele tinha ganhado uma camiseta do “Chudley Canoas” que era o time pelo qual Rony torcia, e com certeza queria que Harry também torcesse, mais Harry ainda não tinha contado para Rony que ele decidiu torcer para o “Holyhead Harpies”. - talvez seja pelo fato do time ser composto só por mulheres. - pensou Harry, - mais quem se importa com isso, com tanta coisa acontecendo na minha vida a ultima coisa que eu vou me preocupar é pra quem torcer na liga de Quadribol - disse Harry para si mesmo, dos gêmeos ele ganhou mais quite mata-aula, e do Lupim ele ganhou um medalhão em formato de Fênix, da Gina por incrível que pareça ganhou apenas um cartão, dizendo:

“Feliz aniversário.”
Ass. Gina

Harry nesse momento voltou seu pensamento para a caçula dos Weasley, que há menos de um mês era sua namorada, mais Harry teve medo de continuar a namora-la, pois sabia que se Voldemort soubesse que Gina era sua namorada provavelmente ele iria tentar mata-la só para atingir Harry.

Então Harry pegou uma pena, um tinteiro e um pergaminho e começou a escrever a resposta para Hermione, que dizia:

Mione, muito obrigado pelo presente, mais você tem que me responder algumas perguntas viu? Quanto a ir para sua casa estarei indo hoje as sete horas, se não tiver nenhum problema, qualquer coisa me manda uma coruja.
Do seu amigo Harry.

Terminando de escrever ele deu um assovio para Edwiges que já estava cansada de não fazer nada, então disse:
-vá e leve para a Hermione e espere por lá, tudo bem?
A coruja deu uma bicada carinhosa em sua mão como quem diz “tudo bem”, então Harry ficou observando Edwiges sumindo no céu.

Lá pelas seis horas Harry já estava arrumado e pronto para sair, estava descendo para a sala da casa de seus tios com seu malão, mesmo que ele tenha passado por maus bocados na casa de seus tios não pode deixar de sentir uma dorzinha no peito ao pensar que provavelmente aquela era a ultima vez que ele estaria naquela casa. Quando ele chegou na sala seu Tio e sua Tia o olharam como se não fosse nada, então Harry quebrou o silencio e disse – Tio, Tia estou indo embora, e acho que não volto mais, sua tia então falou - tudo bem Harry, espero que você tenha sorte morando sozinho - Harry não podia acreditar no que ouvia de sua tia.
Então foi a vez de seu tio Valter falar – Posso saber como você vai se sustentar se ainda não trabalha?

-Tenho uma Herança que meus pais deixaram para mim em um banco de Bruxos - disse Harry, os olhos de tio Valter brilharam quando ele ouviu isso, então ele disse sem se conter – você não acha que deveria pelo menos nos dar uma parte desse dinheiro, afinal tomamos conta de você e nunca ninguém nos agradeceu por isso.
Harry não se contendo de raiva pelo que tinha acabado de escutar pegou cinco moedas de ouro no seu bolso e disse – olha só tenho isso aqui comigo, isso aqui é ouro puro pode ficar, espero que pague por tudo, falou com raiva na voz.
Então sua tia disse – não precisa nos pagar por nada Harry, tudo o que eu fiz por você... eu quero que você nunca esqueça.

-Mais Petúnia meu amor, esse moleque teve uma fortuna a vida toda, e ele devia ao menos dividir conosco! - disse tio Valter.

-Mais então quer dizer que você quer dinheiro de bruxo? Para que? - perguntou Petúnia, então tio Valter ficou com uma expressão de vergonha e disse - é mesmo para que eu iria querer essa porcaria? Pode ir Potter, mais lembre-se que você só está vivo e saudável porque nós cuidamos de você.

