A EQUIPE DOS SONHOS



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_O QUÊ! - Fred se ponde de pé abruptamente exclamou, as chamas nos castiçais naquele momento pareceram se apagar trazendo uma ligeira escuridão ao salão - O SENHOR ESTÁ DIZENDO QUE RONY...Rony Weasley, meu irmão, m-m, m-morreu?
Dumbledore por alguns segundos o fitou, o salão todo observando a expressão hesitante diante da notícia. Por um breve momento uma canção percorreu por um corredor não muito longe dali e adentrando como um borrão vermelho, Fawkes emergiu pelo teto do salão e dando uma volta deixou uma de suas penas cair em um grande castiçal que havia surgido ao centro. Sob o olhar de todos uma chama azulada explodiu acima e as demais se apagaram, dexiando todo o salão em quase penumbra. As chamas azuis ao centro iluminavam o salão, em uma labareda que disparou acima uma ave de fogo mergulhou acima das mesas e indo rumo a porta de carvalho ao fundo a abriu e no mesmo instante Dumbledore deixou a mesa dos professores. Uma grande onda de cochichos rápidos varreu as mesas, alguns hesitaram em levantar, porém vendo que os professores faziam os acompanharam.
Rumando como se nada pudesse detê-lo, Dumbledore se virou, olhando para Fred, Jorge e Gina, respondeu, o pesar claramente em seus olhos.
_Sinto muiro Sr.Weasley, mas este é um assunto de suma importância e nunca, jamais brincaria! Infelizmente é verdade...
_NÃO! - Gina gritou se levantando e partindo do salão, ninguém contestou a reação, todos sabiam que era perfeitamente normal diante da situação.
Com a saida de Gina, Dumbledore voltou a andar rumo porta afora, rumavam quase todos para os jardins.
Harry hesitando deixar a mesa de Grifinória, se pôs de pé e em silêncio acompanhou os restantes para os frios campos. A noite negra do saguão de entrada mais parecia uma grande oceano.
Diante de uma onda de comentários ligeira, Harry olhou mais a sua frente, podendo perceber do que se tratava podever que milhares de bruxos, centauros, criaturas e elfos se aglomeravam em volta do lago. Os alunos acompanhando Dumbledore foram rumo aos mesmos. O navio de Durmstrang podia ser visto muito próximo, mais fantasmagórico do que nunca. Beauxbatons e Bounstouns com suas carruagens estavam mais distantes, parecendo monumentos perdidos nos terrenos. Agatston fizera o mesmo, porém não podia se reparar.
Harry facilmente conseguiu se aproximar do lago, no mesmo instante que chegou mais próximo do que podia uma disparada de raios de água emergiram e formando uma espécie de ave, a que havia saido do castiçal no salão foi rumo a ela e se unindo, o fogo e água formaram uma pequena chama. Sob o olhar de todo, a pequena porém brilhante chama mergulhou no lago e uma camada azulada de gelo brilhante congelou a borda. Se dispersando em pequenas fênix, a voz de Lorde Blade enunciou, do outro lado do lago.
_Sob a homenagem aos bruxos que fizeram por valer suas vidas, que seja pelo sangue destes justos invocado o Império da Fênix, quando os mais honrosos lutarem e sob a luta falecerem que esse império se eleve e daqueles guerreiros que se foram, outros mais fortes e justos viram para salvá-los. Diante do império do fogo e da água, eu invoco em nome dos sofredores na Arena, Ronald Weasley, Susana Bones, Draco Malfoy, Terêncio Boot, Harry Potter e Hermione Granger, que seja assim feita união da Equipe dos Sonhos.
As fênix ganhando vida riscaram o céu e se unindo explodiram em pequenas chamas que se dissiparam com o ar.
Não houve palmas, ninguém sabia ao certo o que era Império da Fênix e nem muito menos o que havia sido aquilo.
Reunindo todos de volta ao salão, as chamas pareciam receber os visitantes, o salão agora se via lotado, os fantasmas mais ao alto se reuniam.

_Antes de iniciarmos esse banquete – Dumbledore prosseguiu sob o silêncio mortificiante.
_Eu gostaria que brindassemos à Susana Bones, Draco Malfoy, Terêncio Boot, Ronald Weasley, Harry Potter e Hermione Granger! Pela coragem e ousadia, definitivamente Hogwarts está de luto hoje por essas terríveis perdas, bruxos que nos presitigiaram por cinco anos.
Devo admitir que pelo segundo ano consecutivo estamos em um banquete sob uma morte, ano passado nos vimos diante da perda de Cedrico Diggory e hoje, por parte dessa incrível Equipe dos Sonhos...
Em homenagem à lealdade, honestidade e excepcional valentia diante do perigo, ergamos as taças para Susana Bones!
No momento seguinte todo o salão levou suas taças ao alto, o brinde ocorreu com o colega defronte. Harry havia sido ignorado por Jorge, com certeza o gêmeo Weasley se via abatido e por um tempo culparia Harry pela morte do irmão.
_Duzentos pontos serão creditados à Lufa-Lufa!
Na mesa de Lufa-Lufa várias garotas choravam, Justino sem dúvida parecia particularmente abalado e Lynch ainda fitava seu cálice surpreso.
_...pelo orgulho e pela coragem de Draco Malfoy ergamos às taças em sua homenagem!
Pansy Parkinson chorava tanto que a mesa de Sonserina aonde estava sentada parecia ter sido atingida por um grande balde de água.
Harry teve de brindar com Neville desta vez. Logo lamentou pois o garoto perguntou de imediato como Rony morrera e fugazmente a flecha que havia atingido o amigo passou em suas memórias.
_...duzentos pontos para Sonserina!
Diante da astúcia e fiel valentia, que Corvinal consegia superar essa grande perda, ergamos os cálices em nome de Terêncio Boot!
Sob as palavras de Dumbledore um silêncio triste e sorrateiro tomou conta de todo o salão. As meninas de Corvinal juntamente com Cho lamentavam sob uma chuva de lágrimas.
Os cálices com mais um som leve se tocaram e novamente Dumbledore voltou a fala:
_É preciso mais que coragem, mais que honestidade, mais que inteligência, mais que orgulho para superar a perda de um amigo, pior é vê-lo morrer. As cicatrizes dessa derrota permanecerão em nossas mentes por um longo tempo...infelizmente não há como evitá-las. Sendo assim considero esse banquete aos mais nobres bruxos, esse banquete considero há Hermione Granger, Ronald Weasley e Harry Potter.
Dessa vez as pedrinhas caindo nas ampulhetas de Grifinória e Corvinal despertaram a atenção de todos enquanto Dumbledore estendia os braços e os inúmeros pratos surgiam sob a mesa.

Ao final daquela noite Harry pode perceber claramente que ninguém comera muito.
_Hoje à tarde... - Dumbledore se pondo de pé disse. - Os envelopes de inspeção do Olheiro do nosso Torneio chegaram.
Para quem não descobriu o nosso olheiro era Amos Diggory. Antes que retornem ás suas salas comunais gostaria de avisar que o Sr.Richard Flint foi aceito no Departamento de Jogos e Esportes Mágicos. Ludo se mostrou bastante satisfeito com sua integração...
Dumbledore estendeu seu braço com um envelope dourado à mão, os dizeres Richard Flint em prateado, assim que o garoto deixou a mesa de Sonserina apanhou o envelope, agradeceu e retornou.
_Cem pontos para Sonserina!
O Sr.Lynch Quigley Ivanova foi aceito no departamento de Cooperação Internacional em Magia! O Sr.Hofsweed adorou sua ingreção a àrea, por favor...
Lynch deixou a mesa de Lufa-Lufa ao centro do salão e apanhando o envelope desviou um olhar rápido a Profa.Sprout, voltando ao seu lugar de antes no momento seguinte.
_Cem pontos para Lufa-Lufa!
_Por sua vez a Srta.Mirella Delaghna ingressara no Departamento de Aurores, suas habilidades demonstraram aptas a um auror...
Harry olhou para Hermione, ela sim deveria ser aurora.
Se levantando da mesa de Corvinal Mirella sorriu para Flitwick e apanhou o envelope.
_O Sr.Potter...
Harry sentiu um frio lhe preencher o estômago.
_...após completar o sétimo ano poderá trabalhar e tenho certeza de que gostara no Time Internacional da Grã-Bretanha, como sua vitória inseriu à Hogwarts o prêmio, os dois mil galeões serão divididos entre os quatro campeões, cada um já tem sua quantia correspondente em um cofre no Gringotes.
Harry por um rápido momento se sentiu tão feliz na mesma velocidade que triste. Assim que deixou a mesa de Grifinória cem rubis despencaram na ampulheta da casa.