-Harry deu um sorriso para sua tia, foi a primeira vez que fez isso, então disse - tia posso falar com a senhora? Em particular? Sua tia fez sinal para que ele a acompanhasse até a cozinha, então Harry disse - sabe, eu sei que a senhora não se dava muito bem com minha mãe... Então ela cortou Harry - não era bem assim Harry, eu e sua mãe até nos dávamos bem, mais eu não pude deixar de ficar chateada com ela quando ela recebeu a carta, pois depois disso, nossos pais só tinham olhos para ela, e me deixavam sempre de lado, mais eu gostava muito dela.
-E.. – nessa hora ela parecia ter engasgado com a própria voz, e continuou já com a voz embargada – e eu sinto muito a falta dela, eu sei que disse muitas coisas ruins para você durante todos esses anos, mais eu sempre me orgulhei de criar o filho de Lílian – sem se conter ela abraçou Harry num abraço digno da Sra. Weasley.
- Tia me desculpe por estar indo embora mais eu realmente preciso começar a minha vida, e tenho uma coisa muito importante para fazer – falou assim que soltou do abraço – não é a respeito daquele tal de Lord-não-sei-das-quantas é? – perguntou sua tia.
-Como a senhora sabe disso?
-Dumbledore me contou tudo que você passou desde que está naquela escola. – falou sua tia sem olhar para ele, e continuou – eu sempre soube de tudo o que acontecia com você, Dumbledore vivia me mandando cartas, mais já tem um tempo que ele não manda. – acrescentou ela.
-E infelizmente não vai mais mandar, ele foi assassinado no final desse ano letivo por um professos traidor.
-Petúnia deu um grito do susto que levou, e se viu um tio Valter entrar derrapando com uma vassoura na mão.
-Petúnia querida, o que ouve? Esse moleque te fez alguma coisa?

-Não Valter o meu SOBRINHO não me fez nada. – ela fez questão de enfatizar a palavra sobrinho, o que não deixou Valter muito contente. Então ele se retirou da cozinha resmungando coisas como “agora é sobrinho” ou “era só o que faltava”.

-Harry como aconteceu? – Ele não queria tocar nesse assunto, pois ainda estava doendo muito falar de dumbledore, mais ele decidiu que sua tia merecia uma satisfação, afinal ao que parecia ela já estava acostumada com Dumbledore, então ele narrou tudo o que aconteceu na torre de astronomia, só escondeu a parte das horcruxes, e então ele também contou que a escola provavelmente não reabriria, que isso seria decido dali a dois dias.
-Como você disse que se chama o professor que matou Dumbledore.
-Severo Snap.

-Não pode ser, esse era o nome do primeiro namorado de sua mãe!
Isso soou como uma explosão de uma bomba bem nos ouvidos de Harry, ele fico de boca aberta, sem reação nenhuma, sua tia passou a mão diante de seus olhos e ele nem ao menos piscou.

-Harry? - Ela chamou - Harry? Repetiu sem obter nenhuma resposta.

-é mentira disse ele num fio de voz quase inaudível. – o que disse? – perguntou sua tia.

-É MENTIRA!!! – ele berrou a plenos pulmões.

-Como aquele miserável teve coragem de chegar perto da minha mãe? Como ela pode namorar alguém como aquele seboso filho de uma ararabóia? – e daí ele disse uma porção de palavras que sua tia só ouvia quando tio Valter estava com muita raiva por não ter fechado um negócio.

-Harry querido se acalme, que eu te conto tudo – falou Petúnia.

-Foi então que ele se acalmou e olhou para ela e do nada ele disse – não quero saber de nada, só que tenha certeza que um dia eu vou me encontrar com ele, e quando isso acontecer ele vai pagar por tudo.
-muito obrigado por me contar isso Tia, mais já é o suficiente. – e falando isso se dirigiu para a sala, pegou seu malão e olhou para sua tia que parecia que ia chorar – não se preocupe tia eu mando notícias. – dizendo isso desaparatou para a casa da Hermione.
Então sua tia não se conteve mais e se debulhou em lagrimas, e tio Valter ficou sem entender nada.


*****************************************************
N/A - Bom pessoal naum sei se tah bom, mais se tiver falem por favor, esse foi o primeiro capitulo, mais podem ter certeza que o segundo já está quase pronto, no maximo semana que vem já estarei postando.

P.S. Desculpem pelos erros, a anciedade de postar foi tanta que naum tive tempo de revisar.

E por Merlin, continuem lendo.
Ass. NB.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.