Como muitas vezes durante aquele ano a chuva insistia em se chocar com as janelas de Hogwarts. Harry desde que saira da Arena preferia ficar sozinho do que na companhia de qualquer um. Naquela noite, se via em um dos corredores mais soturnos de Hogwarts, não sabia exatamente o que fazia ali. Querendo somente ficar um pouco queito, sentou no chão muito próximo a uma das janelas mais belas, a figura de uma sereia que vira no banheiro dos monitores reluzindo no chão lustroso, o silêncio absoluto.
A morte de Susana, Rony e Draco trouxera uma dúvida inegável. Qual era o propósito da Arena, qual seria o sentido em se ressuscitar três bruxos e no mesmo desafio morrerem três.
Em meio ao silêncio, Harry olhou para o teto, a figura de anjos esculpidas, a sereia em sua janela mexia em seus cabelos, muito distante, alguns passos vinham do corredor seguinte. Não se importava de o verem ali, sentado no chão, para falar a verdade, não se importava mais com nada desde que deixara a Arena e tudo que vinha em sua mente eram buracos de solidão.
_Não se deve culpar... - uma voz disse chegando ao corredor.
Harry se virou. A figura de Dumbledore vinha se aproximando, as reluzentes figuras no chão o iluminando, sua capa rastejando pelo chão frio. A chuva travada em raios parecia perfeitamente mostrar como Harry se sentia por dentro.
_Eu não me culpo...
_Imagino - Dumbledore interrompeu com educação. - Que há muitas dúvidas que ainda o deixam confusos...
Harry balançou sua cabeça positivamente.
_Sei que não é o momento Harry, mas tenho de dizer, e penso que será a última vez antes de acontecer...
Harry fitou o diretor.
_Partiremos na busca aos Horcruxes assim que você retornar das férias, infelizmente Voldemort se mostrara muito mais convicto de que uma guerra resolvera tudo do que qualquer momento de nossa história, não há como fugir, assim que o próximo ao chegar, nos veremos em meio a uma guerra, receio que o que passamos este ano seja somente uma demonstração...
_Mas eles morreram! - Harry disparou - Como pode ser uma simples ´´demonstração``, morrer...
_Isso nos mostra que estamos cada vez mais cientes de uma guerra em sua verdade matara milhares de bruxos, começamos desde que Voldemort retornou naquele cemitério, desde então estamos sujeitos a uma guerra, uma guerra que até agora não eclodiu.
_E o senhor acha que quando voltarmos ano que vem, essa guerra ecloda?
_Não somente acho, como mesmo tomando todas as providências não poderemos fugir dela.
_E o que o senhor acha que devo fazer?
_Por enquanto nada Harry, estaremos prontos de qualquer forma para essa guerra.
_Foi muito bom não é professor? - Harry sorrindo meio que por distração disse.
Dumbledore sorriu. As figuras nos espelhos se moveram, a cada movimento o chão parecia se mover juntamente.
_Devo admitir que tivemos muito sucesso esse ano...
Harry sorriu novamente, apesar de tudo, muitas coisas boas haviam acontecido.
_Um torneio - Dumbledore falou - De extremo sucesso...um campeonato de quadribol como jamais ousariamos realizar, um clube de duelos que nos ajudou em muitas partes, os professores também admitem o sucesso, fomos felizes nesses quesitos.
_Será que teremos um outro ano tão bom assim?
_Ah sim - Dumbledore respondeu calmo - Certamente não teremos, mas posso lhe afirmar.. - e pela primeira vez desde que chegara se abaixou - Que cresceremos muito durante o que nos espera mais a frente, escolher entre o que é fácil e certo, não teremos devo acrescentar, seremos de certa forma forçados a uma opção que mais nos inflingir, temo por muitas coisas, mas algo que tenho certeza é de que este ano formamos um grande passo para um império, um império que nos mantera vivos diante das trevas...
_E qual passo foi esse professor?
_A formação da Sociedade Armada e da Equipe dos Sonhos, dois pilares para o império que formaremos, dois grandes e fortes pilares...
_Mas a Equipe acabou...
_Não - Cho chegando ao corredor falou - Me desculpem, mas escutei este final da conversa.
_Não há do que se desculpar Srta.Chang - Dumbledore se manteve gentil - Somente não se esqueça Harry - se voltabdo para Harry prosseguiu - Que jamais uma sociedade, uma equipe, uma união entre bruxos se acaba, sempre há uma chance de volta, penso que teremos essa chance... - dando uma piscadela se voltou para Cho - Tenho de ir...Harry, a Profa.McGonagall o procurara para retirar algumas dúvidas que ainda há, não hesite em perguntar.
Harry assentiu.
_Boa noite.
_Boa noite - Harry e Cho responderam em uníssono.
Enquanto acompanhavam com os olhos a saida de Dumbledore, Cho se sentou, a figura da sereia naquele momento começava uma suave cantoria.
_Harry - ela disse em um tom de voz baixo e triste. Se aproximando e ficand ao lado de Harry continuou. - Preciso te dizer uma coisa.
Harry diante da imagem da sereia olhou para Cho, a garota o mesmo.
_Pode falar.
_Eu preciso que me prometa...
Harry desviou seu olhar.
_Eu prometo.
_Me prometa - Cho disse parecendo tão triste como Harry - Que mesmo se estivermos
longe você não vai me esquecer, que não vai me deixar...
Harry se espantou, olhando novamente para Cho, foi a vez da garota de desviar seu olhar.
_Está pensando em ir embora?
_Não, não é bem assim...
_Bom - Harry interrompeu em tom calmo - Seria como então?
_Só peço que me prometa, você vai entender na hora certa.
Harry balançou a cabeça positivamente.
_Não vou esquecer, prometo... - abafando a voz de Harry, muitos passos rápidos se adiantaram e lamentando que mais alguém estivesse chegando se virou; a figura de Minerva rumava em sua direção.

_Venha comigo, algumas coisas devem ser esclarecidas...
Harry olhou para Cho, desviando um olhar também a sereia se despediu e sob o som daquela suave canção prosseguiu. Sem entender seguiu a professora até o terceiro andar aonde ficava a sala de Transfiguração, adentrando o grande cômodo aguardou.
_Sente-se!
Claramente sua postura severa se via exaltada.
Apontando para uma cadeira defronte a mesa Harry se sentou temendo que ela pedisse que contasse sobre o ocorrido na Arena, não queria contar, somente descansar, acordar e ver que tudo aquilo fora um sonho, o pior dos pesadelos.
_Começarei por quando você sonhou com os dementadores invadindo à rua dos Alfeneiros...
Harry se sentou mais confortável e surpreso fitou a professora.
_Nas suas férias de verão os dementadores procuravam Sirius não somente para prendê-lo de volta à Azkaban mas também por possuir a chave da Arena. Até aquele dia, aquele sonho, ele estava.
Diante do sonho no qual você berrava ´´chave`´e ´´Sirius´´ sua tia informou à Dumbledore. Sirius certamente achou que seu sonho representava que os demetadores sabiam que ele possuia a chave, penso que não preciso dizer que os dementadores queriam a chave para Voldemort.
Sirius diante dessa realidade foi até a casa dos Weasley e pediu que Rony lhe desse a chave como presente, sem lhe informar o artefato raro que ganhara..
Harry sentiu um choque estranho lhe correr pelas costas, não podia estar escutando certo, não podia ser.
_Então Rony soube todo o momento que eu possuia a chave? Que eu tinha...ele fez isso...
_Foi necessário, se ele se revelasse poderia ser perseguido pelos comensais, muitas coisas poderiam acontecer...Devo mencionar que Dumbledore e ele também juraram guardar segredo...
_Dumbledore! - Harry exclamou. - Ele sabia também, os dois sabiam?
_Sim Potter, abaixe seu tom de voz...
_Mas ele fez um mundo inteiro procurar essa chave sendo que sabia aonde estava o tempo todo, concordo com Fudge, Dumbledore caducou...
_Ele precisava disfarçar! - Minerva retorquiu – O Torneio do Olheiro encheu Hogwarts de bruxos desconhecidos, esse era um ótimo momento para Dumbledore despistar Marry Dafoe e Inofins, eles exigiam que a chave fosse logo encontrada, temiam a lenda da Arena.
Ele tinha de fazer algo, não foi fácil ocultar as supeitas sob os olhos do ministério enquanto tantos brucos que trabalhavam para os dois Fudge transitavam pelos corredores livremente, sem contar Ludo Bagman, o próprio Cornélio e visitas surpresas de Lúcio Malfoy...
_Professora... - Harry interrompeu, mesmo querendo somente ouvir, sua mente explodia em perguntas. - Como assim trabalhavam?
_O Profa.Thomas juntamente com a Marry Dafoe estão presos em Azkaban neste exato momento...
Um novo choque lhe percorreu o corpo.
_O Thomas preso...nossa, porquê?
_Foi o Prof.Thomas quem atingiu o Sr.Ivanova naquele jogo na final do campeonato, Marry Dafoe matou Cho com uma Maldição Imperdoável...
_Ela fez eu cumprir detenção me acusando de supostamente ter matado a Cho sendo que...
_Ela que matou! - Minerva completou. - O problema foi que o motivo ainda não foi descoberto, não sabemos porque fizeram isso.
Infelizmente o bruxo que assassinou Peter ainda não foi encontrado...
_Eu vi a senhora conversando com Malfoy e os outros o ano todo, a senhora sabe quem matou Peter e está ocultando aqueles incompetentes da Sonserina, revele, revele! Quem matou o Peter professora, quem matou?
_A maldição ainda não foi quebrada...Dumbledore achou que depois que a Arena fosse aberta todos aqueles que sabiam poderiam revelar.
Sob a questão do Sr.Malfoy...estava os auxiliando a não revelar quem matou Peter, estavam dispostos à contar, a maldição iria matá-los, eu o impedi.
Prof.Snape chegou à forçá-los a revelar à Dumbledore o nome do assassino em troca da liderança na taça das casas, ele simplesmente, muito orgulhoso não admite perder para Lufa-Lufa. Eu disse à Malfoy que esperasse até a Arena ser aberta, ele concordou, naturalmente que não esperava que fosse acontecer....
Harry podia entender tudo agora.
_Uma coisa que me chamou a atenção...
Minerva sobresaltou suas sombrancelhas.
_Continue... - autorizou.
_O que é Império da Fênix?
Com uma clara expressão de surpresa, a professora que parecia disposta a nada omitir foi breve.
_No tempo certo sabera Potter, somente posso dizer que é algo extremamente importante, a maior magia já reunida do que se pode chegar, somente o tempo podera lhe dar a reposta certa...
_Só mais uma coisa... - Harry se pondo de pé disse. - Voldemort quando invadiu o dormitório na torre da Grifinória veio pessoalmente..., ele veio roubar a Lunet?
_Com certeza, não confiava a nenhum comensal para fazer o serviço...

Os meses de março e abril passaram rapidamente e em maio os exames finais chegaram com extrema rapidez. Harry em geral recebera um ´´aceitável`` ao lado do ´´ excepcional`` de Hermione, a amiga continuava realmente abalada.
Com uma última visita à Hogsmeade no final de Junho, Hogwarts pode se animar novamente, algo que ficou bem claro no banquete de despedida de final de ano, a taça das casas seria entregue.
Em meio as altas conversas Dumbledore se pôs de pé e de imediato o silêncio se fez.
_Ter uma conduta honesta é antes de tudo não culpar os outros por algo que está errado conosco, podemos fazer tudo que quisermos se formos perseverantes, porém quando não se pode voltar, devemos nos preocupar como seguimos da melhor forma adiante.
Todos os bruxos podem modificar suas vidas simplesmente mudando suas atitudes, é justamente a possibilidade de realizar um sonho que torna a vida interressante. São nas consequências erradas que aprendemos a sequência de fazer certo. Demora-se uma vida toda para se ter a força e a audácia de uma juventude, saibam que a felicidade às vezes é um tesouro, geralmente uma conquista.
È com essas palavras que eu, diretor de Hogwarts, posso descrever os acontecimentos desse ano, inicia-se assim então a entrega da taça das casas, antes disso o Chapéu Seletor nos presenteia com uma nova canção...

As velas e archotes do salão se apagaram, tudo se tornou completamente escuro, de repente um raio de luz caiu em frente a mesa dos professores iluminando um banquinho de madeira e sob ele um velho e negro chapéu.
Sob um rasgo junto a copa, o silêncio foi irrompido e a canção se iniciou:

Durante este ano letivo
observei bruxos atentos
bruxos desconhecidos
bruxos apaixonados
acima de tudo, bruxos leais
Um torneio foi feito e dele
quatro astros de nosso mundo surgiram
astutos e honestos
Sonserina duelou até a última chance
Corvinal em sua inteligência se fez prezar entre as amizades
Lufa-Lufa surpreendente e superiora
sob se manter fiel
Grifinória se mantendo competidora árdua
hoje em nome dos que morreram
eu conto à todos vocês
uma canção do meu coração
mesmo que não tenha
Vocês devem saber que a
busca da felicidade é pessoal
e não um modelo que possamos dar aos outros
Salazar nos ensinou: ´´A maior arma de um bruxo é o sangue``
Helga nos disse:´´Os maiores bruxos são sempre os mais sábios, ache esse bruxo dentro de você``
Godric nos deixou: ´´Cicatrizes são marcas de perdas e vitórias``
Rowena declarou: ´´Mesmo anchando que amando sem poder dizer é continuar sentindo, aonde está o sendo nisso?``
Que o banquete comece juntamente
com as almas puras e sangues honrosos
revoando em nossas cabeças
Escutem o que digo
sou o velho Chapéu Seletor
e nada me fara ver a dor em seus olhos
como a alegria em seus corações!

As luzes retornaram e logo todos começaram a comentar a canção, pareciam animados.
_É a primeira vez que o Chapéu faz uma música para o final do ano - Hermione na quieta mesa de Grifinória disse - A primeira dos últimos mil anos...
_Passou-se mais um ano – Dumbledore voltou. - E que ano devo acrescentar. Nunca tivemos um campeonato tão rivalizado dentre as casas e nem mesmo o Torneio Tribruxo chegou ao nível de excitação e alegria vindo do Olheiro.
Diante de tudo isso dedico esse ano a uma equipe, uma Equipe dos Sonhos, honestos, corajosos, sábios....sábios porém mortais...
Tivemos em Harry Potter, Terêncio Boot, Draco Malfoy, Hermione Granger, Susana Bones e Ronald Weasley uma verdadeira equipe, uma equipe vitoriosa.
Nada, nem mesmo a Câmara Secreta, a fuga de Sirius Black e a morte de Cedrico Diggory se igualou ao terror que essa Arena nos causou. Embora tudo tenha acabado, a honra das perdas permaneceram em nossa escola por toda a eternidade.
Mesmo diante das perdas, das vitórias, das derrotas, devemos prosseguir e sendo assim anuncio a entrega da taça das casas...

O silêncio pareceu incômodo à Harry, parecia que todos os olhavam culpando-o pela morte de todos os outros.
_...com seiscentos e setenta pontos em quarto lugar...
Harry levou seus verdes olhos as ampulhetas, infelizmente estavam vazias.
_...Corvinal!
Um rugido leve de palmas cobriu o salão e no momento seguinte o miudinho Prof.Flitwick se pôs de pé agradecendo.
_Com setecentos e oitenta e sete pontos e em terceiro lugar...
Harry pela primeira vez pode notar que Sonserina não se importava realmente em ganhar a taça.
_Sonserina!
Snape nem ao menos se pôs de pé, seu olhar repugnante pousou sob a mesa de Sonserina que aplaudia desanimada.
_Com novecentos e trinta e sete pontos e assumindo o segundo lugar, Grifinória!
Palmas surgiam enquanto Minerva, decepcionada, agradecia.
_E em primeiro lugar com mil cento e trinta e sete pontos, Lufa-Lufa!
Com o anuncio de Dumbledore inúmeras bandeiras negras com texugos de ouro cairam sob todo o salão, o agito na mesa de Lufa-Lufa chegava a ser descomunal.
_Muito bem! - Dumbledore disse. - Muito bem Lufa-Lufa mas não devemos esquecer que pontos foram deixados...
Sob as palavras de Dumbledore a agitação na mesa ao lado da de Grifinória cessou.
_É preciso coragem para enfrentar os amigos e mais ainda para protegê-los do perigo, concedo honrosamente por lutar por seus objetivos e por todos com honestidade cem pontos à Hermione Granger!
Palmas varreram as mesas com exceção de Lufa-Lufa, os assobios também.
Até mesmo as olheiras e a palidez de Hermione pareciam ter desaparecido diante de um corar.
_É preciso valentia para possuir a chave secretíssima, é preciso orgulho para não se intimidar diante de desafios tão mortais, mas é mais preciso acima de tudo lutar por sua vida e a de seus amigos, de extrema honra cedo à Harry Potter, cem pontos!

Mais palmas preencheram o salão.

_Se meus cálculos estão certos Grifinória e Lufa-Lufa empataram ambas com mil cento e trinta e sete pontos, parabéns Profa.McGonagall, Profa.Sprout...
Pela primeira vez em meses Harry se sentiu feliz, mesmo assim gostaria que Rony estivesse ali, passando por aquela alegria.
As mesas que ficavam ao centro vibraram, todos jogaram seus Chapéus cônicos negros para o alto aonde as bandeiras de Grifinória se econtravam ao lado das de Lufa-Lufa.
Sob um extender de braços por parte de Dumbledore as mesas se fartaram em pratos deliciosos.
Harry durante todo o banquete falou sobre a ansiedade de poder entrar no time Internacional da Grã-Bretanha. Neville lhe mostara um encarte com todos os jogadores do time, a descrição logo abaixo.

Mesmo diante da recente perda de Rony uma pequena festa foi dada na sala comunal de Grifinória aquela noite, feita por Nick-Quase-Sem-Cabeça e pelo Fradinho Gorducho uma festa ainda maior em um grande salão no sexto andar juntou Lufa-Lufa à Grifinória.

As malas já estavam em definitivo prontas no dia seguinte, Harry durante a tarde apanhou Edwiges no corujal colocando-a na gaiola que limpara noite passada.
O expresso de Hogwarts naquela manhã fumegava como nunca, a estação se via apinhada de bruxos energéticos. A notícia da morte de quatro alunos na Arena das Almas Perdidas causara aos pais um receio grandioso.
Harry dividia a cabine com Hermione (que chorara a viagem toda lembrando de todas as vezes que Rony ia com eles), Gina, Ana Abbot, Neville e Jorge (ele voltara a falar com Harry).
Para não ter de pensar em tudo que passara aquele ano Harry apanhou um exemplar de Quadribol que Neville trouxera e o leu.
Mesmo no objetivo de se distrair a única coisa que realmente leu foi a parte que falava sobre o campeonato dos Estados Unidos que começaria na próxima temporada. A ´´Liga Extraordinária Extraordinariamente Extraordinária``.
Fechando o exemplar seus pensamentos somente se focavam na volta à casa de Sirius e poder finalmente ver seus pais depois de catorze anos.
Eles não poderiam ter se visto devido a um encantamento que Dumbledore durante uma rápida conversa descreveu como ´´coruja``.
Edwiges aquela manhã adormecera e levada por Lupin na saida do trem acordara em pios alegre.
_Oi Edwges...oi...
Lupin como a maioria dos bruxos se via abalado devido as perdas.
_Harry, é bom vê-lo!

_Harry! Harry! - a voz de Hermione chamou muio atrás. Quando se virou viu que ela corria manobrando o corpo para fugir dos carrinhos, uma edição do Profeta Diário em suas mãos.
Antes que pudessem se encontrar foi barrada por Neville que havia começado a conversar animado.
As corujas dentro de suas gaiolas piavam alegremente, os alunos comentavam excitados com seus pais os acontecimentos do ano letivo.
O relógio na parede de pedras registrava vinte horas. O céu azul-anil coberto pelas nuvens nunca parecera tão belo.
Do outro lado a Sra.Weasley conversava aos prantos com Gina, Fred e Jorge, o Sr.Weasley ao lado.
Lupin se via entretido com Edwiges e Hermione que parecia ansiosa para mostrar o jornal à Harry estava realmente abordada por Neville e seu sapo de estimação, Trevo.
_Vamos logo Neville! - a voz da vó de Neville gritou enquanto acenava para um casal que passava ao lado de seus filhos (Colin e Dênis Creeve)
Neville vermelho apanhou seu carrinho, colocou Trevo em uma gaiola quadrada e partiu rumo a sua vó se despedindo de Hermione.
Finalmente em meio a noite fria Hermione chegou com a edição do Profeta.
Dando-a à Harry pediu que lesse:

Rita Skeeter: Condenada à Azkaban

A jornalista Rita Skeeter (44) foi condenada à Azkaban ontem a noite, quando o bruxo-supremo da Confederação Internacional em Magia e diretor da escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, Alvo Dumbledore, cedeu provas aos ministros que provam o uso da Maldição Imperdoável, Avada Kedavra no último Campeonato de Quadribol da escola.
A aluna Cho Chang (16) da casa Corvinal foi atingida e morreu minutos depois nos braços de Harry Potter (15), aonde até se beijaram.
Há exatos três meses a esposa de Ludo Bagman (Chefe do Departamento de Jogos e Esportes Mágicos) foi presa pela mesma acusação, Marry Dafoe recebeu as desculpas do Ministério e aceitou assumir o cargo de Defesa Contra as Artes das Trevas em Hogwarts ano que vem caso o antigo professor, Tolkien Jolie Remo (20) não consiga se recuperar e não retorne aos afazeres de antes.
Rita Skeeter devera ser condenada ao beijo do dementador por não somente ter matado Cho Chang como o seu pai, infelizmente mais uma bruxa que se revelava brilhante se mostrou ser a mais venenosa dentre os professores de Hogwarts!

Uma reportagem de Anita Balgshot para o Profeta Diário

_O que aconteceu com o Tolkien? - Harry indagou à Hermione porém sua atenção foi desviada pela chegada de Cho, seus negros cabelos balançando levemente, seus olhos o fitando com interesse.
_Ah...oi...quero dizer...oi Harry...
_Acho que meus pais estão me chamando – Hermione partindo mentiu.
_Vou esperar você, Harry, lá fora...
Lupin com o carrinho deixou a plataforma assobiando.
Curiosamente o número de bruxos aquela altura era escasso, Cho e Harry se viam praticamente sozinhos.
_Acho que esqueci o meu casado – ela disse se virando.
_Não! - Harry exclamou. - Aqui...pode ficar com o meu...
Cho corou em um sorriso.
_Muito obrigada!
Seus olhos negros brilhantes fitaram os verdes de Harry.
Em meio ao silêncio estavam se olhando, o céu estrelado, a corrente de ar balançando o cabelo, as mãos se juntando, um calor, algo lhes dominando, sozinhos, frente a frente, pareciam não conseguir desviar seus olhares, as bocas trêmulas...
_Harry...eu quero...eu...
_Calma – Harry murmurou enquanto se aproximava, sentindo que seria o momento perfeito perguntou, os olhos cada vez mais próximos. - Quer namorar comigo?
Uma nova troca de olhares e juntamente com o vento se beijaram, Harry novamente estava sentindo aquele calor dominando seu corpo, não queria parar, queria ser levado dali. Sentindo-se mais feliz como jamais estivera nos últimos tempos aguardou a resposta de Cho, o sorriso no rosto da garota, os olhos brilhantes.

_O que aconteceu Harry? - Lupin minutos depois indagou
_Pedi pra namorar ela...
_E aí?
_Em casa te conto...
Cho já se perdia ao lado de vários bruxos na plataforma quando se lembrou da pergunta sem resposta que fizera para Hermione e a direcionou à Lupin:
_O que aconteceu com o Tolkien? É verdade que ele é um vampiro?
_Como você soube?
_Em casa te conto...
Lupin sorriu, Harry também.
_É sim, Tolkien é um vampiro, um sanguinário perigoso, pensei que a Profa.McGonagall tivesse lhe contado que ele é meu irmão...
Harry estatelou os olhos, irmão de Lupin, vampiro perigoso, o que mais Tolkien poderia ser.
_Sabe - Lupin continuou, o silêncio triste da estação foi trazendo de volta as lembranças mais marcantes daquele ano. - O encantamento foi desfeito, diante da invocação do Império da Fênix finalmente foi desfeito...
_Desfeito o quê? - Harry indagou não entendendo. Parando para escutar Lupin melhor, Edwiges piou triste e no mesmo instante uma sombra rápida riscou a parede, se virando para ver quem passara tão ligeiro nada pode ver além de uma carta deixada no chão. Se lembrando de que deixara de abrir aquela mesma carta na rua dos Alfeneiros quando ganhara de Dobby o presente de aniversário, apanhou o pergaminho que estava como há menos de uma ano atrás e o abrindo uma pontada lhe cercou a cicatriz fazendo-o cambalear um pouco.
_Harry, o que foi, tudo bem? - Lupin se preocupou de imediato, seus olhos porém não deixaram o pergaminho recém encontrado.
Abrindo a folha por completo, Harry fitou as linhas escritas e sob uma dor que já passava na cicatriz leu para si:

Irmão de uma dos mais sábios lobisomens, dono de poderes que desafiam o normal, habilidades em trevas jamais mencionadas e um dos mais nobres vampiros de nossa época, sob os olhos do império seus atos trarão ao longo das noites os mais temidos ataques até a mais tenebrosa guerra. Seu ato inicial será oferecer como próprio desejo um de seu sangue e do mesmo bebê-lo, para com a mancha da culpa servir ao seu verdadeiro lorde.

_Foi ele então que matou o Peter?
Lupin apanhou o pergaminho e lendo-o estatelou os olhos.
_Tenho de confirmar que sim, foi ele quem matou, há poucos dias foi revelado...
Harry cambaleou para trás com várias pontadas na cicatriz, era simplesmente impossível que fosse aquele bruxo que matara Peter, não poderia ser, o que menos poderia ter feito, a surpresa parecia além do que jamais seria.
_Ele esteve todo esse tempo sob efeito da Maldição Imperius, não sabemos quem lhe aplicou, mas tem agido a mando de algum Comensal ou propriamente Voldemort, matou Peter porque era conveniente, Peter era muito inteligente e já havia suspeitado dá Maldição, iria contar à Dumbledore na noite quando foi assassinado.
Naturalmente que sob o efeito da Imperius não foi enviado para Azkaban, está atualmente sob tratamento no St's Mungo, creio que volte à Hogwarts ano que vem, é muito jovem...
Harry mais que surpreso se virou e dando uma última olhada no fumegante expresso de Hogwarts seguiu Lupin em silêncio, o assassino provavelmente além de matar Peter deveria ter feito coisas que ainda não teriam ido à tona, os efeitos da Maldição somente haviam começado.
Os acontecimentos do ano passaram de relance como a fumaça acizentada que cobria toda a estação e Harry no momento seguinte, sob os rumorejos vivos das corujas deixou que o pergaminho caisse de suas mãos e somente seguindo a frente se virou podendo ver uma mão apanhar o pedaço de pergaminho, elevando seus olhos não pode ver de quem se tratava, somente uma voz desconhecida sussurrar para si.
_Tolkien Jolie Remo.
Atravessando as plataformas nove e dez decidiu não recuar para ver quem era, seguindo como deveria fazer dali para frente olhou para a longa e bela estação de King's Cross e com um longo caminho a percorrer, fechou seus olhos por um breve momento e respirando fundo voltou a andar, apesar das maiores lutas somente estarem por vir muitas luzes trariam a esperança para aqueles que diante das perdas lutassem com o conscientimento que formava o verdadeiro bruxo, o coração, a mente e a alma.

"Essa história foi a construção de um sonho que me consumiu de todas as formas, a cada passo andado tinha somente a certeza de que poderíamos ao final ver a mais bela das luzes, espero ter alcançado meu sonho e dedico esta história à todos que a leram e principalmente a quem me apoiou, vocês foram a magia de todo o caminho, obrigado infinitamente"

Fernando Cesar, autor.

Continuação: Harry Potter e a Lenda de Midna: http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=11204

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Comentários (2)

  • William Drake

    Aaaah, você sabe que não posso dizer, espero que que eu possa surpreendê-la com as próximas revelações :D

    2013-08-19
  • Xexa

    Então é assim? O Ron morreu e nunca mais vai voltar?

    2013-07-09
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